Apesar de tudo escrita por Liv Hendrix


Capítulo 5
Capítulo 5




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Eu estava no porão do Distrito aparentemente Dawson e Voight haviam pego o criminoso durante a noite, e ele estava preso na jaula, eu estava só com ele quando Erin chegou:

"Eles são meio idiotas, se não podemos ficar juntos, porque nos deixam ficarmos sozinhos?” ela me deu uma caneca de café "O que ele faz aqui?” Lindsay olhou para ele assustada.

"Oi Erinzinha” falou o senhor sorrindo para ela

"Você conhece ele?” perguntei.

Erin não respondeu, ela apenas se aproximou de mim e me abraçou forte, encostava a cabeça no meu ombro para que não olhasse para James George, ficou assim por alguns minutos, até Voight surgir:

"Erin" falou Voight "Precisamos de você lá em cima"

Ela, ainda segurando a minha mão saiu do porão, e fomos para o andar de cima:

"Halstead!” exclamou Voight enquanto Lindsay estava na cafeteria com uma menina de mais ou menos quinze anos,nós estávamos no escritório dele “A cena que vi, você e a Lindsay..."

"Sr, eu não fiz nada com ela” menti "Ela me abraçou, eu acho que a Lindsay conhece o James George, por isso ela pediu distância do caso"

"Ela confia em você, se descobrir algo..."

"A recíproca é verdadeira” saí do escritório e fui para a cafeteria, fiquei parado na porta, vendo Erin falar com a menina:

"Ele é um estuprador!” falou Lindsay para a menina

"Ele é o meu pai!” exclamou a menina "O monstro que vocês dizem que ele é merece ser morto!Solte o meu pai!"

"Você já foi abusada?” perguntou Erin "Sabe como é ?Não precisa ter medo dele, a gente vai te proteger dele, eu prometo!"

"Solte o meu pai, não tem provas contra ele além de uma ex-namorada revoltada” ela sorriu.

"Elizabeth" ela tirou o cartão dela do bolso "Qualquer coisa me ligue"

A menina se levantou e foi embora,cinco minutos depois Erin se levantou entrou no escritório do Voight e foi embora, não retornou as minhas ligações, nem as minhas mensagens, assim que deu o horário fui para casa, estava pensando em pedir alguma coisa e ir para a casa dela, mas ao abrir a porta do meu apartamento vi Lindsay sentada no sofá:

"Aquele monstro foi solto?” ela me olhou chorando

"Foi” me sentei do lado dela no sofá

"James era meu pai" ela me abraçou “Quando a minha mãe foi presa, ele cuidou de mim, ele era fantástico, o melhor pai do mundo, um dia eu acordei no meio da noite, ele estava em cima de mim, ria feito louco, na noite seguinte fez a mesma coisa, e ele me trancou no meu quarto logo depois que soube que eu estava grávida. Grávida do meu pai..." os olhos dela encheram de lágrimas "O pior foi eu fiquei feliz porque achei que por nove meses ele não encostaria em mim, mas ele continuou me visitando, ele não se importava com nada, bêbado ou sóbrio ele subia em cima de mim não importava o quanto eu chorava, implorava para ele parar, ele não parava, ele...” ela derramou lágrimas "O meu bebê nasceu prematuro e morto, e eu quase morri naquele dia, só me lembro do dia seguinte estar no Distrito com Voight me dando uma segunda chance, eu estava chapada ou bêbada, eu sempre estava chapada ou bêbada" ela sorriu um sorriso fraco "Ele tem uma filha, Jay... Ele... Jay, aquele monstro me deixou estéril e ele tem uma filha! Quando eu encontrei o Voight ele me levou ao hospital e os médicos diziam que eu tive sorte de não morrer naquele dia, mas eu não tive sorte, eu tive azar em viver...”.

"Por que você nunca me contou isso?"

"Eu não queria me lembrar dele, estava tudo indo bem, até eu encontrar ele na farmácia naquele dia, ele falava para a mulher que eu era a filhinha querida dele..." mais lágrimas.

"Por isso você não saiu daqui?"

"Eu sei que você sempre vai me proteger” ela me beijou "Você é o meu garoto"

"Você é a minha garota" a beijei.

Ficamos abraçados no sofá, eu nunca tinha visto Erin tão apavorada, estava agora, com a cabeça no meu colo, vestia uma camisa minha não falava nada, mas eu sentia as lágrimas escorrerem dos olhos mel dela, segurava a minha mão, e ocasionalmente eu esfregava o polegar na mão dela como se dissesse que tudo ia ficar bem, numa única vez, assim que o celular dela tocar ela olhou para mim, e agradeceu, mas como ela mesmo havia dito outras vezes era para isso que servia os parceiros, e por um segundo ela sorriu, eu sabia que era porque ela sabia que mesmo naquele estado, Erin era a mulher mais corajosa que eu conheci e esse era um dos milhões de motivos de por que eu a amava:

"Lindsay” ela me beijou rápido, e se levantou para atender o celular "Hank? Tudo bem?” ela pôs a mão na minha boca "Morto? Como assim? Eu estou indo para ai! Sim, eu não estou em casa. O Jay... Halstead vai me levar para aí... Hank... Hank... Estamos indo... Hank Eu não vou discutir isso agora”.

"Tudo certo?"

"James George foi morto" ela olhou para mim "Se o Hank perguntar, não estamos juntos, eu só vim aqui por causa do meu pai, vamos!”.

Dirigi até o Distrito, apenas Voight estava lá:

"É agora que eu morro” sussurrei para Erin, que deu um soco no meu ombro.

"Ele não vai te matar, Jay” ela subiu os últimos degraus. "Hank, você tem alguma pista?” ela se aproximou dele.

"Vinte moças foram soltas do porão dele” ele respondeu

"Mas o Mouse não encontrou a casa dele” falei subindo os últimos degraus, Voight não respondeu, ele nem olhava para mim.

"Precisamos descobrir quem fez isso” falou Voight.

"Escuta Voight, eu e a Eri... Lindsay não tivemos nada, não sei se ela disse, mas James era o pai dela e...”.

"Ela me contou” respondeu Voight

"Eu não fiz nada com ela, só a ajudei num momento difícil, e embora você não acredite em mim, eu protejo a Erin, tanto quanto você" olhei nos olhos do Voight, ele iria dizer algo, mas Lindsay o interrompeu.

"É isso!” exclamou Erin "Foi a menina”.

"Que?” olhei para ela.

"A Elisabeth matou o James" ela repetiu.

"Como assim?” falou Voight "Me dê um motivo plausível para uma criança de catorze anos ter matado o pai?”.

"Na verdade" falou uma voz vinda da escada "Fiz quinze hoje" era a menina, olhos castanhos, cabelos castanho claro, estava com uma jaqueta jeans, com um fone de ouvido no ouvido e outro balançando na frente dela "Sabe uma coisa que eu acho estranho, o fato do Jesse ter um amigo obcecado por ele e pela garota dele, quero dizer 'ela está o amando com aquele corpo' ele sabe como é o corpo do Jesse" ela tirou o outro fone do ouvido "Jesse's Girl do Rick Springfield”.

"O que você faz aqui?” perguntou Voight.

"Vim ver a minha mãe" ela sentou na minha cadeira "Você é muito bonito para ser policial” ela apontou para mim.

"Obrigado” agradeci

"Quem é a sua mãe? "perguntou Erin.

"Geralmente é que faz a pergunta, mamãe" a menina olhou para Lindsay "Ou melhor, meia mãe e meia irmã”.

"Mãe?” perguntou Erin surpresa "Você deveria estar morta!”.

"Engraçado, foi o que eu disse para o meu pai/avô disse” ela sorriu um sorriso luminoso igual ao de Lindsay "Essa conversa não está sendo gravada, está? Porque legalmente a minha mãe está presente”.

"Você é a minha filha?"

"Desculpa por falar aquilo sobre o meu pai/ avô, ele não teria o que merecia na cadeia”.

"Você o matou?” perguntei.

"Concordarmos apenas que a pessoa que o matou, fez uma boa ação, bonitão" ela voltou o olhar para Erin. "Eu não te culpo por nada, e na verdade queira me desculpar por ter feito você se conectar com o nosso pai, quando eu soube que você era policial, eu sabia que você tentaria resolver e ficaria brava quando ele fosse solto, eu só queria te conhecer, disser que não vale a pena investigar o assassinato daquele homem... Ele dizia que eu tinha os seus olhos, por isso ele nunca encostou em mim, eu o lembrava de você, obrigada por tudo, Erin” ela se levantou "Eu tenho o seu número e você tem o melhor hacker a sua disposição. Tchau Erin, tchau bonitão, tchau sargento Voight”.

Elizabeth foi embora e Lindsay correu atrás dela:

"Por que a Erin estava com você?"

"Porque o pai estuprador dela estava solto, e ela estava com medo”.

"Ela estava com a sua camiseta" constatou Voight.

"Ela tinha sujando a blusa sela "respondi "E só para constar, eu também quero o bem da Erin sempre quis!" desci as escadas atrás dela.


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