Escrito nas estrelas. escrita por hollandttinson


Capítulo 2
Sacrifice.




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NARRAÇÃO: BELLA.

Sei que ele tinha me prometido que iria me levar para a festa, mas á cada minuto que se passava eu ficava mais nervosa, e achava que ele tinha desistido, afinal por que ele me levaria? Nesse meio tempo, fiquei brava comigo mesma por ter me arrumado tão cedo, eu parecia uma desesperada por contato social, o que não era verdade.

Não entendo porque as pessoas acreditam que só porque eu estou sozinha, eu esteja solitária. Não vejo problema algum em não ter um milhão de amigos para me apunhalar pelas costas, na verdade, fico feliz de ter Penny comigo, e já é muito. Não preciso de uma festa, eu podia me virar sozinha. Mas é claro que mamãe e papai tinham de me obrigar á conhecer aquele garoto gentil e bonito demais.

Não sou como as outras garotas que perdem a vida pensando em como arranjar a melhor forma para se casar com alguém como Edward Masen, creio que se pensasse nisso por cinco minutos ficaria completamente maluca. Ele é bonito e gentil demais para o seu próprio bem, alguém devia avisar isso á ele antes que alguma coisa grave aconteça, como por exemplo ele partir o coração de alguém.

Quando ele me olhou com aqueles olhos verdes pela primeira vez, eu sabia que estava perdida. Não sei porque estava sentindo meu rosto queimar com tanta frequência – é certo que minha timidez é fato comprovado, e isso implica á cor em minhas bochechas, mas não era tão comum assim, eu já tinha me acostumado á viver sem isso – quando estava perto dele. Não sei porque eu tinha a sensação de que ia cometer qualquer gafe ridícula que o faria rir de mim até morrer sem ar. E tudo isso me incomodava, porque no fundo eu quis que ele gostasse de mim.

E aqui estou eu, parecendo só mais uma garota ridícula da cidade grande, esperando o príncipe encantado para me levar para uma festa onde eu não conheço ninguém. Suspirei, talvez eu gostasse mais se ele não viesse, talvez essa fosse a melhor forma de lidar com isso. E pronto, ele não viria e mamãe e papai ficariam tão irritados com ele que nunca mais me obrigariam á nada relacionado aos Masen... Deus, como sou egoísta! Mamãe e Elizabeth Masen são melhores amigas, isso não pode acabar por causa dos seus filhos.

Alguém bateu na porta, eu estava tremendo da cabeça aos pés, parada no corredor dos quartos. Mamãe sorriu para mim e mostrou o dedo polegar, sinalizando para mim. Eu concordei com a cabeça e esperei, ela abriu a porta e ele entrou. Eu conseguia ouvir o seu sapato caro pisar na madeira roliça da sala de estar.

– Eu vou chamar a Bella, só um minuto.- Ouvi mamãe dizer. Ela subiu as escadas apressada, e quando chegou á mim, segurou minhas mãos.- Ele está tão bonito! Divirta-se, filha minha. Que dê tudo certo para você.- Eu concordei com a cabeça e deixei ela beijar meu rosto, antes de descer as escadas.

Ele estava realmente muito bonito. Acreditava que ele não pudesse ficar mais lindo do que já era, mas ainda não o tinha visto de roupa de festa e com o cabelo tão alinhado que nem mesmo o vento mais forte o bagunçaria. Segurava um buquê de rosas vermelhas como sangue, eram tão bonitas que eu queria poder ficar olhando para elas o tempo todo, mas tive de desviar para olhar para seus olhos. Corei, droga.

– É um prazer vê-la novamente, senhorita.- Ele disse, estendendo a mão para beijar a minha mão. Seus lábios eram macios. Deus, que tipo de pessoa fica analisando a textura dos lábios de um rapaz que acabou de conhecer? Eu devo estar ficando maluca!

Ele estendeu o buquê para mim, sorrindo abertamente. Olhei para o buquê, tentando focar naquela cor tão viva, e tentando não desmaiar com aquele sorriso incrível. Meu coração tinha perdido algumas batidas, e eu tinha de me lembrar como respirar. Meu surto não durou muito tempo, e quando voltei á mim, agradeci pelas flores, sorri o mais gentilmente possível, e entreguei á mamãe, para que ela guardasse em qualquer lugar seguro.

Quando saímos de casa, uma garota bonita nos olhava com fervor. Ela tinha um corpo farto, e também estava vestida para uma festa. Não ficaria surpresa se a encontrássemos em alguns minutos ou horas. Ele não conhecia ela, e eu também não, imaginei que ela nos olhasse tanto pela falta de equilíbrio notável que há entre mim e ele. Não tinha como não ficar incomodada sabendo que eu estava ao lado de um deus grego, sendo apenas uma mera mortal.

Ele deu a partida no carro, e um silêncio constrangedor fez morada naquela cabine apertada. Eu só conseguia ouvir o motor do carro e as cigarras que faziam festa pela noite. Decidi observar a rua, coisa que eu costumava fazer do meu quarto, á noite antes de dormir. As luzes eram bonitas e eu me sentia em casa em meio á selva de pedra. Era bonito ver as lamparinas no meio da noite escura, ver os casais andando de mãos dadas, os bares e restaurantes abertos. Tudo era tão cativante, e eu amava Chicago.

– Então... Como foi estudar em Londres?- Ele perguntou, parecendo querer me fazer falar. Dei de ombros, não me importava em falar, se eu tivesse de ouvir aquela voz maravilhosa para isso.

– Foi difícil no começo, sentia falta de tudo aqui, mas quando me acostumei, não quis mais voltar. Mesmo assim, agora que estou aqui, não me imagino em outro lugar.- Eu disse, percebendo o quanto isso era confuso. Ele concordou com a cabeça, sem tirar os olhos da rua.

– Daria qualquer coisa para ir para Londres na época da guerra.- Ele disse, suspirando. Parecia estar falando isso para si mesmo, mas não consegui me conter, e acabei tendo de comentar.

– Então você é mais um dos garotos fissurados pela guerra?- Eu perguntei, erguendo uma sobrancelha. Ele fez uma careta bonita e deu de ombros, balançando a cabeça depois. O cabelo castanho meio cor de bronze mexeu de um lado para o outro, numa dança hipnotizante.

– Não sou fissurado pela guerra, só quero fazer alguma coisa para que a minha vida valha á pena. Para não ser só mais um no mundo. Não é pecado querer ser alguém.- Ele disse. Eu pensei sobre isso um pouco e me dei conta do quanto o que ele falou era profundo. Eu concordei com a cabeça.

– Pois vou lhe dizer que não adoraria a Inglaterra na época da guerra. Era assustador não saber se o país onde você está morando será aniquilado por uma bomba qualquer, fico feliz por estar viva, e acho que já é o bastante para qualquer um que viu a guerra de perto.- Eu disse, balançando a cabeça. Ter meu pai na guerra foi ainda mais assustador do que qualquer coisa, mas não quero falar sobre isso.

– Chegamos.- Ele disse, mudando de assunto e parando o carro. Ele olhou para mim, e eu desviei o olhar para o outro lado da rua.

Estávamos numa rua movimentada, um casarão completamente iluminado estava do outro lado. Pessoas entravam e saíam o tempo todo. Eu conseguia ouvir o som dos instrumentos que tocavam lá dentro, a música seria calma e relaxante, se não fosse a altura exagerada em que estava tocando. Na Inglaterra não tínhamos coisas assim, ou será que tínhamos e eu estava muito ocupada preocupada com a guerra ou com os estudos? Fosse o que fosse, estava nervosa agora.

– É meio exagerado, não é?- Ouvi Edward comentar, olhei para ele, e não pareceu estar mais á vontade do que eu, mas deu de ombros, parecia estar empenhado em me fazer passar vergonha. Eu balancei a cabeça.

– Não podemos voltar? Posso dizer aos nossos pais que foi incrível, mas que estava cansada demais para ficar, eles não vão ficar bravos, pelo menos meus pais não vão.- Eu disse, dando de ombros, esperando que ele fizesse o que eu pedia, mas ele negou com a cabeça, fazendo uma careta.

– Eu sinto muito Bella, mas tenho certeza absoluta de que mamãe falará com os Stryder para perguntar o que acharam de você, e não seria bom mentir, seria?- Ele ergueu uma sobrancelha para mim, eu suspirei. Não gostava de mentiras, mas não queria aceitar a minha atual realidade. Suspirei novamente e ele sorriu torto. Quando eu pensei que ele não podia ficar mais bonito do que já estava, ele sorriu daquele jeito. Eu aceitaria qualquer coisa que ele dissesse, se continuasse sorrindo daquela forma. Deus, eu estou enlouquecendo!

Ele saiu do carro e deu a volta, parando do lado da minha porta, abrindo com o mesmo sorriso maravilhoso nos lábios, esticando a mão para que eu a tocasse. Fiquei constrangida quando percebi que minha mão tremia, e sabia que devia estar com o rosto tão vermelho quanto uma maçã madura, a mais bela maçã madura. Mas eu tinha a desculpa de estar nervosa pela festa, então tentei não dar importância.

Ele me guiou pelo braço, atravessamos a rua e ele encostou o lábio no meu ouvido, para falar baixo o suficiente para que apenas eu ouvisse.

– Por favor, não me deixe sair de perto de você essa noite, não quero essa situação tanto quanto você, vamos facilitar as coisas para nós dois?- Ele pediu, e quando se afastou, eu soube que ele estava sendo sincero. Concordei com a cabeça.

O salão era enorme, tudo brilhava com tanta intensidade que meus olhos começaram á doer. Eu podia sentir a intensidade do pedido dele, e como eu já tinha revelado, lhe daria tudo que pedisse. Apenas concordei com a cabeça enquanto engolia em seco. Ele sorriu de novo, mais leve agora, segurando meu braço com firmeza, andando á passos pesados até a primeira mesa vazia que encontramos.

As pessoas olhavam para ele o tempo todo, eu me sentia tão miúda perto de tanta beleza. Não só a beleza da festa ou a beleza dele, mas também a beleza das outras garotas que eram impecáveis. Certo, eu tenho um sério problema de auto estima, mas estou tentando melhorar.

– Eu não devia ter convidado você, não é? Devia ter deixado você dormir bem essa noite, sem toda essa atenção desnecessária.- Ele disse quando percebeu que eu estava quieta demais. Eu dei de ombros suavemente, como uma moça deve fazer quando está em um lugar público.

– Tudo bem, uma hora ou outra eu teria de lidar com o resto do mundo, é melhor que seja com você do que com os meus pais. Não tem noção do quanto eles podem ser inconvenientes quando querem.- Eu disse balançando a cabeça. Senti meu cabelo balançar suavemente, quis que ele se mexesse com a mesma elegância que o cabelo das outras meninas, mas duvidava que fosse acontecer.

– Você quer que eu te apresente alguém? Não sou um exemplo em relação á socializar, mas eu me esforço quando preciso. Eu conheço algumas garotas, se você quiser amigas novas.- Ele disse, parecia estar mesmo preocupado comigo. Apenas dei de ombros novamente.

– Estou satisfeitas com a amiga antiga.- A frase devia estar no plural, e no fundo eu não estava nada satisfeita. A vontade de encolher os ombros e suspirar pesadamente me consumiu, mas não o fiz. Ele percebeu meu desconforto.

– Eu sinto muito por tudo isso, de verdade.- Ele disse, me olhando com aqueles grandes e expressivos olhos verdes. Eu suspirei lentamente, não sei se ele conseguiu captar o meu espírito, e eu não fazia a menor ideia do que estava acontecendo comigo.

– Não se preocupe com isso, eu estou perfeitamente bem.- Eu disse, abaixando os olhos para a mesa. Um garçom se aproximou e colocou duas taças de vidro, acho que tinha álcool dentro delas, pois não vi ninguém bebendo suco ou água por aqui. Balancei a cabeça, ótimo, também não teria o que beber.

– Você é mesmo muito tímida, não é?- Ele perguntou depois de alguns segundos. Eu olhei para ele, tinha uma taça entre os dedos e a mesa estava repleta de comida. Eu não tinha percebido mais movimento ao meu redor. Ele sorriu abertamente e eu imaginei que devia estar corando. Balancei a cabeça.

– Você não vai falar com suas amigas?- Perguntei, olhando para o lado e percebendo a atenção das garotas desacompanhadas ao redor. Ele olhou discretamente ao redor e as garotas deram risadinhas. Eu não estava acostumada com esse comportamento, as garotas da Inglaterra eram tão comportadas. Ele olhou para mim novamente e parecia estar incomodado.

– Eu sinto muito por isso, é culpa da minha mãe. Ela faz com que as garotas se interessem por um Edward que não existe.- Ele disse balançando a cabeça e parecendo constrangido. Não consegui evitar dar um sorriso.

– E qual é o verdadeiro Edward?- Eu perguntei.

– Com certeza alguém que não está nem um pouco com vontade de casar agora.- Ele disse balançando a cabeça e arregalando os olhos. Nós dois rimos.

– Muitas meninas estão concorrendo á vaga de futura senhora Masen?- Perguntei, esticando a mão para pegar a taça e beber um pouco do champanhe que estava lá. Ignorei a queimação na garganta e prestei atenção na sua resposta. Ele deu de ombros e fez uma careta.

– Mais do que eu gostaria, pelo menos. Não me importo muito com números, desde pequeno minha mãe sonha com meu casamento. Acho que ela está um pouco decepcionada comigo agora.- Ele pareceu triste por isso. Eu suspirei.

– Não precisa se sentir culpado, tenho certeza que no fundo ela fica feliz por você estar fazendo suas próprias escolhas. Ela só quer o melhor para você.- Eu disse, parecia minha mãe falando, mas acho que é a melhor coisa que eu podia falar no momento. Eu concordou com a cabeça.

– Não consigo entender como ficar trancado num escritório pode ser o melhor para mim.- Ele disse, passando a mão no cabelo impecável. Suspirou.

– Vai encontrar o seu lugar.- Eu prometi. Ele sorriu para mim, de novo eu quis que o mundo parasse de girar, só porque eu estava tonta. Ele pareceu perceber minha vertigem e suas sobrancelhas uniram.

– Você está bem?

– Não estou acostumada com a bebida.- Eu menti, ele pareceu captar minha mentira e ergueu uma sobrancelha.

– É uma péssima mentirosa.- Ele disse, balançando a cabeça, mas tirou a taça de perto de mim e olhou ao redor. Chamando o garçom com o dedo. Ele pediu alguma coisa que não tivesse álcool e o garçom foi buscar.

– Não precisava fazer isso, de verdade.- Eu disse, colocando a mão no pescoço, com vergonha. Ele sorriu de novo, sabia que tinha corado.

– Eu sou o responsável por você essa noite, Isabella. Nada de ruim vai te acontecer enquanto eu estiver por perto, eu prometo.- Ele disse, eu sorri.

– Obrigada por isso.- Eu disse, olhando ao redor novamente.

No meio do salão tinham casais dançando. As pessoas estavam tão felizes e animadas, era bonito de se ver. Uma garota usava um vestido tão deslumbrante que deixaria qualquer um de boca aberta, tive de checar para saber se eu mesma não estava. Imagino que essa seja a dona da festa, já que todos estavam indo até ela com frequência.

– Não é educado falar com a anfitriã da festa antes de começar á beber, comer e dançar?- Perguntei, olhando para ele, que deu de ombros.

– Pra ser sincero, eu não me importo com as convenções. E falar com ela vai te deixar constrangida, vamos ficar apenas sentados como se estivéssemos odiando a festa.- Ele disse, dando de ombros e rindo. Eu ri também. Era fácil ficar perto dele.

– Mas e quanto á você? Soube que também estudo fora.- Eu disse, cruzando as pernas e tentando parecer o mais confortável e chique possível, esperava que conseguisse. Ele concordou com a cabeça.

– Não tanto quanto você, pelo menos. Passei 2 anos na França, foram tempos importantes para a empresa de papai, então ele queria que eu me informasse o máximo possível. Fiz tudo o que ele queria, eu estudei o que ele queria, e não o que me interessasse. Não foi muito produtivo.- Ele disse, dando de ombros lentamente. Porque ele conseguia fazer isso sem parecer um caipira?

– Não quer mesmo seguir os negócios do seu pai, não é?- Perguntei, suspirando. Ele concordou com a cabeça.

– Ele adora tudo aquilo, tem de ver a alegria que o toma quando está no escritório, quando ele lê cada mísero relatório... Eu sei que ele se orgulha por ter construído tudo aquilo sozinho, e que eu devia me sentir lisonjeado por ter tudo aquilo como herança... Mas o ramo de banqueiro não é o meu lugar.- Ele disse, bebendo um pouco mais do álcool da sua taça.

– E qual é o seu lugar? Além de na linha de frente de um exército.- Eu disse, revirando os olhos. Ele riu.

– Não quero estar na linha de frente de um exército. Eu só quero fazer alguma coisa que ajude as pessoas. Bancos não ajudam ninguém... Quero dizer, construir bancos não faz com que as pessoas pobres tenham mais dinheiro. É uma via de mão única.- Ele disse, e eu fiquei admirada pela forma com que ele falou.

– Se importa com as pessoas? Entrar para o exército o faria matar.- Eu disse, encolhendo os ombros. Ele concordou com a cabeça.

– Ás vezes nós temos de fazer alguns sacrifícios.- Ele disse.

– E não se sacrificaria pela felicidade do seu pai?- Ergui uma sobrancelha. Ele ficou calado, sabia que o tinha deixado sem resposta, e pela primeira vez o silêncio não foi constrangedor. Ele sorriu depois de um bom tempo.

– Eu já estou fazendo isso, por parte. Não importa de verdade, agora eu já sou formado em administração de empresas. E tenho certeza que em alguns poucos anos, quando mamãe conseguir me convencer á casar com a primeira moça que a encantar com fervor, e á meu pai também... Eu vou estar naquele escritório, fazendo o que eu não quero, casado com quem eu não quero, tendo a vida que eu não quero.- Ele disse.

– Isso é um pouco triste.- Era muito triste na verdade.

– Porém, essa não é uma noite de tristezas, é uma noite de alegria. Então vamos comemorar.- Ele disse, levantando da mesa e estendendo a mão para mim.

– O que?- Perguntei com espanto, ele gargalhou.

– Venha sua covardezinha, vamos dançar.- Ele disse, apontando para os casais. Eu me encolhi.

– Ah, eu não sei dançar.- Eu disse, corando. Ele riu ainda mais, e eu estava começando á ficar irritada pela sua diverção.

– Não se preocupe, sua boba. Eu sei.- Ele disse, segurando a minha mão e me puxando. Seu braço estava ao redor da minha cintura, e só de andar até o meio do salão eu já sentia que ia cair.

– É sério, essa não é a melhor sugestão que você fez na noite.- Eu disse suspirando. Ele parou e colocou uma das minhas mãos no meu ombro, enquanto segurava a minha com força.

– Apenas relaxe.- Ele disse, colocando a mão na minha cintura. Ele me suspendeu um pouco e eu senti seus pés debaixo dos meus.

– Essa é a sua ideia?- Eu perguntei, corando. Ele riu.

– Você não sabe o significado da palavra relaxar?- Ele perguntou, começando á mover nossos corpos.

Lentamente, eu fui me aproximando dele. Não sei como, mas em algum momento eu encostei minha cabeça no seu peito, e o rosto dele estava próximo á minha cabeça. A música era lenta e calma, e ele me trazia uma segurança sem tamanho, eu me sentia bem. Quando a música parou, ele sorriu para mim.

– Doeu?- Ele perguntou e eu ri, revirando os olhos.

(…)


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