Creepypasta — Pesadelo escrita por Cammy Desu


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

— Leia os avisos legais. —



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/631131/chapter/1

Ú.N.I.C.O ♣

Era em torno de 00;25, nessas horas, estou lendo algum mangá ou vendo animes, porém, depois de meses decidi voltar a jogar um jogo bem viciante. Transformice.

No começo, você acha que é um jogo estúpido e sem-graça, porém, quando joga, ele se torna viciante quando você se vê, perdido em um mundo completamente idiota.

Sai do facebook após dizer ao meus amigos que iria dar uma jogadinha, e entrei na minha conta.

Vaguei em algumas salas nem tão cheias, mas também nem tão vázias. Phillip, entrou no jogo e me mandou um cochicho, que claro, respondi de imediato.

[Xxkonyk] > Cammy ♥ ♥ Finalmente entrou nessa porra né cachorra? '-' Okay okay, que tal, irmos na sala 666?

[CamilaWolf] Não. -.-

[Xxkonyk] Tá com medo? KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

[CamilaWolf] Cale a boca. Eu vou, por quê amanhã tenho que trabalhar. ;-;

[Xxkonyk] Seg :3

Soltei um bufo ao ver que não tinha realmente saída das ideias estúpidas do meu namorado, digitei o nome da sala e esperei o mesmo entrar. Porém, percebi a que tinha mais um rato ali, cujo o nome estava meio apagado. Levei um susto, pois o jogo foi atualizado a pouco tempo, não tinha como ter bug.

A sala ficou em silêncio, ele ou ela, não sei, apenas ficava parado, e dizia coisas em espanhol. Agora, senti meus pelos se arrepiarem, pessoas de outro servidor não podem falar em outros servidores, não mesmo. A Não ser que, a atualização incluia isso, mas não dou esperanças.

Finalmente, ou não, ''aquilo'' falará algo pela primeira vez que entrei naquela sala, e agora percebi, Phillip não havia chegado, havia saído do jogo quando entrei na sala. Por um momento, achei que era gozação dele, que ''aquele'' era ele, brincando comigo. Porém, vi que Phill não era assim, não o Phill que conheço. Meu Phill.

Ele/a falava coisas aleatórias, como não entendi nada, fui no tradutor e colei o que havia copiado, as falas.

`` Eu conheço você, Camila. Você, não tem como escapar, ele escolheu você, você. A Sofredora desse ano, a extra. Apenas, observe o que você faz. ´´

Arregalei os olhos, e voltei na aba do jogo, percebi que ele havia saído da sala, me deixando sozinha. Por um lado, queria gritar e ir atrás do idiota, por outro, estava curiosa sobre tais falas.

Liguei para o celular de Vitória, Bárbara, Karla, Letícia, Daphne, e até mesmo do Phillip. Porém, dava na caixa postal nas cinco vezes seguidas que tentei. Achei estranho, pois tínhamos marcado de passar a noite conversando em um grupo do facebook, e eles eram os que mais madrugavam, assim como eu. Porém, não demonstrava.

Decidi me deitar, e senti meus olhos pesando. Sonhei com coisas realmente estranhas, sombras negras, olhos vermelhos, sangue, mortes, gritos, sofrimento e mais sofrimento. Acordei ás três da manhã, com meu telefone tocando, soltei um bufo raivoso e atendi:

Camila, acho melhor vir no Hospital do centro de São Paulo...

Heh? O Que aconteceu? E Aliás, quem é você?

— Seus amigos sofreram um acidente enquanto viajaram para cá, era uma surpresa pra você, mas o carro acabou capotando e eles estão em estado gravíssimo.

— QUAL HOSPITAL?

— BookLord 156.

Tô indo agora mesmo!

Desliguei o telefone sem obter resposta, corri e entrei no carro, em poucos minutos, já estava dentro do hospital. Meus pés tremiam, e eu suava frio. O Médico que cuidará de meus amigos, melhores amigos, venho até mim, cabisbaixo.

— Infelizmente, o caso foi muito grave, e eles morreram de hemorragia interna.

Senti meus olhos perderem o brilho, e começaram a sair lágrimas grossas e quentes, meu rosto corado, ficou totalmente mais pálido que o comum, eu perdi a força, e cai de joelhos no chão.

Não estava acreditando no que acabará de escutar, meus amigos... Morreram, por minha culpa? Ou melhor, por culpa de eu existir? Era por isso que eles não atediam...

Estava no velório dos meus amigos que mais amei, que me tiraram do sofrimento. Todos com roupa petra, e somente eu, com um vestido e sapatos vermelhos escuros e meias brancas. Encarando o nada por bastante tempo, até ficar somente eu e o médico que examinou o caso, o mesmo veio até mim, com uma sacola de provas.

— Aqui. Veja, talvez, irá melhorar seu humor. — Sorriu, e foi embora, me deixando sozinha, com os corpos de meus amigos, sem vida, sem alma.

Abri a sacola, e tinha exames de DNA, provas entre outras coisas. Eles realmente morreram por minha culpa. Senti meu celular vibrar no bolso do vestido, atendi:

Camila Camila, eu disse que você seria a extra. Sua alma, sua precença, pertence ao mal. Aliás, ninguém mandou brincar com coisas sérias, não?

Engoli em seco e soltei o celular, deixando-o escorregar e cair na grama. O Vento gélido agora, balançará meus cabelos longos e negros, desfazendo minha trança.

Senti que havia mais de uma pessoa ali, não estava sozinha. Tinha um homem com capuz e com um casaco negro, não conseguia ver seu rosto, mas percebi que seu olhar mirava em mim. Fiquei arrepiada, e dei passos pra trás, me virando. Fingi que iria embora, porém, escutei sua voz rouca e medonha:

— Mesmo que fuja, você não irá sair da maldição, Camilawolf. Você, é a nova Morte.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Creepypasta — Pesadelo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.