Tudo por Você. escrita por Paloma Melo


Capítulo 13
Cap. 13




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Assim que deu o horário de saída, Tomás passou no colégio para buscá-los, as meninas do convento pediram para que ele descesse para tomar um café ou algo do tipo, sem ter como negar o convite até do padre Gustavo, ele desceu e entrou, faltava cinco minutos dispensarem os alunos, ele foi até a cozinha acompanhado das noviças Diana e Neves e do tal padre.

Tomás: Legal esse projeto de vocês, interessante, posso dar uma dica

Padre Gustavo: Claro que sim.

Tomás: Por que não fazem na rua ? Quermesse é gostoso na rua, quandoa contecem as coisas aqui dentro, nunca aparece bastante gene por causa do fato de acharem que é dia de algum santo ou algo do tipo.

Diana: Nossa Tomás, que ideia boa, mais queremos uma coisa.

Tomás: Lá vem.

Diana: Peça pra Espe preparar um repertório legal de músicas, queremos que ela cante.

Tomás: E você acha que ela ia deixar de cantar. Quer dizer, a não ser que não deixassem.

Padre Gustavo: Por que não deixaria, ninguém aqui tem o direito de excluir os outros, todos aqui um dia passaram pela palavras da bíblia no mais profundo ensinamento e sabe que todos julgam, mais o único que devemos ouvir é Deus, ele sabe o que nos prepara.

As duas noviças e Tomás bateram palmas para o padre que se sentiu orgulhoso por receber palmas de Tomás, ficou pouco tempo dentro dos ensinamentos profundos, mais foi o mais elogiado dos padres.

Tomás: É isso aí, agora eu vou se não vão me matar.

Esperanza: Fica tranquilo que não vou te matar, acabei de sair.

Os dois se beijaram e ela pediu bença ao padre que estava ali, Tomás estava sentado e as noviças pularam cadeira para que ela sentasse ao seu lado.

Padre Gustavo: Queria aproveitar que a senhora está aqui e lhe fazer o convite de cantar na nossa quermesse.

Esperanza: Sério ?

Diana: Sim.

Neves: Diz que sim, por favor.

Esperanza: Sim, pode ficarem tranquilas que nós viemos.

Tomás: Nós ?

Esperanza: Claro, até parece que eu esqueço como você toca violão muito bem.

Diana: Que linda pareceria.

Padre Gustavo: Agora fiquei curioso, quero ouví-los.

Esperanza: Por mim, to de folga hoje a tarde.

Tomás: Eu também.

Diana: Podemos montar a parte da música, agora a tarde. A Lola também poderia cantar para nós.

Padre Gustavo: Mais essa família é muito talentosa, eu lembro que Tomás cantava muito bem também.

Todos o olharam, não teve jeito, queriam ouvir a voz do homem.

Esperanza: Eu não sabia que você cantava.

Diana: Acho que ninguém sabia.

Saíram da cozinha conversando, Lola e Osch haviam ido embora com Pedro, como o combinado, para fazer um trabalho de Biologia.

Suplício: Nossa que visita especial no meu cantinho.

Esperanza: Vamos ajudar na quermesse.

Suplício: Vão ajudar nas músicas né ?

Tomás: Claro.

Suplício: A sala é de vocês, vou ter que ajudar as outras ali na cozinha.

As músicas começaram a soar pelo convento inteiro, as irmãs trabalharam mais alegres e animadas, na verdade tudo mudou depois que começaram a tocar, Esperanza com sua voz roca, Tomás com seu jeito rock de tocar, Diana com sua delicadeza nos teclados, Neves com sua timidez no back vocal, Padre Gustavo com sua modernidade na pandereta.

Esperanza: Ficou legal isso.

Diana: A voz da Beatriz e da Carmela aqui também, seria um coisa divita também.

Esperanza: Chama elas então.

Diana foi até a cozinha para chamar as meninas do couro. Cada uma com um instrumento, o som foi ficando cada vez mais forte e cativante, o arcebispo chegou e ficou assistindo em silêncio as músicas compostar por Esperanza.

Diana: Linda essas músicas.

Carmela: Não gostei, nenhuma fala de Deus.

Padre Gustavo: Acho que não precisa necessariamente falar de Deus, quando se fala com o coração ele já sente.

Tomás: Idolatria é feio, sabia ?

Esperanza: Vamos fazer uma lista de músicas, é mais fácil.

Diana: Aqui tem um caderno enumerado, para esse tipo de evento.

Esperanza: Eu sei onde está.

Neves: Na verdade falariamos para você achar, por que só você e a Suplício sabem.

Todos riram e ela pegou o caderno, sentou-se na mesa do teclado e começou a anotar.

Tomás: Põe aquela que você cantou quando estava mal, lá na pensão.

Esperanza: Qual ?

Tomás pegou o violão e só nas primeiras notas já lembrou e colocou no repertório.

Diana: Queria tanto ouvir ela inteira.

Esperanza: Surpresa, vai ouvir só no dia.

Ela e Tomás bateram as mãos, em cumplicidade.

Padre Gustavo: Morrendo de medo desses dois já.

Tomás: Por que ?

Padre Gustavo: Vocês são muito cúmplies, da medo.

Nessa hora entra o arcebispo na sala e bate palmas para todos, agradecendo a ajuda de Tomás e Esperanza, agradecendo também ao padre Gustavo, que não descriminou os amigos por causa de uma decisão.

Arcebispo: Essas músicas são super bonitas.

Tomás: Quando cantamos com o coração a letra vira uma história.

Esperanza: Eu aprendi que cada música é um capítulo de um momento da sua vida, da música escrita pode entrar no coração de cada um, quando se canta por que gosta é ainda mais interessante para quem está ouvindo, quem trasmite mas do que esperava, a alegria volta em dobro. Talvez o gosto pelas coisas são por que é o único refúgio para os sentimentos, esse era o meu para cada momento enquanto viva aqui dentro, precisava desabafar a minha vida, minha situação, nada melhor do que cantando.

Bateram palmas com as palavras de Esperanza, guardaram tudo e Tomanza foi embora do convento, chegaram em casa e Lola já tinha chego com o irmão, ambos pediram que Esperanza ajudasse eles em algumas coisas de matemática, ela então foi fazer a vontade dos dois.


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