Seus dias estava tão monótomos e deprimidos, que até cogitou apossibilidade de estar , a beira de uma depressão .

Não sorria á semanas , e se o fazia era forçado, não estava se alimentando direito , e sem falar nas noites , mal-durmidas , pois quando caía no sono, algum pesadelo sobre a morte de D.Dulce e Kris lhe ocorria.

É como se não tivesse motivos , para tais atos , nem para viver. Na escola não tinha amigos , pois odiava os olhares de pena, dirigidos a sí , falavam com ela como se ela fosse cair no chorro a qualquer instante , por isso resolveu se distanciar de tudo e todos.

Com Kris e D.Dulce mortos há um mês , Nicoly não poderia deixar de se sentir só . Não tinha nínguem a quem conversar , e em momento algum considerou ter alguma conversa , civilizada com Prudence, já que a mesma quase lhe a certara com sua pesada mão , pois não tinha lhe feito o almoço, mais conseguiu esquivar-se pois tinha bons reflexos que chegava a ser perturbador, e se algum dia tentasse ter alguma conversa com Prudence , teria total certeza que sua sanidade havia ido por ralo abaixo.

Até o dia em que o motivo para viver chegou.

(...)

Nicoly acordou , com fortes batidas na porta , olhou pra lado de sua cama e viu 7:15 a.m , bufou de indignação , quem em sã consciencia , em pleno sabádo acordaria alguem cedo ? , mas abandonando tais perguntas , arrumou-se rapidamente , e descendo a escadas , abriu a porta , deparou-se com oque poderia dizer fielmente de ''Armário de Pessoa'' , trajado de palitó grafitte , praticamente empurrou , uma pasta azul em sua cara .

'' Olá , sou o Sr.Bundovski -Nicoly mordeu o lábio inferior para não rir- Entregue esta pasta para a governanta.''-E com tais simples palavras , dirigiu-se a sua LandRover ,estacionada , em frente ao orfanato.

Estava pronta pra fechar a porta com os papéis em mãos , mas foi impedida , por um puxão na barra da minha blusa, abaixo o olhar e deparou com enormes olhos castanhos-claros , um tanto brilhantes , e olhando melhor viu mais duas meninas e juntas formavam um trio de 3 , 7 e 9 anos .

Nicoly não pode deixar de reparar , nas meninas, a menor usava um macacão jeans , a do meio um grande gorro de listras rosas , com um sorriso que marcou mentalmente para tomar cuidado com a dona , enquanto a maior , usava usava um óculos , de armação retangular , dando um ar meio nerd á garota.

E conseguindo achar palavras disse:

''-Ahm , entrem ! Deve estar frio aí fora !''

E fechando a porta , com um leve ruído , logo dizendo:

''-Bem, sou Nicoly Black , mas podem me chamar de Nicky ta?''

As três acenaram prontamente , logo a mais velha tratou de apresentar-se:

''-Sou Margô Willians .''

''-Meredith Wllians , mas me chame de Edith.''-Pediu quase implorando a de touca rosa.

''-Agnes Willians , e adoro unicórnios.'' - Disse abrindo um enorme sorriso e erguendo o pequeno unicórnio roxo em suas mãos , já as irmãs reviraram o os olhos , como se já tivesse ouvindo várias vezes isso.

'' Okay , meninas agora, terei que levar , esses papéis para, Prudence nossa governanta , enquanto isso , podem se instalar em meu quarto , tem algumas camas segunda á direita.''

As três se drigiram para a escadaria dos dormitórios .

''-Ah e , sejam bem-vindas ao Orfanato West Lake ! '' - Disse com um sorriso .

Com isso Agnes , correu a seu encontro , e abraçou suas pernas , lançando um olhar dengoso, por baixo da franja . Nicoly entendeu oque ela queria dizer e levantou a no ar com apenas um braço e enquanto segurava a pasta na outra , e lançando um último olhar as outras meninas, que logo voltaram á subir as escadas.

Dirigiu-se ao , ''escritório'' de Prudence , que na opinião de Nicoly tava mais para um depósito de bebidas, ao ver a porta , até pensou em abrir um pequena fresta , e dar um espiadinha para ver se tem alguém , mas tal idéia lhe pareceu no mínimo patética , levando em conta que Prudence acordada á essas horas seria impossível.

Pousou Agnes no chão , e viu a mesma erguer a pequena e gordinha mão em direção á sua, no no entanto ficou confusa , mas logo entendeu e entrelaçou suas mãos, entrou no local , e por pouco não esbarrou em uma garrafa deWhisky . Colocou a pasta , sobre a mesa mesmo que duvidando que, Prudence leria tais papéis , estava pronta para dar as costas ao lugar , mas não o fez , pois viu , uma pasta vermelho vinho , intitulado : ''Nicoly McKinnon Black'' , pode até ter pensado em simplesmente , deixa-lo como se nunca tivesse visto, mas sua curiosidade foi maior e o pegou. Com a pasta em mãos , e lançando outro sorriso á Agnes , foram em encontro as outras meninas.

Ao chegar em seu quarto , pensou em várias definições , mas a mais cabível seria: '' Um Caos ''

Edith pulava em uma das camas , algumas roupas estavam jogados , dentre elas brinquedos e ursos de pelúcia, enquanto Margo tentava desesperadamente fazer a menina parar , mas logo Agnes soltou sua mão , para se juntar á bagunça , enquanto gritava ''-Unicórnios são demais!!''.

Nicoly , tinha ouvido em sua aula de literatura que: ''-Depois da tempestade, vem a calmaria.''

E parece que sua vida estava próxima de um dilúvio , pensou enquanto corria pra brincar de pega-pega , com Agnes.

Os dias que se passavam foram incríveis , para Nicoly, parecia que finalmente havia conseguido guardar aquela dor e tristeza que sentia, em um cantinho protegido no seu coração.

Tinha até conseguido uma rotina.

Nicoly acordava fazia o café, e logo ás quatro caminhavam para escola , os professores já estavam acustumados á ver Nicoly ,teve um dia em que a professora da creche de Agnes , pediu que desenhasse sua família , Nicky não pode deixar de se emocionar , ao ver que Agnes desenhou , suas irmãs mas também ... Ela . E isso significava que Nicoly participava da família de Agnes , e era isso que sempre quis ... Uma família.

Prudence agia como, se não tivesse nínguem além dela no orfanato , intimamente agradecia por tal ignorância.

Fazia três semanas que o trio de meninas , havia chegado ao orfanato.

Nicoly , e as meninas estavam jantando , e ao mesmo tempo odiando Prudence de todo o seu coração, guardava comida no microondas , pois não estava afim de sentir a pesada mão de Prudence , contra sua pele novamente, que lhe rendera um corte no canto do lábio inferior, e custou para inventar um desculpa , para o trio , sorte que Nicoly sempre mentiu muito bem, para se livrar de algumas enrascadas que se envolveu.

Nicoly estava lavando a louça tranquilamente até que:

''Mamãe , quer ajuda?''-Disse as três em uníssono.

Ao ouvir tais palavras por pouco não deixou , um prato escapar de suas mãos , e com a voz falhando :

''-O-oque disse?''

Agora as bochechas tornaram a ganharam um tom avermelhado e Agnes tomando iniciativa disse:

''-Ué , você disse que mãe é quem cuida não é?''

Nicoly acenou , e ela continou:

''-Então, você cuida tão bem gente , e decidimos adotar você como mamãe , você quer né?''-falou olhando o chão , com medo da rejeição.

Seus olhos lacrimejaram, e mesmo com as mãos sujas de espuma e sabão , fez um abraço desajeitado em torno das meninas.

''-Isso é um sim?''-Perguntou Agnes insegura.

''-É um concerteza Agnes!''

Após terminarem de limpar a cozinha,e oque tanto as meninas temiam , ocorreu a Nicoly.

''-Hora do banho mocinhas.''-Falou

Um ''Aah'' sincronizado foi ouvido. Nicoly viu Agnes apelar para a ''carinha fofa'' , mas falhou.

''-Que tal assim, vocês tomam banho e eu conto histórinha de dormir? Feito?-Propos , levantando o dedo mindinho.

Os olhos das meninas brilharam , em menção das histórias, já que as mesmas amavam as histórias criadas por Nicoly.

E entrelaçando o dedos Agnes disse:

''-Feito.''

Mas logo se virou para as meninas ,encarando-as de forma um tanto psicopata,oque fez as meninas arregalarem os olhos ,por nunca ter visto aquela expressão , no rosto da menina que costumavam chamar de irmã.

''-Banho agora !''

As meninas ainda estáticas olhando assustadas para a mais nova, agora já impaciente, Agnes tirou forças sabe-se lá de onde , e saiu arrastando-as , nesse ato nem mesmo Nicoly deixou de se surpreender.

E as seguiu.

Grande erro.

Ao entrar no banheiro , tropeçou em algo , indo em direção da banheira , caindo com tudo , espalhando água pelo banheiro. E logo gargalhadas infantis soaram pelo banheiro. Mas logo lhe ocorreu uma idéia.

Esperou as garotas se aproximarem da banheira e as puxou para junto da banheira , espalhando ainda mais água e espuma pelo local , gritos de indignação foram ouvidos , mas logo abafados pelas gargalhadas da maior , e os trio não resistindo se juntou nas risadas.

(...)

''-Eles viveram felizes para sempre.. E fim.''

Ao erguer o olhar do livro, deparou-se com uma cena ''fofa'' , as tres dormiam em um sono tranquilo. E lembrou-se como se sentia quando elas, lhe chamavam de ''Mamãe'' , era uma sensação gostosa de sentir, e antes de dirigir-se á sua cama , deu um beijo na testa de cada uma , e lançando um último olhar terno ao trio , caiu no sono.

(...)

Ao acordar , e se arrumar , dirigiu-se para a cozinha, e ao abrir a geladeira, reparou que havia nada para um café da manhã, pegou algumas libras , que Nicoly secretamente guardava , com receio que Prudence usasse aquele dinheiro em bebidas, pegou uma lista para não esquecer oque comprar e saiu rumo ao mercado do Sr.Guster , que com tanto tempo havia criado uma amizade com a menina.

Estava tão distraída checando a lista em sua mão , que não pode conter o impacto contra algo , ou seria alguém , teve essa conclusão ao ver um par de belíssimas esmeraldas , corou fortemente comparando á cor de seus cabelos, e a situação do outro não estava diferente, mas logo se afastou, levantando-se e estendeu-lhe a mão, mas o menino apenas olhou para trás de sí e levantou em um pulo , e logo voltando a correr.

Estava em frente ao portão, a até que ouviu gritos.

Os gritos da ''filhas'' de Nicoly.

E nínguem tocaria nelas.

Largando as compras em qualquer lugar do verde gramado do jardim, correu até onde vinha o som , se deparando com a cena que fez seu sangue ferver , tal sentimento fez o vaso próximo de Nicoly explodir em milhares de pedaços, causando um som estridente pelo local , tirando a atenção de Prudence , que até então estava com a mão próxima de acertar o rosto de Edith, se prostou em frente a menina , com a sensação de Déjà vu , disse fria:

''-Não toque na minha filha !!''-Sua voz e olhar emanavam raiva e poder, que fariam qualquer um recuar.

É claro se a pessoa estiver em sã consciência, coisa que Prudence estava longe de estar, tomada pelo alcóol , pegou Nicoly pela gola de camisa fazendo a mesma ter uma súbita falta de ar , e a jogou em um quartinho na qual lembrou-se , que ali se controlava o resfriamento do orfanto e com um ato desesperador:

''-Por favor! Não machuque elas ! -implorava.

''-Vou pensar, mas agora seja uma boa menina e não grite.''-Falou Prudence com um sorriso maldoso na face , antes de sair e fechar a porta.

Até pensou em encostar os ouvidos na porta para escutar qualquer som, que denunciasse oque a ''Megera'' estaria fazendo, mas foi impedida por um frio repentino, olhou para os lados do pequeno quarto , procurando da onde viria isso, mas deparou-se com um enorme tubo , e ainda que todo o quarto estaria sendo iluminado por uma franca lâmpada, forçou-se a ler: ''Nitrogênio Gasoso (n2)'' ''DANGER''

Arregalou os olhos ao perceber, que o tubo na qual era usado para resfriar os tubos de saída de ar do orfanato , estava vazando.

Tentou recuar, mais não foi possível , era como se cada pedacinho de seu corpo congelasse.

Literalmente.

Mas logo veio uma dor terrível , que assim como o gelo se propagou por todo o seu corpo, o ar parecia ter escapado de seus pulmões, e antes que entregasse á inconsciência , não sabia se estava delirando ou não, mais uma forte luz se apoderou de todo o local.

(...)

Nicoly ao acordar, ouviu vozes distintas e fingiu continuar a dormir , e logo compreendeu que era uma feminina e uma masculina:

''-(...) Mas como ela sobreviviveu? Ela no mínimo teria morrido de hipotermia!''

''-Não sabemos, e isso não é o mais estranho SrtªRosie , quando fomos retirar sangue para o exame , ela literalmente congelou , além de assim como todo o sistema para monitorar seus batímentos cardíacos.''

Ao perceber que já estava indo longe demais, sentou-se repentinamente, fazendo a enfermeira levar a mão no coração, respirando fundo e olhando para Nicoly com tanto assombro , que pensou que tivesse visto algum fantasma , na qual Nicoly teve que se segurar para não rir da cara dela.

E o médico vendo que ela não iria falar algo tão cedo:

''-Olá sou o Sr Marcus , se sente bem para um alta hoje?''

A menina acenou com a cabeça.

''-Muito bem , irei cuidar dos papéis da alta , e tem algumas pessoas para te visitar.''

Nicoly ficou cofusa ''pessoas''? , mas logo antes que o médico abrisse da porta , 3 meninas incorromperam da mesma, logo correndo até onde Nicoly estava deitada , quase acertando em cheio a testa do médico , mas o mesmo balançou a cabeça negativamente murmurando:

''-Crianças..''

Logo Nicoly foi rodeada por três par de braçinhos..

''-Hey, calma aí!''

''Ah , mamãe sentimos tanto sua falta !! ''

''Porque? A quanto tempo estou aqui?''

''-Ahn, 1 semana.''-Respondeu Margô.

Nicoly arregalou os olhos surpresa, mas logo algo lhe ocorreu e Edith parecia ter adivinhado, oque Nicky perguntaria e logo tratou de responder:

''-Oh não, as enfermeiras deixaram nós ficarmos em um quarto que estava vazio, e aliás os vizinhos notaram o ar frio que vinha do quarto e ligaram para os bombeiros..''

Suspirou aliviada.

Mas logo o mesmo médico estava novamente no quarto:

''-Bem acho que já está liberada Srtª Black.''

(...)

Nicoly e o trio já estavam no orfanato , e uma idéia lhe veio em mente , estavam nas férias de verão.

''-Meninas , que tal irmos tomar sorvete?''

Viu os olhos de todas brilharem , e seguida acenando fervorozamente.

Nicoly já havia acabado seu sorvete, e observava alheia a conversa das menores, mas algo prendeu sua atenção.

Um menino.

O mesmo na qual esbarrara á dias atrás.

A menina fraziu o cenho , ao ver que o menino observava tristemente um casal , com um filho , que Nicoly não pode conter o pesamento em que o tal menino parecia um porco de peruca loira.

E murmurando um ''-Volto logo.'' para suas filhas, caminhou em direção ao garoto , que mal notara que estava sendo observado por , um par de orbes cinzas cintilantes como estrelas.

Sentou-se ao lado do menino, e falou um baixo:

''-Olá..''

Nicoly viu o moreno afastar-se assustado, mas logo recuperou-se:

''-O-oi.''-Falou timidamente como se apenas essa fala fosse algo novo para ele.

''-Qual seu nome?''

''-Harry Potter , e o seu?''-Agora a timidez já se fora falando animadamente com Nicoly.

''-Nicoly Black , mas pode me chamar de Nicky, sem querer ser intrometida , maas eles são seus pais?''

Mas o mesmo , não teve uma reação esperada , pois no segundo seguinte , gritou um alto e sonoro ''-NÃO!''.

Como se repugnasse apenas com essa possibilidade, mas logo completou quase com um sussurro:

''-Quer dizer eles são meus tios e aquele é meu primo, meus pais morreram em um acidente de carro,quando eu tinha 1 ano, e eu sobrevivi com essa cicatriz.''-Apontou para sua testa na qual se via uma fina cicatriz em forma de raio.

A menina franziu o cenho, como um bebê saía impune de um acidente apenas com uma cicatriz?

Mas logo foi tomada por um misto compaixão e compreenção , já que a mesma vivia esta igual realidade.

Nicoly fez algo meio inesperado. O abraçou. A menina pensou que ele iria recuar mas ele não o fez, apenas a abraçou ainda mais forte , como se esperasse que algum dia , alguém fizesse esse gesto.

Nicoly então sussurou:

''-Sabe, eu também sou orfã...''

Se separaram. Agora Harry, lhe encarava diretamente , ficou um tanto perdida naquelas belas esmeraldas , mas foi tirada de seus devaineios , ao ouvir sua voz:

''-Sério? Você mora na onde?''

''-Em um orfanato e devo supor que você não é daqui né? Nunca te vi..''

''-Não irei ficar apenas as férias de verão , moro em Little Whitning, Surrey.''

Mas logo uma dúvida ocorreu á Nicoly.

''-Anh, Harry do que estava correndo aquele dia?''

O moreno pareceu confuso por um momento mas logo lembrou-se do dia em que derrubara a menina, e corou levemente.

''-Estava correndo do meu primo-Apontou para o menino gorducho que mais cedo achará semelhante á um porco de peruca , e não pode deixar de achar o quanto patético lhe parecia-Ele tava querendo me bater...''

''-Eita , bem quer um sorvete Harry?''

Vendo que o mesmo iria negar, logo pos mão sobre a cintura fingindo uma pose mandona, dizendo:

''-Não aceito ''Não'' como resposta porco-espinho.'' -E apontou para o cabelo desalinhado do menino.

E entrando na brincadeira disse:

''-Ta bom então ruivinha esquentada.''

E os dois gargalharam.

Após muita insistência Nicoly conseguiu arrastar Harry para a mesa onde o trio aguardava a ''Mãe''.

''-Hey garotas , este é o Harry , Harry essas são, Agnes , Edith e Margô .''

E mesmo corado pela exessíva atenção . disse um baixinho ''-Oi.'' , mas Agnes não aguentando sua curiosidade foi logo perguntando:

''-Você será nosso papai?''

Agora foi a vez de Nicoly corar fervorosamente.

'' Oh não Agnes!,somos apenas amigos!-E prevendo a confusão que se passava na mente do moreno completou-É que eu cuido delas no orfanato então me chamam de ''Mãe''.

Ao entendimento cair sobre Harry ele corou ainda mais que Nicoly , que não pode deixar de pensar como contrastavam com seus olhos.

''- Oh tudo bem pode me chamar assim Agnes..''

''-Ebaa , agora eu tenho um papai e uma mamãe!!'' - Pulava de alegria , puxando Nicoly e Harry para um abraço em conjunto, que logo Edith e Margo se juntaram.

O olhar de Harry e Nicoly se encontraram , mas desviaram ainda mais corados.

E a tarde do agora quinteto se passou assim , rindo , conversando , que na opinião de Harry nunca tivera um dia tão divertido.

(...)

A cada dia que se passava , Harry nem Nicoly , percebiam mas andavam cada vez mais próximos , assim como era comum se apelidarem entre ''Porco-Espinho'' e até ''Ruivinha''.

E até se surpreendera com os dotes culinários de Harry.

Harry até contará com era tratato na casa de seus tios, na qual Nicoly teve que se segurar para não soltar alguns xingamento que aprendera nos momentos de doidera de Prudence.

Ou seja toda hora.

Até que coisas estranhas começaram a ocorrer com Nicoly.

Coisas como neve caindo sobre si , congelar objetos sem querer e até congelar a água da torneira, mas logo aprendeu á controlá-los, para que um dia de excessivo calor , se tornasse um dia cheio de guerras de bolas de neve , na qual Harry se juntaram á elas.

Também não pode deixar de soltar um gritinho se surpresa , em uma manhã acordar com uma mecha branca em meio aos seus fios ruivos.

Além de descobrir que coisas estranhas também acontecia com Harry , por exemplo deixar a diretora de sua escola careca , colocar fogo nas vestes de Prudence, fazer Edith flutuar quando a mesma tentou se aventurar em uma lagoa, e até um dia em que Clarisse La Rue , a valentona do bairro tentou bater em Nicoly , mas a menina tinha grande agilidade, conseguindo escapar mas antes que se virasse e fosse embora, Clarisse disse:

''-Qual é Black? Vai escapar? E voltar para aquelas fracassadas do orfanato? A não espera , você faz parte delas..''

Uma coisa que fazia Nicoly sair do sério é difamar sua filhar e outra era seu orgulho, estava com tanta raiva, que nem percebeu mais cerrou os punhos e fechou os olhos , mas ao abri-lo , deparou-se com uma cena que nunca esqueceria:

Clarisse vestida de palhaço.

Os dois riam com essas lembraças, era o último dia de verão , e consequentemente último dia de Harry ali ,os dois olhavam o por-do-Sol, Nicoly apoiava sua cabeça no ombro do menino.

''-Você irá se lembrar de mim?''

''-Always.''

Logo o Sol de pôs e a Lua brilhou no céu.

Isto poderia ser uma simples despedida , mas para eles não que estavam tão acustumados a ficar unidos , ainda mais para Harry que não caracterizava seu primo Duda como uma boa companhia, em um ato inesperado deu um beijo estalado no nariz de Harry e logo o abrançando , ao se separarem seguiram caminhos , e dando uma última olhadela , voltaram aos seus caminhos , não sabendo se voltariam a se ver.

Mas parecia que o destino realmente os queriam juntos.

Prévia do próximo capitulo:

Nicoly estava fazendo o café da manhã até que passou os olhos pelo caledário e se surpreendeu.

Era seu 11º aniversário.

Nicoly nunca comemorava seus aniversários , achava que não poderiam dar-se ao luxo de gastarem dinheiro com uma coisa trivial como um presente.

Estava perdida em seus devaneios , que quando a campahia soou , quase deu um pulo pelo susto.

Quando abriu a porta , a menina poderia jurar que esperaria de tudo , menos um velhinho com uma longa barba , que ao Sol da manhã dava a impressão de brilhar , e sem falar no chapéu pontudo roxo com estrelinhas douradas ,que este usava.

O velhinho lhe deu um sorrisinho e disse:

''-Olá , sou Alvo Dumbledore (...)''