De mocinho à rebelde 2 escrita por StellaM


Capítulo 23
Não existe "nós".


Notas iniciais do capítulo

Voltei rápido então acho bom valorizarem esse momento! O capitulo é pra vocês que se iludem demais sendo que eu já disse que "NADA É O QUE PARECE". Não aceito os xingamentos nem os apedrejamento após a leitura do capítulo, recomendo você que amava o casal, arranje outro preferido.
Boa leitura ♡ amo vocês.
Leiam esse capítulo ouvindo gotta go my on way do High school musical ou Perfume da Britney spears!
Vai fazer toda diferença!



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Depois de muito pensar, finalmente resolvo encontrar Castiel. Ignorando o fato daquela produtora não me querer nos ensaios, e Castiel dizer o quanto aquilo tudo era importante para ele, sigo meu caminho um pouco nervosa, eu não sabia como essa conversa seria, nem o que viria depois, mas não podia voltar atrás, afinal, eu preciso tomar providências , saber o que está acontecendo. É meu namoro. Meu futuro que está em jogo.

Chego em frente ao local de ensaios e exito ao entrar, parecia deserto, acho que o ensaio já deve ter acabado. Segui andando, talvez não tivesse mesmo ninguém ali, talvez Castiel estivesse em casa tomando uma cerveja gelada e vendo futebol.

Rio de mim mesma por imaginar a cena em um domingo à tarde, enquanto eu folheio uma revista comentando o quanto se pode emagrescer com chás e renúncias à pizzas e hamburguers. É claro que ele daria sua típica resposta de que eu estava ótima daquele jeito, o que com certeza me arrancaria um sorriso bobo. Depois servindo o jantar e terminando a noite com um bom vinho, uma música clássica, ou um rock alternativo, e horas de amor. Onde nossos filhos estivessem em algum acampamento de férias, nunca contei a ninguém mas depois daquela fase de ser uma superstar (Não que isso tenha passado) eu passei a querer dois ou três filhos nos quais olharia todos os dias atenta aos detalhes e feições minhas e de Castiel, desde a cor dos olhos, ao desenho do nariz e dos lábios, e a mania que herdariam minha ou dele, ou quem sabe, dos dois. Com tantos pensamentos mal percebo que estou no final do corredor. Sem encontrar nada já fazia a curva e voltaria mas um barulho estanho me faz parar e adentrar aquela sala.

Paro em frente a porta sem acreditar no que maus olhos viam.

Foi um choque. Pior. Pude jurar sentir meu coração parar por 5 segundos e voltar na mesma velocidade do bater de asas de um beija-flor. Castiel estava sim por lá, mas não estava sozinho. Marie dava TODA assistência que ele poderia querer. Pego os dois no flagra, em intensos beijos de prazer. Marie com seu decote excessivamente exagerado, em sua blusa de botões onde grande parte estavam desabotoados, em cima do meu, MEU, M-E-U, namorado que provocava-me uma grande ânsia de vômito ao beijar seu pescoço e puxando-a cada vez para mais perto.

Não sei se meu coração se partiu,ou se vou partir Cara de um deles , mas minha vontade foi cair aos prantos.

Não. Não choraria na frente da Marie. Não daria a ela esse gosto de Vitória. Eu só precisava sair dali, tento discretamente voltar, quando, por sorte ou azar, uma pilha de CDs caem ao chão, o que faz o casalzinho notar minha presença.

–Mas que Droga! - digo a mim mesma e viro - me para encarar os dois.

Marie rapidamente sai de cima de Castiel, abotoando a blusa.

–Ah.. acho melhor eu ir. - ela pega sua bolsa.

–Também acho - digo segurando a vontade de bater nela até seu rosto ficar da mesma cor do cabelo.

Ela passa por mim fazendo questão de sorrir e sussurra

–Não é tão familiar?

Sim, ela automaticamente me fez lembrar de jost, o que aumentou minha agressividade em 94%.

Eu queria arrancar aqueles dentes mas por sorte consegui me segurar ou seria presa por agressão qualificada.

Ela sai e só resta eu e Castiel.

–Thali...- Castiel passa as mãos no cabelo nervoso enquanto eu tento ser a pessoa mais paciente do mundo. - Eu posso explicar.

–Então tá, explica.

–Sério?

–Sim! Explica. - digo segurando minhas lágrimas.

–Eu....- ele se cala.

–Explica! - grito.

–Bom eu...eu...não é o que está pensando!

Me mordo de raiva ao som dessas palavras.

– Não? Pois eu acho que é exatamente o que estou pensando! - as lágrimas rolam quentes em meu rosto.

–Thali...

–Você podia ter feito qualquer coisa Castiel, mas preferiu isso? Me trair com ela? Preferiu me trair com aquela vaca? O que você acha que sou? Um brinquedo que você usa e quando cansa Põe na prateleira? Você queria brincar comigo? - digo trincando os dentes e tentando inutilmente não chorar.

–eu não sei o que houve.

–Eu sei. Ela fez de novo. Ela conseguiu acabar com a única alegria que me restava. E você deixou. Depois de todos os meus avisos, você se rendeu as tentativas dela...

–Ela não me obrigou, fui eu quis isso.

–V-você quis? - digo perplexa.

–Na hora sim mas...

–Eu não estou ouvindo isso - tampo os ouvidos com as mãos trêmulas.

–Thali eu não pensei direito.

–Castiel já chega, eu venho aguentando tudo por você, ignoro o comentário de todo mundo que nunca acreditou na gente porque eu tinha esperança, mas você as destruiu.

–Thali eu sinto muito...eu ñ...desculpe.

– Você realmente um dia gostou de mim? Eu notei que estava estranho, Você podia ter dito que se cansou de mim! Ou que não queria mais nada.

– Eu te amo Thali.

– Eu devia ter aprendido, mas eu sou boba não é? Enquanto você se divertia com a Marie devia falar o quão patética sou. Mas isso não vai se repetir mais.

–Thali...

–Nunca mais ouse chegar perto de mim. Eu quero distância de você. Vai ser como sempre foi, mas agora sou eu que vou te odiar!

–Thali não!

– Castiel escuta! ... Algo sobre nós não me parece certo estes dias, a vida continua ficando no caminho, sempre que tentamos, de algum modo as coisas mudam, eu preciso fazer o que é melhor para mim, vejo minhas esperanças cairem cada vez mais, não quero isso pra mim.

– E quanto a nós? E tudo que nós passamos?

– E quanto a mim?

–Você sabe que eu nunca quis machucar você.

– Não é o que pareceu.

– O que devo fazer?

– Você vai ficar bem.

– E quanto a nós? Eu quero que fique.

– Não existe mais "nós".

Digo saindo o mais depressa possível.

Desmoronei. Tiro o celular da bolsa e ligo para o primeiro número que vêm a mente.

–Victor, pode vir me buscar?

– Thali, onde você está?

– Em frente à gravadora, vêm depressa por favor.


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Notas finais do capítulo

♡ espero suas declarações de guerra ♡



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