De mocinho à rebelde 2 escrita por StellaM


Capítulo 17
Thali assassina


Notas iniciais do capítulo

Saí do coma, e obg a todos que me ajudaram com Katy, já sei exatamente o que fazer.



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Melody on
Depois da última aula que fiz dupla com Katrina, vejo que ela deixa cair um papel.
–Katrina! - grito, mas ela some na escola.
Um papel, prova? Trabalho? Desenhos aleatórios? Leio e... Omg! Isso vai ser bom!
Katy on
Volto para casa exausta, e esses pensamentos que não me largam, eu não queria magoar Armin, eu o amo tanto. Entro e jogo-me na cama, há algumas roupas espalhadas pelo chão, qual é coração, por quê brincar comigo desse jeito? não é só a mim que você machuca. A idéia de que eu usei Armim para esquecer o Nath me destrói por dentro, eu sou tão cruel e egoísta assim? Miah, como fica nossa amizade? Por um segundo eu queria que minha cabeça fosse arremessada contra uma parede.
Brilhante idéia!
Não, no que estou penando?
Encaro a parede do meu quarto, isso é loucura! Aproximo-me e bato a cabeça fortemente na parede, nada além de dor. Mais uma vez, nada além de mais dor. A princípio pensei que estava maluca, e a dor estava fazendo os pensamentos sumirem, depois pensei que eu teria um traumatismo craniano daqueles que você esquece até o próprio nome, depois vi que me tornei uma completa retardada, e depois da sétima pancada, eu vi que o sangue fincou na parede desde segunda pancada. Algo escorre por meu rosto Coloco os dedos na testa, Meu Santo dos X-Tudo's, tem uma ferida profunda na minha testa. A porta se abre.
–Katy?
–Armin? Eu...eu achei que tinha ido pra casa.
–Eu saio cinco minutos e você já está tentando se matar?
–Não...eu...
–Por que bateu a cabeça na parede? E esse ferimento, deixa eu cuidar disso.
Ele corre a procura dos primeiros socorros.
–Isso pode doer.
–Não precisa... Ai. - digo.
–Por que fez isso?
–Eu queria...
–Entrar em coma? Ficou maluca?
–Fiquei.
Ele termina e dá um beijo no lugar do ferimento.
–Nunca mais faça isso ouviu bem? Não sei o que faria se te perdesse. -Ele me abraça forte.
Ai ai ai como me sinto culpada.
– Eu tenho uma coisa pra você.
–O que?
– Você estava mal na escola então eu fui em casa pegar uns jogos, e trouxe x-tudo's, e sorvetes. Eu sei que te ajuda.
–Obrigado - sorri.
Tão cuidadoso, tão amável e tão preocupado comigo...
– Armin, Eu já disse que te amo muito?
Ele tira a atenção dos jogos e vem até a mim.
–Não por esses dias.
–Eu te amo muito.
–Eu também, te amo muito furacão cor de rosa. - Armin me beijou, Eu acho clichê falar que foi mágico mas sempre é, porque a cada beijo, eu esqueço o mundo e a única coisa que me importa é ele e eu.
Quando o ar se torna necessário, ele me dá um selinho.
–Então que jogo vamos jogar? - pego os três que ele trouxe e mostro para Armin se decidir.
Clara on
–Tem uma música pra mim?
–Na verdade tenho.
–Jura? Que máximo Lys. Vamos Eu quero ouvir.
–Agora?
–Qual o problema?
–Nenhum. Deixa eu ver onde deixei meu bloco de notas...
–Está aqui - mostro - e fique tranquilo, eu não li.
–Você... pode ler... se quiser. Mas agora...
*
Amar pode doer
Amar pode doer às vezes
Mas é a única coisa que eu sei
Quando fica difícil
Você sabe que pode ficar difícil algumas vezes
É a única coisa que nos faz sentir vivos
*
Nós mantemos este amor numa fotografia
Nós fizemos estas memórias para nós mesmos
Onde nossos olhos nunca se fecham
Nossos corações nunca estiveram partidos
E o tempo está congelado para sempre
*
Então você pode me guardar no bolso
Do seu jeans rasgado
Me abraçando perto até nossos olhos se encontrarem
Você nunca estará sozinha
Me espere para voltar pra casa
*
Amar pode curar
Amar pode remendar sua alma
E é a única coisa que eu sei
Eu juro que fica mais fácil
Se lembre disso em cada pedaço seu
E é a única coisa que levamos com a gente quando morremos
*
E você poderia me colocar
Dentro do colar que você ganhou
Quando tinha 16 anos
Perto das batidas do seu coração, onde eu deveria estar
Mantenha isso no fundo de sua alma
*
E se você me machucar
Bem, está tudo bem, querida
Apenas as palavras sangram
Dentro destas páginas você me abraça
E eu nunca te deixarei ir
*
Quando eu estiver longe
Me lembrarei de como você me beijou
Embaixo do poste de luz da 6ª rua
Ouvindo você sussurrar pelo telefone
Me espere para voltar pra casa.
*
–Você gostou?
–Se eu gostei? Sabe, parece que tudo está perfeito agora.
Thali on.
–Filha, como foi o piquenique?
–Ótimo mãe. - digo subindo as escadas.
– Não quer jantar?
–Não, estou sem fome.
Tranco-me no quarto esperando que Castiel tenha uma boa desculpa por ter me deixado plantada no nosso aniversário de namoro.
Troco de roupa, prendo os cabelos e hoje eu vou até dormir mais cedo, caio na cama já me preparando para matar Castiel amanhã, me aguarde ruivo.
(...)
Já é a quarta aula e eu não vi Castiel em lugar nenhum, o bom é que essa aula é de educação física e com certeza ele vai aparecer. Preferi não falar nada com as meninas, quero resolver isso com minha próprias mãos.
O sinal pra aula tocou, fomos todos para a quarta onde o professor disse que vamos jogar queimada, eu sempre amei queimada porque eu era a última a ser queimada, e dessa vez meninos contra meninas.
–Desculpe o atraso professor - Castiel disse entrando na quadra.
–Ok Castiel, vai pro campo.
O jogo se iniciou a primeira a ser queimada foi Jaque, que havia queimado Kentin.
Alexy tentou queimar Rosa mas inutilmente pois a de cabelos patinados queimou o azulado em segundos. E foi queimada por Djan que eu consegui queimar.
Depois de uns 10 minutos restou apenas eu, Castiel e Kin e Dake.
Tento queimar Dake, que desvia e arremessa em Kin que é queimada, e em sua "comemoração" de Vitória consigo queimar Dake.
Agora apenas Castiel e eu. Essa vai ser ótima.
Castiel on
–Thali temos que conversar.
Os olhos dela transbordavam insanidade, e eu já sabia porquê.
–Quem você acha que vai ganhar? - Alexy pergunta
–Thali com certeza - Rosa diz.
–Eu acho que é o Castiel - Jaque diz.
–Com certeza a Thali - Kin fala, olha aquele olhar assassino dela, vai massacrar o ruivo.
–Eu estou ouvindo - grito.
–Aposto 10 $ na Thali. - Rosa diz.
–Eu também - Kin reforça.
–Eu no Castiel - Alexy fala.
–Eu também - Jaqueline diz.
–Thali, se acalma, eu...
O professor apitou, a bola estava com Thali que joga e eu desvio, arremesso e ela desvia também, ela joga de novo e consigo abaixar a tempo, atremesso e ela desvia.
–Thali vamos conversar.
–Eu não tenho nada Pra falar.
Thali joga a bola com toda a força de seu braço no meu, digamos que "países baixos".
Caio de joelhos, com a mão no local.
–Merd* Thali.
Ela parece Vitoriosa, pois dá um sorriso como quem matou seu pior inimigo.
Os garotos vem me ajudar enquanto ouço de fundo:
–Ganhamos! - rosa comemora.
–Passa a grana - kin diz.


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Notas finais do capítulo