A Proposta escrita por Cupcake de Brigadeiro


Capítulo 11
O que somos?


Notas iniciais do capítulo

EBAAAAAA! VAMOS COMEMORAR! FOI O CAPÍTULO MAIS COMENTADO! UHUUUUUUUUUUL! Tuts, tuts, tuts, tuts - luzinhas piscando e a música I Feel Good do Garfield - OBRIGADA, MEUS LINDOS! UI! SEUS GATOS! - isso não é assédio. Eu tenho 15 anos 🌚🌚 Por favor, levem no respeito. - Queria poder dar um abraço bem apertado em cada um de vocês, porque todos são incríveis! Obrigada mesmo! :3 espero que gostem deste!



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Silêncio. - Vamos, agora! - Peeta disse puxando a minha mão e começamos a correr pelo mercado - IAAAAAAAAAAA! - ele disse deslizando apenas de meias no supermercado - PEGA O DORITOS! - deslizei com meus pés até a sessão de biscoitos, e na mesma hora abri o pacote, comendo vários ao mesmo tempo, por ter certeza que as câmeras estão desligadas, e ninguém vai descobrir.

–Acabei a dieta! VIVA LA VIDAAAAA! Leite condensado, chuva de doritos... - eu cantarolei, jogando doritos quebrados para o alto, sorrindo e saltitando, fazendo Peeta rir - Ai, Finnick é o maior trouxa de não ter nos acompanhado

– Ele vai pedir a Johanna em namoro, vão acabar na cama, claro que ele não vai querer cumprir um sonho infantil de ficar uma noite toda no mercado. - assenti - Charlotte vai ficar bem, está dormindo na minha casa, com o celular ao lado, e eu disse que nós chegaríamos em duas horas. Bem, temos mais uma hora. A dona Maggs está de olho nela pra gente.

– Vou ligar pra ela, ok? - assentiu

– Vou pegar iogurte. - sorri animada, e logo ouvi a risada da filha da Johanna

– Tia Kat? - perguntou e pude ouvir as vozes do filme Procurando Nemo

– Sim, sou, querida. Está tudo bem?

– TUUUUDOOO UMA MARAVILHAAAA! Tio Peeta deixou um moooonte de coisa gostosa! - ri - Vocês já estão chegando? - olhei para Peeta, que colocava em um carrinho diversos biscoitos de todos os tipo

– Hm... Vamos demorar apenas uns 40 minutos, está bem?

– Uhum, e ah, tia Maggs é muito gentil. Ela me fez pipoca, muuuuita pipoca. Aaaah! É a parte que vão achar o Nemo! Beijos! Tchau! - e desligou, me deixando com um sorriso no canto do rosto.

– E ai? - ele perguntou com a boca toda suja de cheetos e eu ri, pegando um pouco de seu pacote de biscoitos - Af! Deixa meus cheetos em paz! - puxou da minha mão, ai eu puxei pra mim, ele puxou para si novamente, e caiu tudo no chão - Não fui eu. - ergueu as mãos em rendição e eu bufei

– Ela está bem, e a dona Maggs está lá. Vem, vamos pagar isso. Também não fui eu! - ele assentiu, fizemos os cálculos e pagamos tudo certinho, mas é claro que fizemos mais coisas - Vai me empurra. - eu disse me segurando na frente do carrinho, e ele riu, de forma que me fascina. Eu daria tudo o que tenho nos bolsos para beijar aquela boca novamente... Mas devo me conter, e estou fazendo isso a quase três meses que ele me beijou na sua picape.

Ele me empurrou, e ficamos gritando e rindo alto por nada, apenas por estarmos presos em um supermercado. - Cuidado, não se sol... - e no segundo seguinte eu soltei sem querer o carrinho, me desequilibrei e cai de costas, derrubando uma prateleira cheia de latas e Peeta desatou de rir, largando o carrinho, que caiu em cima de mim - KKKKKKKKKKKKKKKKK! SE FERROOOOOOOOOOOU! - me dei por derrotada, jogando-me para trás, fechando os olhos, quando senti alguma coisa bater na minha cabeça e a última coisa que ouvi foi a risada do Peeta.

...

– Ah, Finn, ahhhhhh... Ahhhhhhh... - cama batendo na parede - Isso, ahhhhh... Ahhhhh... Mais forte, isso, assim... - cama batendo mais forte na parede, e mais vezes, com gemidos abafados pelas camadas de concreto, tijolo e tinta.

– Masoque...? - abri os olhos, e logo notei que estava no quarto de Peeta, quarto que não entro desde o nosso beijo. Na verdade, nossa amizade deu uma grande balançada depois daquela noite.

– Johanna... Droga... Ahhhh... Isso, ahhhhh... - gemidos altos vinham da casa do vizinho de Peeta, e uma dor de cabeça forte me atingiu.

Ouvi a porta se abrir, e alguns barulhos de louça e um cheiro bom - Acordou? - a voz melodiosa do Peeta adentrou o quarto

– Uhum, quem não acorda com essa safadeza toda aqui? - me sentei na cama, levantando seu perfume amadeirado que nunca me enjoa, e o olhei com uma bandeja - Acho que a coisa tá boa e ela aceitou o pedido de namoro. - seu corpo tremeu em uma risada, e eu ri junto, ao vê-lo rir. É tão suave como uma gota de chuva que escorre pela janela.

– Eu coloquei aqueles fones fofos na Charlotte, inventando a desculpa de que está muito frio, e de fato está, para ela não ouvir os gemidos. - colocou a bandeja ao meu lado na cama, e colocou uma mão na minha testa - Está com febre. Ta sentindo alguma dor?

– De cabeça, muito forte. - eu disse toda amolecida e ele uniu as sobrancelhas em um gesto claro de preocupação, que lhe cai extremamente bem. - O que houve?

– Você não me escutou, largou o carrinho, e caiu em uma prateleira de latas de leite condensado, uma caiu na sua cabeça, ai por isso que está assim.

– Entendi. - respondi simplesmente - São que horas?

– 6 da manhã... - arfei - Eles estão nisso a quase duas horas. - torci o nariz e ele riu - Vou pegar um dipirona, ok? - um desespero repentino me acertou, não porque, que segurei seu pulso - Que foi?

– Não sei... Estou com medo. Fica aqui. Por favor. - ele assentiu, e se deitou ao meu lado, mas antes tirou algo do bolso da frente

– Não vai querer ouvir eles gemendo, vai? - sorri, pegando o lado direito do seu fone, e o abracei, com uma perna em volta de sua cintura, como sempre faço, e sua respiração falhou, não sei porque. - Vai querer ouvir o que? - eu estava de olhos fechados, sentindo seu coração bater mais forte

– Não sei... Pode ser If I Die Young. - olhei para ele, que sorriu, então voltei a minha cabeça para seu peito, e acabei olhando para a cabeceira. Não tinha mais a foto de Prim e ele, e sim uma com Finn, Johanna, eu, ele e Charlotte. Por que ele mudou? Aonde está a outra foto?

– Não importa com quantos anos eu morra... - disse - Só me importa se eu fiz tudo o que queria fazer.

– E você fez isso? Fez tudo o que queria? - perguntei quase dormindo de novo com ele afagando os meus cabelos

– Ainda não sei. - admitiu - Não tenho certeza de nada, apenas de que vou morrer, mas sei que se eu morrer agora, morro feliz.

Lord, make me a rainbow, I'll shine down on my mother
She'll know I'm safe with you when she stands under my colors
Oh, and, life ain't always what you think it ought to be, no
Ain't even grey, but she buries her baby

– Eu também. - respondi - E porque estou com você. - seu coração bateu mais forte - Está estranho. - eu disse segurando sua mão, sentando-me na cama e ele fez o mesmo - O que está acontecendo? Peeta, desde aquele beijo, você tá muito estranho. - não senti vergonha, mas abaixei minha cabeça, colocando uma bendita mecha atrás da orelha, quando senti sua mão segurar com delicadeza o meu rosto, e olhei em seus olhos que pareciam dois oceanos, de tão profundos e intensos. Finnick e Johanna pararam de gemer, ainda bem, então a música mudou. Give me love. Fechei meus olhos ao sentir ele se aproximar do meu rosto, e sorri discretamente quando senti seus lábios macios sob os meus.

Eu queria mais, muito mais, queria estar junta a ele de todas as formas humanamente conhecidas, e não me importo com o que vão dizer.

Já que estávamos sentados na cama, os movimentos estavam meio limitados, mas ele não parecia pensar dessa forma. Uma mão estava no meu rosto, e outra na minha cintura, e essa da cintura foi para as minhas costas, e desceu para a minha bunda, fazendo-me sentir um frio na espinha. Nunca tínhamos alcançado aquele ponto. Ah, mas se bem que a última vez que nos beijamos foi a quase três meses atrás.

Ele apertava minha bunda mesmo, e o oxigênio não parecia faltar com ele, de tão boa é a forma que ele beija. Um gemido alto escapou dos meus lábios quando apertou ainda mais forte meu bumbum. - Não sinta vergonha. - ele sussurrou beijando minha mandíbula, bochecha, nuca, e senti sua respiração ofegante e quente em meu pescoço. Não tem coisa melhor.

Eu me sentei em seu colo, voltando a beijar sua boca com paixão, tudo o que eu sinto por ele, e naquele momento eu podia jurar que era recíproco...

Sua mão saiu do meu bumbum, subiu, e fez algo que eu não esperava, entrou nos meus jeans colados, fazendo-me gemer mais alto ainda - Quer me fazer ser seu sonho adolescente? - perguntei rindo e ele sorriu

– Você já um. - e antes que eu pudesse pensar, sua mão segurava meu rosto e me dava outro beijo de tirar o fôlego, mas ainda com outra mão apertando meu bumbum - Cara, sua bunda... - beijou meu pescoço - Perfeita... - e inverteu nossas posições, ficando por cima, e então a mão que estava no meu bumbum foi para a coxa, e ele a apertou, mas não insistiu. Logo desabotoou minha calça e eu mesma tirei minha blusa.

– Deixa eu tirar a sua - falei levantando os braços, desabotoando desesperadamente, com a ajuda dele, ambos afogados no prazer, e pouco tempo depois sua blusa se encontrou com o chão, e eu tive visão dos seus oito gominhos perfeitos, sem mais e nem menos, do tamanho certo, e era notável a saúde nele. Passei as mãos, mas não por muito tempo, porque sua boca descobriu um ponto sensível, bem perto ao meu ouvido, onde ele gemia baixo, quando eu chocava nossas intimidades. Ele já estava tomado pela luxúria, e eu tinha absoluta certeza que me encontrava na mesma situação. Comecei a arranhar suas costas, quando sua boca encontrou a minha, e ele fez um movimento de sobe e desce, fazendo eu experimentar sensações que nunca tive antes, então ouvimos passos e uma vozinha

– Tia Katniss, tio Peeta! - ele se jogou para o meu lado na cama, e ambos estávamos ofegantes, olhando para o teto. O que foi isso?! Eu sou virgem! Cobri meu corpo com o edredom, e fiquei de costas para ele, fingindo que dormia

– Você não sabe atuar. - disse rindo e eu sorri discretamente, vendo que não seria ele que ia acabar com a nossa amizade, ou a deixaria comprometida, como da última vez. Ele recolheu nossas blusas, e quando eu terminei de colocar minha blusa, Charlotte entrou no quarto depois de dois toques e permitirmos sua entrada

– Oi, gente... - bocejou - Eu quero chocolate quente e pão de queijo. - disse esfregando os olhos e com o fone de ouvido grande na mão direita - Me perdoem... Fui tão mal educada... Bom dia, gente. E vocês viram a mamãe? - troquei um olhar com Peeta, que me olhava divertido, então a colocou em seu colo

– Não vimos a sua mãe, mas eu sei fazer pão de queijo e a tia Katniss sabe fazer um chocolate quente muito melhor do que eu. - ela sorriu banguela e nós dois sorrimos. Me levantei da cama e os acompanhei até a cozinha.

...

– Não pode acontecer de novo. - eu disse jogando uma pedrinha na água, em um lago perto do apartamento dele e de Finnick. Ele jogou uma pedrinha - Nunca mais.

– Está bem... - respondeu suspirando profundamente, e isso dava a entender que não estava satisfeito com minha decisão

– Tem o que entre nós dois? - perguntei com um braço apoiado no parapeito, virando-me para ele

– Não sei... Concordo. Não podemos fazer aquilo de novo. Eu amo nossa amizade. - assenti - Não quero que seja como da última vez... Vamos evitar isso, ok?

–Justin Timbarlake arriscou uma amizade colorida com a melhor migs dele no filme amizade colorida... - eu disse e ele riu, e como sua risada é irresistível, o acompanhei

– A vida nunca imita a arte, Katniss. - jogou mais uma pedrinha na água, e não aparentava raiva - Esse dilema está errado... Nada é como a gente espera, principalmente nossos amores. A vida é o que a gente faz dela, e dificilmente é o que mostram os filmes... - ele suspirou pesadamente, com os dois braços dobrados no parapeito, e eu coloquei uma mecha de cabelo atrás da orelha

– Você achava que a vida imitava a arte quando estava com ela? - perguntei quase afirmando, para não pressioná-lo a nada, e joguei uma pedrinha na água. Ele riu.

– A última coisa que eu achava que a minha vida era é uma arte, se fosse, era aquela que a gente fica olhando, olhando, e, ou não entende, ou fica com duplo sentido. Mas quando eu estava com ela, de fato, as coisas melhoravam, e eu me sentia em em um filme... - olhou para o céu, depois para a água, então mordeu o lábio inferior

– Nossas vidas são filmes... - eu disse colocando minha cabeça em seu ombro, na intenção de fazê-lo parar de pensar na Prim. sei que o machuca. - Uns mais curtos, outros mais longos, e somos nós quem escrevemos o roteiro. A vida é o que fazemos dela. - ele colocou a cabeça sobre a minha e entrelaçou nossas mãos - A arte imita a vida.

– É... - não olhava para ele, mas sabia que estava sorrindo de forma linda e contagiante - A arte imita a vida. - beijou o topo da minha cabeça - Posso te fazer uma confissão? - assenti - Não sei como o Gale te traiu... Não trocaria você pela sua irmã nem pagando. Sua bunda é irresistível, e você tem gosto de morango. - ele disse em um tom completamente inocente - Ela nem tem quadril direito! Nem sei como ele fica com ela. - comecei a rir e ele me acompanhou

– Peeta! Para de detonar a minha irmã. - olhei em seus olhos, que estavam brilhando e extremamente divertidos

– Ah! Fala sério! É verdade! E você beija muito bem... - corei - Ok, parei... Vem, vamos comprar pipoca e fazer igual os velhos. Vamos alimentar os pombos. -

– Por que sempre está sorrindo? - perguntei sorrindo automaticamente para ele, e não que eu me incomode, muito pelo contrário. Seu sorriso, mesmo que eu nunca tivesse visto antes, é capaz de fazer meu dia melhorar, mesmo que seja uma segunda-feira

– Porque as pessoas ficam mais feias chorando, inclusive eu e você. Anda, sorria! -e começamos a correr, rindo de nada, e as pessoas nos olhavam alegres Todas elas. É muito difícil encontrar um casal assim atualmente. Uma pena que... Não somos um casal. Não passamos de melhores amigos.


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Notas finais do capítulo

E ai? Vou amar saber o que acharam :) Gente, vocês são tããão incríveis! :) :3 obrigada mesmo... Na moral... AAAAHHHHH... Vocês são os melhores! ~* Saibam que eu li cada comentário, respondi todos eles, e não podia ser mais grata pelos mesmos. Obrigada... Estou até emocionada, de verdade. Obrigada!
Espero que tenham gostado desse. O próximo, admito, não tem nada assim, mas tem um momento super amigos entre eles dois, e acho que vão gostar, e no 13... A coisa muda. Vai estar mais longo, mas acho que vão gostar, e o 14... ❤️❤️❤️❤️
Bem, é isso. Obrigada mesmo a todos que comentam, acompanham, eu gosto muito de saber o que estão achando, E, gente, preciso saber de músicas que vocês gostam do ano de 2012, por favor. E é isso. Muitos beijos, e até o próximo! 😊😊