Vermelho - A cor do Pecado escrita por AyumiRyuu


Capítulo 1
A História do Dragão - Parte 1




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Mais uma vez estava presenciando aquela cena que estava se tornando cada vez mais comum em minha vida. Acabei de chegar da escola e vi meu pai batendo em minha mãe, não sabia o que fazer, sinto raiva de mim mesmo por ser um inútil. Afinal o que um menino de 12 anos pode fazer nesta situação? Corri rapidamente até o quarto de minha irmã e a vi chorando assustada.
– Ji-Oppa... Estou com medo.
– Shiii... Calma pequena, não vou deixar nada te acontecer... Eu vou te proteger.
– E a mamãe, quem irá protegê-la?
Ela perguntou tão inocentemente que fez meu coração quebrar, não sabia responder essa pergunta, poderia dizer-lhe que Deus a protegeria, mas sinceramente acho que deus nos abandonou a muito tempo. Peguei minha irmã de 5 anos e nos escondemos no sótão. Depois de bater em minha mãe, aquele cujo um dia já chamei de pai iria atrás mim e minha irmã. Irei protegê-la não importa o que aconteça, ele já tentou bater nela diversas vezes, mas eu sempre ficava na frente recebendo os ataques. Eu poderia denuncia-lo, mas ele era da policia e tinha um importante cargo, então quem iria acreditar? Poderia fugir, mas pra onde e com que dinheiro? Ainda sou uma criança não posso sustentar minha mãe e minha irmã. Eu sou mesmo um covarde. Prendi as lágrimas que teimavam em querer sair, mas não poderia demonstrar fraqueza na frente de minha irmão, se eu não transmitir segurança para ela, então quem o fará?
– JIYONG... HANA... ONDE VOCÊ ESTÃO?
Entrei em desespero ao ouvir sua voz nos chamando, eu poderia proteger minha irmã se ele tentasse algo, mas não queria que ela presenciasse eu apanhando e estou fraco pela surra que levei no colégio, pois é, eu também apanho no colégio por ser bonito demais para os padrões masculinos e por ser muito inteligente. Devido a situação só me restava fazer uma coisa.
– Hana...
– Sim, Ji-Oppa? - Olhei firmemente para os olhos da minha pequena que estava cheios de lágrimas, limpei-os com carinho e disse:
– Tá vendo aquela pequena janela? - apontei para um janela redonda que dava passagem ao lado de fora da casa.
– Sim...
– Quero que passe por ela e vá para a casa da senhorita Kim... - Seus olhos deram uma pequena arregalada. A senhorita Kim era uma idosa que morava com seu marido, Lee, e tinham uma padaria. Eles gostavam muito de mim e de Hana, a senhorita Kim já havia cuidado de mim quando apanhei no colégio.
– Mas Ji-Oppa...
– Ouça, não temos muito tempo... Saia daqui e vá para a casa dela durma lá e amanhã de manhã irei te buscar. Tome cuidado nas ruas, ao atravessar a pista e não fale com estranhos.
– Por favor venha comigo Oppa...
– Infelizmente apenas você pode passar pela janela.
– Eu não quero ir, não vou deixar você e a mamãe. - falou em meio as lágrimas e soluço.
– Hana - Segurei seus pequenos braços e a encarei seriamente - Se você ficar aqui não vai ajudar em nada, muito pelo contrário eu e a mamãe ficaremos mais preocupado, então... Por favor... Se proteja... Me obedeça... Por favor - Hana engoliu o choro e concordou.
– Prometa... Que irá me buscar amanhã.
– Eu prometo... Minha Pequena.
Hana passou pela janela e a olhei atravessar a rua até desaparecer na esquina. Sai do porão tomando cuidado para não fazer barulho, e fui até a cozinha. Ele provavelmente deve estar no banheiro botando para fora o que tinha no estômago (vomitando). Ao entrar na cozinha as lágrimas que eu prendia escorregaram livremente pelo meu rosto. Vi minha mãe a mulher que me deu a luz e me criou, a mulher que para mim era a mais bonita e gentil do mundo cheio de hematomas roxo no rosto, nas pernas e nos braços, e havia sangue em seu corpo. Ele já havia batido nela antes, mas nunca a deixou naquele estado, fui até minha mãe e a abracei.
– JiYong... Pegue sua irmã e saia daqui rápido.
– Eu não vou deixar a senhora.
– Eu vou ficar bem.
– Certo, vou para casa de um amigo e passo a noite lá.
Ela sorrio carinhosamente e fechou os olhos, desmaiando. Não, ela não ia ficar nada bem. Arrastei o corpo da minha mãe até meu quarto e o tranquei. Se ele não me encontrasse e descontasse sua raiva em alguém com certeza bateria nela de novo e a mataria, por tanto não posso sair e a deixar, além do mais não tenho amigos. Fui para a sala e sentei no sofá, peguei o telefone e liguei para a senhorita Kim, a essa altura Hana já deve ter chegado.
– Alô?
– Senhoriya Kim?... Sou eu JiYong.
– Oi querido. Como você está?
– Estou bem - "Mentira, por favor me salve." - A Hana já está ai?
– Sim, ela acabou de chegar, mas por que você não veio? E por que está sussurrando?
– Amanhã quando for buscá-la eu te explicarei melhor.
– JiYong...
– Sim?
– Tem alguma coisa que qeira me contar? - engoli em seco
– Sim... - Queria poder conta-lhe tudo e implorar por sua ajuda, mas tenho medo do que ele pode fazer, não posso deixar a senhorita Kim e seu marido em perigo também - Eu... Gosto muito da senhora e de seus doces, espero poder prová-los amanhã. - "Se eu sobreviver"
Escutei a porta do banheiro ser violentamente aberta e encerrei a chamada, me sentei no sofá abraçando minha pernas esperando que ele me encontrasse. "Mãe, me desculpe por mentir para a senhora, mas não posso deixar que enfrente tudo sozinha."
– JIYONG, ONDE VOCÊ ESTÁ MULEQUE? MINHA PACIÊNCIA ESTÁ SE ESGOTANDO. - Escutei passos na escada, logo ele estaria na sala. - Ah, então é ai que você se meteu.
Ele me encontrou, não posso mais correr, só me resta esperar que não quebre nenhum dos meu ossos e que não machuque muito. Ele pegou meu queixo com força me fazendo encara-lo, começou a virar meu rosto para os lados, analisando-me.
– Sabe garoto... Você está ficando muito bonito... Nem parece ser meu filho... Aquela vadia devia estar me traindo.
– Seria a melhor noticia do mundo saber que não sou seu filho... Porém, minha mãe não é nenhuma vadia, ela com certeza não te traiu - apesar do medo, minha voz saiu firme - Ao contrário de você, que gasta dinheiro comprando prostitutas baratas e bebidas.
PAF PAF - Ele me deu dois tapas dos dois lados do meu rosto.
– Parece que vou ter que ensina-lo a me respeitar. - Ele levantou a mão com o punho fechado e eu fechei os olhos esperando pelo impacto, mas nada acontece. Abri meu olhos e o vi analisando-me. - Vou ensina-lo a me respeitar de outra forma.
– O-o que quer dizer com isso? - Assustei-me quando o vir tirar a roupa. - O que está fazendo? - Ao tirar a cueca vi seu membro rígido totalmente desperto, queria sair correndo dali, mas meu corpo não se mexia, eu estava em pânico - Pare.. - Ele me deu um soco e senti o gosto de sangue.
– Chupe. - Colocou seu membro em meu lábios, mas não abri a boca. - Você fará isso por bem ou por mal. - Mesmo assim, continuei com a boca fechada, ele se aproximou do meu ouvido e sussurrou. - Será que terei que pedir a sua mãe?
– Desgraçado...
– O que disse? - Outro soco foi dado em meu rosto. - Anda logo, minha paciência está no fim.
Mesmo contra gosto abri minha boca e o chupei, só consegui botar um pouco na boca, por ser muito grande e grosso. Já ele gemia feito uma puta.
– Sua boca é um delicia muleque, é pequena e quente... Mas tem que ser mais profundo,
Ele agarrou meus cabelos me causando uma grande dor e enfiou seu membro em minha boca me fazendo sufocar e fazia-me chupa-lo rapidamente, seu membro ia bem fundo em minha garganta me dando vontade de vomitar, espero que isso acabe logo. Senti um liquido quente e viscoso em minha boca, ele me fez engolir sem perde uma única gota. Pensei que finalmente tinha acabado, mas ele continuava duro.
– Parece que sua boca não é o suficiente para me satisfazer. - Eu estou com muito medo, será que ele ...
– Você vai... me estuprar?
– Não encare dessa forma, você é meu filho tem que satisfazer os meu desejos, afinal sou eu que pago suas contas.
Ele arrancou minha roupas e me pôs de quatro no sofá, senti seu membro em minha entrada e uma dor demoníaca ao ser penetrado violentamente. Eu só tenho 12 anos, eu era virgem, ainda não pensava em garotas, nem em namoro, muito menos em sexo, eu só queria jogar futebol e vídeo game. Mesmo com toda dor eu não gritei por causa de minha mãe, não queria preocupa-la, era melhor ela pensar que estava na casa amigos em segurança, e não chorei nunca chorarei na frente dele. Senti algo escorrer nas minha pernas e vi que era sangue, ele se movimentava brutalmente, enquanto gemia e sussurrava palavras imundas em meu ouvido.
– Sua bunda é uma maravilha, é tão apertada e quente. Nunca senti isso com sua mãe, nessas horas ela geme como um puta.
– Pare... Não fale dela com essa boca imunda.
– Como é que é? - Ele acertou um forte tapa em minhas nádegas. - Parece que não está aprendendo sua lição.
Ele retirou seu membro e se deitou me agarrando pela cintura, me penetrou novamente e me fez cavalgar enquanto apertava minhas nádegas, a dor ficou 3 vezes maior. As estocadas ficaram piores, eu estava quase perdendo a consciência e meu lábios sangravam de tanto morde-los segurando meu gritos.
– Por favor... Pare com isso... Eu não aguento mais.
– Calma muleque, estou quase lá.
Mais algumas estocadas e senti um liquido quente preenchendo meu interior. Ele me jogou no sofá e se levantou, estávamos melados de sangue e semêm.
– Olha só isso, estou imundo por sua causa. Lamba.
Não tinha forças para reagir, então fiz o que ele mandou lambi todo sangue e semêm de seu corpo e engoli. Ele pegou suas roupas e foi para o quarto, fiquei deitado no sofá observando meu reflexo na TV. Sentia nojo de mim mesmo, por ser fraco, covarde e deixar que aquele desgraçado me estuprasse. Eu quero poder ficar forte para consegui proteger minha mãe e minha irmã, não quero que isso aconteça de novo. Depois de um tempo me permiti chorar silenciosamente. Enquanto olhava para o teto sussurrei:
– Deus... Se o senhor realmente existe, me dê forças para aguentar esse inferno pelo bem de minha mãe e irmã... Por favor não deixe que aconteça o mesmo com elas... Não importa o que aconteça comigo, eu consigo aguentar... Mas... Por favor... Não deixe que elas sofram mais.
Reuni o pingo de forças que eu tinha e me vesti, não podia ir pro meu quarto, já que minha mãe estava lá, não conseguiria entrar no quarto de minha irmã imundo dessa forma, então fui para o sótão, a escuridão e a sujeira combinava perfeitamente com meu estado, deitei-me no chão e me encolhi, chorei desesperadamente já que ali ninguém poderia ouvir meus gritos.
– Alguém me salve por favor... Está doendo muito... Por favor... Alguém me tire daqui... Mamãe, por favor venha me abraçar... Por que eu sou tão fraco?... Não consigo proteger nem a mim mesmo, então como protegerei elas?... Por que tudo isso está acontecendo comigo?... Qual pecado eu cometi para merecer esse castigo?... Por favor... Me tirem daqui... Hana, perdoe seu irmão por ser um fraco, por ser um covarde... Mãe, perdoe seu filho que não consegue protegê-la... Por favor me perdoem... Eu não mereço ter as duas ao meu lado.
E em meio ao choro e soluços eu acabei adormecendo no chão duro e frio.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?Aceito elogios, criticas e sugestões para os próximos capítulos.



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