Secrets and Lies escrita por Thais LeFey


Capítulo 17
Reconectando


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, compartilhar um computador é meio complicado, mas enfim, vamos ao que interessa. Espero que gostem!



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Finalmente chegou sábado, Jason chegou cedo a Lima e foi direto para a casa de Rachel.

Eram 10 horas da manhã quando Charlotte atendeu o interfone no quarto. “Que merda, quem será essa hora da madrugada!” – Pensou enquanto pegava o aparelho.

–Quem é?

–Jason! – “Oh meu Deus!!”

–Espera, já desço – Liberou o portão, levantou correndo, não daria nem tempo de vestir uma roupa descente, afinal ela não deixaria o irmão esperando do lado de fora com o frio que fazia nas ruas da cidade.

Correu escada à baixo quase caiu duas vezes tentando ajeitar o cabelo ao mesmo tempo em que gritava – Já estou chegando! – Parecia que estava indo para um encontro. Mas era bem diferente agora, ela iria reencontrar o irmão depois de anos.

–Jas! – Falou ao abrir a porta sem nem olhar quem estava em sua frente e se atirou nos braços do rapaz – Eu sinto tanto. – Lágrimas saltavam dos olhos da loira.

–Não foi sua culpa, eu entendo, você apenas queria nos ver.

–Obrigada por entender! – Soltou-o e o analisou –Você cresceu tanto tampinha!

–Lottie, não é como a gente não tivesse mais se visto!

–Você encontrou a Cece! São duas pessoas diferentes.

–Não muito, eu soube em alguns momentos encontrar traços seus nela,era como se eu já a conhecesse, agora eu sei porque.

–Como foi na sua casa quando você disse que viria me ver?

–Mamãe entendeu, papai surtou.

–Bom, não foi muito diferente do que eu imaginei.

–Não sei se a Ali te disse...

–Jas vamos entrar, ta frio aqui.

–E você está de pijama.

–Eu não iria te deixar na rua. – Puxou Jason para dentro e ele foi para o sofá enquanto Charlotte trancava a porta e ligava o aquecedor.

–O que era para a Ali me dizer.

–Bom talvez ela tenha te falado. Quando ela ligou para casa, o papai disse para ela se afastar de você, foi um inferno porque estava no viva voz e foi uma discussão horrível ela disse que não se afastaria, que ele obrigou ela ficar longe de você que nem sabia que você era irmã dela, mamãe se meteu, papai gritou, foi uma confusão muito grande.

–Eu imagino e sim ela me contou, não te preocupe, a Ali não escondeu isso de mim.

–Ali está amadurecendo. Lottie, você acha que é o Charlie que está por trás dessas ameaças que as meninas tem recebido?

–Como você sabe das ameaças?

–Uma vez eu estava na cozinha e a Ali havia saído não sei como esquecido o celular – gargalhou – afinal ela não desgruda do aparelho, então chegou uma mensagem com a assinatura de A e o número bloqueado, eu vi que era uma ameaça e fui olhar na caixa de mensagens recebidas dela, havia várias, eu me preocupei, perguntei para ela o que era aquilo, depois de uma discussão feia ela me contou e me fez jurar que não contaria a ninguém! Eu não contei mas não sabia o quão grave esta situação era.

–Eu te digo o quão grave é – Rachel que escutara vozes na sala, desceu e viu os dois conversando – Grave a ponto das meninas fugirem para Lima e pedirem ajuda do FBI. – Foi este A que quase te matou no elevador, foi ele quem jogou o carro na casa da Em, foi ele quem fez a mãe da Hanna ir presa e foi ele quem quase matou a tia Ella com um enxame de abelhas.

–Meu Deus, isso é loucura. – Jason passou as mãos nos cabelos. – Vocês acham que pode ser o Charlie?

–Olha Jason, nós três sabemos que o Charles desde criança era, como posso dizer da maneira mais delicada possível? Complicado.

–Eu não quero acreditar que o Charlie está fazendo estas coisas conosco.

–Jas, ele era mau.

–Eu sei, mas... De certa forma ele te protegia.

–E eu protegia a Ali, o Charles nunca te fez mal, o que é estranho.

–Eu sei, eu quero acreditar que seja outra pessoa e ele possa estar nos protegendo, não quero pensar que nosso irmão esteja machucando ninguém.

–Jas, ele participou do assassinato da mãe do Toby, não sabemos como, mas ele estava lá.

–Será que ele estava mesmo? É muito fácil apontarem o dedo Charlotte,papai fez isso com vocês dois, principalmente com você, eu não vou julgar nosso irmão, sinto muito!

–As únicas pessoas que podem dizer isso, atualmente estão mortas e naquela época nem sei se o Radley tinha câmeras. – Rachel lamentou.

–Acho que não. – Jason afirmou

–Pois é, é injusto se não for ele! – Charlotte concordou.

–Eu sei! Eu só espero, de verdade que a gente descubra quem é essa pessoa, e se for o Charles...

–Rach! Não vamos pensar nisso.

–Calma Jason deixa ela falar.

–Se for o Charles nós temos opções aqui graças ao histórico médico dele, podemos interná-lo novamente mas dessa vez vocês poderão visitá-lo, eu prometo, não é a Rachel prometendo, é a agente prometendo que independente de quem for sendo ele ou não, não usaremos armas letais entendeu e não importa o que o seu pai diga, ele não pode proibir vocês de terem contato com os seus irmãos?

–Pode ser alguém que tenha algo contra ele, não pode?

–Sim, já pensei nessa possibilidade. Já faz tempo que eu tenho observado uma pessoa e ele é bastante suspeito.

–Quem?

–Não posso falar ainda, mas ele trabalha no Raddley, é o máximo que eu posso falar.

–Rach – Abraçou a pequena – Obrigado! – Jason sorriu para a baixinha. – você tem sido a força de todas elas principalmente das minhas irmãs, eu não sei como pagar por tudo o que você está fazendo.

–Não quero pagamento Jason, vocês são meus amigos, para mim isso não é trabalho, Charlotte sabe disto, ela tem sido a minha família há muito tempo, eu confio nela e ela em mim, Santana e Lottie são as pessoas em quem eu mais confio, eu estou fazendo isto por amor a vocês e por amizade.

–Eu acho que vou me vestir, a Ali já sabe que você chegou?

–Enviei uma mensagem a ela avisando, vim direto do aeroporto para cá.

–Certo, mais tarde elas chegam, vai ter uma festa no salão de festas.

–Certo! – Sorriu. – Bom vá se vestir eu vou ficar aqui, não vou embora tão cedo, quero saber mais da tua vida.

–Tá bom! – Beijou a cabeça do rapaz. – Já venho.

–Fico feliz que você tenha compreendido bem a situação. Fiquei com medo que fosse rejeitar a Lottie por causa daquele romance de vocês.

–Não faria isto com ela, eu entendi, fiquei meio abismado quando a Ali me contou, mas depois tive tempo para assimilar tudo. Você também a chama assim?

–Desde criança. – Vendo a cara de confusão do amigo a baixinha se apressou em explicar – A Lottie era minha babá. – Os dois riram – Ficamos amigas, ela se tornou minha confidente e eu a dela, por isso eu sei tudo sobre o passado de vocês.

–Quem é o bonitão Rach? Apresenta! – Santana vinha em direção aos dois no sofá.

–Oi, eu sou Jason, irmão da Ali e da Charlotte.

–Ah, sim você é o Jason, eu sou a irmã dessa mal educada! Prazer, Santana – Estendeu a mão para o rapaz com um sorriso safado no rosto.

–Ah você é a irmã gêmea que a Rachel sempre fala.

–Deus! Eu sou popular heim! – Gargalhou.

–Essa tampinha te ama Santana! – Jason acompanhou a risada da Latina.

–Da para parar de implicar com a minha altura por favor? –Pediu indignada.

–É melhor parar, ou ela se revolta e começa a enviar mensagens assinando como A.

–Santana, não brinca com este assunto! – Rachel falou indignada.

–Ah Rachel deixa ela brincar, sério, um dia todos nós riremos dessa história! Contaremos aos nossos filhos e riremos.

–Ate porque eu também recebi uma mensagem do nosso Amiguinho!

–Sério que você também?

–Pois é! – Santana bufou – Não quero falar disso.

Ouviram o clique da fechadura da porta principal da casa estalar quando viram Quinn entrando timidamente.

–Demorou Fabray! – Rachel sorriu para a loira!

–O que ela está fazendo aqui?

–Eu vim falar com você.

– Eu não estou falando com você, deixei bem claro isto ontem, não é porque eu te chamei para a festa que eu quero que fale comigo.Vai embora! Eu não quero e nem vou falar com você!

–Jason pega uma, eu pego a outra e a gente tranca elas no lavabo! – Rachel debochou.

–O que houve?

–Elas brigaram porque a Q descobriu algo sobre a ex da San e não contou para ela, então A contou.

–Putz, pisou na bola. – Quinn mostrou o dedo para ele.

–Eu sei que eu errei, ok! Eu fiz besteira sim mas vim me retratar com a Santana! Agora você pode me escutar por favor? – Apontou para a latina.

–Fala Fabray. – Santana sabia que a loira não iria desistir, no entanto ela não brigaria por causa da irmã, ela queria que as duas se acertassem. – Talvez você me convença.

–Quando eu vi os dois juntos eu falei com a Brittany e perguntei o que estava acontecendo entre eles, visto que vocês duas estavam juntas, ela disse que estava ficando com ele, então eu perguntei caso vocês namorassem se ela terminaria, ela disse que nem sabia se vocês algum dia se tornariam públicas então ela falou que enquanto isso continuaria ficando com o Sam, eu disse que era errado, porque não se pode estar com duas pessoas ao mesmo tempo, e ela teria que escolher, que mesmo que vocês não tivessem assumido vocês duas eram namoradas, Britt disse que enquanto não fosse público, não seria oficial. Eu não contei San porque eu imaginava que no momento que ela aceitou seu pedido ela terminaria tudo com o Sam, agora vejo o quão idiota fui ao tomar esta decisão, eu deveria ter te contado assim que eu descobri.

–Pois é, deveria, porque nós encontramos com ela na quarta-feira e ela afirmou com todas as letras que os dois namoram, pior ainda que ela não escolheria entre ele e eu.

–Espera –Jason franziu o cenho. – Essa Brittany, é aquela mesma Brittany que eu conheci? Aquela loirinha de olhos azuis uma personalidade doce e olhar inocente?

–Pois é Jason, é essa mesma!

–Não da para acreditar que essa mesma Brittany sabe ser tão ardilosa, desculpa meninas, mas sinceramente, ela foi sacana. – Falou decepcionado.

–Não da para confiar nas pessoas. Elas nos enganam muito bem – Rachel lamentou.

–Santana, sinceramente, eu não te conheço bem, mas sei o que a Rachel fala sobre você, eu acho que você está melhor sem ela, e que você vai encontrar uma pessoa muito melhor que saiba te valorizar.

–Engraçado, que todas as meninas falaram a mesma coisa, eu estou ate começando a acreditar.

–San, por favor! Você precisa me perdoar – Quinn pediu desesperada.

–Fabray, você sabe que em algum momento eu vou te perdoar, e eu sei que a culpa não foi somente sua, mas eu vou precisar de um tempo, eu te escutei mas preciso colocar a minha cabeça no lugar, esta semana tem sido muito cheia e eu preciso de tempo.

–Não pense que eu vou te dar espaço Santana, foi foda estes dias sem falar com você.

–Eu também senti sua falta vadia! – As duas se abraçaram – Não significa que eu te perdoei!

–Eu sei, mas obrigada por não me afastar.

–Acredite, se os dois não estivessem aqui, eu te daria uma voadora que te jogaria na porta da sua casa.

–Exagero é de família, posso ver. – Charlotte falou rindo ao ouvir o final da conversa.

–Eu mereço, bom, nós estamos indo, vocês não coloquem fogo na casa crianças.

–Como assim estão indo? – Charlotte questionou confusa.

–Super mercado, não sei se você está sabendo? Terá uma festa nesta casa, precisarei comprar bebidas, visto que eu não bebo!

–Bom, para mim não precisa. – Jason piscou.

–Ainda assim, eu preciso comprar bebidas e salgadinhos para um batalhão. – Rachel de certa forma acreditava que Santana ainda iria mudar de idéia a respeito dos colegas se eles aparecessem em sua porta.

Saíram e foram para a garagem onde se encontrava o carro de Rachel e as várias caixas de Santana e de Charlotte.

–O que você vai fazer com as suas caixas San?

–Não sei ainda mas poderíamos colocar estas coisas num dos quartos de hóspedes, afinal geralmente quem dorme aqui são as meninas.

–Bom, acho que não seria má idéia. – Rachel concordou.

–Rach? A gente sair da casa foi intencional né? Para deixar os dois a sós? – Quinn perguntou especulativa.

–Talvez. – Sorriu e levou um cutucão dos dedos branquinhos da loira. – Você sabe tão bem quanto eu que aqueles dois precisavam conversar.

–Eu sei.

Seguiram em um clima leve nem parecia que Santana estava chateada com a loira, Rachel estacionou o carro no estacionamento interno do estabelecimento, compraram bebidas alcoólicas e refrigerantes variados, salgadinhos, copos descartáveis entre outras coisas necessárias, voltaram e foram direto para o salão de festas onde colocaram tudo.

Quinn foi para casa Charlotte e Jason foram encontrar as meninas no parque de Lima e almoçariam na rua.

Rachel inventou uma desculpa que precisava descansar e deixou Santana na sala assistindo a um filme e subiu, ela não foi para o quarto.

seguiu para o sótão, seu segundo lugar favorito na casa, não queria se mostrar covarde para Santana, muito menos frágil, ainda mais depois do dia anterior que ela dissera que se orgulhava de ser sua irmã,ela precisava depois de tanto tempo se reconectar com sua inocência, ainda mais depois do que ocorrera no domingo. Entrou no pequeno espaço onde mantinha fotos,bichinhos de pelúcia, lembranças de uma infância feliz, onde não tinha as preocupações dos dias atuais, preocupações de adulto, ela jamais seria uma adolescente comum, ela era uma agente do FBI, uma agente do alto escalão que deixara sua vida de lado para proteger pessoas que nem mesmo conhecia e prender pessoas que não se importavam com elas, além é claro de manter sua irmã em segurança, se sentia suja por precisar matar alguém para isso, para ela tirar a vida de uma pessoa era algo inadmissível, ela não era Deus para decidir quem deve morrer ou manter vivo, Rachel sempre preferia se defender impossibilitando que a pessoa a atacasse, sem necessariamente feri-la gravemente.

Quando Rachel soube que tinha uma irmã e que ela sofria ameaças virou uma questão de honra para ela manter Santana segura. Várias situações fizeram a pequena tomar a decisão que tomara. Agora ela se cobrava e muito para manter tudo nos seus devidos lugares, precisava alimentar três pessoas, além de garantir a segurança de duas delas. - Rachel suspirou – Não reclamava, amava seu emprego, amava a vida que tinha, no entanto havia momentos em que ela só queria ser uma adolescente normal.

Santana estava se sentindo sozinha, então resolveu passar no quarto de Rachel para fazer companhia, ela não estava, entrou nos lugares prováveis, ela não estava em nenhum deles. “Onde esta anã se enfiou?” “Ela não sairia sem me avisar, certo?” - Pensou e soltou um suspiro longo - “Claro, o sótão” - Bateu na própria testa e subiu correndo.

Quando chegou na porta encarou a madeira pensativa - “Será que eu entro? Rachel não gostaria né?” - Os pensamentos foram cortados quando ouviu um fungado e um soluço alto vindos lá de dentro, testou a maçaneta e abriu.

Santana olhou para dentro e viu Rachel com os olhos vermelhos fechados agarrada a um ursinho de pelúcia, em volta a vários outros além de fotos delas juntas, ou de Rachel com seus pais, ou mesmo com a prima e um menino loirinho que reconheceu como Mike. Quando ia sair dali Rachel abriu os olhos e voltou o rosto em direção a porta.

–Santana? O que você está fazendo aqui? - A menor gritou assustada.

–Rach, desculpa, eu sei que era fora dos limites, eu não deveria ter vindo, mas fui te procurar porque estava me sentindo meio sozinha não te encontrei em lugar nenhum, ate que eu subi aqui, e já estava saindo quando eu te ouvi chorando. -Eu vou lá para baixo.

–Não, fique! -Rachel fez sinal para Santana entrar e fechar a porta.

–O que houve Rach? Por favor fala comigo.

–É o que aconteceu domingo, entende? E tudo o que tem acontecido a minha vida toda, entende?

–Não, desculpa, não entendo, esse é o problema em ficar cinco anos afastada da minha melhor amiga, eu não sei mais o que você está pensando, é como se tivéssemos começado do zero.

–Eu nunca vou ser uma adolescente comum que só tem que se preocupar com matérias na escola, qual faculdade entrar, a roupa perfeita para um primeiro encontro e se vai ter uma festa boa para ir no final de semana. Eu sempre vou ser a perdedora na escola e a agente durona do FBI nas ruas quando estiver trabalhando.

–Rach…

–Tudo bem, eu não ligo, o problema é que eu posso ter dezesseis anos, a aparência de uma menina de dezesseis anos, mas nunca terei a maturidade de uma adolescente de dezesseis anos. No dia que invadiram a casa eu estava tão fora de mim que não percebi, só me dei conta agora, sabe? Eu matei dois homens. - Santana abriu a boca para protestar – Eu sei o que você vai falar Santy, eram bandidos, eram maus estavam tentando te machucar e machucaram sei lá eu quantas pessoas, mas, ainda assim eram dois homens, sabe-se lá se não tinham uma família que vai sentir sua falta, se não tinham uma mãe e um pai.

–Rach, me escuta, se você não tivesse agido eles iriam matar vocês, iriam me matar e sabe-se lá quantas mais pessoas iriam ser mortas por eles. Você não tem que se culpar por isso, não foi sua culpa, você apenas estava fazendo o seu trabalho.

–Eu sei, mas ate matar aqueles homens eu nunca entendi o que falavam, depois que você mata, tudo muda, a sua inocência vai junto com a bala que atingiu aquela pessoa, eu sempre deixava a pessoa impossibilitada de agir quando estivesse em ação, um tiro na mão, na perna, no braço, mas nunca cheguei a este extremo.

–Como dizia a lendária Xena, sabedoria antes das armas.

–Mas Rachel, você não tinha escolha, entre eles e você, eu ficaria com você, - As duas sorriram - eles não teriam misericórdia, eles não pensariam quem você deixaria para trás se fosse o contrário, seria apenas mais um crime para eles, duvido que eles tenham crises de realidade sempre que voltam para casa com sangue nas mãos.

–Eu sei, talvez você tenha razão

–Eu nem imagino como é estar nesse lugar.

–Sinceramente Santy, eu não quero que você esteja nunca neste lugar ele é aterrorizante.

–Eu estou vendo... Gostei deste lugar.

–É o meu lugar sagrado, onde eu me reconecto com a minha infância, minha inocência, onde armas eram proibidas para mim.

–Eu já disse que não gosto do teu trabalho, eu sei que se não fosse por ele talvez nós nunca teríamos voltado a ser amigas, ou talvez nunca teríamos sido separadas, mas ainda assim, eu não gosto dele. – Rachel empurrou o ombro de Santana com o seu e soltou uma risada. – Hey, eu tenho direito a ter minha opinião, liberdade de expressão aqui, poxa!

–Você não existe Santy.

–Por isso que você me ama, eu te faço sorrir mesmo no meio de uma tempestade.

Santana abraçou Rachel carinhosamente e ficaram ali conversando sobre assuntos leves. Uma hora depois tomaram um banho, e desceram para a sala onde ficaram esperando os amigos para começarem a arrumar o salão.


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Notas finais do capítulo

Ate o próximo pessoal!



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