Accidentally in Love escrita por Shei


Capítulo 2
O pedido


Notas iniciais do capítulo

Fico feliz que gostaram do primeiro capitulo. E lá vamos nós...



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Regina segue sua mãe até o escritório que ela mantem na mansão. Pois apesar de não comandar mais o jornal, Cora gosta de tratar de negócios nele. Regina senta posicionada de frente para a mais velha e aguarda, pois, tem certeza que vem algum discurso, que ela não vai apreciar nenhum um pouco ouvir. Cora continua encarando sua filha, como se a analisasse, até resolver iniciar o assunto que as trouxe ali.

– Regina, eu gostaria de lhe pedir um grande favor.

Regina franze o cenho, Cora Mills não é uma mulher conhecida por pedir as coisas, ela ordena e todos sem exceção cumprem.

– Farei o meu melhor Mamãe, o que seria?

Cora sorri, e Regina tem absoluta certeza que não é um pedido, seja o que for, ela sabe que não terá outra alternativa a não ser fazer o que sua mãe deseja.

– Não implique com a namorada do seu irmão, ela parece ser uma excelente pessoa e nunca vi Killian tão feliz ao lado de uma mulher!

– Ele a conhece a menos de um mês, não é possível... – Cora não a deixa continuar e interrompe.

– Regina, nem todos são como você. Seu irmão, por exemplo, sempre foi mais sensível e romântico. E ninguém pode quantificar afeição alheia. Killian está radiante, e se essa moça é o motivo, eles têm o meu total apoio. Por isso, lhe peço encarecidamente, seja gentil, pelo bem do seu irmão.

Regina fica em silêncio, pensando no que sua mãe acabou de deixar implícito em seu discurso. Ela odeia que a julguem sem coração, pois isso não é a verdade. O fato dela não ser uma idealista romântica, não a faz uma pessoa insensível. O que ela pode fazer, se nenhuma mulher a deixou apaixonada e querendo compromisso? Sim, mulher, Regina Mills é lésbica assumida desde a adolescência. E conhecida pela cidade, por destruir corações. Nunca namorou sério, e dificilmente fica com uma mulher mais que uma vez. Depois de uma conquista, ela sempre perde o interesse, e não faz questão de esconder de ninguém que não procura um relacionamento instável.

– Claro Mamãe, eu serei o mais simpática possível com a namorada do meu irmão!

– Não me venha com deboche, Regina! Eu estou falando sério, e tem mais uma coisa!

– É claro que tem – Regina murmura, mas Cora ouve muito bem, apenas resolve ignorar.

– Emma é jornalista. Killian já havia me pedido para falar com você, pois ele quer que ela fique um tempo na cidade, por isso iremos contratar ela como freelancer.

– Iremos? – Questiona irônica, com a sobrancelha levantada.

– Sim, iremos. Isso não está aberto para discussões. Você ficará encarregada de supervisionar ela. Se ela se sair bem, o que acredito que irá, podemos contrata-la como jornalista efetiva.

– Eu vejo que a senhora já pensou em tudo. Quem vai dar a boa notícia, a mais nova funcionária do The Mirror?

– Você mesma, é claro. Afinal de contas, vocês irão trabalhar juntas, é melhor começarem a socializar! – Cora responde com um sorriso enorme, sabia que sua filha estava se segurando para não falar o que estava pensando, e tinha certeza que não eram coisas nada agradáveis. Regina odiava se sentir subordinada e não ter opção de escolha. A única pessoa no mundo que tinha esse privilégio era Cora Mills, Regina sempre fazia tudo que sua mãe lhe ordenava. – Além do mais, Killian não quer que pareça que ele arquitetou isso!

– Ah sim, porque eu ao conhecer a mulher por 5 segundos, já fiquei impressionada pelo seu talento jornalístico, que eu nem sabia que existia aliás, e resolvi a chamar para trabalhar no jornal da família. Não vai aparentar nenhum um pouco, que foi meu querido irmão, que está querendo prender a namorada em uma cidade do interior do Maine!

– Regina! Você não irá a convidar hoje mesmo. Deixei para amanhã, aprenda a usar a sutileza, minha querida! Hoje durante o jantar, certamente vira à tona a profissão de Emma entre uma conversa ou outra. Assim você ficara ciente, e poderá fazer a proposta a ela! O que vou ressaltar, é importante que ela aceite. Por isso, irá utilizar todo o seu poder de persuasão!

Regina fica ainda mais séria. Seu semblante carregado de contrariedade. Emma Swan chegou na cidade há poucas horas, e já estava sendo uma grande dor de cabeça em sua vida. Amaldiçoou Killian, por ser um idiota meloso, e ter trazido este empecilho em forma de jornalista, para a sua casa. E agora ainda por cima, ia ter quer aturar ela no seu jornal. No mínimo a loira não tinha talento nenhum, e devia ser uma interesseira, pois não teve receio algum de se grudar no seu irmão, e aproveitar as vantagens que um Mills proporciona.

– Pode deixar Mamãe. Iremos fazer como a senhora planejou, e não se preocupe, eu irei ser cortês com a minha nova cunhada!

– Muito bem, minha querida! Estamos conversadas então, não vou mais roubar o seu tempo, sei que está lotada de compromissos no jornal.

Regina se levanta, vai até sua mãe, e lhe deixa um beijo na bochecha. Sai do escritório, com a cabeça fervendo. Toda essa história lhe deixou com dor de cabeça, queria explodir alguém, de preferência uma certa loira, que deveria estar no andar de cima, no mínimo sendo mimada pelo imbecil de seu irmão. Como já estava pronta para ir para o trabalho, apenas pega sua bolsa e sai pela porta da frente, indo até seu carro, que já estava estacionado na frente, apenas esperando por ela. Regina não gostava de motoristas, preferia dirigir ela mesmo, então o máximo que o motorista da família fazia era estacionar sua Mercedes.

No meio do caminho, Regina lembra que esqueceu de ligar para sua amiga Zelena. Elas tinham combinado de almoçarem juntas, mas com a chegada de Killian e a conversa com sua mãe, ela acabou perdendo mais da metade da manhã. Não iria ter tempo, para sair para almoçar, então resolve tentar remarcar. Regina liga para ela, que já no segundo toque atende.

– Ah, nem vem Regina! Iremos almoçar juntas sim, nem tente me dar bolo.

Regina solta uma grande gargalhada, só Zelena para melhorar o seu humor mesmo.

– Você nem sabe para o que eu liguei!

– Claro que sei, te conheço muito bem. Deve ter acontecido algum imprevisto, e você não vai poder ir almoçar comigo!

Regina sorri novamente e balança a cabeça negando.

– Tudo bem, você me pegou. Mas foi um enorme contratempo, um que eu nem vi chegando...

– Eu sabia! Como assim amiga?

– Killian voltou de viagem, e não voltou sozinho!

– Já fiquei curiosa, vamos fazer assim, eu te levo o nosso almoço! Que horário fica melhor para você?

– Você é um anjo mesmo. Eu nem cheguei na redação ainda, pode ser depois das duas da tarde?

– Combinado. Te vejo mais tarde, para você me contar todo o drama dos Mills!

Regina sorri e concorda.

– É um drama oxigenado e inconveniente!


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Notas finais do capítulo

Continuo?



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