After All escrita por s2jully


Capítulo 3
After All - Bônus 2




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O som do meu pé batendo no piso predominava a sala de espera do consultório da minha ginecologista. As outras grávidas estavam começando a me encarar mas eu não ligava. Eu estava com raiva, e muita raiva. Na verdade, eu estava possessa.

Hoje seria o dia que descobriríamos se o bebê que estava na minha barriga era menino ou menina e o meu adorado marido estava atrasado. Meia hora atrasado pra consulta. Ele tinha uma reunião com um dos fornecedores do bar, e eu sabia muito bem que ele sempre demorava nessas reuniões – segundo ele, ele tinha que usar os poderes da argumentação com os fornecedores já que não podia compelir mais eles. Entretanto, essa consulta já estava marcada há um mês e ainda sim ele marcou com os malditos fornecedores e agora ele esta meia hora atrasado e eu com chance de descobrir o sexo do nosso filho sozinha.

Respirei fundo e mandei mais uma mensagem pra ele. Eu sabia que estava sendo um pouco irracional, sabia muito bem que isso era os hormônios agindo no meu organismo. Sem contar a fome que estava sentindo, os pés inchados, o cansaço e a vontade de ir ao banheiro. Só estava com 22 semanas e estava sentindo todos os sintomas de gravidez possível. Às vezes me pergunto se todo aquele negocio de vampiro sentir tudo mais intensamente veio junto com essa gravidez.

Bem na hora que pego meu celular pra mandar outra mensagem, sinto a cadeira ao meu lado afundar e um beijo no meu rosto.

— Eu sei, eu sei. Estou atrasado mas já estou aqui e cheguei a tempo da consulta – fala o meu marido em um tom baixo pra não atrair atenção.

— Meia hora atrasado, Damon. Eu te avisei pra não marcar a maldita reunião e você não me escutou – falo baixo tentando controlar meu tom.

Ele abre a boca pra falar alguma coisa mas a recepcionista chama meu nome.

— Elena Salvatore? – ela pergunta e eu me levanto – Pode ir entrando, a doutora já está a caminho.

Ando rápido até a sala de ultrassom, com vontade de ficar o mais longe possível do Damon.

A enfermeira me faz subir na balança, mede minha pressão. Me deito na maca e espero a enfermeira levantar minha blusa e passar o gel gelado. Damon se aproxima e tenta falar algo pegando minha mão.

— Eu sei que você está com raiva, mas–

— A gente conversa em casa – corto ele vendo minha médica entrar na sala.

— Então Elena, tudo certo desde a última vez que nos vimos? – pergunta ela com o meu histórico na mão.

— Tudo sim – respondo.

— Ótimo, vamos ver o seu bebê e depois eu vou passar para os outros detalhes.

Ela começou a passar o aparelho na minha barriga e eu me virei encantada para o monitor. Eu amava esses momentos, que eu poderia ver o meu bebê ainda dentro de mim. Estava tão fascinada que deixei a mão do meu marido apertar a minha e ficar lá.

— Okay, o bebê Salvatore está com aproximadamente 27 centímetros e está pesando em torno de 430 gramas – fala ela analisando a imagem.

— Isso é bom? Quer dizer, é normal, não é? – pergunta o Damon e eu reviro os olhos sem ainda desviar minha atenção da tela.

— É sim, é completamente normal. Aqui estão as perninhas dele, os braços, a cabeça – ela foi mostrando cada um – Agora vamos pra parte divertida, o coração.

E então o som das batidas rápidas do coração do meu filho preencheram a sala. Eu não conseguia segurar minhas lágrimas toda vez que isso acontecia. Senti a mão do Damon apertar a minha e apertei a dele também. Esse momento era o meu favorito.

— Está rápido como um trenzinho, muito bom – ela fez mais algumas anotações – Você já está sentindo os movimentos Elena?

— Ainda não, é normal não sentir por enquanto, não é? – perguntei um pouco preocupada. Ser médica não ajudou em nada a minha preocupação.

— Sim, por enquanto sim. Mas acho que você provavelmente já sentiu seu bebê mexendo mas por ser uma sensação nova, acabou passando despercebido. São movimentos bem suaves por essas semanas, mas daqui umas 5 semanas você já vai sentir eles mais fortes.

Acenei com a cabeça concordando e voltei a olhar pro monitor.

— Vocês ainda não sabem o sexo, não é? – ela perguntou e acenamos a cabeça que 'não' – Tudo bem, então vamos ver se dá pra ver o que o bebê de vocês é.

Ela ficou em silêncio movendo o aparelho na minha barriga até que franziu o rosto.

— Parece que ele ou ela está de pernas fechadas – falou olhando o monitor – Vamos fazer o seguinte, Damon você é o que mais fica perto da Elena, certo?

Ele balançou a cabeça que sim com o rosto franzido de confusão mas eu já sabia o que ela queria dizer com a pergunta.

— Bem, vamos fazer um teste. Todas as vezes que as mães trazem os filhos mais velhos pro ultrassom e o bebê está de pernas fechadas, nós recomendamos que os irmãos falem com os bebês pra ver se conseguimos alguma reação. Isso dá certo na maioria dos casos porque os filhos mais novos reconhecem a voz dos mais velhos. Mas como não temos irmãos mais velhos, vamos ter que usar o pai. Então eu preciso que você se aproxime da barriga da Elena e converse com o bebê, Damon.

Vi seu rosto surpreso e receoso ao mesmo tempo. Por mais atencioso e preocupado que ele esteja sendo comigo nessa gravidez, não teve nenhuma vez que ele falou com a minha barriga. Eu sei que isso era demais pra ele, que por mais empolgado que parecesse, ainda estava com medo de tudo. Eu entendia ele, que nunca nem sequer esperava que esse momento fosse acontecer um dia em sua vida. Mas está acontecendo, e eu vejo a luta dele pra se adaptar a tudo e é nesses momentos que eu tenho minha auto confirmação de que eu fiz a escolha certa.

Desvio minha atenção do monitor pra olhar pra ele, que aperta minha mão mais uma vez e abaixa sua cabeça ao nível da minha barriga.

— Hey bebê – ele fala baixinho e limpa sua garganta – Já nos conhecemos, não pessoalmente, óbvio – rio com o tom atrapalhado dele e não consigo segurar uma lágrima que cai ao assistir a cena – Será que você pode, por favor, se mostrar pra gente? Sabe, abrir as pernas e deixar a gente te dar um nome e arrumar seu quarto?

Olho rapidamente pro monitor quando vejo uma movimentação do nosso bebê. Ele moveu os braços e a cabeça para outro lado, e graças a imagem de alta resolução do aparelho, consegui ver meu bebê colocando o polegar na boca. Meu coração se apertou ao ver aquilo e senti vontade de deixar o meu bebê pra sempre dentro de mim, não deixá-lo sair nunca.

— Acho que vai ter que tentar um pouco mais, Damon – fala a médica – Ele ou ela já se mexeu mas nós precisamos de mais.

Ele balança a cabeça pra médica e coloca a sua mão sobrando em um espaço da minha barriga que não estava lambuzado com o gel.

— Ok, nós podemos fazer isso do jeito fácil ou difícil bebê – ele fala sério e não consigo segurar uma gargalhada – Se você nos ajudar, posso negociar seu horário de recolher quando tiver 16. Mas no caso de você ser menina, essa conversa pode ser mais breve do que o esperado.

Desvio meus olhos da cena adorável quando sinto a médica movendo o aparelho mais uma vez e olho pra tela.

— Acho que alguém não gostou da conversa, papai – disse a médica sorrindo enquanto olhava pro monitor – Se eu fosse vocês, começaria a praticar técnicas de negociação porque vocês terão uma menininha.

Meu choro que já tinha começado há muito antes, se multiplicou. Conseguia imaginar cada cena do meu futuro. Vestidos, laços de cabelo, aulas de balé, períodos rebeldes com os namorados que não prestam. Consegui soltar uma risada ao imaginar o meu gênio e o do Damon misturados em uma garota de 17 anos e já sei que teremos muito trabalho.

Escuto um grunhido do Damon ao meu lado e olho pra ele.

— Ok, ok, você o Ric já podem preparar as piadas – ele fala e eu não consigo segurar uma risada – Serão 18 anos muito longos.

Olho de novo para a tela e sinto uma mão apertar a minha. Faço uma prece mental agradecendo por estar vivendo esse momento.

— Tudo bem, tudo bem. Piadas a parte, o bebê de vocês está saudável e tudo esta correndo dentro do normal. Agora vamos ver seus exames Elena – fala a médica me dando um papel pra limpar o gel da minha barriga.

Sento na maca e encaro o Damon enquanto me limpo. Seu olhar tem algo que não consigo desvendar e isso me preocupa.

— Menina... – ele divaga enquanto me ajuda a levantar.

— Você está feliz? – pergunto receosa – Quando nós conversávamos sobre isso, você nunca disse que queria uma menina. Nem tampouco um menino também mas–

— Elena – ele me interrompe – Eu não consigo pensar em nada melhor que uma menina.

O medo sai de mim mais uma vez e eu beijo ele de leve antes de irmos para a mesa da médica.

— Vamos começar com o básico, o seu peso está muito bom. Vamos manter esse ritmo até o final, ok? – balanço a cabeça concordando – Sua taxa de hormônios está ótima mas tem outra coisa me preocupando. Sua pressão sanguínea está alta pra alguém com seus padrões. Você tem comido com muito sal ou está passando por algum período de estresse?

'Você fala além de estar grávida e não ter nenhuma certeza que meu bebe irá nascer normal?' Penso ironicamente mas não falo.

— Não, eu tenho mantido um cardápio bem saudável. Damon inclusive me ajuda com isso.

O que posso dizer, se eu soubesse que ele podia cozinhar tão bem assim antes de nos transformarmos, tinha falado pra ele abrir um restaurante ao invés de um bar.

— Bem, vamos ter que ter um cuidado a mais com isso então. Quero que você passe em um cardiologista que cuida especialmente de mulheres grávidas – ela fala anotando o número do médico pra mim.

— Espera um minuto, eu achei que estava tudo normal com a pressão dela – Damon fala com a testa franzida.

— Na verdade, a mulher tem uma pressão baixa no começo da gestação e isso costuma estabilizar pela metade da gravidez, o que deveria ser o meu caso – explico pra ele.

— Mas não é, o que nós podemos fazer? – ele pergunta olhando pra médica – Tem chance da pressão dela não diminuir?

— Sim, essa chance existe então por isso que eu recomendo que a Elena passe o quanto antes no cardiologista. Precisamos controlar a situação o quanto antes.

— Mas ela tá fazendo tudo certo...

— Eu aposto que sim Damon, mas certas mulheres acabam desenvolvendo quadros de pressão alta na primeira gravidez. Não se pode sabe o por que disso, um organismo é diferente do outro então não se pode prever quando irá acontecer. Mas nós iremos acompanhar de perto e posso te garantir que seu bebê virá a esse mundo saudável e vocês ainda terão longos meses pela frente, tudo bem?

Vejo ele balançar a cabeça ao meu lado e sinto pouca firmeza no seu aceno.

— Nós terminamos por aqui, e te vejo mês que vem Elena – ela levanta da mesa – Vocês querem que eu peça cópias das fotos do ultrassom pra vocês? Pra família toda?

Me mexo desconfortável na cadeira porque sei que não precisamos de cópias. As pessoas que amávamos não poderiam saber onde estávamos e nem sequer que teríamos um bebê em breve.

— Não, só três cópias – fala o Damon e sinto um tom cabisbaixo na fala.

Não era só eu que sentia falta das pessoas que estiveram sempre ao nosso redor.

_____________________________________

O caminho pra casa foi tranquilo. Viemos conversando sobre os nomes de menina que tínhamos separado e ainda não entramos em comum acordo sobre o nome. O bom humor acabou quando o Damon recebeu uma ligação de mais um fornecedor querendo se encontrar com ele no bar. E eu mais uma vez fiquei nervosa com ele. Era o nosso momento aquele, tínhamos acabado de descobrir o sexo do nosso bebe e ele tinha que se encontrar com um fornecedor. Nós brigamos no carro e eu sai batendo à porta com força. Isso foi há três horas atrás e só agora consegui me acalmar. Estava deitada de lado na cama comendo chocolate esperando pra ver se sentia algum movimento do meu bebe mas até agora nada. Me sentia entediada e com fome. Levantei da cama e desci as escadas pra chegar no bar, que era logo embaixo do nosso apartamento.

Abri a porta devagar e escutei a voz do Damon vindo do fundo do bar, provavelmente o escritório. Andei com cuidado até a porta, achei que era o maldito fornecedor mas me enganei. Ele estava falando com um computador.

— Eu sei, eu sei – ele falou frustrado pro computador e eu franzi as sobrancelhas. Com quem ele estava falando?

— Só penso algumas vezes no quão mais fácil era há alguns anos atrás. Por incrível que pareça, eu sinto falta do seu gel de cabelo, baby bro – ele ri no final.

Stefan. Ele estava falando com o Stefan. Me escondo melhor atrás da porta.

— Sabe, nunca imaginei que precisaria você ter se transformado em humano e estar longe de mim pra admitir que gosta pelo menos um pouco de mim – escuto a voz do meu ex-namorado pelo computador.

— Claro, porque eu morri e fui para o outro lado só porque estava entediado e queria que o filho da Carol Lockwood voltasse a vida – escuto os dois rindo e não consigo entender o porque deles se darem tão bem longe e quando estão perto não.

— Se vale de alguma coisa, eu também sinto falta de vocês – fala o Stefan sem rir – Todos nós sabíamos o que tomar a cura traria. Mas o importante é que você e a Elena estão a salvo e bem.

— Sim... – escuto o Damon hesitar e começo a pensar no que pode vir a seguir.

— Sabe, eu não liguei simplesmente porque sentia falta de brincar com a sua cara... Eu queria te contar algo – meu coração começa a bater mais rápido – Eu e a Elena acabamos de voltar do médico.

— Vocês dois estão bem? – Stefan pergunta preocupado.

— A Elena tá grávida Stefan – consigo perceber um tom de riso na frase dele e não consigo evitar e me sentir alegre também – Nos acabamos de voltar do ultrassom e descobrimos que é uma garotinha.

— Ah meu Deus! – o outro Salvatore exclama – Isso é incrível Damon! Parabéns irmão! Sabe, não consigo pensar em uma forma melhor do destino te castigar do que te dando uma filha!

Eu rio junto com o Stefan quando escuto ele falar. Nada melhor que outra garota pra colocar o Damon na linha.

— Você, o Ric e a Elena. Aparentemente estão todos contra mim nisso – meu marido fala e ri no final.

— Você sabe que isso vai ser extremamente difícil de esconder da Caroline? – Stefan pergunta é meu coração aperta de saudade ao pensar na minha melhor amiga.

— Eu sei, eu sei. Mas eu posso apostar um dedo da minha mão que ela e a Elena ainda se falam então, só deixa pra Elena contar a notícia, ok?

Ele sabia. O bastardo sabia por todo esse tempo que eu ainda falava com a Caroline e a Bonnie e nunca disse nada.

— Vou tentar – o Stefan ri – Caramba, eu vou ser tio.

— E ambos sabemos que você não será o tio legal, não é mesmo Stef? – rio dos dois.

— Eu sinceramente gostaria de estar perto pra ver como você vai lidar com tudo – ele fala nostálgico.

— Você não é o único baby bro.

Sinto que estou começando a interromper algo que não deveria então saio de trás da porta delicadamente e subo de volta pro nosso apartamento sem fazer barulho.

Assim que fecho a porta minha cabeça começa a ir a lugares, lugares que eu não gosto.

Eu sentia falta da nossa vida antiga, é muito. Sentia falta de ver minhas amigas, meu irmão e de estar entre eles. Mas eu também me sentia incrivelmente feliz como estávamos agora. A questão era, o Damon sentia o mesmo?

Eu o separei do irmão dele, mais de uma vez pra ser sincera. E agora eu tinha os separado de novo. E não só isso, eu o tinha impedido de ser tudo o que ele amava ser.

Não reparo, mas começo a andar como louca na sala e só paro quando escuto o barulho de chaves na porta. Sento no sofá pra disfarçar o meu nervoso mas minha preocupação ainda reflete no meu rosto.

Damon entrou na sala e foi em direção à cozinha sem me notar. Respiro fundo e resolvi me mostrar presente.

— Terminou o assunto com o fornecedor?

Percebo suas costas pararem de se mexer com o susto que eu dei e ele vem pra sala com um copo de água.

— Sim, precisei de muita negociação com esse. O próximo que me ligar com esses assuntos eu passo pro Ric – ele senta do meu lado – O que foi?

— Como assim?

— Você está incomodada com alguma coisa Elena, você esquece que eu consigo te ler com muita facilidade – ele fala colocando o copo na mesa de centro e colocando meu cabelo atrás da orelha.

— Por que nunca me disse que você ainda falava com o Stefan? – começo pela parte fácil.

Ele abaixa o rosto e levanta do sofá.

— Eu já falei pra não escutar atrás da porta Elena, caramba – ele exclama com as costas viradas pra mim.

— Eu não fiz de propósito – me defendo – Eu desci até o bar pra ver se você já tinha acabado e escutei a voz do Stefan pelo computador. E você não me respondeu Damon.

— Eu não falo com ele com sempre. Eu sei que não devo e não é seguro.

— Você sente falta dele não é? – pergunto baixo.

— Sinto, claro que sinto falta dele. Assim como eu sei que você também sente falta de todo mundo. Mas nós sabíamos como seria se tomássemos a cura e nós dois aceitamos as consequências.

Ele leva o copo de volta pra cozinha e não consigo ficar quieta. O sigo para cozinha.

— Damon, você é feliz aqui? Comigo? – pergunto na porta da cozinha.

Ele vira rapidamente para mim com o olhar confuso.

— Que pergunta idiota é essa Elena? É claro que sim – ele encosta no balcão da cozinha – Da onde você tirou isso?

— Eu não sei, eu só... – olho pra baixo – Eu tirei de você tudo o que você amava. E eu sei que no começo tudo parecia maravilhoso mas depois desses anos...

— Hey, hey Elena – ele vem pra perto de mim e coloca os braços ao meu redor – Eu faria tudo de novo pra ter você feliz, como você está agora.

— Eu sei disso, mas eu to perguntando de você. Você está feliz? Humano, com uma casa fica, um bar e um bebê? Porque não era isso que você queria quando nos conhecemos.

Ele coloca as duas mãos no meu rosto e fica seu olhar no meu.

— Você não pode saber o que eu queria porque eu nunca te contei, lembra? Seus pais chegaram antes e eu não pude te dizer. Mas eu posso agora. Eu queria amor, paixão, aventura, e perigo. E esse último acho que tive até demais. E eu tive tudo com você Elena, com você. E ainda tenho – ele acaricia meu rosto e limpa uma lágrima que eu nem sequer senti cair – E tudo isso que nós temos aqui, não, eu não imaginei. Mas eu nunca imaginei porque eu nao tinha você, e agora eu acordo todo dia e não consigo pensar em nada melhor do que estamos vivendo.

— Você jura? – pergunto colocando minhas mãos sobre as dele.

— Juro Elena Salvatore – ele me beija levemente e eu me acalmo sem nem lembrar o porque de estar tão nervosa – Agora o que você acha de nós pegarmos aquele maldito livro de nomes e tentarmos achar algum nome que concordamos?

Balanço a cabeça manhosa e vou abraçada com ele até a sala, onde sentamos com o livro de nomes na frente da nossa árvore de natal.

E por mais que eu sinta falta das pessoas que eu amo ao meu redor, eu não consigo pensar em uma forma melhor de passar o natal, com a minha pequena família.


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Notas finais do capítulo

Eu sei, demorei demais pra postar mas queria postar em uma data "familia" pra comemorar a nova familia Salvatore
Tenham um ótimo Natal e um melhor ainda Ano Novo
Que Deus abençoe voces
Beijos



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