Hanna Torment escrita por skammoon


Capítulo 13
Capitulo 13


Notas iniciais do capítulo

1830



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Jake saiu do anunciador furioso, estava em um lugar sombrio, frio e com neblina, anjos vieram atacar Jake, mas ele rebatia rapidamente com todo força possível e seguia em frente, desta vez não sofreria, nem entraria em um anunciador de Azazel, entraria no que sentir que era o seu, ele viu Hanna um pouco distante, mas sabia que não era real, ela o chamava e ele ignorava, mesmo com algo o atraindo para ela, não cairia nessa cilada de novo, o barulho agonizante começou, ele caiu de joelhos, mas se levantou rapidamente lutando com aqueles anjos fictícios que Azazel criava, mas eles não morriam, então Jake raciocinou, se aqueles anjos não morreriam com a seta no coração, então morreria de outro jeito. Jake pegou sua seta e tentou os matar de outra forma, cortou a cabeça de um, sangue esguichou em sua roupa e em seu rosto, mas ele não se importou e percebeu que o anjo não reviveu, ele continuou fazendo isso, cortando a cabeça de todos eles, os anjos o feriam, mas Jake estava tão determinado que não reparava em sua dor, ele abriu as asas, voou cortando a cabeça de três anjos de uma vez.

–Desta vez você não vai me ganhar Azazel!

Vários anjos já estavam mortos, restavam poucos, um deles atirou uma seta, acertou no coração de Jake, mas como sempre ele não morria, a dor tomou conta de Jake, mas ele não desistiu, arrancou a seta de seu coração, agora usava as duas para matar os outros.

–Desta vez, eu que vou rir – Jake gritou cortando a cabeça do ultimo anjo.

O barulho continuava, cada vez mais intenso, mas ele continuou firme, estava cheio de sangue em sua roupa e em seu rosto.

–Jake, me ajuda – Hanna disse.

–Você não é real.

–Sou eu Jake, estou presa aqui.

Ele não respondeu, foi até Hanna, ele sabia que ela não era real, aquela era só um clone, um jeito de enfraquecer Jake.

Ele se aproximou dela, a olhou, fechou os olhos e cortou a cabeça dela. O clone desapareceu, ele suspirou de alivio, mesmo sabendo que não realmente Hanna.

O barulho parou, um anunciador se aproximou de Jake, ele não entrou, não sentiu que devia entrar, então com sua seta cortou o anunciador que se desfez como fumaça, então vários foram aparecendo, estavam em volta de Jake, cada um com uma forma diferente, ele não sentiu que deveria entrar em algum daqueles, cortou todos com sua seta, ele lutava contra os anunciadores, foi andando em meio aquele lugar estranho desfazendo todos aqueles anunciadores. Ele enxergou um pequeno e com uma luz fraca, estava quase se desfazendo, era aquele, ele podia sentir, ele correu em direção aquele anunciador antes de se desfazer, entrou rapidamente e o anunciador se fechou. Aquele era diferente, não era frio, tinha que ser aquele, se não fosse ele não saberia mais como sair do mundo em que Azazel o colocava, ele viu a luz, seguiu em frente, a rajada forte de vento veio e o empurrou para fora.

Era dia, o Sol brilhava, ele estava em um campo, avistou uma pequena fazenda, varias arvores de maçãs, um lago lindo e trampolins de madeira velhos. Onde ele estava?

Ele começou a andar em direção a pequena fazenda, olhou pela janela, avistou seu eu e uma garota que ele reconheceu na hora, era Hanna, estava com um vestido azul conversando com seu eu.

Seria aquela sua Hanna? Ou uma do passado? Ele não conseguia se lembrar daquele lugar.

Ele se virou para o outro lado, tinha uma menina colhendo maçãs.

–Hei – ele se arriscou – estamos no ano de?

–O que você quer? – a garota estava chorando.

–Algum problema?

–Como não teria? Você acabou de terminar com nosso noivado?

–Nosso noivado?

–Sim, já se esqueceu de mim, lembra pelo menos meu nome?

–É...

–Laura! Não posso crer.

–Eu... – Jake não sabia o que dizer. – eu só queria saber o ano e...

–1830! Perdeu a memória é?

–1830?

–Sim! Deixa-me em paz! – Laura saiu correndo.

Jake não se lembrava de 1830, ele foi até a pequena fazenda, se aproximou da porta.

–Você é o que? – Seu eu falou.

–Sei que parece loucura!

–Loucura? Anjo Hanna?

–Sim, eu sou um anjo.

–Um anjo? – Jake sussurrou atrás da janela.

–Essa cicatriz – Hanna passou os dedos nos ombros – é das minhas asas.

–Me mostre.

–Jake...

–Por favor, é o único jeito de eu acreditar.

–Tudo bem.

–E ai começa tudo – Alex disse do lado de Hanna.

O eu de Jake e Hanna foram até lá fora, Jake queria estar mais perto, queria ter um jeito de entender o que fazia ali e porque não se lembrava.

–Esta pronto? – Hanna perguntou.

–Sim.

Ela fechou os olhos e abriu as asas, Jake que estava espiando, arregalou os olhos, ela estava linda como nunca, as asas brancas no tom dourado, ele sentiu vontade de ir até lá, sabia que aquele mundo não tinha nada a ver com Azazel.

–É incrível – seu eu disse. – você é mesmo um anjo.

–Sim – ela sorriu.

Jake queria entrar no corpo de seu eu, mesmo sabendo que era perigoso e complicado de sair. Tinha que esperar Hanna se distrair para que ele entrasse, era apenas um toque e ele entraria.

–Como? Quer dizer, como esta aqui na terra? – seu eu dizia.

–Eu decidi vim pra cá.

Jake tinha que distraí-la logo, ele balançou a arvore de maça, fazendo varias cair, mas eles só olharam, não foram até lá, ele tinha que fazer algo mais forte. Olhou em volta, viu uma pedra grande, pegou e tacou na água com força, fez um barulho alto e espirrou água pra todo lado, Hanna e seu eu olharam confusos, foram até la, Hanna foi à frente, então Jake correu rapidamente até seu eu.

–Vai ser rápido, você vai saber porque fiz isso – Jake tocou seu eu antes que ele respondesse.

Entrou! Ele vasculhou o pensamento de seu eu e tudo que viu foi uma vida normal, ele era um humano.

–Estranho – Hanna disse.

–Acho que foi uma pedra – Jake respondeu indo até ela.

–Voltando ao assunto, agora você sabe do meu segredo.

–Estou surpreso ainda.

–Entendo – ela sorriu – eu te observo desde o dia que você nasceu.

–Sério? – ele retribuiu o sorriso.

–Sim, sei cada detalhe da sua vida e te amo desde o seu primeiro suspiro.

Jake não respondeu, apenas sorriu, então Hanna era um anjo, era ela que o observava, estava tudo invertido. Ela se aproximou, o puxou para mais perto e eles se beijaram, Jake sentiu tanta falta desse beijo, de alguma forma podia sentir sua Hanna, a que ele amava. Ela se entregou nos braços e beijos dele, ele, Jake a entrelaçou, dava abraços mais apertados, ele beijava seu pescoço, voltava para os lábios e Hanna com os olhos fechados sentia todo aquele amor entre eles, Jake tocou suas asas, Hanna sentiu um leve arrepio.

–Eu te amo – Jake disse.

–Eu também te amo...

Finalmente Hanna o teve em seus braços e Jake também. Mal sabia os dois que finalmente tinham se encontrado.


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