Naly Melmenya escrita por Aka Padawan


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, esta é uma OneShot que escrevi com muito carinho. Eu super shippo esse casal e sou muito fã da Tauriel e da fadinha do Thranduil. Então espero que gostem ♥



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Fazia uma bela noite na floresta das trevas, o rei élfico Thranduil encontrava-se observando as estrelas em seu palácio. Estava sentado em um banco no meio de seu imenso jardim, seus belos olhos azuis estavam vidrados no céu estrelado, o vento fazia com que seus cabelos lisos e longos bailassem pelos ares. Mais do que todos os elfos, os silvestres admiravam a luz das estrelas, para eles ela significava paz, harmonia e memória. Ainda concentrado no céu o rei dispersasse ao ouvir o barulho de um galho se quebrando, rapidamente direciona o seu olhar para o local e espantou-se ao ver quem entrava para o jardim.
— O que faz chegando essa hora? — perguntou levantando-se — Você ao menos me avisou que sairia Tauriel.

A elfa curvou-se diante o rei e respondeu logo em seguida:

— Eu fui passear pela floresta meu senhor, perdoe-me por não te avisar.

— Que isso são se repita — disse o rei — pode ir.

Tauriel curvou-se novamente e entrou no palácio, Thanduil sentou-se novamente em seu banco e voltou sua atenção para as estrelas novamente. O mesmo lembrou-se do dia que salvou Tauriel na aldeia.
No dia alguns Orcs haviam invadido Mirkwood, após muitos de seus guardas matarem a maioria deles, Thranduil cavalgou pelas ruas para certificar-se se todos estavam salvos, porém de longe viu um Orc segurando uma mulher de cabelos ruivos, a mesma direcionou seu olhar para Thranduil e gritou para que o mesmo salvasse a vida de sua filha, então o Orc a esfaqueou. Irado o rei desceu de seu cavalo e empunhou sua espada.

— A casa está desmoronando, a criança não sobreviverá — grunhiu o Orc, Thranduil então ligeiramente o golpeou no peito, foi certeiro, o Orc caiu para traz e sussurrou algumas palavras que Thranduil não compreendeu. Rapidamente entrou na pequena casa e viu um homem morto estirado ao chão do lado de um berço, Thranduil caminhou até o berço e viu uma pequena elfa de cabelos ruivos. A cobriu com uma pequena manta e a pegou no colo.

— Pobre criança, órfã tão cedo. — Thranduil olhou para o homem estirado ao chão, que deveria ser o pai da mesma. — Eu cuidarei de você — Thranduil encostou a pequena em seu peito e saiu rapidamente da casa que estaria prestes a desmoronar.
Thranduil não montou em seu cavalo, voltou a pé para o seu palácio, assim que encontrou alguns guardas e os ordenou:

— Finwë leve essa criança para o castelo e verifique se ela está ferida.

— Sim senhor — respondeu o elfo pegando a criança no colo.

— Angrod me acompanhe, precisamos nos certificar se não há ninguém ferido.

— Sim senhor — disse o elfo.

**

Logo após verificarem se a aldeia estava salva, Thranduil e Angrod voltaram para o palácio, o rei pediu para Angrod encontrar alguma roupa para vestir a criança, depois foi até o salão real e Finwë segurava a pequena em seus braços enquanto outros guardas o rodeavam.

— O que está acontecendo? — a voz austera de Thranduil assustou os guardas — Deixem a criança, vão acabar sufocando-a — Thranduil caminhou até Finwë e pegou a criança.

— Voltem aos seus afazeres. — ordenou.

Os guardas curvaram-se e desceram as escadas, Finwë permaneceu parado a frente de Thranduil, que o lançou um olhar feroz dizendo:

— Isso vale para você também Finwë.

O elfo curvou-se e desceu as escadas, deixando Thranduil e a pequena a sós.

— Agora chegou a hora mais difícil — disse — escolher um nome para você.

Thranduil subiu até o seu trono e sentou-se pensativo.

— Que tal Nessa? A valar que mais me encanta — sorriu — Ela dançava pela floresta alegremente, os servos a seguiam para todos os cantos.

Os olhos arregalados da pequena olhavam fixamente para os de Thranduil.

— Mas o seu nome será Tauriel. — disse Thrnaduil, a pequena sorriu. — A filha da floresta.

Ambos sorriram, Thranduil sentiu-se completo, pois já tinha seu filho Legolas, sua esposa faleceu o deixando, pela primeira vez ele sentiu que esse vazio que a falecida o deixou estava quase preenchido. Quase.

— A filha da floresta — pensou alto — quem diria que hoje meus sentimentos por ela tornaram-se algo tão forte.

Thranduil levantou-se e entrou para o castelo, enquanto caminhava para seu quarto ouviu a voz que tanto amava e imediatamente a reconheceu, era a voz de Tauriel. O rei seguiu a voz da elfa até se aproximar a cozinha.

— Você é maravilhosa Tauriel — disse a voz de um elfo.

Thranduil serrou o punho ao ouvir.

— É você é pobre infeliz que vive mendigando amor para todas as elfas. — disse Tauriel.

O rei não deixou de sorrir ao ouvir a resposta de Tauriel, sentiu um alívio em seu peito, por alguns momentos pensou que a perderia mesmo ela nunca ter pertencido a ele.

— Diga-me ó encantadora elfa de longos cabelos ruivos, como posso roubar o seu coração? — disse o elfo.

— Se você conseguir me matar — a voz de Tauriel se alterou — Todos os órgãos estarão a sua disposição.

Novamente Thranduil irou-se com a petulância do elfo, então entrou na cozinha bruscamente, logo reconheceu o elfo. Aerandir.

— Lembro-me de ter ordenado que fosse até a floresta para matar aquelas pragas — Thranduil aproximou-se do elfo — é a segunda vez que você não me obedece.

— Perdoe-me senhor, eu já fui à floresta e não encontrei nenhuma delas — disse aos gaguejando — certamente fugiram para Dol Guldur,

— Certifique-se, volte à floresta — ordenou.

— Mas senhor eu... — Aerandir tentou protestar, porém o rei o interrompeu:

— Eu estou mandando.

Aerandir assentiu e curvou-se logo em seguida saiu da cozinha, Thranduil lançou um olhar feroz para Tauriel.

— Pensei que estaria dormindo Tauriel. — aproximou-se da elfa — Está com fome? Ou só está aqui para fazercompanhia a Aerandir?

Tauriel recusou-se, com os olhos lagrimejando ficou o olhar em Thranduil, aquela última frase a magoou bastante.

— O senhor é o meu rei — curvou-se — porém você não tem o direito de se meter em meus relacionamentos.

Tauriel saiu da cozinha apressadamente, deixando Thranduil desolado.

— Relacionamentos — pensou alto.

O rei se retirou da cozinha e andou até os seus aposentos, fechou a porta e andou até a área para respirar. Observando o jardim percebeu que Tauriel saía apressadamente em direção a floresta, sem perder tempo pulou de sua área para o jardim e começou a segui-la cautelosamente. Conforme caminhava alguns galhos secos se quebravam chamando a atenção de Tauriel que perguntava:

— Alguém está ai?

Thranudil permanecia em silêncio, e a elfa continuava a andar. Após alguns minutos andando a elfa sentou-se em uma pedra e retirou suas botas e seu colete, Thranduil escondeu-se atrás de uma árvore e atento observou cada movimento de Tauriel. A elfa soltou suas tranças fazendo suas grandes mexas ruivas sobrecaírem em seu rosto, os olhos de Thranduil brilhavam ao ver a tão esplêndida beleza de Tauriel, seu coração acelerou-se ao ver que a mesma seguia para a margem de um pequeno lago.

Tauriel sentou-se a margem e colocou seus pés dentro da água, Thranduil saiu de trás da árvore e silenciosamente andou em direção a elfa. Tauriel começou a cantar uma música que Tranduil desconhecia, porém o mesmo espantou-se com a doce voz da elfa.

— Sua voz é tão bela quanto à dos Ainur — disse se aproximando de Tauriel — tão doce, tão mágica.

Tauriel espantou-se ao ver Thrnaduil, levantou-se bruscamente e disse:

— O que faz aqui meu senhor?

— Estou te apreciando Tauriel — o rei aproximou-se da elfa e acariciou seu rosto. — Ouvir sua doce voz que tanto me agrada, chego a indagar se existe tamanha perfeição como você. — Thranduil pousou sua mão esquerda na cintura da elfa, paralisada Tauriel nada dizia.

— [Há seis séculos venho me perguntando se existe algo mais belo do que o seu olhar, algo mais satisfatório do que o seu sorriso, porém me decepciono ao pensar que esses lindos orbes verdes nunca me olharam com amor]. — disse em Quenya, ambos sorriram então Thranduil disse:

— Melinyë tirië hendulyar silina írë lálalyë Tauriel [Eu amo ver os seus olhos brilhando quando você sorri Tauriel].

— [Há alguns anos venho percebendo minha afeição pelo senhor, porém nunca tive coragem de aceitar esse sentimento, pois você não o aceitaria de maneira alguma, senhor é um rei, e eu sou uma simples capitã de guarda].

Thranduil aproximou sua boca ao ouvido de Tauriel e sussurou:

— Melinyes [eu a amo].

O coração de Tauriel acelerou-se ao ouvir tamanha declação vinda do rei, o abraçou e em seguida declarou-se:

— Antan órenya tyenna [Eu te dou o meu coração].

Thranduil aproximou-se seus lábios aos dela, fitou-a por alguns instantes e então a beijou serenamente. Suas mãos percorreram as costas de Tauriel enquanto a mesma acariciava seu rosto. Após alguns minutos ambos perderam o fôlego e cessaram o beijo.

— Isso não é errado meu senhor? — perguntou Tauriel ruborizada.

O rei sorriu de canto e a respondeu:

— O errado é se privar de um sentimento tão terno e tão puro. Você não sabe o quanto foi difícil vestir essa armadura de gelo, que não sente e não ama. — beijou o pescoço da elfa — Você conseguiu quebra-la.

— Sempre pensei que o senhor me olhava como uma filha — disse afagando-se em seu peito.

— Eu via Tauriel, até que você cresceu e se tornou uma elfa explêndida — disse a fitando — corajosa, acolhedora e bela. Meu coração se acelerava com a sua presença, não conseguia respirar quando sorria para mim, porém eu deveria fazer o papel fraternal, você não sabe quanta vontade eu tive de adentrar o seu quarto e dizer tudo o que sinto, porém a duvida da rejeição me causava medo, então decidi esconder esse amor. — Thranduil brincava com as madeixas de Tauriel.

— Você não sabe o quanto me conforta saber que o sentimento é recíproco.

Thranduil sentou-se a margem do lago e puxou Tauriel para o seu colo, acariciou seu rosto e mantinha o seu olhar fixo aos dela. Beijou sua testa e perguntou:

— Ma meluvalyen tenn'oio? [você me amará pela eternidade?].

Tauriel sorriu e respondeu:

— Nalyë melmenya. [Você é o meu amor].


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