Meu colega de quarto escrita por pandora


Capítulo 9
Capitulo 9


Notas iniciais do capítulo

Genteeeee desculpe pela demora, estou tentando compensar...obrigada pelo comentário Cupcake...e nao podendo de esquecer da nova integrante LQ...obrigada....e aqueles que nao comentário, comentem nao custa...se não qrem comentar...favoritem...ou então acompanhem...ou der uma recomendação...so nao sejam fantasmas...isso desmotiva o escritor e muito...bom...espero sinal de vida de vocês..bjao pra todos e até a próxima!



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Anda sua anta, diz alguma coisa, ele ta esperando.
–Namorar? -foi a única coisa coerente que conseguir dizer, porque eu travava quando o assunto chegava nisso?!
–É Lis! Namorar! Você não gosta de mim? -aqueles lindos olhos azuis me encaravam e eu não sabia o que responder, eu era louca por ele.
–Com anel de compromisso e tudo? -o que tava falando mesmo?
–Sim o que você quiser, te dou o mundo se você quiser...vou te fazer a mulher mais feliz do mundo...só me dar uma chance, Lis eu te amo desde do primeiro dia que te vi usando aquele vestido horroroso...amo teu sorriso..amo seu perfume...amo sua pele...sua boca...sua voz...tudo em você...se não existisse teria que ser criada para mim! Não consigo me imaginar vivendo sem você.
–É um pedido de namoro o casamento? -dei um sorriso mas meus olhos ja estavam inundados. -Quero que você saiba que..
–Não... Só me escuta... Elisabeth quero que você nunca esqueça de uma coisa você é a minha melhor parte, sempre foi e sempre será. Entendeu?
–Entendi. E eu aceito ser sua namorada. Só não me faça me arrepender disso!
–Vou te fazer a mais feliz de todas!
E dito isso selamos nosso lábios em um beijo calmo sem pressa nenhuma, parecia que só era eu e ele no mundo. Então porque sentia que minha felicidade duraria pouco?
Passou as horas, o relógio em formato de big ben marcava 14 horas. Estávamos arrumando a casa, pois como era sábado a senhora Aurora nao vinha.
–Sabe amor? -Lucas dizia em um tom meloso.
–Ah não Lucas nem vem com apelidos idiotas pra cima de mim!
–Você podia ser mais romântica né? -ele me disse jogando uma almofada. -E amor nem é apelido meloso.
–Não, mas seu tom é! Isso me irrita!
–Amor...Amor... Precisamos conversar! -ele disse tomando uma atitude séria.
–Nossa não tem nem 24 horas que tamo namorando e já vamos ter uma DR? -me joguei no outro sofá.
–Deixa de bobagem! Vamos quando pra casa de seus pais?
–Na quarta já, porque quer dar pra trás? -disse em tom desafiador.
–Não é isso! É porque tenho que viajar! -ele já olhava para alguma coisa que não sabia o que era, porque seu olhar tava tão perdido.
–A gente estar de férias Lucas, pra onde você vai? Bom quando é a viagem? -disse tomando uma postura mais séria.
–Vou pra Rússia, terça!
–Esteja aqui na quarta!
–Bom, nem se preocupe em relação a isso, chego no mesmo dia. Não gosto de pensar em você ficando aqui sozinha.
–Mas Lucas a Rússia só de voo é cinco horas, como você vai estar aqui no mesmo dia?
POV LUCAS
Como não me toquei que ela já tinha ido pra lá, que história vou inventa.
–Bom Lis eu vou em um jatinho o que já reduz e muito a viagem. - odeio ter que mentir pra ela, mas para manter-la em segurança, faço tudo que tiver ao meu alcance. -Bom e em relação ao nosso namoro, vamos contar com calma pro seu pai! Pode ser?
Ela me olhou meia desconfiada.
–Tá com medo do meu pai Lucas?
–Claro que não, só não quero que ele pense que trai a confiança dele. Entende meu amor?
–Tudo bem, não se preocupe!
E assim terminarmos a conversa. O fim de semana passou rápido, como a Lis havia dito nos estávamos de férias, e não tinha nada pra gente se preocupar, só fazíamos coisas de casais. Foram os dias mais felizes da minha vida.
POV GERAL
O casal se divertia como se nao houvesse nada pra se preocupar, mas ao longe estavam sendo vigiados, sem saber, sem imaginar.
Elisa continuava frequentando as aulas que Julie, o que era algo bom porque já era perceptível sua evolução, além de que cada dia se apegava mais ao pequeno Derick, já tinha descoberto a ligação dos três.
Na verdade Lucas era como um protetor de ambos, uma promessa feita ao seu amigo de trabalho, só não sabia que trabalho era esse, pois ambos, tanto Julieta e Lucas, mudavam de assunto. Mas já tinha se conformado, será mesmo?!
POV ELISA
–Então você já vai? -eu dizia ajudando-o arrumar a mala, ou melhor, uma mochila.
–Vou sim! Mas lembre vou voltar a noite! -e me deu um beijo na testa.
–Lucas posso te levar!
–Você não dirige Lis! Deixa vou sozinho, só promete que vai ficar segura! -ele falou pegando a mochila e colocando na costa.
–Porque você sempre se preocupa com minha segurança?
Ele parou na porta e olhou pra trás, e virou completamente e andou na minha direção de forma calma até que ficou bem perto de mim, acarinhou com a mão esquerda o meu rosto, e me encarou tão profundamente meus olhos, e com a outra mão, repousou na minha cintura e me puxou, o nosso beijo foi o melhor de todos, nossas línguas dançavam uma doce melodia, até que o ar se fez rarefeito e nos separamos, ele encostou a cabeça na minha e me fitou novamente.
–Você é tudo de bom que tenho, a única coisa que me faz querer respirar, sem você não tem graça, não tem cor...nada! Só quero que você fique bem.
Dei um sorriso bobo, era assim que ficava perto dele, uma boboca. E vi ele indo embora pela porta, mas sabia que ele ia voltar.
POV GERAL
O dia passou tão rápido. Elisa só ficou em casa deitada esperando Lucas chegar, o relógio já marcava nove da noite, e nada dele.
–Nossa ele tá demorando, ele disse que a noite estava aqui.
Já tinha arrumado sua mala umas mil vezes e nada dele. Quando ouviu um barulho vindo da porta da frente, quando chegou lá, ficou parada. Lucas estava com um corte no lábio inferior, sem contar que sua bochecha tava meia rosa.
–O que aconteceu? -ela disse parada, estática.
–Lis! -foi tudo que ele conseguiu dizer antes de cair no chão.
POV ELISA
Nossa Lucas você pesa hein?!
Falava mais isso pra mim do que pra ele, afinal ele tinha desmaiado ali mesmo, tentava leva-lo pro quarto dele, o que estava sinceramente sendo um baita sacrifício, afinal ele pesava mais do que eu e muito.
–Elisa cuidado, eu vou te proteger não se preocupe.. Vou estar aqui!
–É bela proteção, todo quebrado. Você bem que podia dar uma forcinha ai. Deixa de ser burra Elisabeth, ele nem ta te ouvindo.
Conseguir finalmente leva-lo para o seu quarto, e percebi o quanto estava quente, ele só pode estar com febre, mas onde diabos ele tava enfiado?
Peguei uma tigela pequenina e coloquei água fria para ver se ajudava, peguei um pano qualquer e mergulhei na tigela e em seguida coloquei em sua testa. E foi esse o meu trabalho, a noite toda a febre já tinha passado segundo o termômetro, os ferimentos já tinham sumido, aprendi com Julie alguns truques de cura. Até que ser bruxa tinha suas vantagens. E quando olhei para o pequeno relógio digital que estava sobre a cômoda marcava exatamente três e meia da manhã, ainda não havia dormido nada, acabei me aconchegando em sua cama.
–Elisa...Elisa...
–Me deixa, quero dormir mais um pouco mãe.
–Elisa não sou sua mãe! -era Lucas que estava tentando me acordar.
Realmente, e quando o encarei ele me deu um lindo sorriso em resposta dei um belo soco em seu braço.
–Seu retardado, onde você tava enfiado? Você chegou todo quebrado! E dessa ver quero a verdade.
–Bom... Não posso contar e não quero menti pra você mais uma vez! -ele disse se levantando da cama e indo em direção a janela onde ficou admirando a paisagem.
A única coisa que fiz foi me levantar e ficar trancada no quarto, passei o dia todo lá pensando no que ele me disse..mas sabia exatamente onde estava me metendo quando aceitei namorar com ele. Lucas tinha um segredo e isso era evidente, mas ele nem ao menos dividia comigo. Tomei um banho pra me acalmar e terminar de me arrumar, me vestir e peguei a mala.
–Onde você vai? -ele disse levantando do sofá em um solavanco.
–Eu não, nos queridinho! Vamos viajar. -falei simplesmente.
–Como assim, Seattle é muito longe, e seu aniversário se você não lembra é sexta. Quero passar ja em casa e não em um avião.
–Vamos viajar agora? -Lucas falava ainda meio perdido.
–Vamos, anda o nosso voo sai dentro de duas horas!
–Mas ainda não estou pronto, minha mala nem ta pronta!
–Jura... Sinto muito, você deveria ter pensando nisso antes de ter ido sabe Deus pra onde...e ter voltado nesse estado deprimente nao é amor? -me sentei com classe no sofá.
Ele não disse nada, só foi em direção ao seu quarto, ficou lá e saiu após meia hora, já arrumado, estava com uma camiseta verde uma calça preta e com uma jaqueta de coro preta. Tava gostoso..mas ele não precisa saber de tal pensamento. E saímos, durante o voo inteiro de 77 horas fomos calados.
O que será que ele tava pensando? Como daria tudo pra ouvir!
POV LUCAS
Como vou contar pro pai dela que nao ta servindo de nada a proteção? Que já encontraram ela? E o mais divertido vai ser eu contando que agora sou namorado dela. Ótimo tá perfeito mesmo, tem como piorar?
Chegamos na casa dela, continuava do jeitinho que lembro, sua mãe abriu a porta, e logo foi nos recebendo com aquele lindo sorriso que so a dona Emma podia dar, mesmo os sinais do tempo querendo aparecer. A senhora Parker sabia como ser linda.
–Mãe tava morrendo de saudades de você! -Elisa disse se jogando em seus braços.
–Não parece, você nunca liga pra casa!
–Oh mãe, sem tempo! -ela estava tão feliz, Lis sempre foi ligada com a mãe. Enquanto elas estavam lá, fui colocando nossas malas pra dentro. E quando finalmente levantei a cabeça pude ver senhor Parker, sempre impecável me analisando com aqueles olhos que conhecia bem.
–Lucas, há quanto tempo né? Precisamos conversar!
–Sim senhor! -disse firmando o olhar nos seus, quando por trás de mim veio aquela voz tão conhecida, música pra mim.
–Papai não vai falar com sua filha não? -e a vi se atirando nos braços do senhor que estava a minha frente, ele em troca recebendo seu abraço e colocando um sorriso no rosto.
–Vamos todos conversar no jantar! Mamãe hoje é aniversário do Lucas.. Fez o que pedir? -ela disse para a mãe.
–Fiz sim filha, tá do jeito que você pediu! Quantos anos Lucas? -ela disse direcionando pra mim.
Nossa tinha esquecido que hoje era meu aniversário, não acredito nisso.
–26 mãe! Ele esqueceu do próprio aniversário, vê se pode uma coisa dessas?! -e deu uma gostosa gargalhada.
–Vão tomar um banho pra comer algo, amanhã fazemos alguma coisa. O que acham?
–Perfeito, quero tomar um banho e pronto.
Cada um foi pro seu antigo quarto, porque depois que meus pais morreram, minha guarda ficou com eles, com a família Parker.
–Você vai ficar chateada comigo até que horas? -disse me encostando na parede.
–Até a hora que você resolver onde estava....então vai contar agora? -ela dizendo se encostando do outro lado do corredor.
Sem pensar a puxei aninhando-a no meus braços, onde podia exalar do delicioso perfume dela, e disse de maneira bem sutil em seu ouvido.
–Te amo sabia disso? Toma banho comigo, tou com saudade do seu corpo, da sua pele na minha e principalmente de sua boca!
Sentir seu corpo se arrepiar com tal comentário, quando pensei que ela ia seder fácil, no momento que ela começou a passar o nariz pelo contorno do meu pescoço, mordendo de leve meu ombro me atiçando mais.
–Tomo sim, só primeiro me conta onde você estava! -ela disse brincado com meu nariz com seu.
–Não posso! -já estava ficando hipnotizado por ela.
–Ah que pena, estavam com tantos planos pra esse banho que pena que você não quer colaborar! -ela disse ficando de costas pra mim, mas ainda continuava bem próxima a mim.
–Que planos? -disse me deliciando com seu cabelo.
–Muitos que beneficiariam você principalmente... Me conta Lucas vai! -disse pegando minha mão e colocando em cima de seu coração. -Olha como meu coração tá batendo, você não fica com dor, ele ta triste! Porque você não quer me contar pois você não confia em mim!
–Confio sim! Só não posso contar!
–Ótimo, fez sua escolha! -e se afastou de mim, indo em direção ao seu quarto e se trancando lá.
Tomei banho, nao tinha remédio mesmo, levei acho que meia hora pra me arrumar, e por tudo em ordem. Desci as escadas, nossa tá tudo calmo.
–Lis!!! -foi o que conseguir dizer, ela estava em um canto com uma arma apontada em sua cabeça, sua mãe estava no chão provavelmente morta, seu pai sentado na cadeira.
–Olha quem estar aqui Nick! Se não é Lucas Alencar! -o cara encapuzado que estava encostado em uma parede nos encarando.
–Lucas você os conhece? -Lis falava com uma voz embargada, por consequência do choro.
–Escuta deixa ela, vão embora! -falava de forma calma.
–Escuta Lucas só queremos a moça, e vamos...agora seja um bom menino e deixamos você ir! -peguei a arma que carregava no cós da calça.
–E se eu não tiver afim? -disse mirando a arma em direção dela.
–O que você vai fazer Lucas?? -falava senhor Parker.
–Vamos lá David! Diga pra mim, se eu não tiver afim disso? -falava como se estivéssemos tomando café.
Ele tirou o capuz, e me mostrou seu rosto, pálido como folha de papel, extremamente magro, e tinha uma cicatriz na sua sobrancelha direita.
–Você vai morrer! É inevitável! Vamos leva-la!
Atirei bem na testa do tal Nick, sabia do risco que estava correndo, podia ter acertado a Lis, mas sempre tive mira certeira, ele caiu morto do lado dela. Lis ficou estática. Seu pai ficou branco como papel, e disse:
–Você podia ter acertado minha filha caralho!
–Mas nao acertei doutor. E acho que você tá errado!
–Eles vão atrás de você sabia!
–Arranco sua cabeça antes! -e atirei nele, porem ouvir um segundo tiro, o que acertou em cheio o senhor Parker.
Corri em direção a ele, não dava pra fazer nada, ele me disse com muita dificuldade:
–Salve minha filha! -e morreu em meus braços, Lis continuava na mesma posição.
Quando ouvimos a porta da frente sendo aberta bruscamente, foi o tempo que conseguir abraçar Elisabeth, e falei em seu ouvido:
–Apenas feche os olhos meu amor! -E sumimos em pleno ar.


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Notas finais do capítulo

Gente como disse, nao esqueçam de comentar e dizer oq tão achando! Bjos ate a próxima...nao sejam apenas leitores, tenham voz...



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