Contos de Ninguém escrita por Just a Writer


Capítulo 12
Um Pequeno Castelo de Areia


Notas iniciais do capítulo

Heeey, estou de volta com mais um capítulo! Desculpem a demora, ontem eu tive que "viajar" (vulgo passar o dia) pra uma cidade vizinha, e hoje eu almocei num restaurante (aniversário da minha tia). Considerando que eu também tenho outras duas fics esperando... É. Deu pra entender, eu acho.
Só pra vocês saberem, eu não fui na praia para ter a inspiração pra esse cap (milagre). Até porque, eu moro no sul, e aqui está muito frio! (Dependendo do dia.) Tirei a ideia daquela frase... Bem, vocês vão saber quando ler, de certeza.
Espero que gostem, e boa leitura!
PS: Uou, acho que esse é o maior capítulo até agora.



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Uma brisa soprava suavemente pela praia, carregando o agradável aroma do oceano. O sol cintilava em meio ao céu perfeitamente azul, como a estrela principal de uma peça. A mulher, sentada em sua cadeira colorida, fitava a belíssima paisagem.

Conforme remexia os pés, os grãos de areia acariciavam-lhe os dedos. Ela, antes focada no puxar e empurrar contínuo das ondas, desviou seu olhar para um pequeno castelo de areia. Por um momento, a mulher não pôde deixar de ver aquilo como uma metáfora.

Um castelo de areia era como um sonho... Tão pequeno, mas construído com muito esmero. Todas as suas esperanças eram depositadas ali, e no início, parecia que nada poderia detê-lo. Os muros pareciam impenetráveis, e a determinação também. Até que as ondas, o vento e as pessoas chegavam.

E o sonho era arrastado, carregado, e pisoteado. Depois de tudo, aqueles muros não eram feitos de pedra sólida. Somente areia. E, quando os problemas começava, ele se ia.

Uma lágrima solitária caiu no chão. A mulher limpou as demais lágrimas que ameaçavam escorrer. Então, ela voltou a observar o pequeno castelo. Os olhos arregalaram-se.

Enquanto perdia-se em memórias do passado, algumas partes haviam sido carregadas pelo vento, pisoteadas, e arrastadas pela maré. Mesmo assim, a “torre” principal, bem como a bandeira colocada no topo desta, continuava firme e forte diante das adversidades.

Naquele momento, foi como se uma luz tivesse acendido-se repentinamente em meio a escuridão. Talvez... Se o castelo de areia tentasse mais um pouco, ele poderia continuar de pé. Talvez seus muros não seriam derrubados pelo medo. Talvez pudesse realizar seu sonho.

Será... Será que ainda havia tempo? Era o que passava-se na mente da mulher. As dúvidas começavam a surgir, mas foram ofuscadas pela luz. As lágrimas por fim escorreram, embora, daquela vez, fossem de felicidade. Um sorriso alastrou-se por seu rosto.

A mulher levantou-se da cadeira e correu.


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Notas finais do capítulo

Então, gostaram? Comentem se puderem, e até a próxima!



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