A Proposta escrita por Cupcake de Brigadeiro


Capítulo 2
Peeta Mellark


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEEEY PÍPÔÔÔUUUUU! Genteney, to vomitando arco-íris shaushsubfbkdnjdbfksnfjdnd Nunca aconteceu de mim postar uma fic, receber tantas visualizações, cinco comentários de primeira, tipo, POW! E quatro favoritações... Muito obrigada, gente... Sério mesmo. Muito obrigada. Um obrigada muito especial para Thayna Jujuba, Pietra (gamei no teu nome), Niih, Nanda, Aleh, Manu e Mari. Obrigada mesmo, gente! 😊😊😊😊❤️❤️❤️❤️❤️❤️ Espero que gostem! 😃😃😃



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Abro lentamente meus olhos, bocejando e me engasgando pelo péssimo hálito que saiu da minha boca. - Maldição. - falei fechando meus olhos com força e abraçando o travesseiro da cama. Cama? Eu não estava no sofá? Finnick deve ter prestado pra alguma coisa e me colocou aqui.

"Don't you worry, don't you worry, child

See, heaven's got a plan for you
Don't you worry, don't you worry now
Yeah"

Uma voz masculina cantava, de forma melodiosa e um tanto sexy. Não pode ser Finnick. Ele parece uma foca parindo.

Abri meus olhos novamente, e pareciam que pisavam na minha cabeça e sambavam loucamente sobre a mesma. - Merda! Merda! - falei sentindo meu corpo todo dolorido. Será que fui estrupada? "Não, isso é apenas ressaca, sua burra." Lembrou minha mente, e eu suspirei pesadamente, tossindo em seguida, pelo meu hálito horrível.

Olhei para o lado, tentar reconhecer a área, e vi que tinha a foto de um garoto loiro muito gostoso de olhos azuis, alto, e com sardas, ao lado de uma moça, muito charmosa, aparentemente na casa dos 20, e eles estavam muito sorridentes. Ela é loira como ele, assim como a pele branca, mas as semelhanças paravam por aí. Eu pegava ele fácil, fácil... Eu acho. Não sei. O que mais me chamou a atenção foi a barriga dela, e com certeza ela estava grávida de... Seis meses, talvez.

Ao lado da foto tinha uma muda de roupas, uma toalha e uma escova de dentes, e eu suspirei pesadamente mais uma vez, com a dor de cabeça só aumentando, quando vi que tinha aspirina.

Caminhei para o banheiro mais próximo e tomei um banho, ainda escutando a voz de um homem cantando animado. Nem sei quantas vezes, mas foram muitas que eu escovei meus dentes até o mal hálito sumir. A roupa era um shorts jeans até metade das minhas coxas, e uma blusa do Glee.

Saí do quarto e entrei em um corredor cheio de portas, mas aqui não é a casa do Finnick, e sim de um desconhecido. As paredes são em um cinza azulado, e tinha algumas foto penduradas, com por exemplo de uma jovem senhora, um jovem senhor e um adolescente, o mesmo loiro da foto do quarto, em seu aniversário de 13 anos, e não houve muitas mudanças, SÓ QUE, Finnick nem sardas tem, e sim covinhas, por isso já estou com as minhas coisas na mochila de novo. Pensei em passar sem dar um "olá", mas... Não tive sucesso. - Bom dia, Alguma Coisa Everdeen Cresta. - ele disse sorrindo, com uma voz rouca e suave ao mesmo tempo.

O sorriso dele é tão incrível, tão contagiante, que eu me esqueci de respirar. O sorriso dele passava tanta alegria e confiança, que é capaz de curar uma pessoa com câncer, e é dessa forma que devemos sorrir todos os dias.

– Ér... Oi... - eu disse toda vermelha, vendo ele mexer em uma frigideira - Me desculpa, mas nós nos conhecemos? - ele riu

– Você, ás dez e meia da noite, saiu do elevador muito, mais MUITO bêbeda, e não deve se lembrar que topou comigo no corredor e eu disse que sou o morador novo. - ele riu - Senta aí. Não tem o direito de sair da minha casa depois que eu não te joguei pra fora daqui e nem chamei a polícia por tecnicamente invadir meu apê. - assenti, me sentando em uma banqueta e colocando os braços na bancada

– Ai que vergonha... - eu disse escondendo o rosto nas minhas mãos - Eu bebi tanto que não faço a menor ideia do que fiz ontem de noite. Eu não apareci pelada, apareci? - ele riu, colocando o ovo em cima de torradas que pareciam deliciosas

– Não, e não tinha alguma marca de chupão, mordida ou beijo. - suspirei aliviada - Por que bebeu tanto assim? - Contei o fato de ter visto meus pais traindo um ao outro, e depois meu noivo e minha irmã na minha cama. - Nossa! Eu não queria estar na sua pele, viu? - disse de boca cheia - Tipo, eles estavam mesmoooo fazendo... Sexo? - sussurrou a última palavra como um segredo e eu ri, voltando a comer depois de nem sei quanto tempo de bate-papo.

– Sim. Os... Quatro. Meu pai, minha mãe, minha irmã com meu noivo... - suspirei pesadamente - Estou com raiva de ter passado a minha vida toda dessa maneira, sabe? Seguindo roteiros, sempre sendo a coadjuvante!

– E nunca a protagonista ou roteirista, certo? - ele perguntou e eu assenti, suspirando pesadamente - É horrível ser apenas um personagem qualquer em sua própria história, e não dirigir seu próprio filme. Acho que deveria ser como a água agora.

– Ir pelo ralo? - perguntei ironicamente

– Fica quieta! Ainda não terminei minha metáfora! - ele disse me dando um empurrãozinho - A água desvia dos obstáculos, e sempre alcança seus objetivos. - ele disse e eu assenti - Você está sentindo o que?

– Ah... Diferente. Você é a primeira pessoa que eu estou falando sendo eu mesma 100% além do Finnick, seu vizinho. - ele riu - Eu sou engenheira, aliás. Vice presidente de uma multinacional. Sabe tanto da minha vida, que acho que não vai fazer diferença se eu contar ou não minha profissão. - ele abriu para mim mais um de seus sorrisos maravilhosos

– Primeiro, quantos anos acha que eu tenho? - perguntou divertido

– Age como se tivesse 16, e realmente parece ter essa idade, mas, pela foto que tem ao lado da sua cama, acho que a minha idade, 24, ou talvez seja mais novo, 22. - ele sorriu

– Obrigado por achar que eu tenho 16 anos... É, você não é tão boa com números, porque eu tenho 23 anos. - sorri - Eu acabei de concluir a faculdade de medicina e pós para neurocirurgião. Vou trabalhar no hospital da cidade a partir da semana que vem. - assenti

– Bem, perfeito. Eu precisava de um psicólogo, psiquiatra, sei lá, mas está tudo bem você ser um neuro. Preciso que alguém me escute, só preciso saber se quer que eu faça isso.

– Hm... Bem, olha, tipo assim, não sou muito bom em aconselhar, muito menos filosofar, no entanto, escolhi fazer pós em neurologia por alguma razão, não acha? A mente humana me aflige. - ele disse enquanto eu comia mais panquecas com chocolate - Você, por exemplo, me aflige e muito esse seu jeito. Beber só dá dor de cabeça e futuros problemas no fígado. - revirei os olhos, mas sorrindo.

– Eu queria fazer Biomedicina. - falei - Mas meus pais não aceitaram, e botaram pressão para eu cursar Engenharia, e foi o que eu fiz. - contei dando de ombros - Admito que gostei, mas fico todos os dias vendo Finnick ir para o hospital, Annie, Gale, e eu... Preciso ficar enfurnada em uma sala, pensando em números, números, desenhos, e um monte de coisa...

– Todo seu mundo gira em torno da Annie, Gale, seus pais e Finnick? - perguntou e eu assenti

– Nunca tive muitos amigos, sabe? Eu sempre fui muito fechada. Nem sei porque estou contando isso pra você, na verdade! - eu disse olhando a hora - A hora voa com você, viu? Nossa...

– Não, é você quem acordou tarde mesmo. - disse rindo - Só acordou 12:40. Agora são 16:30. - bufei - Você fala muito, mas é muito legal... O que você acha de... Hm... Nos vingarmos?

– Que? Como assim? - perguntei confusa e ele se levantou, indo para seu quarto e voltou logo depois com uma mochila grande

– Bem, ele te traiu... Ela te traiu... Seus pais são uns... - parou para medir suas palavras

– Vamos usar falsos, mentirosos. - ele sorriu assentindo

– Nunca leu Cidades de Papel, não, querida? - perguntou

– Não, mas...

– Ótimo. Vou parecer um cara muito mais legal e criativo na sua frente. - eu ri

– Você parecer mais legal e criativo? Acho meio muito impossível... - falei sorrindo torto - Hm... Podemos chamar meu melhor amigo? - ele pareceu pensar

– Ele sabe ser silencioso? - perguntou

– Não muito. - respondi - Mas vou apresenta-los primeiro, ok? - ele assentiu e eu abri a porta do seu apartamento

– Mas você vai voltar? - ele perguntou mordendo o lábio inferior, e notei nesse tempo que ficamos conversando e comendo, notei que era um gesto nervoso

– Eu sempre vou voltar, principalmente depois que ficou sabendo dos meus fetiches e sonhos. - ele sorriu - Minha mochila e bolsa estão na sua casa, inclusive. - ele assentiu, e antes que eu saísse, me abraçou e me deu um beijo na bochecha, e isso me deixou feliz.

Quando ele fechou a porta, o sorriso no meu rosto não saia de jeito nenhum, então abri a porta da casa do Finnick, vendo-o todo largado no sofá, sem camisa e cheio de livros ao seu redor - ACORDA, FIU, FIU! - eu disse batendo a porta e ele caiu do sofá, e tinha um copo nas suas mãos cheias de chocolate quente, que caíram sobre seu abdômen sarado e eu comecei a rir de sua cara de susto

– TA QUENTE, SUA IDIOTA! CRETINA! Aaaaah! - falou olhando em volta e puxou sua blusa branca enquanto eu ri e ele tentava se limpar, e eu estava quase morrendo sem fôlego por sua barriga estar ficando vermelha - Que droga! Minha blusa nova! Tu vai lavar! Tu vai lavar! - disse indo para o banheiro e eu ouvi seu gemido - POR QUE A ÁGUA TEM QUE TÁ FRIA, HEEEEIN?! - gritou

– EU DISSE QUE O AQUECEDOR DO SEU CHUVEIRO ESTÁ QUEIMADO! - gritei rindo e buscando um pano para limpar seus documentos do hospital e enquanto ele tomava um banho.

Coloquei seus papéis na mesa da cozinha, e lavei alguns pratos na pia, e depois de dez minutos ele apareceu com uma toalha presa na cintura - O que aconteceu? Eu ia chamar a polícia quando acordasse. - falou me dando um beijo na testa

– Bem, eu estava vindo para cá, mas entrei na casa do seu vizinho gato. - eu disse terminando de fazer um omelete para ele comer, já que estou satisfeita por uns cinco dias de tanto que comi na casa do Peeta - Ele não me estrupou, se é o que quer saber, e é muito legal. Deixou eu dormir na casa dele e me ofereceu café. Legal, não?

– Nome? - perguntou colocando um garfo cheio de arroz e ovo na boca

– Peeta Mellark. - contei colocando a frigideira na pia - Irão trabalhar juntos.

– Uhum, esse nome não me é estranho... - contou - Mas o que te fez beber tanto? Me deixou preocupado. - suspirei pesadamente e contei tudo o que vi e ouvi.

– E eu vivi em vão. Vivi para eles. - ele me escutou com atenção - Eu fiz tanta coisa errada!

– Mas Katniss, seu erro não foi em tentar ser a melhor. - ele disse afagando meus cabelos - E sim em ter achado que o mundo que vivia era perfeito. Nós não somos perfeitos, e nossos feitos muito menos. - beijou minha bochecha. Ele finalmente tomou vergonha e se vestiu, então nos sentamos no sofá e ele me escutou com bastante atenção

– Obrigada pela filosofia... - ele riu - Sabia do caso da Annie com Gale, não sabia? - perguntei séria e ele suspirou pesadamente

– É... Eu já sabia. - admitiu - Te peço desculpas... Não sabia como te dizer que vi Annie e Gale... - fez um sinal com as mãos - No carro.

– Quando foi isso? - perguntei, sem saber o que sentir

– Anteontem. Queria te ligar, mas só que a Annie disse que eu ia acabar com a sua vida, fez todo aquele show emocional que ela sempre faz e eu... Apenas terminei com ela, ouvindo que eu sou legal, inteligente, mas que ela ama mesmo o Gale desde a época da escola, mas... Ambos só foram aceitar os fatos quando ela saiu do banheiro depois do banho e subia as escadas para buscar as chaves do carro que esqueceu na sua cama, e você tinha ido trabalhar. Isso indica QUE! Estamos sendo chifrados a mais ou menos um ano, que é o período do qual começaram a agir de maneira suspeita.

– Eu fui tão cega! - falei me levantando - Aqueles idiotas! Cretinos! Bastardos! - eu disse repleta de ira e muita raiva, com uma dor no coração, que com certeza tem chifre até nele.

– O que quer fazer? Se envolver bebidas fortes até que acordemos juntos sem roupa em algum lugar pela casa eu aceito!

– Finnick! - eu disse abandonando minha expressão vingativa e comecei a rir - Para! Babaca!

– Você me ama, gata. - piscou para mim e eu me lembrei de Peeta

– Fiu, Fiu, eu tenho uma proposta... - falei - Quer que eu a faça? - assentiu - Aceitaria ir comigo e Peeta na madrugada se vingar de algumas pessoas que nos fizeram mal?

– Está perguntando se eu quero gargalhar com a imagem de um senhoR Haymitch sem sobrancelha, Gale com cabelos brancos e Annie com o cabelo picotado de um lado e raspado do outro? - assenti, pensando que essa é uma excelente ideia - CLARO QUE EU ACEITO!

– Uhuuuul! - eu disse animada, jogando as mãos pro alto - Preciso contar para o Peeta! Ah, Finn, tem como... - corei - É... Eu estou sem casa agora, e...

– Como assim sem casa? Mi casa es tú casa. - ele disse fazendo um gesto para todo seu apartamento e eu sorri, o abraçando bem apertado

– Obrigada, Finn. - e beijei sua bochecha, indo bater na porta de seu vizinho.

Peeta abriu a porta sonolento, com um moletom de Princeton e calças de moletom também - Hm? - perguntou cheio de sono, com a voz mal usada

– Ôôôi! - falei rindo - Só vim para mandar você dormir, senão não teremos pique para a nossa vingança, teremos? - perguntei, mas ele não deixou eu ir para a casa do meu amigo

– Então entra e fica até dar a hora. Gosta de The Big Bang Theory? - sorri, aceitando seu convite e entrando em seu apartamento.


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Notas finais do capítulo

E ai? Mereço rewiews? Muito obrigada, mais uma vez, e me desculpem se esse ficou curto... No próximo tem a vingança deles, e já está pronto. Só quero saber se gostaram, e etc. Valeu, América! ❤️❤️❤️❤️😃😃😃