A Proposta escrita por Cupcake de Brigadeiro


Capítulo 24
Apresentações e reconhecimentos


Notas iniciais do capítulo

Eu tenho muita gente para agradecer, sinceramente.
Michelli, Nanda Mellark, Mandy, Mari, ValSky, Iene, Pietra, Dady, Totalmente Ellen, Thayná Jujuba, Maria Vitória, Eletryka, Sara Gordelícia, LauaneC, Demais (Débora/DM), Crys, EverMellark, Anny, Bel, sério mesmo, galera. Vocês foram muito importantes nessa fase muito difícil da minha vida. Obrigadac muito obrigada mesmo por se incomodarem e me mandarem uma mensagem aqui no Nyah, deixarem um comentário, ou me chamar pelo Facebook ~ se eu não citei alguém que me chamou pelo WhatsApp nesse um mês e quatro dias que estive fora, me perdoe, mas eu recebi meu celular apenas no dia 14/09, e salvou apenas as mensagens até o dia 08/08. Olha o quanto eu perdi de mensagem. Só chegou as do dia 14, infelizmente, então peço perdão. Meu celular deu perda total, e eu precisei comprar um outro. Não compre iPhone 6, se puderem, pois qualquer coisa que o seguro não cobra você tem um arrombo na sua conta. O meu estava novo, e eu precisei reembolsar essa bosta. EU FALO QUE A APPLE É UMA BOSTA PORQUE É UMA BOSTA! Sério, optem por um Sony, Nokia, não iPhone. Qualquer coisinha é cara e demora para resolverem. ~
As coisas estão mais mornas do que quando escrevi o capítulo passado. Os exames novos da minha avó deram negativo, graças a Deus, ao Senhor Jesus, e o meu avô foi no Fórum resolver a cirurgia da vista dele, onde está esperando apenas o veredito do juiz, que vai respondê-lo, em nome de Jesus. O casamento dos meus pais continua na mesma, aparentemente, mas eu creio que as coisas vão melhorar, pois com esse momento difícil, eu me apeguei mais as coisas de Deus, e me arrependo, inclusive, de muitas coisas que escrevi, mas não se preocupem. Não vou apagar nada, por respeito a vocês, ok?
Não escreverei mais hentais, ou aquelas cenas explícitas que escrevia em Um Homem de Sorte (minha outra fic) e Simplesmente Acontece. Nunca me senti confortável escrevendo, e isso me fazia mal, pois eu ficava pensando nas cenas, e me afastou do que realmente importa para mim: a presença de Deus.
Nesse capítulo encontraram algumas cenas "quentes", mas é porque eu prometi. Não vou ficar só dizendo "e nós fizemos amor", porque eu sou exagerada -eu já escrevi tanta coisa, que poderia virar uma redação do ENEM, apenas essas notas iniciais- E é engraçado escrever determinadas coisas, mas nada que faça fic ser classificada com 18, mas também não é pra quem tem 13 anos.
Espero sinceramente que gostem, e se tem algum ateu, ou que não acredita em Deus, espero não ter te ofendido, com tantas citações -tem gente que fica chateada comigo por isso, então peço desculpas se ofendi, ou algo assim, ok?-
Me desculpem a demora, mas estou de volta, e é pra ficar. Boa leitura, pessoal, eu amo vocês, todos vocês. Não importa se me mandou uma mensagem carinhosa ou comentário, pois eu realmente sei e sinto que vocês se importam, pois deu para sentir uma boa vibração nesse período. Espero que tanta demora tenha valido a pena, pois tenho boas notícias a dizer no final do capítulo. Beijos!



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– E então, Peeta, no que você trabalha? – minha mãe perguntou tomando seu vinho, pouco antes da comida começar a ser servida – Em algum escritório? – ela estava se desfazendo dele, podia notar em seus olhos azuis claros, destacados por uma pesada maquiagem. Senti minhas bochechas esquentarem, por Peeta, mas esse não pareceu se incomodar com a pergunta, e eu me perguntei se ele havia notado o descaso dela para com ele.

Com seu mais orgulhoso sorriso, feliz por poder dizer, respondeu – Eu sou neurocirurgião infantil. – meus pais ficaram boquiabertos – Terminei o doutorado há dois meses.

– Qual universidade, garoto? – meu pai já não bebia mais vinho, ele sempre foi mais resistente, e forte com relação a bebidas, logo, já estava em sua terceira dose de uísque. Ele é bem mais simpático que a minha mãe, e não tinha arrogância na voz, porém, eu sabia que ele queria ver uma falha, e jogar isso na minha cara, quando pudesse. Sempre foi assim. – Columbia? Já que veio de Nova Iorque, pode-se imaginar isso.

– Princeton, segundo lugar. – respondeu suavemente – Eu faria para Columbia em minha última opção... o fato de eu ter nascido e sido criado no Brooklin não me impede de entrar em uma Ivy College, impede? – meu pai sorriu, feliz pela resposta

– De maneira alguma... fui criado no subúrbio de Los Angeles, e isso também não me impediu de ter uma das maiores empresas de engenharia dos Estados Unidos. – Peeta assentiu

– Creio que não importa de onde viemos, o que tínhamos... Não podemos nos deixar levar pelas circunstâncias ou pelo coração. O impossível só não é possível por nós mesmos colocarmos isso na cabeça. Podemos ser tudo o que quisermos, e um pouco mais, se acreditarmos em nós mesmos, e fazer por onde, é claro. – não consegui não dar um sorriso mediante sua resposta.

Meu pai e ele começaram a conversar sobre faculdade, minha mãe ficou conversando com Johanna e Finnick animadamente, Glimmer ainda não tinha chegado, e eu não me interessava na conversa de negócios dos sócios, que estavam tremendamente envolvidos em uma conversa sobre novos patrocinadores. Eu deveria prestar atenção nisso, mas meu Subway Surfers é muito mais interessante.

– Droga! – gemi frustrada, quando meu avatar bateu no trem, e todos olharam para mim, fazendo-me corar intensamente – Ah.... me desculpem... só esqueci de... de... – comecei a gaguejar. Pensa, Katniss – Avisar para a babá que Pocoyo começa às nove e meia da noite, e é o desenho favorito do Rye. – todos riram, e eu forcei uma risada. Obrigada, Deus. Eles acreditaram.

– Já não te disseram que é feio mexer no celular na mesa de jantar? – Glimmer sussurrou em meu ouvido, e eu quase, quase mesmo, gritei de susto, fazendo-a gargalhar, sentando-se ao meu lado – Você é uma comédia, Kat. – acenou para Johanna, sua filha, que devolveu com um sorriso carinhoso – Tá devendo alguma coisa? – perguntou com uma sobrancelha arqueada, e depois pediu um Martine a um dos mordomos contratados apenas para aquela noite.

– Eu não, você quem me assustou mesmo. – ela fez uma careta engraçada – Que foi?

– Sei lá. – ajeitou-se na cadeira – Cadê o Rye?

– Ficou na casa do Finn com uma babá. – minha voz saiu muito sentimental

– O que foi? Não confia na babá? – pegou seu drink, agradecendo com um aceno

– Ele está com muita febre, e muito irritadiço, pois os dentinhos estão querendo nascer. – assentiu – Estou bem preocupada. – apenas deu de ombros

– Vai ficar tudo bem. É apenas uma fase, mas acho que ainda sim, seria bem melhor se o trouxesse ou ficasse em casa. – Peeta tinha se afastado para fazer uma ligação, e voltou preocupado – Esse é o pai, não é? – sussurrou, e eu olhei para meu namorado, que dizia algo para Finnick e Johanna, deixando-os com uma expressão apreensiva, e eu fiquei confusa. O que deve ter acontecido?

– Ele mesmo – Glimmer sorriu

– Os dois são idênticos, o que é uma coisa beeem positiva. Ele é um gato!– ri de sua cara, quando ele se aproximou – O que houve? – perguntou a loira muito bonita por mim

– Rye está chorando por tudo, e nada ao mesmo tempo. Só se acalma com um vídeo nosso no natal. – respondeu claramente preocupado – Ele tá chamando por você, não quer falar comigo. – parecia triste com isso, e me estendeu o celular – Vai lá falar com ele, por favor.

– Claro... – falei pegando o celular e imediatamente saindo da mesa – Rye? – só ouvia um chorinho – Meu Biscoitinho?

– Ele só quer ficar no colo mexendo no celular, e está chorando por tudo. – Emma disse, a babá, e nós confiamos muito nela – Acho que ele está com dor. Posso dar um remédio? O rosa ou verde? – deixei dois remédios líquidos que ele sempre toma quando fica assim

– Como os dentinhos estão querendo nascer, dá o rosa, por favor. – olhei para Peeta, que estava com o cenho franzido de pura preocupação, e sei que eu não estava diferente. – Deu?

– Dei sim, doze gotas, certo?

– Exatamente, Emma.

– Ele ainda está chorando, mas está melhor. – disse com sorriso – Ele quer falar com a senhora, não quer, Bebê Rye? – sorri, ouvindo meu filho balbuciar coisas inteligíveis

– Bubu? – ouvi sua vozinha chorosa no telefone – Bababu?

– Oi, meu amorzinho! – falei sorrindo, ficando de costas para Peeta – Você vai ficar bem, ok? Eu te amo, e seja bonzinho para a tia Emma e a prima Lotte, meu bem. – falei calmamente – Mamãe e papai daqui a pouco vão te buscar, Biscoito. – ele riu, não sei porquê. Esse menino ama rir, e me fez rir – A gente te ama.

– TUTUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU! – Gritou de forma esganiçada, e pude ouvir a risada da Charlotte e Emma – Tutuca?

– É, isso aí, meu bebê. – falei sorrindo torto – Daqui a pouco eu e o papai vamos buscar você e a Lotte, para passarmos no Mc Donalds! – ouvi a filha da Johanna dar um gritinho animado

– Mas e eu?! – Emma perguntou indignada e eu ri, esquecendo que ela tem apenas 15 anos.

– Ok, Emma. Você vai junto. – confirmei, não vendo nada a perder com isso. Ela é um amor de pessoa, e não cobra muito para ficar com Rye ou Charlotte, e nenhum dos dois é fácil, honestamente, mas é um delícia ser mãe/tia deles, respectivamente.

– EBAAAAAAAA! – os três comemoraram – Eu ligo para a senhora caso alguma coisa de diferente aconteça, ok?

– Tudo bem, obrigada, Em. – agradeci com um sorriso, fazendo um sinal para Peeta se acalmar, e ele suspirou aliviado

– Tia, fala pro pessoal que eu amo muito eles, e fala para a vovó pra ela vim logo aqui porque eu estou com muuuuuuuuiiiitaaaa saudade dela. – a vozinha de Charlotte me fez sorrir

– Com muito prazer, querida. – eu disse – Ela já chegou, e disse que está com muita saudade sua! – ela riu – Quer que eu leve alguma coisa?

– O papai já sabe o que ele precisa furtar de especial para mim, tia. – revirei os olhos, sabendo a relação que Finnick com ela é mais intensa do que dela com Johanna agora, deixando a morena extremamente irritada, e ao mesmo tempo emocionada, pela menina não ter esse nível de amizade com o pai de sangue, e sim como o homem que ela ama, tendo o sentimento recíproco, e qualquer um que veja Lotte e Finn na rua, podem jurar que são pai e filha, pelo carinho e amor fraternal que há entre os dois.

– Sua mãe não pode saber, não é? – pude senti-la sorrir

– É! – disse imediatamente – Agora eu vou assistir Disney com o Biscoito e a Em. Tem pipoca! Beijos, tia! Manda um abraço pro tio Peeta. Tchaaaaaaaaaoooooooo! – e desligou o celular, me deixando rindo.

– E aí? – Peeta perguntou, claramente aliviado, e eu expliquei a situação – Nós não combinamos de ir no Mc Donalds, senhorita Alguma Coisa Everdeen Cresta... – disse arqueando uma sobrancelha e me olhando divertido, com os braços cruzados

– Mas estou com vontade de comer um hambúrguer, um Big Taste beeeeeeeeemmmm cheio de recheio gorduroso e velho, sabe? – falei imaginando aquele molho escorrendo pelas minhas mãos, e mordi os lábios, fechando um pouco os olhos – Meu Deus, isso é uma delícia! É a perdição da minha dieta, mas quem se importa?! – segurei seus ombros e o balancei de leve, fazendo-o rir pela minha infantilidade – Eu AMO Mc Donalds. Dane-se as estrias! Ou as celulites! Quem liga para elaaaaaaaaaassssssssss?! – dei dois tapinhas em seu rosto e me direcionei de volta para a mesa, notando a presença de um moreno, um jovem senhor, como Glimmer, e franzi o cenho – Quem é ele? – cutuquei Peeta, depois de dizer rapidamente o que acontecia para Finnick e Johanna, que sorriram por Rye estar melhor.

– O novo namorado dela, lembra?

– Ahhh... – estalei os dedos – Já sabia. – dei de ombros e ele riu, sentando-se ao meu lado

– Senhorita Katniss! – prendi a respiração, permitindo que apenas Peeta visse minha insatisfação, e ele segurou uma risada

– Senhor Connor! – coloquei meu melhor sorriso, ficando de frente para ele, arrumando minha postura na grande mesa, ao lado de Peeta.

Connor é um senhor de não sei quantos anos, que já dobrou o cabo da boa esperança. Ele não é chato, na verdade, eu gosto de conversar com ele, mas não quando se trata de negócios. O mesmo se repete para Glimmer. Primeiramente, o que eu queria fazer na faculdade é Bioquímica. Era para Madge assumir os negócios da família, mas... porcaria, a desgraçada se alistou para o exército, com o amor de sua vida e me deixou encarregada disso.

Eu sempre competi por um pouco de atenção e suporte, e esse foi a minha forma de fazer meus pais finalmente me notarem. Bom, pensei que fosse, mas não foi. Eles nem ligam para mim, e esse jantar é apenas uma armação para poder saber como estou, mas de maneira ruim. Querem encontrar motivos para me fazerem de motivo de chacota para toda a família, que ainda não chegou, graças à santa pizza.

Eu apenas assentia, mediante a conversa dos patrocinadores, pois não queria falar com eles. É domingo. Segunda-feira que é dia de trabalhar e lidar com a maioria das pessoas que detestamos. Eu quero conversar com Glimmer, mas não me deixam! Números! Números! Será que os adultos não se interessam por outra coisa?

Quando falamos que uma casa é bela e grande, ninguém se importa, mas quando falamos “ela custa US$ 500,000!” Todos se interessam. Nada vale a pena se não custar muito, e as pessoas são inclusas no pacote. Bem, isso é no mundo deles.

No meu mundo, o valor se prova em seu interior, e o que mais me fez apaixonar por Peeta, foi sua dinâmica simples, de tirar algo bom de tudo o que lhe acontece. Eu não sou daqui, eu não sou como uma dessas pessoas, e me sinto bem por não ser igual a maioria, e um tanto infeliz por não me sentir localizada, me sentir sempre deslocada. Peeta diz que é bom ser deslocado por não me encaixar nesses padrões, onde a embalagem vale mais que o conteúdo, mas às vezes é tão difícil lidar com isso...

“Você está lendo muito o exemplar do O Pequeno Príncipe, Katniss.” Alertou minha mente, e eu sorri, sabendo que não vou atender meu próprio pensamento, pois... Só se pode enxergar bem com o coração, pois o essencial é invisível aos olhos.

Olhei rapidamente para Finnick, que ria de algo que Johanna disse, assim como minha mãe e meu pai, depois olhei para Peeta, que conversava amigavelmente com um velho amigo da família e sócio da empresa. Já que estou na linha de pensamento do O Pequeno Príncipe, vale a pena ressaltar outra parte do livro, que diz:

No deserto da vida, temos sede de encontrar um amigo. Quando eu era mais nova, eu era seca disso, eu necessitava de um amigo, um confidente, e em meio ao deserto, encontrei um Oásis, vulgo Finnick, aos meus 12 anos, ele com 11, e nunca mais tive sede. Começamos a andar juntos, um apoiando o outro, e acabamos encontrando um Resort no meio do nada, depois de muita caminhada, mas... não é sobre ser boa a caminhada, e sim sobre o final dela valer a pena. Para mim valeu, e para ele, tanto quanto. Encontramos Peeta e Johanna.

Em meio aos meus pensamentos, senti uma mão parar na minha coxa, subindo lentamente meu vestido – Peeta, o que você pensa que está fazendo? – sussurrei para meu namorado, com um sorriso no rosto, desviando só um pouco da conversa com o pessoal da empresa

–Hã? – se fingiu de bobo, mas eu sabia que era sua mão,e só por dúvida, dei uma espiada, e fora que uma de suas mãos não estavam visíveis. Ele apertou um pouco a minha coxa e eu mordi o lábio inferior, voltando a olhar para a frente – Não estou... – subiu mais meu vestido – Nada. – assenti ironicamente, com os olhos um pouco fechados, e com um sorrisinho cínico para os patrocinadores

– Você concorda, senhorita? – Benson perguntou, nosso maior patrocinador

– Concordo com o que? Perdão... – coloquei uma mão na testa – Estou com os pensamentos no meu filho. – ele sorriu gentilmente, e, assim como eu, foi forçado a ficar nos negócios da família, porém, ele gosta mais do que eu, e prefere a dinâmica do que com a parte teórica, o oposto de mim. Prefiro ficar criando coisas, enquanto ele negocia.

– É, tenho crianças pequenas, e é uma barra mesmo. – sorri de volta, grata pela toalha de mesa ser longa e não notar que eu fechei as pernas com brutalidade, fazendo Peeta rir, mas não tirou a mão da minha perna, continuando a subir meu vestido, lentamente – Estávamos falando sobre os cassinos na parte Oeste do estado. – assenti – Acho uma boa alternativa pararmos um pouco as construções por lá, e focarmos no Leste. O que acha?

– Acho uma... – fechei os olhos, abaixando um pouco a cabeça e prendendo a respiração, subindo logo meu vestido até o quadril, de forma que ninguém notaria isso se passasse ou mesmo se estivesse ao meu lado – Excelente ideia. – Peeta tamborilou os dedos no meu joelho, e passou a ponta dos dedos lentamente para a minha coxa, e depois para o interior da mesma. Puxei ar com força

– O que foi, Kat? – Glimmer se virou para mim com um sorriso – Ah! – bateu a mão na testa, balançando a cabeça em negativa e fechando os olhos verdes – Brandon, essa é a Katniss, a minha filha postiça. – o moreno olhou em minha direção, e sorriu, estendendo a mão, que eu aceitei sem muitos problemas

– É um prazer enfim conhecê-lo. – sorri gentilmente, gostando da forma que me olhou, como se eu fosse uma amiga

– Eu quem devo dizer isso. – disse dando de ombros – Glim não para de dizer sobre você, Johanna, Finnick... – fechou um olho, depois de voltar ao seu lugar, em busca de mais nomes – Charlotte, Rye e... Peeta! – meu namorado se virou, confuso, por ter escutado seu nome – É um prazer conhecer vocês. Gostaria de conhecer as crianças, e creio que sejam tão bonitas quanto vocês. – sorri – Oi, senhor Mellark. – acenou para Peeta, que sorriu, e apertou a mão dele, com a mão que não estava ocupada me deixando com um frio na espinha e meu ventre em chamas. – É um prazer.

– O prazer é todo meu. – apenas eu senti que aquela frase tão inocente, e que todos costumamos dizer, tinha uma segunda camada, pois ele tocou na lateral da minha calcinha.

– O jantar está servido. – minha mãe disse cordialmente, ficando de pé por um instante, mas logo sentou-se, dizendo algo para Annie, que riu, olhando para mim, assentindo.

Baixei meus olhos, sentindo minhas bochechas corarem e meus olhos lacrimejarem, sabendo que eu estou sendo motivo já de alguma chacota, mas não sei qual. Nunca sei, apenas no natal, quando visitamos nossos parentes no Alasca.

– O que foi? – Peeta perguntou baixinho, aproveitando que não tinha ninguém falando comigo por estarem se deliciando com a sopa.

– Não gosto de jantares como esse, e muito menos em tais razões. – ele sabe que é uma forma de me zoarem, e suspirou, tirando a mão da minha perna, fazendo eu soltar um muxoxo insatisfeito, e ele riu

– Calma, já volto a fazer isso. – encostou a boca no meu ouvido para dizer disso – Só preciso oficializar uma coisa. – e nesse momento, ouvimos um falatório, e eu derramei uma lágrima, colocando os cotovelos na mesa, e cobrindo o rosto com as mãos. Poderia identificar essas vozes a um milhão de metros. – Que foi? – Peeta parecia perdido com meu ato

– Minhas primas. – falei, retomando a pose, ignorando as reclamações das piores pessoas do universo para mim, e sem querer troquei um olhar com Annie, que estava igual a mim: decepcionada. Odiamos nossas primas e tias do Alasca.

“Eu odeio elas. Tanto quanto picles.” Annie me enviou, e sorri, mesmo sabendo que ela estava me zoando com nossa mãe, que nem considero tanto. Prefiro a Glimmer, exclusivamente quanto ela não está falando sobre negócios. Quando estamos em uma sala de reuniões, eu sinto ódio dela. Quando estamos fora, amo-a.

“A mãe também odeia, o pai nem se fala... quero ir pra casa” respondi quase imediatamente

“Eu te dou cobertura se me esperar com a porta aberta e o pé no acelerador!” gargalhei, olhando para a minha gêmea, que estava com um sorriso brincalhão no rosto, olhando para mim “Boa sorte”.

– PRIMA! – gritou Jennet. *pensamentos altamente ofensivos censurados para não traumatizar o leitor*

– AI MEU DEUS! PRIMA! QUANTO TEMPO! – a sua irmã caçula, a que eu mais odeio, chamada Penny, berrou, praticamente, e minha mãe deu um sorriso claramente forçado, fazendo meu pai cobrir a boca com os dedos, segurando uma risada, como quem dissesse “sua família, idiota”.

– É... – dei um sorriso cínico, para elas notarem minha insatisfação, e ainda fechei um pouco os olhos – Quanto tempo. Doze meses sem ver a... – cara de cavala de vocês – Face linda, semelhantes a uma princesa de vocês – Descendentes da Fiona quando se casou com o Sherek – Senti muitas saudades – Tanto quanto sinto da fase da adolescência, cheia de espinhas e rejeição dos caras mais gostosos do momento – Pensei que só fôssemos nos ver em dezembro! – quando eu seria forçada a vê-las.

– É, mas a mamãe foi informada pela secretária do Haymitch, então viemos. – troquei um olhar com meus pais, que olhavam para mim, assim como Finnick (que me acompanhou em cinco viagens para vê-las, inclusive no ano passado, quando eu estava grávida, ao lado de Johanna), Annie e Gale (que viaja comigo desde que nos noivamos), e todos eles tinham uma ar de “SE FERROOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOUUUUU, OTÁRIAAAAAAAAAAAA” e eu os devolvi com um disfarçado dedo do meio, já que quem não era da família estava focada na comida e nos talheres, e eles riram da minha atitude, enquanto Peeta tentava entender o que estava acontecendo.

Minhas primas são bonitas, e isso é o mais indignante. Elas são chatas, ignorantes e mal intencionadas. E só estão interessadas no dinheiro. – Hm... da última vez que a vimos, você estava gorda. – Jennet fez questão de dizer, atraindo olhares de todos para mim

– Eu não estava gorda, Penny. – falei a contragosto, olhando para minha sopa de carne – Eu estava grávida. De sete meses. – ela mordeu o lábio inferior, e Glimmer cedeu seu lugar para ela, assim como Brandon, e eu os olhei chocada, escutando minha amiga murmurar um “boa sorte”.

– Ah... não faz muita diferença. Você nunca teve o peso certo. – ressaltou um fato da minha infância, a desgraçada da Jennet. Tá vendo a razão de eu ODIAR elas?

Finnick e Annie seguraram a gargalhada, rindo pelo nariz, e eu assenti, direcionando um olhar de “filhos de uma *pensamento censurado*” – E quem é você? – Penny se sentou ao meu lado, tirando luvas de cetim brancas, e colocando sobre seu colo, como uma verdadeira dama. Filha de uma égua.

– Eu sou Peeta Mellark. – apresentou-se com um sorriso encantador, se divertindo com a cena toda.

– Ah, eu sou Penny Trinket. – disse sorrindo

– Ela é noiva, mas eu sou solteira, e me chamo Jennet Trinket. – a mais nova se apresentou, jogando seus fios ruivos para trás de seus ombros, dando uma piscada para o meu namorado, e eu fiquei boquiaberta.

– VOCÊ ESTÁ NOIVA?! – falei colocando as duas mãos na boca

– É, diferente de você, prima... – Penny me lançou um olhar venenoso, com um sorriso malicioso no rosto – Consegui marcar o casamento, e ele me ama de verdade. Não precisa procurar na minha irmã o que eu não tenho. – Annie e Gale imediatamente pararam de achar graça da coisa toda, assim como eu, meus pais e Finnick. Johanna também. O clima que se instalou foi tenso.

– Licença, eu vou ver como está o Dylan. – Annie disse – Vamos, Gale. – eles trouxeram o bebê, então usaram essa desculpa para se livrarem dali por alguns instantes.

– E você? Conseguiu arrumar alguém depois disso? Não vejo nenhuma aliança no seu dedo, e nem me lembro de comentar sobre uma da última vez que nos vimos. – bebericou um pouco o champanhe, e eu não sabia aonde me enfiar de puro constrangimento.

– Hm... – Peeta disse – Ela não tem uma aliança no dedo, mas planejo em breve, muito em breve mesmo, colocar uma. – olhou para meu pai, sem apresentar nenhum nervosismo – Senhor Everdeen, reconheço a importância deste jantar para a família, e para seus sócios, assessores, e para mim não poderia haver uma situação melhor para poder... – Annie e Gale voltaram a se sentar, olhando discretamente para mim, com um pedido de desculpas, que ignorei, prestando atenção apenas nas palavras de Peeta - Pedir a mão em namoro da garota mais linda nessa sala, a mais incrível, a mais inteligente, e perfeita para mim, assim como a mãe do meu maior orgulho, mas não seria possível se não fosse por causa da sua filha. – olhou para mim, com seu olhar apaixonado, e eu senti minhas bochechas ficarem vermelhas, mas por uma boa razão, pois meus olhos estavam cheios d’água – Katniss Cresta Everdeen. – voltou os olhos para o meu pai, que tinha um sorriso gentil no rosto, feliz por essa situação toda, deixando-me surpresa – Eu já fiz muitas coisas erradas, muitas escolhas ruins, e uma delas foi a pior da minha vida, que foi deixá-la, mas não por não achá-la inferior a mim – a última palavra foi direcionada a Penny e Jennet, que estavam vermelhas de raiva e inveja. IAAAAAAA! VIVE COM ESSA, CRETINAS! – E si por achá-la demais para mim, e me fazer ter sentimentos que nunca pude imaginar que seria capaz de sentir. Eu sou o cara mais feliz do mundo por ela simplesmente existir, sério. – minha mãe mexia no celular, mas não me importei, porque Glimmer estava com os olhos cheios d’água, mordendo o lábio inferior com força para não chorar, enquanto Johanna tinha o mais largo e sincero dos sorrisos, assim como Finnick, Annie e até Gale. – O cara mais feliz do universo por ser pai de um filho dela, e o senhor me faria o mais feliz do universo se permitir eu namorar ela. Sei que não sou o cara perfeito, mas caras perfeitos não existem, e, embora o amor não seja suficiente as vezes, estou disposto a, além de tentar ser o melhor pai que Rye poderia sonhar em ter, mesmo que sem o poder de voar e transformar tudo em comida... – brincou no final e todos rimos, e não tinha uma pessoa que não prestasse atenção a suas palavras – Doar todo meu tempo disponível, atenção, cuidado e tudo o que ela precisar e querer, pois ela merece. Ela merece tudo o que há de bom na vida, e sei que todos aqui reconhecem isso. Ela é incrível, senhor. Ela é perfeita. Ela é a mulher da minha vida, e sem ela não posso viver. Não posso viver sabendo que ela beija outra boca, ou que há outros braços confortando-a que não sejam os meus. Outra felicidade para mim não é imaginável se ela não fizer parte com nosso filho, e por mais que eu pudesse fazer isso sem seu consentimento, reconheço que ela acha muito importante sua opinião, assim como da senhora Trinket. – minha mãe ergueu o olhar, surpresa – Estou tendo a chance de fazer tudo certo, então... – sorriu torto - Esse é o certo. – suspirou, fechando os olhos, e eu notei seu nervosismo, só agora – O senhor e a senhora nos dariam sua benção para nosso namoro? Minhas intenções são as melhores. – levantou um pouco a mão esquerda – Não estou pedindo por pedir. Planejo casar-me com sua filha, e fazê-la dela a mulher mais feliz do mundo. – eu sabia que ele ia pedir isso, pedir minha mão em namoro, mas não sabia que seria com tais palavras, tão doces, tão calmas, soando tão verdadeiras, soando tão... ele.

Meus olhos estavam cheios d’água, e podia ouvir o suspiro coletivo de muitas mulheres e o soluço das lágrimas de Glimmer, mas nada importava. Podia sentir os patrocinadores sorrirem, por muitos me conhecerem desde pequena, e acabaram sabendo o que aconteceu entre mim e Gale, óbvio. Não foi explanado da traição deles, mas da mesma forma que um mais um é dois, é só ver bem que eu fui chifrada na história, e virei motivo de risada na família pelas costas e no trabalho. As pessoas sempre gostaram mais de Annie, por ela ser imperativa e comunicativa, assim como Madge, bem mais amada que ela. As pessoas se simpatizam comigo, mas sou muito quieta, e procuro não falar muito, para não falar demais, sobre tudo, em geral, mas mesmo com minha personalidade conservada, eu sei que eles querem meu bem. Está estampado em seus olhos, fico feliz por isso. Sempre é bom saber que há pessoas que torcem pelo seu bem.

Meu pai bebeu um pouco de seu conhaque, e sorriu para Peeta, depois olhou para mim, me lançando um olhar significativo. – Creio que não poderia haver pessoa melhor para fazer minha morena feliz, Mellark. Não é mesmo, Effie? – meus olhos ficaram mais cheios d’água com a resposta

– Absolutamente. – ela respondeu simplesmente, olhando para meu agora-oficial-namorado. Sei que ela não se importa, mas pareceu gostar da minha escolha. – Não poderia uma pessoa mais culta e preparada para ter a mão da nossa filha feliz. – fez um gesto gentil com as mãos, e todos aplaudiram, exceto eu, que abracei Peeta com toda a minha força

– Eu amei suas palavras, mas menos que amo você. – beijei sua boca rapidamente, para não borrar o batom – Muito obrigada.

– Não precisa me agradecer, porque não disse tudo. – olhou sorrindo para mim, com uma felicidade que alcançava seus olhos azuis brilhantes e cheios de vida – O que tenho a dizer, será dito apenas quando te pedir em casamento. Não vai demorar, prometo. – sorri

– Eu te amo.

– Não mais do que eu. – e me deu mais um beijo, voltando a jantar, assim como eu.

##

– Esse anel... – Penny disse estendendo a mão para mim de repente, mostrando seu anel de noivado – Custou um ano de trabalho. Diamantes e ouro branco. – esnobou, e eu apenas assenti, falando o menos possível, por Peeta estar descendo a minha calcinha com uma mão, discretamente por debaixo da mesa, e eu acho que vou berrar, se abrir minha boca, berrar para nós oficializarmos logo nosso relacionamento no cartório e diante de Deus, e me jogar na cama, fazendo-me sua para sempre.

– Isso significa que ele não ganha tão bem assim, não é verdade? – precisei falar, e minha voz saiu calma demais, por eu estar sentindo meu ápice, quase, quando Peeta escondeu minha peça de roupa íntima, e massageou a minha coxa, apertando-a com força logo depois. Puxei ar com força, soltando lentamente pela boca, quando senti ele me penetrar com dois dedos de uma vez só, e agradeço a seus pais e professores, por terem criado-o canhoto, mas com dotes destros também.

– Ele é engenheiro ferroviário. O que seu namorado é? – perguntou colocando um pedaço de bolo na boca, de maneira correta, fazendo descaso de Peeta, mas eu sabia que a beleza dele a desconsertava. A beleza do Peeta desconserta qualquer um. Ele é demais.

– Neurocirurgião infantil, não, Peeta? – ele estava conversando comigo, e fomos interrompidos de repente pela minha prima, enquanto rolava um belo aquecimento debaixo da mesa entre nós dois.

– Sim, sou sim, Penny. – ele disse sorrindo, como se o descaso da minha – infelizmente – família não o afetasse – Admiro muito a profissão de seu noivo.

– Obrigada. – empinou o nariz já arrebitado por natureza. Ai, que vergonha... – E o bebê de vocês? Onde está? – olhou para Dylan, que brincava com meu pai, e ele gargalhava, pela brincadeira de “onde está o Dylan...? Achooooou!” sabia que crianças realmente gostam dessa brincadeira?!

– Ficou em casa, porque os dentes estão querendo nascer. – eu disse – E não gosto de expô-lo. – isso é verdade, mesmo que eu o leve para o trabalho, não gosto de pessoas em cima dele. Biscoitinho ama os holofotes, assim como o pai, mas eu não. E ele vive muito bem assim.

Peeta o leva para o hospital quase todos os dias, para ficar lá com ele, na creche que tem em todos os hospitais grandes, e nosso pequeno interage com outras crianças. É impossível não gostar do nosso pequeno, que ri e acena para todos. Bem... quase todos. Ele não gosta muito de gente que eu ou Peeta não gostamos. Não sabemos explicar isso, mas é como se nossos pensamentos fossem interligados. Ele não gosta do dono do hospital e de metade das pessoas que trabalham na empresa. Com certeza ele vai detestar minhas primas.

– Ele puxou a você, Fatniss? – debochou, usando meu apelido da adolescência, por eu ser sempre acima do peso. Ela não perdoa nada... mas bem, minhas gorduras me deram curvas que gosto de acentuar nos momentos certos, e principalmente em momentos como esse.

– Ele é a cópia quase fiel do Peeta, pai dele. – falei sorrindo orgulhosa – A única coisa que puxou de mim foi a cor dos cabelos em alguns momentos do dia. – então Peeta mostrou a ela uma foto do nosso filho, rindo, no natal, vestido de duende, ao meu lado e dele – Ah, esse é o Rye. – seu queixo caiu

– Meu Deus! Ele é lindo! – falou levando as mãos a boca – É a sua cara! – apontou para o Peeta, que riu envergonhado – Vocês dois, meu Senhor... são... pai e filho mais que perfeitos. – disse pegando o celular, e passando a foto, vendo uma dele no meu colo, com um pouco de sono, esfregando um olho com uma mãozinha, mas sorria timidamente para o pai, destacando sua covinha esquerda e deixando suas sardas mais fofas – Queria conhecê-lo um dia. Vai levá-lo no final do ano, não vai? – não quero que meu filho seja mordido por uma cobra, vulgo você e sua irmã

– Claro – respondi serenamente, escorregando só um pouco um pouquinho mesmo, para a frente, mordendo os lábios com força, por Peeta intensificar os movimentos – Só se me prometer apresentar seu noivo.

– Até lá seremos marido e mulher. – disse vitoriosa, mas eu sabia que a foto do meu pequeno havia mexido com seu psicológico. Vaca. Cretina. Tudo tem que ser aparências, e o mesmo é para sua irmã.

– Ah! – gemi, batendo as mãos na mesa, puxando o ar com mais força que nunca, quando comecei a sentir meu orgasmo, e Peeta colocou mais um dedo na minha intimidade, deslizando-os em um movimento de ida e volta gostoso, em uma conformidade que apenas ele sabe, e faz muito bem. Oh... bem demais.

– O que foi, Katniss? – Benson perguntou, franzindo o cenho – Isso foi... um...

– Gemido de prazer. – falei na lata, colocando uma garfada generosa de bolo na boca – ESSE BOLO É O MELHOR QUE EU JÁ COMI! – Falei com a boca cheia, cobrindo os lábios com uma mão para o mordomo, que riu baixo, assentindo – Vocês... hmmmm... – fechei os olhos com força, aproveitando para gemer por causa do meu orgasmo que Peeta estava me causando e ninguém notava, e ainda aproveitei para jogar meu quadril para frente discretamente. – Ahhhh... definitivamente, você devem provar isso. – abri os olhos novamente, escutando risadas – Sério... hmmmmm... droga... hmmmm... Que delícia! Lá se vai minha dieta, senhor James. – pisquei para o cozinheiro, que piscou de volta

– Sempre por uma boa razão, Senhorita. – sorri para ele, e Peeta parecia se divertir com a cena – Mais um pedaço? – assenti imediatamente, estendendo para ele meu prato, e ele pareceu satisfeito, por eu ter gostado.

Johanna gargalhou, balançando a cabeça, na minha direção, mexendo os lábios em um “Vocês são muito safados”. Não corei, apenas devolvi o mover de lábios “Ninguém estabelece lugar para essas coisas. Um orgasmo sempre é bem vindo!”. Minha amiga riu mais, assentindo, e mexeu novamente os lábios em um “Aproveite, não vou contar”. Ah, eu já estou aproveitando.

Olhei para Peeta, que comentava comigo sobre a comida, e notei seu olhar divertido, e um sorriso satisfeito em seus lábios, tirando os dedos das minhas pernas – Eu preciso lavar as mãos. Vai me acompanhar? – isso é o mesmo que “quer terminar isso?”. Parei para pensar, e a resposta que encontrei foi um

– Sim. – pedi licença, e antes ajeitei meu vestido discretamente para minhas primas não notarem o que estava acontecendo agora pouco, e me levantei, sem nenhum peso na consciência, dois minutos depois que Peeta saiu, para não levantar suspeitas. – Preciso ligar para saber com Rye está. – eu disse e eles concordaram, deixando-me partir. – Peeta? – sussurrei alto no corredor cheio de portas – Aonde você está? – e no segundo seguinte senti meu corpo ser puxado para um lugar apertado, mas muito confortável

– Cara, eu preciso de você. – ele disse ofegante, puxando minha bolsa e a jogando longe, atacando minha boca em um beijo selvagem, que correspondi na mesma intensidade, sentindo meu corpo ser empurrado com cuidado, mesmo com uma de suas mãos espalmando minha bunda – Eu preciso de você agora. Preciso sentir você. – disse beijando meu ombro, subindo para meu pescoço

– Não é certo, Peeta. – eu disse mergulhando os dedos em seus cabelos loiros ondulados, com as costas arqueadas, sentada sobre a bancada do banheiro de visita, aonde só tem o vaso e a pia.

– Então vamos ter que fazer um pouco mais diferente. – não entendi, apenas no momento seguinte, quando ele puxou meu vestido até o quadril, e aproveitou que eu estava sem calcinha, colocando dois dedos de uma só vez, fazendo movimentos explícitos, dos quais são muito obsenos dizer quais eram, e depois de pouco tempo, comigo gemendo como louca, arranhando suas costas, cobertas por uma blusa, pois eu acabei tirando seu terno, ele colocou mais um dedo, e eu não estava mais aguentando. Podia sentir o segundo orgasmo da noite se aproximar – Pode gemer, Katniss. Ninguém vai te escutar daqui. – e eu me permiti gemer, assim como trazer meu quadril para frente e para trás diversas vezes, quando ele começou a beijar meu ouvido, depois nuca

– Peeta, não me teste. – eu disse ofegante, sentindo meu corpo flutuar e ele riu, me estocando com os dedos ainda mais rápido

– Não posso evitar. É a natureza humana, amor. – joguei a cabeça para trás, completamente ofegante, e sem acreditar no que estávamos fazendo, mas estávamos.

Depois de dez minutos, parcialmente suados, e despenteados, em um pulo e ele se sentou ao meu lado na bancada, com as mãos em seu colo – Você é muito gostosa, me desculpe, mas não pude aguentar. – encostei a cabeça em seu ombro, tocando suas mãos, capazes de fazer mágica.

– Apenas me avise, para eu não gemer na frente do patrocinador mais influente da empresa. – ele riu – Isso foi bom. Muito bom. – beijei sua bochecha lentamente, passando uma mão por sua calça, sentindo o volume alto ali – Mas na próxima, sou eu quem vai zoar você. – sorriu

– Não me importo... você é demais em tudo.

– É! – joguei o cabelo para trás dos meus ombros – Sei disso! – ele riu – Mas você também é. A forma que sambou na cara da minha prima e dos meus pais... é amigo dos meus amigos, inimigo dos meu inimigos... um pai maravilhoso... – a cada reticências, um movimento subliminar com a minha mão em seu membro – E um futuro marido dedicado... – ele gemeu baixinho, no meu ouvido – Essas coisas são cumulativas, sabia? Eu não costumo me esquecer de coisas do tipo, e reconheço que merece uma recompensa.

– Quando serei recompensado? Aaaaahhhhhhhhhhhh... – gemeu mais uma vez, e eu sorri, por nunca ter feito isso antes e estar recebendo uma boa resposta em troca.

– Na nossa lua de mel. – sim, eu já tenho planos – Vamos nos arrumar. Rye está todo elétrico em casa com Charlotte, e não vê a hora de irmos com eles e a Emma para o Mc Donalds. – dei dois tapinhas em seu ombro, e comecei a lavar as mãos, ao seu lado.

...

– Você tem que escolher um nome, Finnick! – Johanna disse, se referindo ao seu bebê, uma menina, enquanto meu amigo comia as minhas batatas fritas, eu seu hambúrguer e Peeta dirigia, com Charlotte no passageiro, cantando Really Don’t Care da Demi Lovato.

– Hm... vai começar. – Emma disse sorrindo, tomando seu Top Sundae.

– Ahhh... – reclamou ele – Por que não pode ser Candy?

– Porque esse é o nome da minha futura filha. – eu disse, atiçando-os. Adoro ver o circo pegar fogo! – Você mesmo escolheu, Finn.

– OH! Verdade! – então pareceu pensar, olhando para o sorvete da Emma – Summer!

– Não. – Johanna desprezou, comendo mais nuggets – Não gostei.

– June? – negou – April!

– Esse nome é o da protagonista em Invocação do Mal. – Emma ressaltou – Baseado em fatos reais!

– Jo, por que não escolhe? – eu sugeri, em meio aos risos – Charlotte é um nome magnífico.

– Ok... eu vou escolher. – deu um tapa na nuca do meu amigo, que a olhou feio – Jessie? – sorri, assim como Finnick e Emma.

– É um nome muito bonito. – Lotte disse, se virando para nós – Jessie Mason Odair. – todos nós no carro sorrimos – Vovó Glimmer vai amaaaarrrrrrrr! – bateu palmas, pulando no banco, e aumentou a música B.E.A.T da Selena Gomez. Nos entreolhamos, então, em um acordo mudo, começamos uma dança maluca. Rye gritou animado, balançando as perninhas gorduchas e tentando acompanhar a letra, nos fazendo rir ainda mais.

...

– Hey, Katniss, acho melhor levarmos ele no pronto socorro aqui perto. – Peeta disse, me balançando de madrugada. Eu o deixei dormir na sala, para não tentar minha sanidade.

– Hm? – perguntei grogue

– Rye. Quarenta e dois de febre. – abri os olhos na mesma hora, me sentando, e esfregando os olhos – Estou preocupado. – falou, e eu franzi o cenho de preocupação, sem me importar com o ninho que está o meu cabelo, e muito menos minha cara amassada, pois meu filho é muito mais importante.

Peguei o pequeno de seus braços, que tinha o rosto vermelho, e a testa com um pouco de suor, e eu me assustei com sua temperatura – Pega a chave do carro, que eu chamo o elevador. – falei e na mesma hora ele assentiu, e eu me levantei, pegando as coisas de Rye em seu quarto azulado, abrindo a porta de casa para Peeta passar, com as chaves do carro. – Você vai ficar bem, querido... vai ficar bem... eu te amo, e vai ficar tudo bem... – sussurrei, aninhando-o em meus braços, mas só o deixou mais irritado, e o fez começar a chorar, esquentando-o ainda mais – Por que não o vestiu? Ele está tremendo com esse frio todo! – falei para Peeta, enquanto rodava a chave na inguinição

– Se eu colocar uma roupa nele, aquecê-lo, posso causar uma convulsão, e deixá-lo com sérios problemas mentais, literalmente, e você não quer isso, quer? – disse sério, e eu senti minhas bochechas corarem – Você só aumentaria a temperatura corporal dele, e pode causar danos pra vida toda.

– Desculpa, eu não sabia... – falei realmente envergonhada, tentando acalmar o bebê em meu colo, que gritava em meio ao choro, segurando meu braço com dor – É a primeira febre, febre mesmo dele. Talvez seja um resfriado. – deu de ombros, indo o mais rápido possível na pista, focando apenas em chegar ao pronto-socorro

– Ou talvez sejam que os dentes estão mais crescidos do que a gente imaginava, e isso gera muita dor neles. – sua proposta era muito mais realista e com sentido – Caramba... – paramos em um sinal, e ele levou as mãos na cabeça, então virou o corpo para trás, aonde nada que eu fazia acalmava Rye – É horrível ver ele assim e não podermos fazer nada. Como conseguiu lidar com isso nas épocas de cólica, quando não sabia do chá de louro? – Biscoitinho começou a mamar em meu peito, e senti que ele deu uma esfriada, mas ainda sim, estava com certeza na faixa dos 38°, ou seja: febre alta.

– Ficava o deitando em todas as posições que eu pensava, para aliviar de alguma maneira a dor, e evitava chorar junto, porque descobri que isso os deixa mais nervosos e chorosos. – ele deu um pequeno sorriso, voltando seus olhos para a pista – A febre ainda está alta, mas melhor do que quando saímos de casa. – assentiu

– Como consegue?

– Consigo o que? – perguntei confusa

– Consegue ser tão calma, mesmo em um momento tão desesperador como esse. Lembro-me que, quando ele caiu, e ficou sangrando, você manteve a mesma calma.

– Não estou calma... estou pirando, mas é por dentro. Eles ficam ainda mais tensos e nervosos quando a gente... – gemi de dor, quando Rye puxou com força demais meu seio – Ai, por favor, não faz isso, pequeno. – pedi, tirando alguns fios de seu rostinho pequeno, branco, e perfeitamente moldado – Não pode morder a mamãe, ok? – continuou mamando, mas coçava a gengiva no meu seio, e nem mais mamava – Peeta, cadê aquele mordedor? – sem tirar os olhos da pista, pegou algo na lateral do carro, e me estendeu uma bolsa – Obrigada. – e lá estava mordedores novos para o pequeno, que imediatamente se afastou de mim, na intenção de morder – Isso aqui você pode morder sem se preocupar, ok? – segurou desajeitadamente com as duas mãozinhas, olhando-me com os olhos vermelhos e inchados, pelo sono interrompido e pelas lágrimas de dor.

Prendi-o na cadeirinha, e fui ver o que ele tinha feito, e gemi novamente de dor, só em ver o bico do meu peito sangrando – Ai, Rye... – murmurei, procurando algo em sua bolsa para fazer isso parar

– O que aconteceu? – Peeta perguntou preocupado, intercalando os olhos entre nós e a pista

– Rye mordeu mesmo o meu peito, e agora está sangrando. – falei, encontrando alguns algodões dos quais nem me lembro porque coloquei na bolsa do meu bebê – Peraí. – então a minha ficha caiu, e eu imediatamente puxei o mordedor das mãos do pequeno, puxando com cuidado seu lábio inferior, vendo a única razão dele ter feito meu seio sangrar, e estar sentindo tantas dores – Ai meu Deus... – senti meus olhos se encherem d’água, apenas em ver uma ponta irregular branquinha, no meio da gengiva do meu pequeno – Peeta! O dentinho dele nasceu!

...

I’m all about that bass,

Bout that bass,

No treble.

Meghan Trainor cantava, e eu me movie animadamente, e sem seguir nenhum passo a música animada, com Rye e Charlotte no meu encalço – No treble! – Lotte cantou, rodando, fazendo seu vestido rosa com roxo girar, e atrair toda a atenção de Rye

– Fluflu! – ele disse batendo palmas e indo até ela aos tropeços, enquanto engatinhava – Flufluuuuuuuuuuu! – rimos, assentindo, e ela o pegou no colo

– Tia Kat, nós podemos assistir TV na sala? – sorri, vendo o sorriso que estava no rosto dos dois, e não podia, não conseguia negar

– Mais é claro... só deixa eu te ajudar com ele. – sorriu, assentindo, e eu peguei meu bebezinho de nove meses – Eita, mais você está pesado, hein?! – ele cobriu o rosto com as mãos, com a língua minúscula para fora, escondendo o rosto no meu pescoço, fazendo eu e Lotte rirmos

– Mais é muito dengoso, hein! – ela disse, correndo para se deitar no tapete felpudo que tinha lá – Vem, Rye! Anda até a prima! – acho que já devo ter mencionado que considero Finnick como meu irmão, com certeza.

Rye ficou de quatro, com o bumbumzinho coberto por uma fralda um pouco empinado, e ficou de pé, mas caiu. Tentou de novo, e caiu de novo. Tentou mais uma vez, e caiu mais uma vez, até que ele fez isso mais uma vez, e conseguiu dar um passo, fazendo nós duas vibrarmos – VAAAAAAAAAAAIIIIIIIII BISCOITIIIIIIIIIINHOOOOOOO! – gritei, batendo muitas palmas – GOSTOSOOOOOOOOOOO! – ele riu, olhando para mim, depois para Charlotte, que tinha os olhos castanhos escuros brilhando para ele, me dando a certeza de que ela será uma mãe maravilhosa. – Vai, Rye! Dá um beijão na bochecha da sua prima! – ele tentou dar mais um passinho, mas acabou caindo sentado. Imaginei que ele fosse abrir a boca, e começar a chorar, mas ele não é de fazer isso, e apenas riu com sua gafe, indo engatinhando até Lotte.

– Eita, mais que gritaria é essa? – Finn perguntou sorrindo, fechando a porta atrás de si com compras de supermercado

– Pedaço de gente deu dois passos sozinho! – eu disse empolgadíssima, batendo palmas,e quando notou a presença do tio, Biscoito acenou, com dois dentes em baixo, apenas, fazendo meu amigo/irmão, sorrir grato

– Ah, então eu não trouxe pizzas à toa, trouxe? – perguntou tirando duas pizzas enormes na bolsa do mercado, e eu e Charlotte gritamos

– PIZZAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA! – Rye acompanhou, gritando um

– AAAAAAAAAAAAAHHHHHHHH! XXXXXXXXXXXXXAAAAAAAAAAA! – e nós caímos na risada, com Peeta entrando no meu apartamento pouco tempo depois

– Oras, como assim vocês iam assar pizza e não me chamam? – perguntou injuriado – E Finnick! Você disse que viríamos para cá juntos!

– Não disse nada. – Finn disse sim, pois colocou um grande pedaço de pizza na boca, desviando o olhar, e eu sorri, dando um pedaço pequeno para Rye, que abriu o maior bocão para comer, mas não olhava para mim, e sim a TV, que passava Backyardigans – Vem cá, a Johanna disse que estava em um salão aqui perto fazendo o cabelo... onde ela está? – e no momento seguinte a campainha tocou, e Johanna entrou com sua barriga linda de oito meses, e os cabelos com algumas mechas claras, assim como uma suave maquiagem. Glimmer estava ao lado dela, sem seu namorado, pois era uma reunião de família hoje. Abracei bem forte as duas, realmente grata por elas estarem ali. – Você está linda, amor. – Finnick disse todo embasbacado, sorrindo apaixonado, e ela sorriu envergonhada, se sentando ao lado dele, sendo elogiada por todos nós.

– Obrigada, gente. – e colocou uma mecha lisa atrás da orelha, abaixando os olhos – Tem pizza de que aí? – sorri

– Pode escolher: calabresa ou portuguesa! – ela sorriu, com as bochechas ficando bem coradas – Quer as duas, não quer?

– Talvez.

– Ela quer, e eu também! – Glimmer disse, batendo na mesa, colocando Charlotte em seu colo – A Charlotete também, não, minha querida?

– Siiiiiiiimmmmmmm! – sorri, cortando um pedaço para todos, e me sentei ao lado de Peeta, dividindo ocasionalmente minha fatia, e ele a dele com nosso pequeno

– Ué, cadê o Gale? – Glim perguntou, franzindo o cenho, e eu arregalei um pouco os olhos, pegando meu celular.

– Gale, aonde você tá, menino?! – perguntei, observando que o sol castigava aqui no Arizona hoje – Você me disse que passaria aqui com Dylan e Annie antes de embarcarem!

– Catnip, houve um grande imprevisto, e nós só poderemos ir aí mais tarde, pode ser? E... não! Dylan! Larga esse secador! Ô Anniiiiiiie! Perai, Katniss. – ouvi o celular ser colocado em algo de vidro, pelo barulho, e risadas dele e da minha irmã gêmea. Eu sentiria inveja, se não tivesse Peeta e Rye ao meu lado – Oi, voltei. Desculpa. Dylan ligou o secador na tomada, e ficou rindo, deixando o vento fazer seus cabelos voarem, como se ele fosse modelo. – comecei a rir, balançando a cabeça – Nós precisamos levar alguma coisa?

– Se vocês virem, está tudo bem. Peeta vai fazer pipoca,e vamos assistir ao filme... – dei uma olhada no enunciado – Big Hero. Ah, pensando bem, tragam mais duas latas de leite condensado, pois aqui só tem uma, e todos gostamos de brigadeiro aqui em casa, sabe disso, não? – ele riu

– Claro, ok, passo no mercado na ida. Annie está mandando um beijo e Dylan... o que quer falar para a tia Catnip, pequeno? – sorri, com seu amor pelo filho

– Bejo, ti Ip! – ele disse com a voz de bebê, aos um ano e quatro meses. Ele é uma criança prodígio, com certeza. Ele aprende tudo o que se ensina para ele, e tenho certeza que aos três anos já estará estudando.

– Muitos beijos, Dylinho! – ele deu um gritinho esganiçado animado de neném, que me fez rir, assim como Gale – Ok, vou nessa comer pizza, tchau, Gale, e manda um beijo para a Annie!

– Tchau! – e desligamos. Voltei meu caminho com um sorriso realmente grato no rosto, para a cozinha, onde todos conversavam animadamente, sorrindo, e eu não poderia pedir mais nada. Está tudo perfeito, exatamente como está.

Sofri, chorei, berrei, arrumei confusão, me vinguei, tive o coração partido pelas mesmas pessoas inúmeras vezes, porém, mesmo assim, não desisti, embora tenha pensado muitas vezes. Eu me sentia como se estivesse no topo do mundo, com carros, roupas de grife, uma posição bem respeitável na empresa do meu pai, e etc. Casamento marcado, inúmeros amigos, uma irmã gêmea que me apoia em tudo, até que veio uma chuva muito forte sobre a cidade, metaforicamente falando, sobre a cidade que eu julguei como de papel, pela facilidade de construirmos e destruirmos as coisas, e não sabia que estava certa.

Eu morava em uma cidade de papel, queimando meu futuro para manter-me aquecida no presente, anotei tudo a caneta, mas todos nós sabemos que, quando se escreve a caneta, qualquer gota d’água mancha tudo, e distorce tudo o que escrevemos. Comigo não poderia ser diferente, mas então, Peeta Ryan Mellark me apareceu, e com a ajuda do meu melhor amigo, que se mostrou mais amigo ainda depois que tudo começou a ruir, juntamente com Johanna e a minha maior “inimiga”, Glimmer, eu pude ter a chance de reescrever tudo novamente.

Foi extremamente cansativo? Com certeza, porém, eu não imagino meu futuro e atual presente de maneira menos perfeita e grandiosa. Eu me encontrei, sem saber que estava perdida. Reescrevi a história da minha vida, dando-a esperança, transformando em algo que eu realmente queria. Descobri coisas maravilhosas ao reescrever tudo de novo, como por exemplo, nunca julgar uma pessoa pelo seu sorriso, ou pelo o que dizem sobre ela. Aprendi a amar, e o que é ser amada. Aprendi a perdoar, e a pedir perdão. Aprendi a ser tudo o que eu jamais poderia aprender. É... definitivamente John Green está certo, ao dizer que para se achar é preciso se perder, mas não é algo negativo. É algo extremamente positivo e grandioso, pois eu aprendi a dar mais valor as coisas.

– No que tanto pensa? – Peeta perguntou com a boca cheia e eu ri, levando um pedaço grande a boca

–No quanto valeu a pena todas aquelas lágrimas, pois elas me trouxeram até aqui, e me mostraram quem me ama de verdade, e não vai me abandonar, independentemente do que aconteça. – ele sorriu torto para mim, e eu devolvi o sorriso, sem precisar de longos discursos. Um sorriso e um abraço de alguém especial vale muito mais que tudo, e passar um tempo a sós com todas as pessoas que mais nos importamos, é muito mais significativo ainda.

Quando Gale, Annie e Dylan chegaram, os recebi da forma mais sincera e carinhosa que eu podia, e os guiei para a sala, porém, antes do filme começar, aproveitando que as crianças estavam bem animadas, resolvi tirar uma foto, e todos nós estávamos radiantes. Eu adoraria que Madge e Cato estivessem no meio da foto, com o novo bebê que ela espera, mas estão em pensamentos, e isso é maravilhoso, sentir a emoção, e sei que não importa se estejamos meio quilômetro longe um do outro, ou do outro lado do mundo... não importa a distância de nenhum de nós que estamos nessa sala.

" Nunca deixaremos de ser uma família.

Nós mantemos este amor numa fotografia

Nós fizemos estas memórias para nós mesmos

Onde nossos olhos nunca se fecham

Nossos corações nunca estiveram partidos

E o tempo está congelado para sempre"

– Ed Sheeran, Photograph


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Notas finais do capítulo

Olá de novo! Não, esse não foi o último capítulo. Ok, tecnicamente sim, mas ainda tem o epílogo, e eu acabo de tomar uma atitude muito louca.
Como estou seguindo a linha da Manu, a diva Manu, BFVF (best friend virtual forever), acho mais interessante levar isso até o final, embora nossas histórias tenham se tornados divergentes em diversos pontos.
Ao invés de arriscar uma nova fic sucessora dessa, terão bônus, cinco deles, em épocas diferentes.
*Convívio; Rye; Primeiras palavras -narrado por Peeta-
*Nova Iorque; Prim; Grávida outra vez -narrado pela Katniss-
*Candy Cresta Everdeen Mellark; ciúmes;
*Novas juras de amor; aniversário de 10 anos do Biscoitinho -narrado pelo Peeta-
*Pra sempre amor. -narrado pela Diva aqui, vulgo eu, a gata, a mais linda do mundo B) ^to meio confiante hoje, pois ganhei dois pontos em TODAS as matérias na escola e já estou aprovada para o 2º ano^
O que achamney? Posso mudar, e fazer uma outra reavaliação, mas eu vou ficar feliz se continuarem esses. Acho melhor do que fazer uma segunda temporada.
Dessa forma, eu explicaria melhor as incertezas de cada um depois da Carta, com o passar dos anos, que a Katniss ainda tem medo, etc. Foi a ideia que eu tive, e gostaria de saber se aprovam. E não, os bônus não serão curtos, serão longos, com no mínimo 3 mil palavras, pois eu não sei escrever bônus, nunca fiz isso, e ainda tenho MUITO o que aprender. Me desculpem pela inexperiência, mas estou dando o meu melhor para que nada falte nessa fic, que eu mais tive retorno em todo esses meus um ano e três meses escrevendo no Nyah!
Se eu esqueci de algo ou alguém, assim como alguma situação, por favor me digam para eu acrescentar nos bônus, tudo bem? As irmãs do Peeta não foram esquecidas, assim como o Marvel.
E... É isso!
Ah não!
Esqueci!
Pra quem gosta de A Seleção e Jogos Vorazes, tem um espaço no coração, assim como eu, postei ontem uma fic nova, fazendo uma junção dessas duas. História de A Seleção, com Personagens de Jogos Vorazes, onde a América perde seu lugar para o Peeta, o Maxon tornou-se a Katniss e o Aspen, a Delly. Está bem no comecinho, e será uma looooonnnng fic, chamada "A Seleção da Herdeira" então se você quer acompanhar alguma coisa nesse aspecto, ficaria muito feliz se desse um pulo lá :) muito obrigada pela atenção, e sejam bem-vindos de volta as minhas fics, gente! Muitos beijos, confetes e notas altas! ~ se você trabalha, que o seu salário seja multiplicado ~ e muito bolo de cenoura com calda de chocolate pro cês! OBRIGADDDUUUUU!