Como recuperar o tempo perdido? escrita por bells


Capítulo 27
CAPÍTULO 26


Notas iniciais do capítulo

Boa noite neninas e meninos! Eu amei os camentarios de vocês por isso decidi postar mais um capítulo. Algumas das meninas ficaram tristes por que eu disse que estavamos perto do final e outras até pediram uma segunda temporada. Bom, respondendo: eu não tinha pensado em uma segunda temporada, mesmo por que não saberia o que mais escrever, acho que uma historia dever ter começo e fim e se eu ficar inventando coisas vai ficar exagerado, pelo menos essa é minha opinião. Esses comentarios me fizeram perceber que vocês estão realmente gostando da história, eu comecei a escrever sem muitas espectativas, mas vocês conseguiram supera-las. Por isso, estive pensando em uma ideia para outra fic. Nos proximos capítulos vou falando sobre ela e vendo se vocês gosta da ideia. Bom, acho que chega de papo, boa leitura.



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CHRISTIAN POV

O tempo, com Ana aqui em casa, parecia passar voando. Já tinha se passado um mês e eu ainda não acreditava que estivéssemos juntos. Cada dia, com a mina família, era um presente. As crianças deixaram de ir para a creche, e Ana aceitou a situação melhor do que eu imaginei, acho, até, que ela estava gostando, passava o dia inteiro com eles.

Com Ana a situação não podia estar melhor, aproveitávamos cada momento para ficar juntos. Desde o amasso no banheiro não voltamos a ter um contato tão íntimo, ainda tinha medo de machuca-la, mas beijos e carinhos não faltavam. Ana ainda tinha mais um mês de descanso medico, por isso não precisaria trabalhar por enquanto e se meus planos dessem certo ela não teria que voltar a trabalhar em absoluto.

Hoje Ana tinha consulta com o médico, fariam uma série de exames para saber se a condição dela tinha melhorado. Eu desejava que ela estivesse melhor, o que mais queria era que ela estivesse cem por cento recuperada, mas ao mesmo tempo um pequeno desespero crescia em mim. Eu sabia que Ana voltaria pro seu apartamento assim que estivesse melhor e isso me deixava maluco. Ana é uma criatura teimosa e não era capaz de entender que eles ficariam melhor aqui comigo, eu pensei que ela entenderia isso passando um tempo aqui, mas eu me enganei, ela continuava com a ridícula ideia de voltar ao apartamento.

_Está pronto? – Perguntou Ana entrando em meu quarto, que esperava ser “nosso” o antes possível.

_Ana, porque não me chamou pra te ajudar? – Perguntei indignado. Eu ainda a ajudava a andar pela casa, a pesar dela dizer que não era necessário. Não queria que ela se machucasse.

_Por que não tem necessidade disso, Christian, eu já estou bem melhor e o médico vai confirmar isso. – Ana sempre tinha um resposta na ponta da língua.

_Bom, até o médico falar o contrário, vou continuar cuidando de você e te ajudando a andar por aí.

_Exagerado. – Resmungou.

_Bom, vamos indo, minha teimosinha. – Disse sorrindo e beijando seu nariz.

Saímos do quarto e andamos até a sala, os meninos estavam tomando café da manhã. A consulta era de manhã cedo, por isso tínhamos acordado cedo e já tínhamos tomado café da manhã.

_Come devagar, Noah. – Disse entrando na cozinha e dando um beijo em meu filho, que parecia engolir a comida, sem al menos mastiga-la.

_Ta bom, papai. – Disse com a boca cheia.

_Gail, estamos saindo. Ana precisa fazer muitos exames, então talvez demoremos um pouco, não nós esperem para almoçar. Amanda já chegou?

_Sim, senhor, ela está no quarto dos meninos arrumando as camas. – Respondeu.

_Ótimo, qualquer coisa é só ligar. Tchau meus amores. – Disse dando um beijo em cada um dos meus filhos e Ana fez o mesmo.

Chegamos ao hospital bem na hora e fomos atendidos logo em seguida. Como o esperado, Ana teve que fazer um monte de exames, desde hemogramas até radiografias. Eu fiquei com ela o tempo toda, não queria tirar meus olhos dela, o hospital estava cheio de abutres.

_Não aguento mais exames. – Disse Ana encostando sua cabeça em meu ombro. Os exames tinham acabado e agora estávamos na sala de espera, esperando ser chamados pelo médico.

_Já acabou, meu amor. – Disse beijando sua testa.

_Ainda bem, porque já estou cansada e com fome. – Reclamou.

_Assim que a gente sair daqui vamos comer alguma coisa, ou preferes comer em casa? – Perguntei.

_O que for mais rápido. – Respondei me fazendo rir.

_O que você acha de hambúrguer com batatas fritas. – Disse e vi seu olhos brilharem.

_Faz tem que não como um desses. – Disse mordendo o lábio. Adoro quando ela faz isso, é muito excitante. Pego sei beijo e lhe dou um beijo.

_Senhorita Steele. – Escutamos uma enfermeira chamar. Ama se separa de mim rapidamente e fica vermelha ao olhar para a enfermeira.

Os dois nos levantamos e fomos seguindo a enfermeira. Quando chegamos na sala fomos recebidos pelo mesmo médico que atendeu Ana no dia do acidente, mas não consigo lembrar o nome dele.

_Bom dia senhorita Ana. Senhor Grey. – Nos cumprimentou de forma educada.

_Bom dia, doutor. – Respondemos o dois.

_Podem se sentar. Indicou duas cadeiras. Os dois sentamos. _Bom, Ana tenho boas notícias pra você. Os resultados de seus exames foram excelentes. Sua perna está completamente curada e suas costelas estão bem melhores. Vejo que seguiu minhas indicações.

_Eu tomei conta pessoalmente disso. – Disse sorrindo orgulhoso.

_Bom, o esforço valeu a pena. Não há mais necessidade de repouso, mas ainda é melhor que evite exercícios pesados ou carregar muito peso.

_Posso carregar meus filhos? – Perguntou Ana. Se tinha uma coisa que a incomodava era não poder carregar as crianças.

_Bom, considerando que são pequenas, não vejo problemas, mas não exagere.

_Não irei exagerar. – Respondeu feliz.

_Bom, pode cortar os remédios, apenas tome caso sentir dor. Fora isso acho que não será mais necessário voltar.

_Muito obrigada, doutor. – Ana agradeceu e se levantou. Eu me levantei junto e estendi minha mão ao médico.

_Muito obrigado, por tudo. – Agradeci.

_De nada, tenham um bom dia. – Disse o médico e os dois nos retiramos.

_Vamos comer, por favor! – Implorou Ana, assim que saímos do consultório.

_A suas ordens madame. – Estendi minha mão e saímos do hospital. Taylor nos esperava na porta e eu pedi que nos levasse ao Mc Donalds mais perto.

Chegamos, fizemos nosso pedido e sentamos em uma mesa afastada.

_Viu só, o médico disse que eu estou perfeitamente bem! – Disse Ana e logo em seguida mordeu seu hambúrguer.

_Não foi isso que ele disse. Você está melhor, mas ainda não está completamente curada.

_Mas, quase. – Disse sorrindo.

_Como está seu hambúrguer? – Perguntei mudando de assunto, eu sabia onde essa conversa nos levaria.

_Maravilhoso. – Respondeu mordendo mais um pedaço. Sorri pra ela, achando graça de sua felicidade.

Ana e eu continuamos conversando e comendo, Ana comia mais do que conversava, mas foi divertido sair com ela desse jeito, me fez lembrar da época em que namorávamos, quando a vida era mais fácil. Desde que terminei com Ana e me case com Elena, minha vida perdeu cor, minha rotina era monótona e sem sentido. Hoje, olhando para Ana comendo seu hambúrguer, percebo o quanto minha vida mudou. Minha rotina era outra e girava ao redor de meus filhos e Ana, não queria perder isso, queria tê-los perto de mim para sempre.

_Está pensativo, senhor Grey. – Disse Ana me tirando de meus pensamento.

_Só estava pensando em como minha vida mudou desde que encontrei vocês.

_Imagino que sejam mudanças boas. – Disse sorrindo.

_Só coisas boas. – Respondei sorrindo. _Você terminou? Os meninos devem estar enlouquecendo a Gail e a Amanda. – Ana balançou a cabeça sorrindo.

_Vamos, já estou com saudade dos meus monstrinhos. – Me levantei e peguei na sua mão. Saímos do restaurante e entramos no carro. Taylor tinha feito um pedido e estava comendo dentro do carro.

Chegamos em casa e fomos recebidos por gritos de três crianças. Emma e Noah estavam em cima do sofá fazendo uma guerra de almofadas, enquanto Sofia estava batendo nas coisas com outra almofada, já que não conseguia alcançar os irmãos.

_Estão fazendo uma festa e não nós chamaram? – Perguntei fechando a porta.

_Mamãe, Papai! – Gritaram Emma e Naoh, para, logo em seguida, correram em nossa direção, seguidos por uma destrambelhada Sofia, ela já conseguia andar sozinha, mas ainda perdia o equilíbrio, principalmente quando tentava correr atrás dos irmãos.

_Estão tentando destruir a casa do pai de vocês? – Perguntou Ana.

_Não mamãe, a gente ta fazendo um goelinha de amofadas. – Respondeu Emma, ainda segurando uma das almofadas.

_Desculpe, senhor. Eu tentei impedir, mas eles são muito persistentes.

_Eu diria teimosos e isso eles herdaram da mãe. – Disse brincando e Ana me deu uma cotovelada mas costelas.

_Mamãe, você não ta mais dodói? – Perguntou Noah.

_A mamãe está bem melhor. – Respondeu Ana sorrindo e os meninos começaram a pular.

_Mas vocês ainda precisam ter cuidado, OK? – Falei antes que eles começassem a pular em cima dela. – Os dois balançaram a cabeça. _Agora o que vocês acham de tomar um banho para que possamos assistir um filme?

_Oba! – Gritaram Emma e Noah. Sofia fez os barulhinhos de sempre em bateu palminhas.

_Amanda, pode levar eles pro banho? Daqui a pouco eu vou para ajudar.

_Sim senhor. – Respondeu e e foi com as crianças para o banheiro.

_Eu posso ajudar com os meninos no banho. – Disse Ana.

_Não precisa, amor. Você deve estar cansada, vai tomar seu banho e nos espere na sala de tv.

_Sim, senhor mandão.

Ana entrou em se quarto e eu fui ai quarto dos meninos. Os três já estavam dentro da banheira, mesmo ela ainda não estando cheia. Amanda tentava manter controle, mas eles não colaboravam.

_Hoje vocês estão com vontade de fazer bagunça. – Falei entrando no banheiro.

Os dois riram e eu comecei a dar banho neles. A banheira terminou de encher e eles começaram a brincar, dificultando o meu trabalho e o da Amanda.

_Senhor. – Fomos interrompidos por Taylor.

_Sim.

_Tem um homem na recepção querendo falar com a senhorita Steele. – Homem? Mas quem demônios queria falar com a minha Ama.

_Ele se identificou?

_Sim, senhor. Leonidas Reed. – Merda! O que diabos ele queria? Será que ele não entendeu que a Ana agora é minha?

_Amanda termine com o banho dos meninos, pode deixar eles brincando um pouco depois.

_Sim, senhor. – Me levantei e sai do banheiro sendo seguido por Taylor.

_Ele disse o motivo?

_Não, apenas disse que queria falar com a senhorita Steele. – O que eu devo fazer? – me perguntei mentalmente.

_Está acontecendo alguma coisa? – Perguntou Ana entrando na sala.

_Não é nada. – Foi a primeira coisa que consegui responder.

_Christian... – Ana sabia que tinha alguma coisa acontecendo, não podia mentir pra ela. Se ela soubesse de alguma forma que ele esteve aqui e eu não contei, ficaria chateada. Prometemos contar sempre a verdade.

_O Leo está lá embaixo, querendo falar com você. – Ana ficou em silencio por alguns segundos parecia pensar que iria fazer.

_Taylor, pode deixar ele subir. – Taylor olhou pra mim e eu acenei com a cabeça, ele se retirou e nos deixou sozinhos.

_Ana, você tem certeza que quer falar com ele? Não acho que seja uma boa ideia, ele... – Ela me interrompeu antes de que pudesse terminar.

_Christian, a pesar de tudo, ele é meu amigo. Sempre esteve do meu lado e me ajudou quando mais precisei, não vou dar as costas a ele só por que estou namorando com você.

_Mas e se ele tentar alguma coisa? Se você... – Não tive coragem de continuar.

_Amor, não precisa ter medo de nada. Eu já tomei minha decisão e não há nada nem ninguém que me faça mudar de ideia. Eu só vou falar com ele. Se ele veio até aqui é porque é importante.

_Tudo bem. – Disse lhe dando um selinho. Assim que terminamos de nos beijar a porta do elevador se abriu e Leo entrou na sala. Ana sorriu pra ele e ele devolveu o sorriso.

_Vejo que você está bem melhor. – Disse se aproximando.

_Bem melhor. – Respondeu Ana sorrindo.

_Christian. – Disse olhando pra mim.

_Boa tarde Leo. – Preferia não ter que falar com ele, mas não podia ser mal-educado, não da frente da Ana.

_Eu queria falar com você. Se for possível. – Disse Leo olhando pra Ana.

_Claro que podemos. Pode se sentar, eu já volto. – Ana pegou minha mão e me puxou até a cozinha. _ Preciso falar com ele, a sós.

_De jeito nenhum. – Respondi rapidamente.

_Christian, para de ser infantil. Só quero falar com ele e isso não vai ser possível com você olhando pra gente com cara de cachorro de guarda! – Disse começando a ficar irritada.

_Ana, eu não confio nele.

_Mas eu confio, estou pedindo que confie em mim. Disse olhando diretamente em meus olhos. – Não tinha outra opção.

_Tudo bem, mas não vou ficar longe.

_Vai ajudar a Amanda, os meninos devem estar fazendo uma bagunça enorme no banheiro.

_Tudo bem, qualquer coisa é só me chamar e se ele tentar alguma coisa, vou acabar com ele.

_Não vai ser necessário, agora vai! – Disse me dando um selinho. Mesmo não querendo andei até o quarto dos meninos e deixei Ana a sós com aquele imbecil.

ANA POV

_Desculpa por te fazer esperar. – Entrei na sala e Leo estava sentado em uma das cadeiras.

_Sem problemas. Vejo que teve que convencer seu namorado pra nos deixar a sós. – Disse dando um sorriso fraco.

_Ele pode ser um pouco teimoso e exagerado, de vez em quando. – Respondi sem graça.

_Fiquei surpreso ao saber, pela Kate, que você estava morando aqui. Vejo que Christian não perde tempo.

_É só temporário. Eu precisava ficar em repouso absoluto, seria difícil fazer isso em casa e não queria incomodar a Kate, ela já fez muito por mim.

_Entendo... – Disse apenas.

_Leo, sobre o quê você gostaria de falar comigo? – Não queria ser rude, mas eu sabia que não ia demorar muita para o Christian aparecer.

_Bom, primeiro eu queria pedir desculpas. Não agi de forma correta no hospital, acabei perdendo o controle. – Pareceu envergonhado.

_Não precisa se desculpar. Quem deveria fazer isso sou eu. Fui eu quem mantive sua esperança acesa, mesmo sabendo que não seria capaz de te amor do jeito que você merece.

_Você nunca mentiu pra mim, sempre deixou as coisas bem claras. Fui eu quem escolheu seguir em frente, mesmo sabendo dos seus verdadeiros sentimentos.

_Acho que nós dois erramos.

_Acho que sim, mas eu não me arrependo de nada. Tudo o que vivemos foi maravilhoso, desde que nos conhecemos, até hoje.

_Também não me arrependo, você é uma das pessoas mais incríveis que eu já conheci e sempre vou agradecer por você ter entrado nas nossas vidas. – Disse deixando uma lagrima escorrer pelo meu rosto. _Eu sei que é muito pedir, mas espero que possamos ser amigos de novo.

_Eu sempre vou ser seu amigo, Ana. E pode contar comigo sempre.

_Obrigada. – Respondi sorrindo. _Qual era a outra coisa que você queria falar comigo? – Perguntei curiosa.

_Eu aceitei a oferta de Richard. Vou me mudar para Itália na semana que vem. – Essa notícia me tomou desprevenida. Sei que eu mesma disse para aceitar, mas não tinha parado para pensar que ele iria para Itália, pra longe de mim. _Eu queria ter vindo antes, mas achei que você precisasse de um pouco de espaço e depois fiquei ocupado com as coisas da mudança. Eu pedi pra Kate não te contar nada, queria contar eu mesmo.

_Nossa é uma ótima notícia. – Tentei parecer positiva. _Vou senti sua falta Leo, muito. – Disse, já, sem poder controlar as lagrimas.

_Eu também vou, de você e dos meninos. Eu vim por que queria me despedir de vocês. Não quero que eles pensem que eu os abandonei, faz tempo que não os vejo e...

_Eles sentem a sua falta, mas tenho certeza que vão entender.

_Eu não desaparecer, Ana. Podem falar comigo sempre que quiserem e estarei esperando pela visita de vocês, podem até levar o Christian. – Disse com um sorriso brincalhão, me fazendo rir.

_Pode ter certeza que vamos te visitar. – Disse lhe dando um beijo na bochecha. _Tenho certeza que você vai ser muito feliz, por que você merece, Leo. Você, mais do que ninguém, merece ser feliz.

_Obrigado, Ana. – Leo me abraçou e eu senti um aperto no peito, iria sentir sua falta.

_Tio Leo! – Fomos interrompidos com os gritos de Emma e Noah. Leo limpou suas lagrimas e abriu um grande sorriso para meus filhos, os dois pularam em seu colo e Leo abraçou e beijou os dois. _ A gente tava com saudades, tio. – Disse Emma. Eu me levantei para lhes dar espaço.

_Você está bem? – Perguntou Christian enlaçando minha cintura. Eu apenas balancei a cabeça.

_Eu também está morrendo de saudades de vocês! – Disse Leo, ainda abraçando os dois.

_Polque você não veio visita a gente? – Perguntou Emma.

_Desculpem, pequenos, mas eu estive ocupado com algumas coisas. E eu tenho uma novidade para vocês. – Leo respirou fundo, eu sabia que estava sendo difícil pra ele. Eu sabia o quanto ele era ligado nos meninos. _Eu vou me mudar.

_Pla uma casa nova? – Perguntou Noah.

_Sim, pra uma cosa nova. O problema é que ela fica um pouco longe. – Pude ouvir um pequeno soluço saindo da boca do Leo.

_É muito longe? A gente vai poder visitá você? – Perguntou Emma.

_Vocês podem me visitar, sim. Mas não vai poder ser sempre. Vocês precisam pegar um avião e vai demorar muito pra chegar. – Tentou explicar Leo.

_Então polque você não fica aqui, tio? Assim a gente pode visitá semple. – Perguntou Noah me deixando mais abalada.

_Porque eu preciso ir, pequenos. Tem pessoas que precisam de mim lá.

_A gente plecisa de você, tio. Fica com a gente. – Emma e Noah abraçaram o Leo eu pude ouvir os dois chorando.

_Eu sei, mas vocês tem a mãe de vocês e agora tem um pai. E como eu disse, vocês podem me visitar e eu mostrar todos os lugares incríveis de lá, vamos poder tomar sorvete e brincar no parque.

_Mas vai demolá muito pla isso? – Perguntou Emma chorosa.

_Eu não sei, amorzinho, mas eu espero que não demore muito. – Leo se separou dos meninos e limpou a lagrimas. _Mas vocês podem falar comigo sempre que quiserem, é só pedir pra mamãe e eu por vir aqui visitar vocês também.

_Você plomete? – Perguntou Emma.

_Eu prometo. Podem me ligar quando quiserem. – Os dois balançaram a cabeça, mas ainda tinham lagrimas nos olhos. _Agora me deem uma abraço e muitos beijos! – Emma e Noah se jogaram em seus braços e o encheram de beijos. _Vou sentir sua falta, pequenos. – Disse beijando cada um deles. _Bom, agora eu preciso ir. – Disse se levantando.

Christian pegou os meninos no colo, tentando consola-los e eu acompanhei o Leo até a porta.

_Que dia você viaja? – Perguntei.

_Terça-feira que vem.

_Eu vou...

_Não, não quero ninguém no aeroporto. Kate já disse que quer ir, mas como disse a ela, não quero ninguém lá, vai ser mais difícil.

_Tudo bem. – Disse abaixando a cabeça.

_Seja feliz, Ana. Sem importar como ou com quem, apenas quero que você seja feliz.

_Eu serei. – Disse o abraçando. _Te amo, Leo. Você sempre vai ser meu melhor amigo.

_Também te amo, Ana. – Disse beijando minha testa. A porta do elevador se abriu, Leo entrou e a porta se fechou me deixando sozinha no corredor. Fiquei de pé deixando alguma lagrimas descerem pelo meu rosto, quando senti uma mão em meu ombro.

_Você está bem, amor. – Quando meu virei, Christian estava atrás de mim parecendo preocupado. Passei meus braços ao redor dele e encostei minha cabeça em seu peito.

_Estou, mas foi difícil me despedir dele.

_Eu sei.

_Como os meninos estão?

_Ainda estão um pouco abalados, mas consegui distrai-los com um filme. – Disse sorrindo. _Vamos. – Disse estendendo sua mão. Peguei sua mão e fomos até a sala de tv.

Assistimos filmes até a hora dos meninos irem dormir. Gail nos levou um lanche no meio do file, o que eu agradeci, porque tinha esquecido completamente sobre o jantar. Quando terminamos de comer e assistir os filmes, Christian e eu colocamos as crianças na cama e fomo sentar na sala. Nenhum de nós estava com sono e não queria ficar sozinhos por enquanto.

_Está melhor, amor. – Preguntou Christian.

_Sim, estou. Christian não quero que você pense que estou assim porque quero ficar com o Leo ou porque me arrependi da minha escolha. Mas Leo é uma pessoa importante pra mim e vou sentir sua falta.

_Eu sei. – Disse Christian olhando pra mim. _Não vou negar que ainda morro de ciúmes dele, mas eu confio em você. – Disse me beijando.

_Fico feliz em ouvir isso, não quero que hajam desentendimentos entre a gente.

_Sem desentendimentos.

_Agora, Christian, temos um assunto para discutir.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Devo admitir que eu quase chorei escrevendo esse capitulo, espero ter transmitido os meus sentimentos nele e que vocês tenham sentido o mesmo que eu senti escrevendo. Eu gosto muito do Leo, foi um personagem meu, fora do mundo de Cinquenta tons, acho que é por isso que gosto muito dele. Espero que vocês também tenham gostado, ainda vamos falar dele mais pra frente. Beijos!