Como recuperar o tempo perdido? escrita por bells


Capítulo 29
CAPÍTULO 28


Notas iniciais do capítulo

Um presente para vocês! Prometo que sempre que for possivel vou postar, mas não fiquem tristes se eu demorar um pouco, faculdade suga muito do meu tempo! Espero que gostem, BEIJOS!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/633978/chapter/29

Depois que Christian saiu do quarto entrei no banheiro e arrumei minhas coisas para o banho. Ainda estava um pouco abalada com o que tinha acontecido, desde o acidente não tinha voltado a pensar no assunto e o incidente de hoje trousse todos meus medos e inseguranças de volta. Conversar com Christian me fez perceber o quanto ele estava assustado, mas diferente de mim, ele conseguia esconder muito bem. Ele se sentia culpado pelo que estava acontecendo, mas nada do que estava acontecendo era culpa dele. Eu decidi ficar com ele, mesmo sabendo dos perigos e eu lutaria do lado dele para proteger nossos filhos e manter nossa família unida.

Entrei debaixo do chuveiro e relaxei assim que senti a agua caindo pelos meus ombros, a sensação me trazia tranquilidade e um pouco de paz, pelo menos por um momento. Sai do banho e coloquei a primeira roupa que encontrei, não tinha sobrado muito, levei a maioria de minhas roupas para casa. Sequei meus cabelos e sai procurando todo mundo. Entrei no quarto dos meninos e eles já tinha saído do banho, Amanda e Gail estavam colocando a roupa deles, eu me aproximei e os ajudei.

As crianças não pareciam ter sido afetadas pela situação, o que me deixou mais tranquila, não queria que eles ficassem com medo ou com algum trauma. A primeira coisa que pensei quando vi o estado da casa, foi na Emma, não queria que ela tivesse outro ataque, eu sabia que as probabilidades eram menores, já que o tratamento já estava bem avançada, mas, mesmos assim, tive medo.

Peguei as crianças e fomos até a cozinha, onde a mesa já estava servida e o cheiro era maravilhoso.

_Gail, pode ir servindo as crianças, eu já volto. – Pedi, terminando de ajeitar os meninos nas cadeiras.

_Claro, senhorita!

Saí procurando Christian pela casa. Fui até seu quarto mas ele não estava lá, nem no banheiro. Saí do quarto e fui para a biblioteca, ele gostava de sentar na poltrona enquanto lia um livro, mas também não estava lá. Estava quase desistindo e voltando para a cozinha, mas lembrei de seu escritório. Nunca tinha entrado lá, Christian apenas o usava para trabalhar e raramente fazia isso quando estava em casa com os meninos. Bati na porta duas vezes e ouvi a voz dele me permitindo entrar.

_Christian, o jantar está servido. – Disse entrando na sala.

_Tudo bem, já estou indo. – Disse deixando um copo em cima da mesa e se levantando.

_Está tudo bem? – Perguntei preocupada. Christian não costuma demostrar suas emoções, por isso fico preocupada com ele.

_Sim, só estava pensando, tenho muitas coisas para resolver. – Disse sério.

_Não fique assim. – Disse me aproximando dele. _Como você disse, tudo vai dar certo. Estou aqui com você. Vamos enfrentar isto juntos.

_Obrigado por estar comigo, amor! – Disse me dando um selinho. _Vou deixar o trabalho por um tempo, pelo menos até resolver este problema. Amanhã vou até a empresa para falar com a Ross e combinar tudo com ela.

_Você pode deixar seu trabalho assim? – Perguntei. Não queria que ele descuidasse sua empresa.

_Sou o chefe, posso fazer o que quiser. – Disse com um sorriso torto no rosto.

_Muito bem, todo poderoso. Agora vamos comer, seus filhos estão te esperando. Christian sorriu, pegou na minha mão e me puxou para fora da sala.

Chegamos na cozinha e nossos filhos já tinha começado a comer.

_Vocês nem nos esperaram para comer? – Perguntou Christian se fingindo de indignado. Os três começaram a rir.

_Desculpa, papai. Mas vocês demolalam muito! – Respondeu Noah.

_Tudo bem, vou perdoar vocês desta vez, mas na próxima eu como a sobremesa toda! – Disse brincando com eles, que fizeram cara de espantados.

Sentamos na mesa e começamos a comer. Como sempre, a comida estava maravilhosa, mas eu não consegui comer muito, tinha um nó no estomago, que não me permitiu continuar comendo. Terminamos de comer e fomos assistir um filme, mas os meninos dormiram, mesmo, antes do filme terminar, eles estavam cansados por todo a agitação do dia. Christian e eu os colocamos na cama e fomos deitar, eu também estava muito cansada. Christian me deixou em meu quarto e meu deu um beijo de boas noites. Meu corpo pedia pra ficar perto dele e eu sei que ele sentia o mesmo, mas eu ainda me segurava, sem saber o porquê.

Assim que fiquei sozinha em meu quarto, coloquei meu pijama, escovei meus dentes e deitei na minha cama, o cansaço era maior do que imaginava e acabei dormindo em seguida.

Estava andando na rua com os meninos, estávamos voltando do parque, quando um carro parou bem na nossa frente, ele era preto e com as janelas escuras, não conseguia ver quem estava do lado de dentro. Mas logo em seguida as portas se abriram e um homem alto e loiro desceu. Ele olhou pra mim com um sorriso debochado no rosto e no segundo seguinte arrancou meu filhos dos meus braços e os colocou dentro do carro. Eu gritei e bati nele, mas ele era mais forte que eu, não podia fazer nada para defender meus filhos.

_Eu disse que seu dia ia chegar, vadia! – Disse o homem e logo em seguida pegou uma arma e atirou na minha direção. Escutei um barulho ensurdecedor e uma forte dor no peito, sendo seguida por escuridão.

Acordei de um pulo na minha cama, estava tremendo e suando, tinha sido um pesadelo. Um pesadelo horrível. Aquele homem... não consegui ver o rosto dele, mas ele era loiro. Será que eu apenas criei isso ou era meu subconsciente lembrando de alguma coisa? Pensaria sobre isso amanhã.

Deitei minha cabeça na almofada tentando dormir de novo, mas não consegui. Toda vez que eu fechava os olhos via aquele homem horrível levando meus filhos. Dei voltas na cama, levantei e fui até a varanda, mas nada, eu simplesmente não conseguia dormir. “Eu poderia ir para o quarto do Christina...” – Pensei. Claro que eu posso. Porque não ir? Não é como se fossemos estranhos. Nós somos namorados e temos dois filhos juntos. Então porque demônios eu me sinto tão envergonhada? “Para de ser besta, Ana! Só vai!” – Gritou meu subconsciente.

Criei coragem para sair do quarto e fui até o quarto do Christian, que era do lado do meu. Bati na porta duas vezes, mas ninguém respondeu, ele deveria estar dormindo. Abri a porta lentamente e entrei. O quarto do Christian era muito parecido com o meu, todo branco, mas era mais masculino. Ele estava deitado de bruços na cama sem camiseta.

_Christian? – Chamei baixinho, mas ele apenas se mexeu na cama. _Christian? – Falei de novo, cutucando o braço dele.

_Ana? – Perguntou se virando. _Está tudo bem? Aconteceu alguma coisa com os meninos? – Ele se sentou na cama, parecendo preocupado.

_Não, está tudo bem. Desculpa não queria te assustar.

_Então o que aconteceu? O que está fazendo aqui? – Perguntou se ajeitando na cama, me dando espaço para sentar.

_Eu tive um pesadelo. – Disse tímida.

_Venha. – Christina se arrastou para o lado, abrindo espaço para mim. Bateu na cama com a palma da mãe. Eu deitei do seu lado e ele me puxou pra perto.

_Quer falar sobre o pesadelo?

_Não, não agora. Eu queria dormir, mas estava difícil no meu quarto.

_Pode dormir aqui sempre que quiser, amor.

_Obrigada. – Disse inclinando minha cabeça e olhando pra ele. _Obrigada pela paciência.

_Não precisa agradecer por nada. Agora vamos dormir. – Christian se ajeitou na cama, me puxando para mais perto. Mas eu não queria dormir, não agora. Precisava de algo para me distrair e tirar esse sonho da minha cabeça.

_Christian?

_Sim, Ana?

_Não quero dormir agora.

_E o que você quer fazer, então? – Perguntou se virando para deixar nossos rostos um na frente do outro. Eu não respondi apenas o beijei.

Christian pareceu um pouco confuso no começo, mas não demorou para que ele correspondesse o beijo. Não demorou muito para que o nosso beijo calmo se transformasse em um beijo cheio de fogo e paixão. Christian virou nossos corpos e ficou e cima de mim, seus beijos migraram para meu pescoço e foram descendo em direção ao meu peito, soltei um suspiro quando ele passou as mãos por cima de meus peitos, brincando com meus mamilos. Minhas mãos subiam e desciam por suas costas enquanto me segurava para não grita.

_Oh! Christian!

_Diga, Ana. Diga o que você quer. – Disse Christian e logo em seguida abocanhou meu peito direito, me fazendo gemer alto.

_Quero você, Christian, só você! – Christian soltou um pequeno rosnado e arrancou meu pijama rasgando-o no meio, me deixando apenas de calcinha. Ele se ajoelhou na cama e ficou me admirando com um sorriso safado no rosto.

Christian tirou a própria roupa, enquanto eu olhava, ficando completamente nu na minha frente. Ele se debruçou em cima de mim me beijando. Seus beijos foram descendo pelo meu corpo, passando pelo vão de meus seios, umbigo e chegando até minha calcinha.

_Eu quero que você sinta o quanto eu te amo, Anastásia! Porque agora você é minha e vai ser minha pra sempre. – Dizendo isso, Christian arrancou minha calcinha e começou a e torturam com sua língua e dedos. Naquele momento eu não conseguia me concentrar em nada, nem lembrava meu nome, estava sendo consumida pelo prazer que Christian estava me dando.

Meu corpo começou a se contorcer e sentia a onda de prazer se apoderando de mim, mais um movimento de Christian e soltei um grito, apertando minhas mãos no lençol e levantando meu quadril. Christian saiu do meio de minhas pernas com um sorriso de lado, feliz por ter me dado prazer.

_O que achou, senhorita Steele? – Perguntou beijando meu pescoço.

_Foi incrível, senhor Grey.

_Que bom que tenha gostado, por que ainda não terminou.

Sem dar tempo para me recuperar, Christian pegou uma camisinha na mesinha do lado e a colocou. Voltou a beijar meu corpo enquanto se ajeitava no meio de minhas pernas.

_Você não faz ideia do quanto esperei por este momento. – Sussurrou em meu ouvido.

_Vai logo, Christian! – Eu queria tê-lo dentro de mim o mais rápido possível. Christian riu da minha pressa, mas atendeu meu pedido.

Em uma só estocada, Christian estava dentro de mim, fazendo meu corpo inteiro tremer. O movimento começou lento, parecei que ele queria aproveitar cada segundo, mas a excitação entre nós dois foi aumentando assim como a velocidade das estocadas. Nossos corpos se mexiam em sincronia e nossos olhares estavam conectados. Christian começou a sem mexer mais rápido e mais porte, podia sentir que eu estava perto, assim como ele. Mais algumas estocadas e eu tive o melhor orgasmo da minha vida, meu corpo inteiro se estremecei e contraiu. Christian veio logo em seguida caindo em cima de mim.

_Isso... isso foi incrível. – Disse ele recuperando o folego.

_Foi... – Respondi sorrindo.

Christian girou seu corpo e deitou do meu lado, me puxando para deitar minha cabeça em seu peito.

_Seu corpo mudou, desde a ultima vez. – Comentou Christian.

_Está me chamando de gorda, senhor Grey? – Perguntei erguendo uma de minhas sobrancelhas.

_Na verdade, você está mais gostosa. Seus peitos estão maiores, assim como suas cadeiras. – Disse apertando minha cintura. Eu ri pelo jeito que ele falou.

_Eles ficaram maiores depois da gravidez. – Expliquei sem graça.

_Gostei disso. – Disse me beijando. _Isso quer dizer que agora você vai dormir aqui, comigo?

_Eu não sei... – Realmente não sabia o que isso significava.

_Vamos, Ana deixa de me enrolar. Você quer, eu quero, porque temos que ficar esperando?

_Tudo bem. – Respondi sorrindo.

_É serio? Então posso trazer suas coisas aqui? Tem espaço no meu armário e pode arrumar suas coisas do jeito que quiser. – Parecia animado com tudo.

_Está parecendo uma criança. – Disse rindo.

_Uma criança muito feliz!

_Bom, podemos ver isso depois, agora acho melhor a gente ir dormir.

_Claro, durma bem, meu amor. Nenhum pesadelo vai lhe incomodar enquanto eu estiver aqui.

_Eu sei que não. Boa noite. – Christian me deu um beijo nos lábios e se ajeitou para dormir.

CHRISTIAN POV

Fazer amor com a Ana era melhor do que eu lembrava, sua pele macia, curvas acentuadas e seu cheiro me deixavam maluco. Estive esperando por muito tempo para tê-la de novo em meus braços dessa forma e a espera tinha valido a pena.

O pesadelo de Ana me deixou um pouco incomodado, eu sabia que ela estava com medo pelo que tinha acontecido, mas não queria que ela vivesse com medo, queria que ela estivesse tranquila e feliz. Eu prometi faze-la feliz todos os dias de sua vida e já estou quebrando essa promessa. No momento iria velar seu sono e impedir que pesadelos a incomodem de novo. A puxei pra perto de mim e mantive nos meus braços, esperando que seja suficiente para mantê-la tranquila. Ana caiu no sono e eu fiquei admirando-a enquanto dormia, em algum momento devo ter dormido, mas não faço ideia de que horas eram.

Acordei com alguém se mexendo ao meu lado, abri os olhos e me deparei com Ana se mexendo do meu lado, ela tinha se virado para ficar virada na minha direção. Seus olhos estavam fechados, mas ela parecia estar acordando, fique olhando pra ela com um sorriso no rosto. Ana se remexeu mais um pouco e abriu os olhos.

_Bom dia. – Disse se esticando e escolhendo os o rosto no meu peito.

_Bom dia, amor. Dormiu bem?

_Melhor, impossível. – Respondeu sorrindo.

_Penso igual, não lembro de ter dormido melhor na vida. – Ana ia dizer mais alguma coisa, mas ouvimos um grito no corredor.

_Mamãe! – Gritou um Noah desesperado. No segundo seguinte nossa porta foi aberta e Noah entrou parecendo agitado. _Papai, a mamãe sumiu, eu ploculei ela no qualto, mas ela não ta lá. – Disse meu filho sem respirar, mas logo notou a presença do Noah em meu quarto. _Você ta aqui mamãe! Teve um pesadelo? – Perguntou subindo na cama.

_Sim, ela teve, mas como você sabe? – Perguntei curioso.

_Polque da otla vez quando ela teve um pesadelo ela dolmiu com o tio Leo. – Mesmo falando inocentemente, meu filho conseguiu me deixar fervendo de raiva. Quer dizer que meus filhos já viram a mãe na cama com aquele imbecil! Ana ficou vermelha como um tomate e puxou as cobertas para se cobrir, nesse momento lembrei que os dois estávamos nus.

_Filho porque você não vai acordar a sua irmã e daqui a pouco a gente encontra vocês para tomar café da manhã.

_Ta bom, mas vai lapido! – Disse descendo e saindo do quarto.

_É melhor a gente se trocar. – Falei levantando da cama e indo pro banheiro, precisava de uma banho pra me tranquilizar.

_Christian? – Disse Ana entrando atrás de mim, me virei pra ela e fique admirando a linda mulher nua na minha frente. Ela era maravilhosa. _Você ficou chateado com o que o Noah disse? – Eu respirei fundo, não queria brigar com ela, no final das contas, ela não tinha feito nada de errado.

_Não estou chateado com você. Mas é só pensar em você com outro homem, que meu sangue começa a ferver. Não suporto a ideia de você ter sido de mais alguém.

_O importante é que agora eu sou sua e vou ser sua para sempre, não vamos pensar no passado, não ganhamos nada com isso.

_Você tem razão. Vem, vamos tomar banho. – Falei segurando sua mãe e levando-a até o chuveiro. Tomamos banho sem malicia, apenas fazendo carinho um no outro.

Saímos do banheiro e fui até o armário pegar minhas roupas.

_Minhas roupas estão no meu quarto. – Disse Ana constrangida.

_Tem roupas suas aqui. Taylor comprou ontem e as deixou aqui. – Respondi sorrindo.

_Algo me diz que você planejou tudo... – Disse desconfiada.

_Sempre desconfiada, Ana. – Disse dando um beijo em sua testa. _Agora vai se trocar. – Ana pegou suas roupas dentro de umas sacolas e se trocou.

_Christian, o aniversário dos meninos é semana que vem.

_Nossa, eu sou um pai horrível, tinha esquecido completamente.

_Não precisa se sentir culpado. Com tudo que está acontecendo é normal esquecer das coisas. Eu mesmos só lembrei ontem.

_Bom, e você pensou em alguma coisa? – Perguntei. Fora o aniversário de um ano da Sofia, eu nunca tinha organizado uma festa. Mesmo porque o as Soia foi uma coisa pequena só com a família.

_Na verdade, não. Nunca fiz uma festa muito grande pra eles, não tínhamos muito dinheiro. – Disse abaixando a cabeça. _Eu levava um bolo para a creche, onde eles dividiam com os coleguinhas e de noite fazia um jantar, abríamos os presentes e brincávamos.

_Acho que não tem melhor forma de passar um aniversário do que ficar com as pessoas que você ama. E eu não acho que seja bom fazer uma festa grande, considerando os recentes acontecimentos, a segurança seria mais difícil, não quero arriscar.

_O que você acha de uma festa na piscina? – Perguntou com um sorriso. _Podemos chamar apenas alguns amiguinhos da escolinha e fazer algo pequeno aqui. Sem muita gente e em um local seguro.

_Acho que é uma ótima ideia. – Ana era maravilhosa, sempre achava uma saída para tudo. Me aproximei dela e lhe dei um selinho. _Vou falar com a Gail para fazer a comida, você pode ficar responsável pelos convites? – Perguntei.

_Posso sim. Sei quem são os amiguinhos deles e temos uma lista dos pais, lembra?

_Está tudo planejado, então. Eles vão ficar animados.

_Com certeza. Agora vamos tomar café da manhã e contar a notícia pra eles. – Os dois saímos de mãos dadas até a cozinha.

Emma e Naoh estavam sentados no chão da sala brincando, ainda de pijama. Os dois correram na nossa direção para dar bom dia e reclamar que tínhamos demorado muito.

_Onde está a Sofia? – Perguntou Ana.

_Amanda foi tlocá a fralda dela. – Respondeu Noah.

_Bom, vamos sentar para tomar café, daqui a pouco devem estar chegando. – Disse levando os meninos para a cozinha. Ana e eu colocamos os meninos em suas cadeirinhas e Amanda aparecei logo em seguida com uma Sofia manhosa em seu colo, que logo em seguida pediu para ir com a Ana. Ela tentou coloca-la na cadeirinha, mas Sofia se recusou a sentar.

_O que aconteceu princesinha. – Perguntei olhando para minha filha.

_Ela acordou um pouco manhosa hoje. – Respondeu Amanda.

_Será que ela está com febre? – Perguntei.

_Acho que não. – Respondeu Ana com a mão na testa dela. _Só deve estar com sono ainda. – Ana se sentou com Sofia no colo e fez com que ela comece um pouco.

_Amor, você não está conseguindo comer com ela no colo. – Falei vendo como Ana se contorcia com Sofia no colo.

_Christian eu tive que cuidar de gêmeos sozinha. Acho que eu consigo tomar conta da Sofia. – “Teimosa” – Pensei.

_Meninos temos uma surpresa pra vocês! – Disse mudando de assunto.

_O que é? – Perguntou Emma curiosa.

_Vocês lembram o que vai acontecer semana que vem?

_NOSO ANIVELSALIO! – Gritaram os dois.

_Sim! E eu e sua mãe pensamos em fazer uma festa na piscina. O que acham?

_Selio? – Perguntou Noah. _Uma festinha de veldade?

_Claro, vamos chamar seus amiguinhos da creche e você vão poder brincar na piscina e no parquinho.

_Oba! – Gritaram os dois. Fico feliz de vê-los animados desse jeito. Assim que este pesadelo passar vou montar um verdadeiro aniversario para eles.

_Papai, a gente pode ir plo plaque hoje? – Perguntou Emma enquanto mordia sua torrada. Ana e eu nos olhamos sem saber o que responder. Ainda não falei como Taylor sobre aumentar a segurança e não queria arriscar os meninos, o parque era um lugar muito grande.

_O que vocês acham de ir para a piscina, assim vocês podem ir treinando para a festa de vocês!

_A Sofia vai com a gente? – Perguntou Noah.

_Claro que sim, ela só precisa acordar mais um pouquinho. – Disse Ana. Sofia ainda estava deitada em seu colo e pelo jeito não sairia dali tão cedo.

Assim que terminamos o café da manhã, Emma e Noah correram até seus quartos para se arrumarem.

_Ana, eu preciso ligar para Ross, você pode ir arrumar os meninos e eu encontro com vocês na piscina.

_Pode deixar, vai lá. – Disse Ana me dando um selinho.

_E você princesinha? Não vai dar um beijinho no papai? – Perguntei para minha filha que decidiu não largar a Ana. Sofia se esticou um pouquinho e me deu um beijo, mas logo em seguida voltou a colocar a cabeça no colo na Ana.

_Você acha que ela esteja doente? – Perguntei preocupado.

_Ela não parece estar sentindo dor. Vou colocar o termômetro nela, só pra ter certeza, mas acho que é manha. Não se preocupe.

_Ok. Confio em você, amor. – Já volto.

Ana foi até o quarto dos meninos e eu fui até meu escritório. Peguei meu celular e marque o numero da Ross, era cedo mas eu sabia que ela já estava na empresa, ela era muito competente e eu sabia que daria conta.

_Bom dia, Christian. – Respondeu rapidamente. Ross, além de Elliot e Mia, era a única que me chamava pelo nome na empresa. Ela trabalhou com meu pai e me conhece desde que eu sou uma criança.

_Bom dia, Ross. Eu preciso falar com você, é muito importante.

_Sem problemas, quer que vá para sua sala? – Perguntou.

_Não estou na empresa e não penso aparecer por lá em algum tempo.

_Está tudo bem, Christian?

_Não, não está, por isso preciso falar com você. Pode vir pra minha casa amanhã de manhã, antes de ir para a empresa?

_Claro, se você quiser posso ir hoje mesmo.

_Não, quero aproveitar um tempo com minha família hoje, não tivemos um dia bom ontem.

_Oh, entendi, sinto muito. Pode deixar que estarei ai amanhã de manhã. Precisa de mais alguma coisa?

_Sim, quero que você traga Elliot e Mia com você. São as pessoas em quem eu mais confio dentro da empresa.

_Pode deixar. Vou falar com eles.

_Obrigado, Ross. Até mais tarde! – Disse desligando o telefone.

Agora eu precisava discutir a segurança com Taylor, aparentemente a segurança atual não estava sendo suficiente. Peguei meu celular e dei apenas um toque, ele sabia que eu queria falar com ele. Não demorou nem um minuto para que Taylor aparecesse em minha sala.

_Bom dia, senhor.

_Bom dia, Taylor. Sente-se, precisamos conversar.

_Queria me desculpar pelo aconteci ontem, senhor. Eu sou responsável pela segurança e deixei isso acontecer.

_Não precisa se desculpar Taylor. Não foi sua culpa, mas precisamos reforçar a segurança urgentemente. Quero mais câmera de segurança no prédio, fale como o dono, faça o que seja necessário. Também quero mais seguranças aqui, ninguém sai desta casa sem segurança. Alguma novidade sobre a pessoa que atropelou a Ana.

_Temos algumas imagens, senhor. Conseguimos fotos de pessoas suspeitas, estamos analisando e identificando cada uma delas, Welch é responsável por isso, assim que tivermos um suspeito falaremos com o senhor.

_Muito bem, sobre a segurança, quero tudo pronto até o final desta semana. A festa dos meninos é semana que vem e quero a melhor segurança.

_Pode deixar, senhor. Vou providenciar tudo a tempo.

_Obrigado, Taylor. Não vamos sair hoje, vou ficar na piscina com os meninos. Depois do almoço você e Gail estão liberados, deixe uns três seguranças aqui e o resto pode se retirar.

_Obrigado, senhor.

_De nada, divirtam-se. – Eu sabia que Taylor e Gail tinham um romance. Eles eram discretos, mas eu já tinha percebido os olhares entre eles.

Taylor saiu da minha sala e eu fiquei arrumando alguns papeis para quando Ross chegasse. Me distrai no meio dos papeis e não via as horas passando. Ouvi uma batida na porta, disse para entrar e Ana apareceu pela porta, com Sofia no colo.

_Achei que você fosse nos encontrar na piscina, senhor Grey. – Disse seria.

_Desculpa, amor. Fiquei distraído com alguns papeis. – Me desculpei.

_Seus filhos estão enlouquecendo na piscina, preciso de você.

_Vamos, vou trocar de roupa e encontro vocês lá. – Disse lhe dando um beijo.

_Não demore, senhor Grey.

Corri até o meu... não, nosso quarto e peguei uma bermuda e meus chinelos, me troquei rapidamente e fui em direção à piscina. Emma e Noah estavam na piscina de crianças brincando com seus brinquedos de borracha e flutuadores. Eu fiz questão de comprar todos os brinquedos possíveis de piscina, queria que eles aproveitassem cada segundo.

_Olhem quem chegou! – Disse Ana e os meninos olharam na minha direção, os dois saíram da piscina e correram na minha direção.

_Vamos papai! A gente qué entrar na piscina glande! – Disse Noah me puxando pela mão.

_Tudo bem, vamos com calma, já sabem que não podem ficar correndo perto da piscina. – Disse pra eles. _Amor, você não vai entrar? – Perguntei para Ana que estava sentada em um dos bancos com a Sofia.

_Estou terminando de passar protetor solar na Sofia, já vou.

_OK. – Respondi pegando a Emma e o Noah no colo elevando-os até a piscina. Os dois estavam com suas boias, mas mesmo assim, não deixávamos que eles ficassem sozinhos na piscina.

Não demorou muito para que Ana se juntasse a nos. Sofia continuava estranha, espero que ela não esteja ficando doente, talvez Ana estivesse certa e seja só manha. Começamos a brincar com os meninos e Sofia pareceu melhor, desgrudou dos irmão e começou a brincar com os irmão.

_Amor, preciso ir no banheiro, já volto. – Ana saiu da piscina e pegou sua toalha. Assim que Sofia a viu saindo começou a fazer cara de choro.

_Sofia não plecisa chorar, a mamão só foi no banheiro. – Disse Noah tentando acalma-la, mas Sofia não prestou atenção e começou a chorar baixinho.

_Oh, princesa. Ana já está voltando. – Não estava entendendo por que Sofia estava assim. Ela sempre gostou muito da Ana, mas não desse jeito.

_Mamãe volta logo! – Gritou Sofia.

_Mamãe! – Começaram a gritar os dois

_Deus, o que está acontecendo? – Disse Ana que chegou correndo até a porta.

_Vem logo mamãe, a Sofia ta cholado.

_Nossa eu achei que tinha acontecido alguma coisa, vou pegar meus chinelos que ficaram no banheiro e já volto. – Disse Ana se virando.

_Mamãe! Volta! – Gritou Noah.

_Mama! Mama! – Gritou Sofia enquanto chorava. Ana congelou no lugar, assim como eu. Ana se virou e olhou pra mim sem saber o que fazer.

_Não, Sofia. Ela é nossa mamãe. – Disse Naoh.

_Mama. – Chamou de novo. Desta vez Ana andou até a piscina, entrou e segurou Sofia no colo.

_OH, meu amor. Já estou aqui, não precisa chorar. – Disse dando um beijinho na bochecha dela.

_Mama? – Disse Sofia baixinho, encostando sua cabeça no peito da Ana.

_Eu to aqui, amor. Não vou a lugar nenhum. – Olhando para as duas entendi como o amor é mais forte que o próprio sangue.

Passei anos temendo meu próprio pai, a pessoa que ajudou a me gerar, mas que destruiu a minha vida enquanto estava vivo. Onde estava o amor? Elena tinha uma filha maravilhosa, mas nunca deu atenção pra ela, nunca, se quer, disse que a amava. E agora Ana está aqui, ela não é a mãe de sangue da Sofia, mas é o mais próximo que ela já teve e se alguém merecia ser mãe da minha filha, essa era a Ana, sem dúvida. Eles se mereciam e eu sabia que Ana amava minha filha do mesmo jeito que amava Emma e Noah.

Eu me aproximei delas e deu um beijo nas duas. Ana apenas sorriu pra mim e continuou brincando com os meninos. Emma e Noah não falaram mais nada sobre o assunto, depois falaria com eles e explicaria a situação. Brincamos mais um pouco na piscina, até que Gail nos chamou para o almoço. Secamos os meninos e colocamos roupas neles. Chegamos na cozinha e nos sentamos. Sofia estava um pouco melhor e sentou sozinha, mas do lado de Ana.

O resto da tarde foi tranquila, ficamos mais um pouco na piscina, mas quando começou a esfriar, entramos para dar banho nos meninos e deitamos para assistir filme. Decidimos pedir comida japonesa para o jantar, os meninos comeram uma vez e adoraram, era uma das minhas favoritas. Comemos sentados no chão da sala, mesmo. Ema e Noah não conseguiam usar os palitinhos e ficaram frustrados, acabaram desistindo e comeram com as mãos. Depois do jantar e mais um filme, os meninos começaram a dar sinais de sono.

Levamos os gêmeos para seu quarto e os colocamos na cama.

_Vou colocar a Sofia na cama, ela já dormiu. – Disse Ana carregando a pequena Sofia. _Daqui a pouco volto pra dar seus beijos de boa noite. – Disse aos meninos.

Ana saiu do quarto e me deixou sozinho com os meninos, ajeitei os dois na cama e comecei a ler uma historia pra eles, mas fui interrompido pelo Noah.

_Papai, polque a Sofia chamou a mamãe de mamãe. – Perguntou de jeito engraçado. Eu sabia que eles iriam perguntar. Eles sabiam que eram irmão da Sofia, mas também tinham claro que Ana era só mãe deles.

_Meus amores, vocês sabem que a Sofia tem outra mamãe, não é? – Ambos balançaram a cabeça. _Mas ela não está aqui e ela não pode cuidar dela. A mamãe de vocês cuida da Sofia como se fosse mãe dela também, por isso ela a chamou de mamãe.

_OK. – Respondeu Noah.

_Vocês não se importam de dividir a mãe de vocês com a Sofia, não é?

_Ela vai tloca a gente pela Sofia? – Perguntou Emma.

_Claro que não meu amor. O amor que mãe de vocês tem por vocês não vai mudar nunca. Ela só vai amar e cuidar da Sofia do mesmo jeito.

_Então ta bom, a gente já divide o papai, a gente pode dividi a mamãe. – Disse Emma sorrindo e Noah concordou.

_Vocês são filhos maravilhosos. Obrigado por dividir a mamãe de vocês. – Disse dando um beijo em cada um deles. _Agora é hora de dormir, a mãe de vocês vem daqui a pouco para seu beijo de boa noite. – Os dois se ajeitaram em suas camas e eu saí do quarto.

Andei até o quarto da Ana e a encontrei debruçada sobre o berço da Sofia enquanto a olhava dormindo. Ana se inclinou e deu um beijo em sua testa.

_Boa noite, filha. – Disse sorrindo. Quase chorei assistindo essa cena.

_Seus filhos estão esperando, senhorita Steele. – Disse me aproximando. Ana deu um pulinho e se virou com a mão no peito.

_Nossa você me assustou. Está aqui há muito tempo? – Perguntou ficando vermelha.

_Tempo o bastante. – Disse sorrindo e o vermelho em seu rosto aumentou.

_Christian... você se importa da Sofia me chamar de mão? – Não acreditei quando ela me perguntou isso.

_Amor. – Disse puxando-a pros meus braços. _Você lembra quando eu disse que gostaria que você fosse a única mãe dos meus filhos? – Perguntei e ela balançou a cabeça. _Bom, eu estava falando a verdade. Nada me deixaria mais feliz do que você ser a mãe da Sofia. Ela te ama e eu sei que você sente o mesmo. Você já era mãe dela, mesmo antes dela te chamar assim. – Disse lhe dando um beijo. Ana deixou algumas lagrima escorrerem de seu rosto, claramente emocionada.

_Eu amo essa menininha do mesmo jeito que amo Noah e Emma.

_É por isso que você é a mãe dela, meu amor. – Ana abriu um sorriso enorme e me beijou de novo.

_Eu sempre achei que dois filhos era bom o bastante. Agora acho que o número perfeito é três.

_Serio? Eu estava pensando em cinco ou seis. – Disse sorrindo pra ela.

_Seis? Ficou loco? – Disse olhando assustada.

_Podemos falar sobre isso depois, agora tem duas crianças esperando pelo beijo de boa noite.

_Tudo bem.

_Te espero no quarto. – Disse antes que ela saísse. Ana me deu um sorriso constrangido e acenou com a cabeça. Agora que sei como é dormir com ela, não vou deixar que durma longe de mim nunca mais.

Dei um beijo na Sofia e fui para nosso quarto. Já tínhamos colocado nossos pijamas e escovado os dentes, por isso apenas deitei na minha cama. Ana apareceu uns minutos depois.

_Vem, meu amor, vamos dormir. – Disse a chamando para a cama.

Ana se deitou em meu peito e me deu um beijinho no mesmo lugar. A pesar de fazer amor com a Ana ser algo maravilhoso, hoje eu apenas queria tê-la dormindo em meus braços. O sexo poderia esperar.

_Boa noite, meu amor.

_Boa noite, amor. – Respondeu sonolenta. Não demorou muito até que ela caísse no sono, sendo seguida por mim.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

ESPERO SEUS COMENTÁRIOS!