Memórias de uma vida escrita por AnmyChan
Eu estava em meu quarto, deitado ao lado de Pietra, ela olhava para o terno pendurado no armário e sorria, ela estava animada com o meu casamento com Sophia, até porque ela usaria um enorme vestido e entraria na frente da noiva, seria a daminha mais linda do mundo.
— Papai, a Sophia vai ser minha segunda Mamãe né?
— Sim. – sorri.
— Que legal, terei a minha Mamãe no céu cuidando de mim e uma terra. – ela se sentou na cama.
— Ansiosa para usar o vestido?
— Claro que sim, ele é lindo e é igual o da Sophia.
— Espero que dê tudo certo amanhã.
— Papai, será lindo. – ela se jogou na cama novamente.
Eu sabia que seria incrível, até porque estariam presentes as mulheres mais maravilhosas da minha vida. Minha mãe, minha filha e Sophia. Eu ainda permanecia em um estado de felicidade, desde um mês e meio atrás quando eu a pedi em casamento.
No dia seguinte, eu fui cortar o cabelo, fazer barba, e Pietra foi ao salão se arrumar. A cerimônia seria no fim de tarde quando o sol estivesse se pondo e a festa seria a noite, o que provavelmente seria perfeito. A igreja era uma pequena também, não queríamos muita gente e seria um pouco distante da capital.
Eu estava no altar, com as mãos tremula, o nervosismo me fazia colocar e tirar a mão do bolso de segundo em segundo, meu pai olhava para mim do banco e ria, eu estava pensando que logo a noiva entraria e encontraria o noivo em um dos seus ataques. Quando eu pensei em ir tomar água para me acalmar, os músicos começaram a tocar a marcha nupcial, e então eu levantei o olhar para a porta e lá vinha Matthew e Susan o novo casal, os Finigans donos do restaurante em Suffolk e logo atrás vinha Pietra jogando rosas vermelhas no chão e Sophia logo atrás com o vestido branco, rodado e cheio de brilho, ao seu lado estava o Senhor Conradi um amigo da família, Sophia infelizmente perdeu seu pai há anos atrás.
Recebi sua mão, e ela sorria, o Padre começou a falar e falou do amor, da vida, e do matrimônio. E no meio de suas palavras eu olhava para ela, e ela retribuía, nossas mãos estão unidas ainda. Nos votos ela se virou para mim e falou.
— Edward Christopher Sheeran, eu Sophia Morgan aceito você como meu esposo, prometo amar, proteger, cuidar e ficar ao seu lado. Nas noites mal dormidas, na felicidade e até que a morte nos separe.
Colocou a aliança em meu dedo, e eu pegando a mão dela e colocando a aliança nela.
— Sophia Morgan, eu Edward Christopher Sheeran aceito você como minha esposa, prometo amar, proteger, cuidar e ficar ao seu lado. Nas noites mal dormidas, na felicidade e até que a morte nos separe. Eu te amo.
Depois da minha ultima frase Sophia começou a chorar, e motivo era que eu jamais havia falado isso para ela, e ali, naquele momento especial para nós, eu falei talvez às palavras que ela tanto esperava. Eu a beijei e o Padre falou mais algumas coisas e então encerrou falando.
— Eu vos declaro Marido e Mulher. Senhor e Senhora Sheeran, podem se beijar agora. – ele riu ao terminar a frase, e nos beijamos novamente.
A festa estava boa, havia bebidas e um bolo enorme, Pietra rodava e mostrava para todos como era lindo o seu vestido. Sophia só saia do meu lado para falar com os convidados. Quando a valsa começou ela e eu fomos para o meio do salão, a nossa primeira dança como marido e mulher, e todos estavam presentes em volta para ver. Eu enlacei uma das mãos em sua cintura e a outra peguei em sua mão esticando-a, demos nossos primeiros passos e em um breve segundo ela olhou para mim.
— Eu te amo Ed. – ouvi dela.
— Eu te amo Sophia. – ela sorriu e então Pietra entrou em nosso meio e nós três dançamos o resto da valsa.
Um ano depois tivemos o Dereck, não era ruivo e sim moreno, puxou 60% de Sophia e era a preciosidade da Pietra, nunca pensei que minha filha seria tão possessiva com um irmão como ela era. Não se podia levar ele a lugar algum, sem passar por seus olhos, não poderia dar comida diferente do que ele recebia em casa, e assim ia.
Pietra, Sophia, Dereck e eu, éramos a família mais unida que já se ouviu falar.
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— Mas Vovô, porque usou a palavra éramos? – disse Braian filho de Pietra, que tinha 13 anos.
— Porque faz parte da história contar no passado.
— Ah bom.
— Mas Vovô, como meu Pai conheceu minha Mãe? – eu olhei para Natália que havia 11 anos.
— Isso apenas seu Pai poderá te contar. – falei olhando para Dereck, Pietra, e Sophia na porta que me olhava com meus netos.
— O homem e suas histórias. – disse meu filho Dereck sorrindo.
— Que história esta contando dessa vez Papai? – perguntou Pietra.
— A história mais linda que alguém poderia estar contando.
— E qual seria meu querido? – falou Sophia.
— As Memórias de uma vida.
FIM
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