Everybody Wants to Rule the World escrita por MilaChan


Capítulo 24
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

E vamos de capítulo grande. Obrigada a quem comentou, espero que gostem. Beijooss



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Aurora se encontrava em seus aposentos na fortaleza de Ares, conseguia sentir os cosmos de todos no Santuário e sabia que a batalha logo mais ocorreria, eles havia recebido a mensagem do deus da guerra, e a gora tudo seria uma questão de tempo. Nesse momento, sentiu a presença de Ares no quarto.

(Ares se aproximando)— Está deslumbrante com essa forma deusa Nike.

(Aurora se virando)— A que devo a honra?

(Ares)— Eu vim lhe trazer um presente, como agradecimento por ter escolhido o lado correto, o lado digno para a grandiosidade que é você.

  Nesse momento enormes chamas emergem de um ponto do quarto e delas surgiu uma armadura, totalmente negra e imponente. Diferentemente da habitual Armadura de Nike, essa possuía espinhos em suas ombreiras, totalmente protegida por diamantes negros e o elmo também lembrava a espinhos. Havia uma beleza em meio a toda obscuridade e a deusa se aproximou da Armadura.

(Ares)— Gostaria que a usasse a partir de agora, especialmente durante nossa vitória na batalha fina. Pois, será esse o momento em que confirmarei com deus supremo e você governará ao meu lado.

  Ele desliza os dedos pelos ombros de Aurora, mas ela não demonstra reação.

(Aurora)— Farei sua vontade.

(Ares)— Não demore para descer, o jantar ficará pronto em breve.

  Aurora confirma com a cabeça e Ares deixa o recinto, não demora muito para que a porta se abra novamente e Morte entre.

(Morte olhando para a armadura) – Desde quando o Deus da Guerra fornece presentes sem querer nada em troca?

(Aurora se voltando para a janela)— O preço dele sempre foi alto demais. Morte?

(Morte)— Sim, deusa Nike.

(Aurora)— Eu preciso ir até o Santuário.

(Morte confusa)— Agora? Ares não irá gostar que você saia.

(Aurora se voltando para a moça)— Ele gostará do que irei fazer lá, entregarei uma encomenda importante que havia prometido. E então, quando partiremos?

(Morte com os olhos estreitos)— Imediatamente.

  Mu corria tentando alcançar o cavaleiro de virgem, mas este não olhava para trás e parecia determinado a não voltar atrás de sua decisão.

(Mu) – Espere Shaka, você não pode sair do Santuário desse jeito.

(Shaka sem olhar para trás) – Atena me deu sua autorização, e há um propósito por trás do que estou fazendo. A batalha está próxima e preciso estar com o máximo de cosmo que eu puder acumular, irei antes de vocês para a Itália e me encontrarei com vocês lá. Se houver alguma chance de trazer ela de volta, eu preciso estar preparado ao máximo.

(Mu receoso)— Mas Shaka...

(Shaka cortando-o)— Não se preocupe amigo, vocês e Atena são tudo o que me restaram para defender nessa vida. Eu não irei desaponta-los, mas como o cavaleiro de virgem sei das condições de meus treinamentos e daquilo que me fortalece em meio a uma batalha. Confie.

  Nesse momento Shaka se volta para Mu, e apesar de seus olhos estarem fechados, o cavaleiro de Áries sabia que seu companheiro de batalha o estava tranquilizando. Mu apenas confirmou com a cabeça e deixou Shaka partir.

(Mu em pensamento) – Boa sorte, amigo.

  A noite continuava no Santuário e aqueles que montavam a guarda eram Shina, Aioria, Shura e Hyoga. Nenhum deles sentiu quando Aurora e Morte chegam ao Santuário.

(Aurora para Morte)— Fique aqui, eu não devo demorar.

(Morte seriamente)— E nem deve.

  Aurora não se encontrava de armadura, usava um vestido preto longo e calma, extremamente calma, estava ali para um acerto de contas finais antes da grande batalha.

  Sabia que era apenas uma questão de tempo até que alguém, que estivesse de guarda, a encontrasse e avisasse a todos, mas ela não estava preocupada com isso, sentia que nada a deteria.

(Shina por trás de Aurora) – Não acha que é um enorme desrespeito voltar aqui depois de sua traição?

(Aurora seguindo em frente)— Eu não vim por sua causa, não irei demorar, finja que não me viu e siga com sua guarda.

  Shina dá um salto e se intercepta na frente Aurora.

(Shina)— Não ouse me desrespeitar, ou duvidar das minhas capacidades em derrota-la. Sou uma Amazonas de Prata e muito batalhei para estar nesse posto e defender Atena, algo que seria uma função sua também, se não tivesse tão pouco caráter.

(Aurora calmamente)— Shina, nós já tivemos um conflito no passado e você não foi capaz de me proporcionar se quer um arranhão, mesmo eu estando sem armadura, agora sou uma deusa e você não conseguirá se aproximar de mim sem ficar gravemente ferida.

(Shina tomando posição de ataque) – Prepare-se Nike.

(Aurora em pensamento)— Tola.

  Shina corre em direção a Aurora, invocando todo o cosmo que havia dentro de si.

(Shina) – Venha Cobra!

  A deusa não se moveu, não desviou do golpe, apenas levantou, delicadamente a palma da mão e elevou seu cosmo. Imediatamente a Amazonas foi paralisada.

(Shina confusa)— O que? O que você está fazendo?

(Aurora calmamente) – Eu te avisei, você não tem domínio de cosmos para chegar perto de mim, talvez seja melhor você se afastar, antes que sua vida se encerre nesse momento.

(Shina tentando avançar)— Nunca...

(Aurora)— A escolha é sua.

  Aurora invoca mais o seu cosmo e a força faz com que Shina seja jogada para trás e colide com uma pilastra.

  Nesse momento uma perturbação é sentida no Décimo Terceiro templo.

(Saori preocupada)— Algo está acontecendo nas fronteiras do Santuário. Precisamos ir até lá.

(Ártemis) – Não Atena, fique. Estará mais protegida, eu vou junto com alguns cavaleiros.

  Ártemis partiu rumo as fronteiras do Santuário juntamente com Shun, Ikki, Milo e Aldebaran. Chegando ao local ela encontra Shina desacordada no chão e Aurora a poucos metros dela.

(Ártemis correndo em direção ao local)— Aurora o que diabos está fazendo com ela?

(Aurora olhando nos olhos da deusa) – Acho que já se esqueceu Ártemis, mas meu nome é Nike. E quanto a Shina, ela veio atrapalhar o que eu precisava fazer aqui.

(Ártemis)— Não sei o que você tem em mente, mas não deixarei que passe.

(Aurora com um meio sorriso)— Vai mesmo querer comprar essa briga comigo?

(Ártemis com fúria em sua voz)— Pode acreditar que sim, não pode imaginar a vergonha que sinto ao te ver desse modo, corrompendo seus valores. Eu te criei desde os 14 anos de idade, e não foi para que no final você se tornasse uma decepção.

(Aurora caminhando até a deusa)— Eu já lhe disse que eu não te devo nada. Agora, com licença, tenho algo mais importante para fazer do que ficar perdendo meu tempo com você.

  Nesse momento a deusa da Lua começa a queimar seu cosmo divino e sua armadura aparece em seu corpo, um círculo de energia é feito com as duas no interior, para que ninguém interferisse na luta.

(Artémis) – Aldebaran, leve Shina até a enfermaria e os demais voltem para o décimo terceiro templo, garantam a segurança de Aurora.

(Ikki contestando) – Mas....

(Ártemis firmemente)— É uma ordem. Vão!

  Todos se retiram do ambiente e levam Shina para receber o devido tratamento.

(Aurora) – Pois muito bem, vamos nessa.

  Ela eleva seu cosmo e a armadura negra aparece em seu corpo, juntamente com suas asas, também escurecidas.

(Ártemis com um sorriso irônico)— Por que continuo a me surpreender?

  Ártemis invoca uma espada e Aurora duas espadas menores, mas igualmente afiadas e mortais.

  O confronto começa. Como mestra de Aurora, Ártemis conhecia muito bem os movimentos da garota, mas a moça, que agora era a deusa Nike, tinha aprendido novos golpes e muitas vezes conseguia surpreender a deusa da Lua ao atacar. Em um determinado momento, Ártemis usa as pernas para derrubar Aurora e quando a jovem vai ao chão, a deusa se põe em cima dela.

(Ártemis quase em suplico) – Desista disso Aurora, eu sei que você ainda está ai. Sabe que ele não está lhe dando nenhum valor, volte para o Santuário, poderemos resolver tudo.

  Aurora encolhe as pernas e lança as duas no peito de Ártemis que cai para trás. Nike se levante e avança em Ártemis com as duas espadas.

(Aurora furiosa)— Eu já estou farta da ajuda de vocês, farta de ser tão pouco para todos vocês. Ingratos!

  Quando confronto entre as lâminas divinas era como se trovões percorressem os céus. Aurora queria vencer a deusa pelo cansaço e se sentia perto disso. A antiga caçadora não cessava os ataques, mas um descuido de milésimos de segundo permitiu a deusa da Lua perfurar o aquiles de Nike, ela tenta alçar voo, mas não impede a perfuração da espada.

(Aurora em um grito de dor)— Argh!

  Ela sentia o tornozelo latejar e o sangue escapando pela armadura, sangue sagrado. Nike usa as asas para alçar voo, mas Ártemis a prende em uma chave de braço.

  Nesse momento todos do Santuário aparecem, devem ter escutado os estrondos das laminas e perceberam que Ártemis estava demorando.

(Saori suplicante)— Ártemis, solte-a!

(Ártemis segurando Aurora) – Não posso Atena, é para o bem dela. Shun, use suas correntes para prende-la, vamos leva-la para as masmorras do Santuário.

  Shun obedece e prende a corrente de Andromeda nos pulsos de Aurora. Nesse momento Nike visualiza Shunrei e Kiki em meio a todos e seus olhos brilham.

(Aurora sem fôlego)— Perfeito.

  Ela eleva seu cosmo ao máximo que consegue, dispara uma cotovelada no rosto de Ártemis, seguido por um chute nas costelas. A dor em seu tornozelo era insuportável, mas não tinha tempo para perder. Com toda a força que ainda possuía ela abaixa brutamente os braços e desequilibra Shun do outro lado, conseguindo se livrar das correntes. Sabia que tinha pouco tempo até que Ártemis voltasse ao ataque, ela consegue abrir as asas e alçar o voo. Já no ar, Aurora transforma suas facas e arco e flecha.

  Duas flechas são disparadas, uma após a outra, tão rápidas que apenas Ártemis e Atena conseguem visualizar. Uma é disparada contra o peito de Shunrei e a outra penetra Kiki, ambos são segurados por Shiryu e Seiya, respectivamente, já estando desacordados.

(Marin gritando) – Assassina! O que foi que você fez?

  Aurora estava calma, mal sentia a dor em seu tornozelo. Ela retorna ao chão, seu cosmos está muito elevado, era quase como se ela queimasse em fogo. Nesse instante morte aparece ao seu lado.

(Morte)— Precisamos ir, ele já deve ter dado conta de nossa ausência.

  Aurora concorda com a cabeça, mas antes de ir embora, ela se volta para a pequena poça de seu próprio sangue, a qual está próxima de Ártemis.

(Aurora)— Se fosse vocês eu guardava isso, nunca se sabe quando irão precisar de um pouco de vitória.

  Após isso, ela desaparece, juntamente com Morte, em meio a floresta.


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Notas finais do capítulo

É isso pessoal, provavelmente esse deve ser o penúltimo capítulo antes de começarmos a batalha. Comentem. Beijooos



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