Words to the wind escrita por larygou


Capítulo 2
You Caught Me


Notas iniciais do capítulo

Recomendo, para aqueles que não leram a sinopse, lê-la, pois essa fic requer não só um breve conhecimento da série como também saber o que se passa ... Obrigada



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Ele estava acordando

–Oh que beleza!- Falo quase que sussurrando para mim mesma.

Me levanto do mármore da janela velha que havia no galpão abandonado, onde eu tinha passado a noite gastado minha atenção namorando as enormes ruas daquela cidade, agora não mais, toda a minha atenção era para o rapaz que supostamente estava acordando.

– Parece que eu sempre te prego uma cilada e você sempre acaba caindo nela, sempre acaba sendo preso em algum lugar...não importa o tempo ou o mundo-Rio sozinha. Relembro da vez no pé de feijão e logo em seguida minha mente viaja para a vez no Central Park , aqui em New York.- Não é mesmo love?- sussurro me agachando próximo do pirata, ou melhor cantor barra empresário barra sedutor irresistível. Sorrio.

***

Sinto que devia ter maneirado no Rum na madrugada de ontem, minha cabeça estava explodindo. Merda...

Tento em uma tentativa falha de abrir meus olhos, parecia que eu tinha levado uma pancada na cabeça. Não lembrava muita coisa daquela noite, a não ser na multidão adorando as músicas dos anos 70 e 80, e... uma loira linda, embora ela tivesse totalmente descabelada e com uma roupa de garçonete velha, ela continuava extremamente sexy e com um sorriso encantador

Ponho as mãos a cabeça em tentativa de fazer com que a dor diminuísse, porém nada acontece, por algum motivo nem forças para separar minhas mãos eu tinha. Eu já estava começando a ficar irritado com essa situação, nunca fico bêbado e... sinceramente? Não me lembro de ter bebido mais que quatro copos de Rum.

Suspiro apoiando minha cabeça para trás em uma espécie de suporte de madeira. Aonde eu fui parar? Novamente tento abrir os olhos, mas apenas o que eu ganho é uma nova forte pontada em minha cabeça

Minha mente volta para a loira do bar. Recordo, mesmo com uma dor de cabeça dos infernos, que à vi saindo de uma porta provavelmente de dispensa enquanto eu cantava "My girl", eu à observava do palco, ela levava algum pedido e depois se dirigiu ao bar falar com o barman. Eu tive que ir até ela, não importava se o Dono iria me despedir, sei que não sou o cantor mais procurado de New York, mas conseguiria um outro "trampo", eu cantava assustadoramente bem e... Bar em Nova York é o que não falta.

A única coisa que lembro de nossa conversa foi que ela não caiu em minhas cantadas, pelo ao contrário me provocou, o que me impressionou ainda mais, já que todas caem em meu papo, por eu ser diabolicamente lindo. Provavelmente eu teria conseguido ao menos um cartão de "me liga" com marca de batom que, juntamente aos outros que guardo em meu quarto, eu ignoraria, ou conseguiria passar uma noite com a "gata borralheira", claro que conseguiria...Se ela não fosse policial.

Em fim, consigo em fim abrir aos poucos os olhos sem que a cabeça doesse tanto. O ambiente estava desfocalizado e somente conseguia ver borrões, fazendo-me reclamar da dor com um grunhido.

Depois percebo alguém se aproximando, aperto meus olhos afim de focalizar mais o que acontecia e percebo que minhas mãos estão amarradas. É quando minha ficha finalmente cai e meus olhos voltam a me mostrar com clareza. A loira do bar...não era possível, ela tinha mesmo me passado a perna?

Ela agacha com um sorriso satisfeito no rosto. Essa mulher estava me enlouquecendo, em ambos os sentidos.

***

Seus olhos azuis começam a se abrirem e ele se bate relutando contra as cordas. Eu assistindo tudo, dou um sorriso sarcástico.

–Você não deveria me levar para a polícia ao em vez de um...-ele analisa o local- um galpão abandonado?

– Tenho assuntos mais importantes de resolver com você,- Me levanto e ando em círculos pelo galpão- te prender só aumentaria meu prejuízo e tomaria meu tempo. Não estou nem um pouco afim de ficar aqui nesse inferno de cidade que é New York- Realmente eu havia me desacostumado com as cidades grandes, os barulhos do carros, pessoas correndo de um lado para o outro sem falar com você como se não existisse.

Ele olha para cordas e da um sorriso maldoso. Com a sua cabeça inclinada me olhando com um olhar baixo, ele fala- Não precisava de todo esse show love...faria esses “assuntos importantes” com bom grado... Era só me da um cartão de "me ligue" ontem a noite- Ele morde os lábios piscando para mim.

–Você realmente tira qualquer uma do serio!- Falo chegando perto dele. Me abaixo novamente para o olhar olho no olho. Chego tão perto que reluto para não o beijar, tão perto que podia sentir o odor de rum misturado com algum perfume caro, talvez Prada ou Giorgio Armani, que ele devia ter conseguido através de um golpe. Sinto sua respiração quente - Só você que não sente isso? Ou não quer entender?

–Gosto de tirar mulheres do sério.- ele sorri galante- Mas se você quiser, pode chegar mais perto e me fazer sentir...

Me afasto dele sorrindo- Killian eu...- Algo me corta. Um barulho de vidro se quebrando dentro do galpão toma o local, me fazendo dar um pulo.

Quando me viro não demoro muito para ver quem era, ele estava com um corte na testa que sangrava muito- Henry!!!- dou um grito desesperado.

Vou em sua direção correndo. Ao sentar proxímo do garoto corro os dedos pelo ferimento analisando o corte fazendo-o reclamar. Beijo sua testa- Está tudo bem...estou aqui, o que houve?- O garoto me empurra, limpando ele mesmo o fio de sangue que sai do ferimento. Me sinto mal com aquilo, acabo refletindo rapidamente, vendo mais uma vez o quão insensível e fria eu vinha sendo com Mary...minha mãe.

–Hey garoto! Esse é jeito de cuidar de uma dama?- grita Killian de longe, aparentemente preocupadíssimo, me olha com seus olhos azuis arregalados –Swan...você esta bem?- Faço que sim com a cabeça.

–Quem é você?- Ele diz e vai em direção ao Killian- Alguém Pode me explicar?

Vou para um canto afastado com Henry e falo de uma vez só- Oi...- Sorrio quase chorando. Meu menino não se lembrava de mim- Meu nome é Emma Swan ...e eu sou sua mãe.


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