Doce Atração escrita por Arthur Araujo


Capítulo 3
Capitulo Dois




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Capitulo dois

Julie

Minha cabeça doe tanto que me estomago está revirado, não consigo respirar fundo por meus pulmões parecem estar sendo perfurados por minhas costelas.

Gustin se recusa a aparecer, qualquer som que escuto finjo ter pegado no sonho, me esforço para não reconhecer a voz, então tento viajar.

Chega a noite cedo, o medido disse para uma enfermeira a avisar a meus pais que eu ainda mão me recuperei. Tento aceitar isso. Quase abri os olhos para pedir mais morfina. PRECISO CONVERSAR COM ALGUEM. GUSTIN???!

Espero ficar sozinha para ligar a televisão. Programo para a maratona da nova temporada de Sob a Redoma. Não achei que ficar em coma seria tão prejudicial. Estou dois episódios atrasada.

Agora eu daria quase tudo por ouvir musicas, sinto saudades do meu celular, mas tenho que aceitar isso.

– Ela deve estar acordada agora, vai poder se alimentar, eu tenho que saber como ela se sente e se será necessário remédios.

– Sim! – Grito. Antes mesmo de o doutor chegar a porta. Ele não esta sozinho, Rafe e o Phillip.

Rafael esta bonito como sempre, ele esta com o cabelo penteado para o lado direito, acho fofo, esta com uma camisa normal preta que tem listras brancas direcionas a um circulo verde fluorescente no centro. Ele esta usando um relógio particularmente bonito, calça jeans pretas e tênis comportados. Ele tem dedos logos igual aos do irmão; Peter.

O meu irmão está apresentável, usando terno cinza escuro, provavelmente não passara muito tempo aqui e tem algum negocio em breve para trabalhar.

Tento me sentar, minha cabeça doe com uma ponta que começa do meio e vai se expandindo como se tivesse sinto furado por agulhas de dentro para fora, então meu cérebro congela.

Pisco uma vez.

Phillip esta em cima de mim, estala o dedo diante de meus olhos. Tento me mexer, mas o pescoço doe muito mesmo.

– Você esta bem? – o Doutor pergunta.

Forço a responder que não, é ruim dizer a verdade nestas horas.

Meu irmão e meu cunhando não falam nada, parecem felizes em me vez, mas com medo do que pode acontecer, uma enfermeira chega com um carrinho.

Não consigo ver o que há dentro, mas ela me da um comprimido e um copo d’água. Bebo. Sinto uma agulha perfurar meu braço.

Pouco a pouco todos a minha volta somem, e novas reaparecem. Há seis rapazes a minha volta. Um primeiro da esquerda para direita é loiro, tem um rosto bem novo. Usa um brinco pequeno na orelha, esta sem cabeça, tem barriga bem definida, sua boca é bem rosa, ele tem entradinhas, que apontam para o conteúdo da sua cueca verde e preta. Ele esta com um par de garfos na mão.

O segundo é mais auto e mais moreno sua barriga não é tão definida, ele tem um queijo dividido, seus ombros são largos, seus mamilos escuros, seus lábios sopreis são finos, ele usa um colar com uma cruz, esta usando uma cueca preta. Ele esta segundo uma faca e uma assadeira redonda com pizza metade de frango com catupiry, outra metade de calabresa.

Os dois se aproximam eu estou sentada na cama de um quarto quente, quer dizer, sensual. O N°1 corta um pedaço e leva ate minha boca, mastigo a massa, está tão bom.

– Me dê logo uma fatia.

O N°2 pega duas fatias, de ambos sabores presentes, e Põe os em minha boca, um de cada vez, mordo e eles se afastam.

O terceiro está um roupão branco meio aberto, mostrando sua cueca vinho, ele esta com um garfo tambem, ele tem um cabelo grande e espetado para cima, sua barba esta recém feita, o quarto é bem novo, parece muito com o anterior, ele esta sorrindo para mim. Seu cabelo é menor, ele tem uma barriga bem definida, Sua boca é perfeita, Em sua mão segura um prato com estrogonofe, arroz e batata.

Os dois vem até mim, e levam garfadas até minha boca, mastigo a batata palha que esta tão crocante, o gosto do franco com o creme de leite é tão bom quando a visão do meu súbito de cueca vermelha.

O quinto é moreno, e bem grande, assim como a sua cueca branca, sua barriga é perfeita, consigo contar os músculos, ele esta com um colar de ancora, e algumas pulseiras no braço. Está segurando uma colher.

O Sexto tem um menor tamanho mas sua barriga é tão boa quando os anteriores, ele não é tão bem malhado mas chega a ser bonito, sua pele é clara, e sua boca fina semelharem ao quarto. Eles caminham para mim. o N° 6 estende um pote para o N° 5, ele pega a colher e trás ate minha boca, vejo o sorvete bem colorido.

Sinto gosto de morango, laranja, uva e limão.

– Isso é...

– Sorvete de jujuba, minha ama. – O espaço se abre e o Peter atravessa os garotos e chega se frente a minha cama. - Está pronta para ser servida diretamente por mim?

Peter.

– Sim. Sim. Sim. – Julie disse isso repentinas vezes, com os olhos fechados.

Começo a rir e ela abre os olhos.

– Onde eles estão? - Ela me pergunta olhando para os lados.

– Eles quem? - Por um minuto ela parece que vai chorar, sinto-me triste e com ciúmes de quem estava nesse sonho.

– Revele.

– A Renata esteve aqui. Você se lembra?

Ela está assustada.

– não!

–Como assim? - não consigo acreditar que ela esquecer. - Ela te ofereceu um emprego fixo e você aceitou.

– O Que? - Ela grita. Temo ter que explicar.

– Sua chefe, diretora do American Show veio aqui, disse que torcia por sua melhora e que quando você voltasse teria um lugar fixo. Era amou o livro e você deveria trabalhar para editado. Pois sem demoras será publicado.

– Aí Meu Deus. Isso é perfeito. - Sinto que ela gostaria de me abraçar mais entendo a dor do seu corpo. -Quero só mais um pedido...

– Diga. - Nunca fiz sexo num hospital, só fechar a porta e tudo tem uma primeira vez.

–Você cozinha para mim ao som de Talking Body da Tove lo?

– Por você eu cozinho ao som de Queen of the Clouds inteiro.

Aproximo me e beijo seus lábios.

Depois me sento na cadeira ao seu lado. De desligo daqui e penso na Lea. Ela me entregou as coisas que conseguiu dentro do envelope que eu ainda não tive coragem de abrir. Não sei como se se devo contar para Julie mas vou esperar o tempo certo.

Ficamos calados, apenas próximos um do outro, o médico chega, me levanto do lado da cama da Julie e me sento na poltrona.

– Então, Doutor... - Olho seu nome escrito no crachá. - Hudson, qual a situação?

– Pode me chamar apenas de Edmund, Peter.

– Sim, claro, mas o que o diagnóstico da Juliette?

– Como já esperávamos, e ao observá-la nessas horas acordada foi concluído que a paciente possui uma Lesão Axonal difusa.

– E o que seria isso? - Pergunta Julie antes de mim.

– Correspondem a micro rupturas de axônios na substância branca, nos grandes tratos dos hemisférios cerebrais e do corpo caloso, responsáveis pela associação de áreas corticais distantes e interhemisféricas.

– Juro que não entendi nada. - Digo.

– Ela é bem comum, acontece com um rápido movimento do cérebro para frente e para trás. No modo popular "golpe do chicote". Geralmente são bem leves mas no seu caso foi que te deixou em coma por aqueles dias.

– Qual conseqüência disso?

– Cerca de Um vez após o acidente ela pode acabar perdendo alguns movimentos, mas temo que seu caso seja o de Síndrome punch-drunk ou demência pugilistica.

– Mais detalhes, senhor? - Julie está quase chorando posso ver isso nela.

– Caracteriza-se por disartria, a fala enrolada, marcha ebriosa, perda de memória, alterações da personalidade, ataxia e tremor cerebelares, espasticidade e movimentos extrapiramidais.

Julie está chorando. Levanto para abraçá-la ela esconde o resto.

– O cérebro apresenta atrofia difusa, dilatação ventricular e fenestração do septo pelúcido. Alterações neurofibrilares semelhantes às da doença de Alzheimer são encontradas no córtex cerebral e no tronco encefálico. Sua patogênese é desconhecida. Pode haver despigmentação da substância negra, devida a perda de neurônios, que responderia pelos sintomas extra-piramidais.

O doutor continua a sua fala, mas nos não prestamos atenção.


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