Tentadora escrita por Ina Oliveira


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Espero que vocês entendam toda essa minha história louca.
Isso é que dá ter muita criatividade.
Chega de enrolação! Vamos ao Prólogo...



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Prólogo

 

 

Vamos nos mudar.” Foi desse jeito que a minha mãe me acordou numa manhã de sábado. E tenho que dizer que esse não foi o melhor jeito que ela poderia ter me dado a noticia, porque, por favor, eram seis e meia da manhã. Ela não poderia esperar até as dez? Não, eu acho que não.

Claro que eu fiquei feliz por ela. Afinal, depois de sete anos ela finalmente estava feliz. Ela finalmente tinha encontrado alguém. Já fazia sete anos desde a morte do meu pai e ela nunca, nunca mais tinha dado uma chance ao amor. Mas parece que o Andy a conquistou direitinho. Não que eu não gostasse do meu padrasto, longe disso. Andy, com seu excelente gosto culinário e sua simpatia inalterável, era uma pessoa fácil de gostar. O fato é, eu não queria me mudar. Eu queria continuar aqui, na nublada e cinzenta Nova York, mas precisamente no Brooklyn. Mas eu não podia simplesmente fincar o pé e dizer que não iríamos. Por isso, eu decidi fazer esse sacrifício.

Minha mãe se sentia muito solitária desde a morte do meu irmão e do meu pai. Eu não podia culpá-la. Apesar de eu estar sempre ao lado dela, éramos somente nós dois. E ultimamente ela passava muito tempo trabalhando – ela era ancora de um jornal de TV – do que em casa. É por causa disso que a minha rotina se resumia a casa/faculdade, faculdade/casa e claro, banco detras do carro da policia. Acho que é justamente por esse ultimo motivo que a minha mãe quer se mudar.

 Bom, você deve estar se perguntando, Que diabos eu faço no banco detrás de uma viatura da policia?

Digamos que eu me meto em muitos problemas aqui em Nova York. Não que eu faça parte de uma gangue nem nada, ou esteja envolvido com drogas como a minha mãe cansou de pensar. Nada disso.

O negocio é que eu sou diferente. Tenho tipo que um dom – O que pra mim parece muito mais uma maldição – E sempre me arranja encrenca. Bom, não tem um jeito mais fácil de dizer isso, então lá vai.

Eu sou um mediador.

Caso você não saiba o que isso significa, eu vou falar em termos claros.

Eu vejo e falo com os mortos.

 


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Notas finais do capítulo

    E então?? Querem que eu continue???
Façam uma offa feliz e deixe uma review!