Doce Rendição escrita por NutellaCruz, Mrs Fox


Capítulo 13
Disfunção


Notas iniciais do capítulo

[Lee] hey everyone (:
primeiramente peço desculpas pelo horario, tive alguns problemas e só pude posta agr, sorry xD
Espero que gostem do cap, é curto se comparado aos outros porem mostra o começo das coisas esquentando kkkk
E convidar aos leitores fantasminhas a comentarem, quero saber oqe pensam hahaha ;)

Boa leitura a toodos e desculpem os erros, vejo vces nos comentários (;
bejooooooow ;*



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Era o último dia de fisioterapia, um mês nos vendo todos os dias e passando quase toda tarde juntos, foi incrível o quanto tínhamos nos aproximado nesse tempo, mesmo que agora estivéssemos andando em silêncio pela vila até o campo de treinamento era uma situação totalmente confortável, sem pressão de puxar conversa ou tornar o clima agradável, estávamos bem desse jeito, mais do que quando crianças.

– Ultimo dia Sasuke-kun, - falo ao entramos no campo de treinamento - hoje só iremos lutar, mas nada de genjutsu ou Susanoo.

– Não precisa repetir isso toda vez. - ele retrucou, senti seu olhar em minha costa conforme andei para o outro lado do campo.

– É uma questão de obrigação médica, e um pouco de costume também.

Sem aviso corri em sua direção enquanto ele se colocava em defesa, particularmente me concentrei no uso somente do taijutsu, enquanto tentava socá-lo ou me defendia dos golpes, aproveitei-me de minha pouca estatura e saltei para diversos lados vez ou outra circulando seu corpo enquanto desviava. Em certo momento ele tentou chutar meu ombro em meio a um giro, abaixei meu tronco vendo sua perna passar à centímetros de meu nariz, fazendo meu cabelo balançar com a velocidade, com um pouco de trabalho voltei a me equilibrar, porém fui lenta e levei um cotovelada nas costas que me fez cair à alguns metros do chão, sem perder tempo tomei impulso com o chakra canalizando nos pés atingindo vários metros acima do solo, para então cair com o calcanhar cravado onde antes estava o Sasuke-kun.

– Você poderia ter feito um estrago na minha cabeça. - Sasuke-kun falou, me virei para sua voz o vendo agachado em um dos galhos de uma árvore enquanto analisava o estrago no campo.

– Eu sabia que você iria desviar Sasuke-kun. - sorri observando sua forma ágil de voltar ao chão.

Começamos a nos atacar novamente, Sasuke-kun era rápido e certeiro em seus golpes, eu me aproveitava de cada ensinamento passado por Tsunade-shisou sobre esquivas tentando aliar á minha força. Às vezes eu o acertava, outras era eu quem era atingida, mas no final da tarde conclui que tinha sido um tempo bem proveitoso, estávamos sentado lado a lado tomando água em nossos respectivos cantins, passei as últimas instruções sobre os cuidados com a prótese, alertando para me procurar ao menor sinal de algo fora do normal.

– Bom, - me levantei apoiando minhas mãos no quadril - agora tenho que arrumar essa bagunça.

Passei o olho por todo campo avaliando os estragos feitos, eram crateras, árvores derrubadas, pedras rachadas. Em geral eu sempre tentava destruir o menos possível nos campos dentro de Konoha, porém lutando com o Sasuke-kun não contive minha empolgação, ele me forçava a atacar de forma mais agressiva.

– Arrumar o campo? - Sasuke me perguntou enquanto seguia meu olhar.

– Hai. Quando Kakashi-sensei ainda era o Hokage me deu uma bronca por destruir os campos de treinamento, então combinamos que eu arrumaria os estragos que fizesse nos treinos.

Me agachei passando os dedos de leve na borda de uma das crateras, Sasuke-kun me observava curioso sentado no tronco, à um tempo tinha descoberto um jutsu bastante útil para essas situações, fazendo uma sequência pequena de selos coloquei a palmas das mãos no chão liberando a quantidade certa de chakra, o chão sofreu uma forte ondulação se estendendo alguns metros por poucos segundos, depois que parou sorri satisfeita em ver a terra devidamente plana. Fui para uma outra cratera realizar o mesmo processo, me virei vendo Sasuke-kun se levantar observando o movimento do chão, quando ele se virou indo para outro ponto vi seu Sharingan ativado e entendi como ele usara aquele jutsu, pisquei algumas vezes e logo sorri como forma de agradecimento por sua ajuda. Estávamos com metade do campo plano e faltando dar um jeito nas árvores que havia derrubado até que senti alguém se aproximando.

– Sakura! - ouvi Akio chamar ao atravessar as árvores, ele vinha correndo na minha direção com uma expressão tão preocupada que nem se importou com a presença de Sasuke.

– O que houve Akio?

– Um dos esquadrões ANBU acabou de chegar, estão todos em caso grave, Tsunade-sama já está atendendo um dos casos, mas Daichi está muito grave, e-eu não consigo. - ele estava claramente desesperado, uma reação normal já que eram grandes amigos.

– Sasuke-kun, tenho uma emergência no hospital. - ele se limitou a balançar a cabeça. - Vamos.

[...]

Quando entrei no hospital não tive tempo de me preocupar se estava suada ou suja, corri pra o quarto indicado por Akio, uma equipe médica tentava estabilizar o caso, fiz uma rápida análise e passei instruções para preparar uma sala de cirurgia, tive de correr para a minha própria sala e tomar um banho rápido para trocar a roupa suja, antes de ir para o centro cirúrgico passei no laboratório pegando uma grande quantidade da pasta que eu tinha preparado para testes no dia anterior.

A primeira preocupação que tive foi fechar todos cortes mais profundos e cuidar das hemorragias, detectei um forte veneno em seu sistema e assim gritei instruções para uma enfermeira pedindo os materiais necessários, fiz o mesmo procedimento de anos atrás com Kankuro. O pior veio após todo veneno ser retirado, o organismo estava sofrendo como se as células estivessem apodrecendo, foi naquele momento que fiz o uso da pasta. Não sei quanto tempo fiquei naquele procedimento até que pudesse o liberar para o quarto da UTI, ouvi uma enfermeira dizer que após aquilo eu tinha que parar, mas ignorei completamente indo diretamente para onde estava o terceiro membro da equipe, Tsunade-shisou ainda estava presa em seu paciente, não tinha ninguém que pudesse me impedir de entrar em outra sala de cirurgia. Quando sai da sala e olhei para a janela no corredor vi o brilho fraco do sol no céu, por um momento me surpreendi achando que ainda não havia anoitecido, mas pela posição percebi que ele estava nascendo e não se pondo. Foi quando tentei andar que uma forte tontura atingiu minha cabeça, soltei a porta tropeçando até me apoiar na parede do corredor.

– Sakura, você está bem?

Virei a cabeça para trás tentado focar minha visão em Akio que passava pela porta, a última coisa que vi antes de apagar foi seu cabelo loiro, completamente bagunçado.

[...]

Mais uma vez olhei para a janela, mas agora estava de noite, a lua brilhava no céu. Pisquei até me situar no ambiente, eu estava em um dos quartos do hospital com um lençol me cobrindo, minhas roupas tinham sido trocadas por um dos conjuntos de short e camiseta usados pelos pacientes. Estava tonta e um gosto ruim tomava minha boca, devagar me sentei sentindo dores em todas minhas juntas, minha cabeça girou me fazendo ver pontinhos brilhantes e presumir que minha pressão estava baixa. Esfreguei meus olhos tentando afastar aquela sensação quando me assustei ao olhar o sofá, Akio estava sentado dormindo de mal jeito com alguns envelopes no colo.

– Akio, - chamei tentando acordá-lo - Akio, acorde. Akio!

Assustado com meu grito, ele pulou no sofá olhando perdido para os lados, achei graça na sua reação e acabei rindo, mesmo que aquilo causasse dor e piorasse minha tontura, provavelmente o barulho chamou sua atenção, já que me olhou com um sorriso envergonhado pedindo desculpas.

– Desculpe, eu vim deixar os seus exames aqui, me sentei no sofá pra relaxar um pouco e acabei pegando no sono. - ele se levantou vindo até mim enquanto coçava o olho.

– Não tem problema Akio, mas você deveria ir pra casa descansar, está com uma cara péssima. - e estava mesmo, o cabelo estava tão bagunçado, tinha manchas profundas e escura embaixo dos olhos.

– Não posso, o plantão noturno é meu hoje. E só estou um pouco cansado, nada que eu não possa aguentar. - ele respirou fundo, sorrindo logo em seguida como para mostrar que estava bem.

– O que você quis dizer com meus exames? - perguntei me ligando em sua fala anterior.

– Ah, Tsunade-sama quando soube do seu desmaio voltou correndo para o hospital e fez uma bateria de exames com você, apesar que é bem claro que seu desmaio foi causado por exaustão. - explicou ele e me entregou os envelopes com os tais exames.

– Quanto tempo eu dormir?

– Mais de doze horas, - ele respondeu conferindo seu relógio de pulso - foi muito tempo usando chakra Sakura, seu turno no hospital, a fisioterapia com o Uchiha e aquelas duas cirurgias… Você não devia ter feito isso. - ele me repreendia, quando fui abrir a boca para uma resposta ácida mudei de ideia ao ver a preocupação em seu rosto.

– Eu sei Akio, mas conheço meus limites e tenho certeza que não ultrapassei nenhum. - fechei os olhos e encostei a cabeça no travesseiro. - Até mesmo porque foi preciso. Como está Daichi e os companheiros?

– Todos estão se recuperando bem, graças a você Sakura. Bom, vou chamar Tsunade-sama para vê-la. - senti um arrepio ao imaginar a bronca que iria levar da minha shisou. - Boa noite Sakura.

Tornei a abrir meus olhos completamente arregalados quando senti um beijo sendo depositado em minha bochecha, sem dizer nada Akio se virou deixando o quarto.

[...]

Ao entrar em meu quarto Tsunade me olhou com um olhar de repreensão e eu já sabia do que se tratava, porém ela não se pronunciou a um sermão - o qual eu dispensava totalmente - e apenas sentou-se na beirada de minha cama.

Entreguei meus exames em suas mãos para que ela os visse. Após alguns minutos ela me olhou com uma expressão a qual eu não definiria de outro jeito senão por grande surpresa, mas mesmo assim não disse nada, limitou-se apenas em me devolver o exame para que eu mesma pudesse ler.

Respirei fundo tentando assimilar toda aquela situação. Aquilo só poderia ser um pesadelo, eu estava bem, me sentia bem, um tanto fadigada, mas nada que uns dois dias descansando não desse um jeito, tinha que existir uma solução.

– Tsunade-shisou, talvez um tempo afastada… - minha voz era baixa e fraca.

– Você sabe que só isso não vai adiantar, os danos estão muito intensos, precisamos achar algum tratamento.

Olhei para as minhas mãos tentando entender como eu não tinha percebido os sinais, era inadmissível para uma médica como eu chegar aquele ponto na completa cegueira. Eu devia ter sido mais esperta, mais inteligente, mais atenta a mim.

– Haruno Sakura! - a forte trovejante de minha mestre me dispertou. - Você não foi aceita como minha discípula atoa, então não me faça essa cara! Juntas vamos dar um jeito nisso!

Olhei para o rosto bonito da mulher que à tantos anos me aceitou como púpila e quase como filha, eu não confiaria em mais ninguém além dela para achar uma solução para aquilo, sua confiança era tão grande que escondia a preocupação com o meu caso, sorri me sentindo mais confiante.

– Sim, nós vamos! Por onde começamos? - me ajeitei melhor na cama pegando novamente os papéis espalhados sobre minhas pernas.

– Primeiro temos que fazer avaliação minuciosa do caso, depois avaliamos as possibilidades. - ela falava encarando pela quinta vez o papel que se encontrava em sua mão. - Conheço alguém que pode nos ajudar se for preciso.

– Tsunade-shisou… - chamei sua atenção para mim, a olhando tão firme quanto poderia naquela situação. - Não conte isso a ninguém, não antes de acharmos algo.

Ela me analisava e eu sentia o peso de seu olhar no meu, como se derrotada ela suspirou e logo depois concordou com um aceno.


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Notas finais do capítulo

[Mariana] oie gente, espero que vocês tenham curtido esse capítulo, agora muitas coisas vão começar a se desenrolar na história.

Quero fazer um convite, tem um grupo muito simpático no whats de um bando de leitora loucas por SasuSaku, se alguém quiser entrar manda o número, e não esquece do DDD. ;*

Até domingo!