Quem sabe então assim ? escrita por DCAlexanderRizzles


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Como eu também não gosto da Jane com homens idiotas, vou postar 2 capítulos seguidos,tá ok, confesso que em partes é pra me redimir com algumas pessoas que não suportam nem um pouco,porém,já aviso que o segundo para quem não suporta a ideia de cenas um pouquinho hot entre ela e um homem , vai ser um pouquinho torturante,mas eu juro,vai fazer sentido nos capítulos finais.Bem vindos de volta 200 novos leitores, espero que continuem por aqui , não só tenham visualizado e me abandonado :)....Divirtam -se.



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Ainda que de corpo, estivesse presente ali, no requintado Bistrô, Jane parecia distante.

Jane passara a última hora, se sentindo culpada por ter até então, pouco antes de falar com Maura, se divertido no encontro com Dean, quando na verdade deveria, e mais que isso, queria ...

–Oh God ! Como eu queria estar na casa de Maura! -Jane pensava insistentemente,mesmo que fosse vendo as tão famosas comédias românticas que ela odiava, mas Maura amava, e para ver a amiga bem, ela a faria companhia, mesmo que fosse dormindo em seu colo, ou tendo Maura deitada no seu, enquanto encarava a tevê, quase sempre pensando em qualquer coisa, menos olhando para a tevê, enquanto a leve frescor, do cheiro, dos cabelos de Maura a inebriava. E o cheiro tão familiar, impregnava-se de maneira mágica aos dedos magros e hábeis do detetive que assim, lhe fazia cafuné.

–Dean, sabia que a Maur adora filmes de comédia romântica? Agora mesmo, se eu não tivesse sido uma estúpida e quebrado nosso trato estaríamos vendo o filme A proposta, com Sandra Bullock e ...sabia que a Maur é louca pela Sandra Bullock?–Jane pergunta com um sorriso bobo e encantador nos lábios.

Não Jane! Eu não sabia disso!

Pois é! A Maur só gosta de dois tipos de entretenimento, comédia romântica e documentários–diz Jane fazendo careta

–Bom, já que Maura virou assunto do nosso encontro, deixa eu perguntar, diz Dean se inclinando sobre a mesa:

–A Maura alguma vez já se rendeu aos encantos do Frankie?

Oque? Não! Claro que não! Maura e Frankie? Urgh

–Me lembre de ensiná-lo novas técnicas de conquistas.

–A Maur e o Frankie nunca dariam certo, você poderia ser o maior conquistador do universo, e nós sabemos que você não é, mas mesmo que fosse, você não seria capaz de fazer Maura se interessar por Frankie – diz Jane num tom que Dean não sabe ao certo se está carregado de insegurança, ou se na verdade ela gritava por socorro, já que seu olhar era triste enquanto dizia.

Um silêncio constrangedor se inicia depois daquela afirmação, Jane, desvia o olhar, está distante agora, mas percebendo que precisa voltar a falar, ela emenda:

–Aaah ! Sabia que a Maur ....–Mas é interrompida de maneira áspera por Dean:

NÃO JANE! EU NÃO SABIA!–Percebendo que foi estúpido e que todos ao redor o olhava, ele tenta consertar dizendo:

–Eu não sabia Jane, a única coisa que sei da Maura, é que ela tem a melhor amiga do mundo, e que tem uma sorte do caramba por ter ...mas foi interrompido por ela

–Você tem ideia do quanto você foi um idiota quando nós namorávamos?

– Você nunca pensou em mim, no que sua atitude egoísta em querer mostrar serviço aos engomadinhos do FBI, poderiam ter, e de fato me causaram muita dor?

Jane, do que você está falando? De onde surgiu esse assunto? Se você não se lembra esse era um encontro, e tudo corria maravilhosamente bem, até você atender ao chamado da Maura, e ela virar a pauta do jantar dali em diante.

–Daquela vez que você botou a minha amizade com Maura à prova, me fazendo atirar em Paddy Doyle, deixando a Maura contra mim–diz Jane gritando, mas ao mesmo tempo, passiva de uma resposta, de uma justificativa vinda do agente.

–Jane, eu não, eu não pod...- mas é interrompido por Jane:

– Você tem noção do quão triste minha vida seria sem a Maur? Diz Jane chorando - e onde eu estou? Digo, com quem eu estou, quando deveria estar aproveitando a sorte de tê-la comigo? Eu não viveria sem a Maur, Dean, existem duas Jane, uma antes, e uma depois da Maur

Dean observa sua reação explosiva e tenta entender, perguntando-lhe diretamente:

–Jane, o que houve? Estava tudo indo tão bem.

Dean, me dá licença? Preciso ir ao toalete–Jane sai, algo ali não está certo, mas o que? Jane já estava de saco cheio, preocupada e sentindo-se culpada por estar ali.

Alguns minutos depois, Jane volta ainda mais calada do que já estava, a maquiagem discreta havia sido retocada, mas era nítido que ela havia chorado.

Mais uma vez o silêncio se estabeleceu, Jane fixou seu olhar numa banda que tocava uma música clássica, o que bastara para ela se perder em pensamentos, afinal, clássica era o estilo de música preferido de Maura, ela esboça um sorriso um tanto triste, e uma lágrima solitária passeia por seu rosto.

– Jane?!–Diz Dean num tom, que deu a entender que essa não era a primeira vez que a chamava.

Oh !!! , o , o. oque , o que foi ?–Pergunta Jane ainda confusa.

–Eu perguntei se você vai querer o de sempre para a sobremesa.

Não! Responde Jane, sem muito apreço pela atenção dele em ainda lembrar de qual seria a sobremesa de sempre, de quando ainda namoravam.

–Oque? Jane Rizzoli vai dispensar sua sobremesa favorita?

–Jane (…) -Jane ignora- o olhando novamente para o homem ao piano

Jane ?! Está tudo bem?

–Não Dean!

–O que houve, nós estávamos indo tão bem, estava tão divertido até ...

–Até o que Dean?–Interrompe Jane.

–Você sabe ...

–Não! Eu não sei. Me diga.

Você só ficou assim depois que a Maura telefonou.

–Claro que não! Eu só, eu só estou cansada, vamos embora?

–Ok! Aceita Dean mesmo estando contrariado. Dean sinaliza, e logo o garçom aparece.

Dean confere a conta enquanto Jane confere sua maquiagem, num espelho de mão.

Dean deposita o dinheiro, já acrescentado da gorjeta do garçom, se despede, desejando a ele boa noite.

Não muito distante dali, Maura tenta se distrair vendo televisão, percorre por vários canais e várias grades de programação, mas nada a interessa, nem mesmo o National Geographic, que costumava lhe prender a atenção, vendo que nada a fazia se concentrar em algo que não fosse Jane, ela desliga a televisão, e se deita no sofá, iluminada por uma luz ambiente, que deixava a sala num tom alaranjado como o pôr do sol.

Jane e Dean seguiam deixando o Bistrô, durante o percurso até a saída que ficava um pouco longe de onde estavam, visto que Dean reservou uma mesa privilegiada, Dean se viu à vontade para enlaçar a cintura de Jane trazendo-a para junto de si.

Jane, avulsa de tudo aquela noite, nem percebe a tentativa de contato mais íntimo, e apenas continua caminhando.

Ao chegarem no Valet, Dean entrega o ticket e aguarda a chegada de seu carro. Que não demorou muito, mas demorou tempo o suficiente para deixar Dean desanimado por saber que provavelmente o jantar não terminará em café da manhã, Jane está cada vez mais distante. Se ele quiser tê-la essa noite, ele terá que ser um pouco mais ousado.

Vamos?–Diz Jane tirando Dean de seus pensamentos maliciosos.

Sim claro! -Diz o agente, que logo se vira para cumprimentar o manobrista que o deseja boa noite, e uma boa volta.

–Obrigada, diz Jane e Dean em coro, Jane sorri de maneira gentil ao manobrista e num menear de cabeça, agradece a atenção e retribui seus cumprimentos.

Dean o cumprimenta com um aperto de mão, e entrega-lhe uma nota, que o deixa muito feliz, e logo se retira dando mais intimidade aos dois.

–Really Dean?

–O que? –Pergunta Dean sem entender.

Tá, okay ! O manobrista é simpático, atencioso, mas, era para tanto? Essa gorjeta paga um mês da melhor ração pra Jô Friday durante o mês inteiro! Diz a morena surpresa.

Dean ri, mas completa de maneira bem-humorada, mesmo que por trás daquilo houvesse reais intenções:

–Eu já te disse Jane, é só você fazer assim -Dean estala os dedos -que eu volto para buscar vocês duas para morar comigo em Nova York. Dean balança a cabeça de um jeito maroto e dá uma piscadinha para a morena que fica sem jeito, lhe dá uma tapinha no ombro e protesta:

–Você sabe que a Maur nunca aceitaria um triângulo amoroso -Jane diz sarcasticamente como tão bem ela sabe ser.

–Jane !!! Protesta Dean - Você sabe que eu jamais proporia isso, até porque tenho certeza que ela levaria a melhor com você-diz Dean taxativamente, e visivelmente irritado.

– REALLY ? O que? Como, não! Espera, eu juro que estou tentando, mas não consigo entender ... O que você quer dizer com isso Dean?

–Qual é Jane! Você sabe!

–Aaah ...NOP! Eu não sei! Aliás eu não faço a menor ideia de onde você quer chegar com esse joguinho, que francamente? Está me irritando! Jane o encara com raiva.

–Vamos Jane! Seja honesta com você mesmo, por que só você se engana com essa história que conta pra sim mesma– Dean se vira irritado .

–Okay, além de burra, agora também sou mentirosa? Seria essa a palavra que me definiria segundo sua psicologia? Pergunta a detetive cada vez mais irritada.

–Jane .... -Mas é interrompido por uma Jane impaciente e irritada.

–Ok Dean, meu faro investigativo ficou em casa hoje, seja mais direto antes que eu me irrite ainda mais com esse seu joguinho– diz a morena bufando!

Okay. -Jane?–Dean respira fundo como se buscasse palavras certas pra usar naquele momento - Você, vo.. você nunca pensou , nunca passou pela sua cabeça que os reais motivos pela falta de sorte de Maura em seus relacionamentos , seja por que ... por , que .. bem... -Jane a interrompe , gesticulando insistentemente com as mãos -

– Por que Dean, por que fala logo, você esqueceu como se forma palavras ?

–Seja porque ela é APAIXONADA POR VOCÊ ? Dean grita, sem perceber.

Ainda perplexa com o que acaba de ouvir, a detetive solta as mãos ao redor do corpo, e num movimento de negação com a cabeça, deixa transparecer um olhar triste.

Maura apaixonada por mim, pensava a detetive - Não! Isso jamais aconteceria, o Dean está louco, ou exagerou no vinho, talvez devêssemos tomar um táxi pensava ainda parada.

–Jane? Você não vai dizer nada?

–Dizer o que Dean? Nada do que eu disse vai adiantar.- diz Jane triste, mas mesmo assim irritada por aquilo ter passado por sua cabeça.

Evitando maiores contatos, Jane dá a volta no carro, e ao ver que Dean, a cortejará abrindo-lhe a porta do carro, aumenta os passos, antecipando -se a ele, impedindo que ele fosse cavalheiro, ela mesma abre se acomoda e bate a porta à sua direita.

Sentindo-se mal, mas não desistindo de tentar seduzir a mulher, Dean percebe que Jane não colocou o cinto de segurança, e vê nisso a oportunidade que esperou a noite toda, mas que o telefonema de Maura frustrara.

Dean, já acomodado no banco do motorista, inclina-se de maneira abrupta sobre o corpo de Jane, passa o rosto, absolutamente perto do rosto de Jane, ficando assim inebriado com o aroma doce que estava em seu corpo, Dean estranha, pois Jane sempre amou perfumes cítricos e amadeirados, perfume mais femininos nunca foram seu preferido, ou não era enquanto namoravam, mas Dean não tem muito tempo, e segue com seu plano. Dean alcança os cintos, e delicadamente vem passando por Jane, aproveitando cada segundo aquela sensação, passa sua mão esquerda propositalmente sobre o seio direito de Jane, que naquela ocasião vestia uma blusa de seda branca, com um sutiã preto, rendado, muito delicado que deixava seu busto ainda mais sexy.

Ao sentir o contato, o corpo da morena reage, seu mamilo logo se enrijeceu, a respiração de Dean, ainda pairava sobre seu colo, e tudo aquilo a excitava de alguma forma.

Dean, atento a cada reação, se viu seguro para tentar uma abordagem mais direta, a vontade de beijar os lábios finos da morena, só aumentavam.

O agente, não aguentando mais, e com a respiração acelerada, tentou beijá-la, mas Jane não correspondeu à tentativa dele, ao ver que Dean tentaria, desviou-se ainda mais para direita e alcançou sua carteira que já estava no painel do carro.

Ainda sem jeito, Dean toma seu lugar, acomoda-se no banco do motorista, e passa o cinto em volta de seu corpo, em completo silêncio.

Já com seu smartphone em mãos, Jane verifica

–Nenhuma mensagem, nada de notícias da Maur–Jane pensa e sem querer verbaliza.

Dean a observa, sem que ela perceba.

O percurso até o apartamento de Jane, é tomado por um silêncio constrangedor, que seria ainda mais torturante caso a distância fosse maior, por sorte não era, o apartamento de Jane era bem localizado, foram poucos minutos até chegarem.

Jane sobe, e se vê obrigada a convidá-lo a subir com ela, mesmo não estando no clima paras tentativas dele.

Ao chegarem, Jane abre, e entra, indicando-lhe a passagem

–Vamos Dean, entre –diz ela afastando-se para que ele adentrasse.

–Vamos dispensar formalidade, fique à vontade, e me dê licença por 3 minutinhos, eu vou só até meu quarto tirar meus saltos que estão me matando, Jane sorri, gira nos calcanhares deixando Dean, na sala de estar.

Dean aproxima-se de da estante, e observa cada detalhe do apartamento da ex, e relembra o tempo que estiveram juntos, quando viu uma faixa do Red Sox , presa a uma foto dela com Maura.

Dean se senta, e um anuário escolar o chama a atenção, curioso, ele o toma em suas mãos e passa a folheá-los, e percebe que Jane sempre foi popular, principalmente ao ver uma mensagem de um antigo namorado dela, que era o cara mais popular da escola. Casey, Casey ... mais um que foi incapaz de ter o amor de Jane repetia ele.

Dean é tirado do transe quando vê de relance a morena passar despercebida por trás dele.

O celular de Jane estava tocando, mas ele estava tão distraído pensando em como deixou a morena escapar de suas mãos que nem percebeu quando a morena passou por trás dele, correndo, envolvida apenas por duas toalhas para atender seu celular, celular esse que já havia parado de tocar antes que Jane o alcançasse, deixando -a constrangida diante da situação.

Dean a olhava de cima à baixo, e não fazia questão de esconder o desejo que era crescente ali.

Dean mordia o lábio inferior, de uma maneira provocativa olhando fixamente para ela.

–Você não ia apenas tirar os sapatos? Pergunta Dean, sem deixar de olhá-la

–Bem, essa era a real intenção, mas você sabe, as mulheres sofrem pra ficarem bonitas e parte desse desafio, é se manter em cima desses saltos, que como você deve saber, eu não nasci pra usá-los, como a Maur–Jane sorri só de falar em Maura, Jane suspira e continua ainda com um sorriso bobo dançando nos lábios - bem, a Maur, NAS-CEU–diz Jane enfatizando - Maur nasceu pra andar majestosamente sobre saltos ! Mas enfim, eu realmente só queria me ver livre deles, mas minhas pernas estavam me matando com câimbras e formigamentos, e você sabe, não resisti ao banho, você me desculpa? Pergunta Jane com os dentes cerrados, movimentando a toalha que tinha nos cabelos, secando-os .

Dean observava cada movimento com um desejo lascivo dentro dele.

Jane sem se preocupar em ouvir se ele a desculpava por tê-lo feito esperar, Joga seus cabelos negros e molhados para baixo, na intenção de envolvê-los na toalha a partir de sua nuca, assim que o faz, Jane num movimento extremamente sexy, volta a sua posição , e se assusta ao ver o quão próximo Dean estava dela, e se sobressaltou , ao ser beijada sem aviso....


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Notas finais do capítulo

Respira fundo , e vamos pro próximo...vai ser um pouquinho difícil, mas vai ficar tudo bem , eu garanto .Preparados ?

(Por favor , ainda estou aberta à críticas e sugestões, pode vir sem dó ,não é à toa que não uso meu nome hahaha ) Okay , respire fundo de novo , e venha comigo pro próximo...