I will never forget you. escrita por Lorena


Capítulo 15
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Notas iniciais do capítulo

Hey!!!
Agradecida pelos comentários!
Desse capítulo para frente vocês irão perceber a real personalidade do Lucca!
Espero que gostem!
Beijos!!!



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Já comentei aqui, mas não sei se todos lêem as notas iniciais, então...Postei uma one-shot, espero que possam ler!

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Acordo numa preguiça só, após três plantões seguidos, fiquei um caco e finalmente consegui dois dias de folga, acha pouco? Quando você entrar nesse ramo de hospital, isso é como se fosse dois meses! Mas, como eu já disse: Amo meu trabalho, e não trocaria essa correria por nada!

Já faz uma semana que meu filho ganhou um pai, desde então, não quer nem mais ficar em casa, só pensa em dormir na casa de Lucca, se isso me chateia? Um pouco, afinal ele é meu filho, mas como esses dias eu não estive muito presente, até foi bom para ele, que só ficava comigo e com a Lara.

– Mamãe!!! – Exclama pulando em minha cama.

– Que saudade de você! – Digo o apertando em meu colo. Ontem, quando o peguei na casa de Lucca ele ainda estava adormecido, então faz quase três dias que não o vejo.

– Também! Hoje você vai tabalha? – Ele pergunta receoso.

– Não, hoje eu vou levar você para a escola, te buscar e passar o resto do dia grudada em você. – Falo fazendo cocegas em sua barriga e ele se contorce todo.

– Par...á, ma...mãe. – Implora falando tudo enrolado.

– Está bem, agora vamos. Para o banho que eu vou preparar seu café. – Mando e ele vai se arrastando para o banheiro.

Faço as panquecas que ele adora e seu chocolate, e em um piscar de olhos ele está na minha frente, devidamente arrumado e cheiroso. Faz uns seis meses que ele decidiu se tornar “independente”, agora ele faz tudo sozinho: toma banho, se troca, escova os dentes... Isso é bom, mas eu não queria vê-lo crescer, assim, tão rápido!

– Tá gostoso? - Pergunto enquanto ele come as panquecas.

– Delicioso! – Ele fala e que vontade que eu tenho de amassar ele!

Lavo a louça enquanto ele sobe para pegar as coisas da escola. Se tem uma coisa que eu abomino é lavar louça! Um dia eu ainda compro uma máquina, aquilo é a segunda melhor invenção do homem para a humanidade, é mágico!

– Pronto! – Ele fala quando está no pé da escada.

– Pegou tudo? – Pergunto e ele assente com a cabeça. – Então vamos. – Digo pegando sua mochila e caminhando até a porta principal.

Quando abro a porta, dou de cara com Lucca, ele está apoiado no parapeito da porta, e se me permito avaliar, lindo!

– Oi! – Ele fala animado e meu filho corre para seu abraço. – Tudo bem com vocês? – Ele pergunta me encarando.

– Tudo, estava indo levar ele para a escola. –Informo e ele assente.

– Quer ir? – Meu filho pergunta para o pai.

– Claro, posso? – Ele volta a pergunta para mim.

– Pode. – Concordo meio sem vontade, não que seja ruim passar um tempo ao lado dele – muito pelo ao contrário-, apenas queria um tempo a sós com meu filho.

– Eba! – Meu filho urrou animado e Lucca o coloca de cavalinho em seus ombros.

Como a escola não fica tão longe, decidimos ir a pé mesmo, o caminho é tranquilo, meu filho se diverte no ombro do pai e eu fico os admirando, eu realmente nunca tinha visto meu pequeno tão feliz, com os olhos brilhando.

– Chegamos! – Digo parando na calçada da escola.

– Tchau, filho. Boa aula. – Lucca falou o colocando no chão e beijando o topo de sua cabeça, não me pergunte a razão, mas fiquei emocionada.

– Tchau. Boa aula, te amo. – Falo o abraçando e lhe entregando a mochila.

– Tchau! – Ele fala acenando e adentrando na escola.

– Vai fazer alguma coisa hoje? – Lucca arrisca enquanto caminhamos para não sei onde.

– Não, acho que vou ficar em casa mesmo. – Respondo prestando atenção no céu. Acho que foi uma má ideia vir a pé.

– A gente poderia ir tomar um sorvete, ou qualquer outra coisa. – Ele sugere coçando a cabeça. Espera, ele está me chamando para um encontro?

– Ah, pode ser. – Concordo tentando soar indiferente. E é aí que eu sinto a chuva cair sobre minha cabeça. – Droga! – Sussurro.

– Acho melhor a gente corre, posso ficar um pouco na sua casa? – Ele pergunta e eu apenas concordo com a cabeça já correndo.

Corremos por volta de cinco quarteirões, a chuva fica cada vez mais forte e a minha visão já está toda embaçada. Quando finalmente avisto minha casa. Quando piso na calçada, decido me apressar um pouco mais, para que? Para que que eu decidi correr mais? Dei uma escorregada legal e quando estou quase caindo, sou salva por um par de braços fortes, Lucca.

– Quase. – Ele fala brincalhão e abre AQUELE sorriso, fico meio sem chão, literalmente.

– Ehh...obrigada. – Gaguejo e espero que ele me solte, afinal estamos no meio da chuva. Parece aquelas cenas de filmes, onde o herói salva a mocinha indefesa e eles ficam se encarando. Já está ficando constrangedor, mas se eu falar que não consigo me mexer, vocês vão achar que é mentira?

– Eu estou com vontade de fazer uma coisa. – Ele grita em meio a chuva e eu gelo, ele vai me beijar? Diz que sim, quero dizer NÃO, ele não pode me beijar.

Mas é exatamente isso que acontece, ele me beija, um beijo molhado, AVÁ. Mas é exatamente igual ao outro, apaixonado e sem pressa alguma. Ficamos um bom tempo nisso, até que o ar se torna necessário e nós nos separamos. Por que? Maldito ar!

Agora tudo ficou mais constrangedor, isso não deveria ter acontecido! Nos encaramos por um tempo e finalmente abro a boca para falar.

– Melhor entrarmos. –Sugiro e vejo decepção em seus olhos. Abro a porta de casa e ele entra atrás de mim. – É...pode tomar banho, tem um banheiro no quarto do Lucca. Vou ver se acho alguma roupa que sirva em você. – Concluo olhando para meus pés.

– Tudo bem. – Ele concorda cabisbaixo e sobe as escadas.

Isso tem que parar, se ele continuar me beijando assim, não vou aguentar, isso só contribui para confundir meus pensamentos!

Subo até meu quarto e tomo um banho rápido, troco de roupa e vou a procura de algo para Lucca, talvez eu ache algo que Miguel esqueceu por aqui.

Tchanram! Achei uma cueca e uma bermuda. É, melhor isso do que nada!

Ou não... Sophia, larga a mão, pare com esses pensamentos! – Grita minha consciência.

Deixo essas peças na porta do quarto do Lucca e desço para a sala.

Ligo a televisão e fico assistindo um filme qualquer, quando escuto passos vindos da escada, e é aí que me deparo com Lucca, trajando apenas a cueca! Por que, senhor? Por que ele não colocou a bermuda?

Ele me pega encarando todo o seu corpo – provavelmente estou babando- e sorri, um sorriso cínico, de pessoa desentendida, e meu único pensamento é: filho da mãe.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
Só para deixar avisado, talvez não consiga postar essa semana e provavelmente na outra por conta das provas, estou precisando me esforçar, espero que compreendão!
Beijos!



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