Je T'aime escrita por Bia Red


Capítulo 13
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Queria agradecer imensamente pelos comentários, e especialmente a History Man pela recomendação, adorei demais 💝💝, muito obrigada.
Fiquei muito feliz pelo premio, mais que merecido, do Rafael e da Isabella, no melhores do ano, afinal fizemos parte disso , 👏👏.

Sinto cheiro de treta no ar... Kkkk. Ate o próximo. Beijão💋💋



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Pov. Narradora
Karina estava surpresa, mas em seguida sorriu.
— Deixa de graça Pedro. — Empurrou o ombro do garoto.
— É sério, da onde a gente se conhece?
— Pedro, sou eu Karina.
— A garota que você mais odeia. — Completou João.
— Humm... Não, não sei. — Disse preciso.
— K, é melhor deixar o doutor fazer os exames. — Bianca se aproximou.
— Bianca? Você cresceu em. — Olhou-a de cima a baixo.
— Pedro, eu continuo como sempre. — Sorriu amarelo.
— A ultima vez que me lembro você tinha 15 anos, ta com quanto agora, 18?— Perguntou.
— 19.— Respondeu um pouco assustada.
— Eu preciso que saíam, ou vou ser obrigado a tomar medidas drásticas.— Pediu o doutor.
— Vem Karina.— Gael puxou a filha que tentava resistir.
Já do lado de fora da sala, Delma comemorava aliviada, enquanto Karina estava intrigada.
— Como pode ele lembrar de vocês e não se lembrar de mim?
— O médico vai examinar tudo direitinho.— Bianca tentava acalmar a irmã.
— Mas se esse moleque estiver brincando, eu juro que eu... — Foi interrompida.
— A senhorita não jura nada.— Disse Gael. — E acho deve aproveitar e ir em casa descansar.
— Não saio daqui enquanto não saber o que esta acontecendo. — Bateu o pé.
Depois de um longo tempo esperando o medico retornou a sala de espera.
— Ele realmente teve uma perca de memória. — Karina ia falar, mas foi interrompida. — Eu perguntei algumas coisas, como datas, acontecimentos maiores e ele se lembrou de quase tudo, porém, quando falamos de pessoas ele tem uma certa dificuldade. A mente dele bloqueou tudo o que aconteceu no dia do acidente, inclusive as pessoas. — Finalizou.
— Mas todos viram ele no dia do acidente. — Karina protestou.
— A mente dele esta funcionando como uma escada, a ordem das pessoas que ele viu vai determinar as lembranças. Por exemplo, você ele viu por ultimo, então não lembra nada que esteja relacionado a você.— Apontou para Karina. — Entre vocês quem ele menos viu durante o dia?
— Provavelmente fui eu. — Renê se pronunciou.
— Então ele pode não lembrar de momentos que não foram tão marcantes com você, mas pode lembrar tudo também.
— Acho que entendi porque ele só lembra de mim a 4 anos atrás.— Disse Bianca.
— Ele ainda vai precisar fazer fisioterapia por causa da perna quebrada e do inchaço que teve na coluna. De resto, esta bem. — Finalizou, saindo.
— Isso só pode ser um pesadelo. — Karina fechou os olhos.
— O pior já passou.— Gael abraçou Dandara.
— Eu vou encontrar o Felipe, nem que seja no fim do mundo. — Murmurou a loira
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Karina tentava a todo custa fazer Pedro se lembrar de alguma coisa, mas era em vão, ele a tratava com indiferença, como no começo.
Pedro ainda teve que ficar de observação, então sempre tinha alguém no quarto com ele, dessa vez era Karina.
— Katia, você poderia trazer água para mim? — Ele pediu para a lutadora que estava sentada na poltrona fazendo algumas lições que acabou perdendo.
— Katia? É Karina, idiota. — Olhou-o mal humorada. — E eu não sou sua empregada não garoto. — Voltou ao que estava fazendo.
— Não sei se você percebeu, mas eu não consigo ir buscar sozinho. — Cruzou os braços.
— Eu já volto. — Suspirou, saindo do quarto.
Voltou com um copo de água na mão.
— Deixa eu levantar a cama um pouco. — Disse apertando o botão que subia a cama.
— Obrigado.— Ele pegou o copo, enquanto ela voltava a sentar. — A gente nem teve tempo para nos conhecer, mas então, o que você costuma fazer? — Perguntou apenas para puxar assunto.
— Ir pra escola e pra academia. — Falava sem olha-lo
— Academia? Tipo malhar?
— Não, Muay Thai.
— Agora eu entendo. — Disse olhando para as coxas da loira.
— O moleque não me provoca. — Se irritou.
— Poxa você é bem... — Pensou. — Esquentadinha. — Estalou bos dedos.
— Você me chamou do que? — Se levantou de súbito.
— Esquentadinha. — Se encolheu.
— Por que você me chamou assim? — Chegou mais perto.
— Porque você tem esse jeito, toda esquentada e sempre que você fica nervosa duas bochechas parecem brasas.
— Tem certeza que você não sentiu nada e nem se lembrou de nada?. — Pressionou.
— Eu estou ótimo e não, não me lembrei de nada. — Levantou a mão em rendição.
— Ah.— Suspirou voltando a se sentar.
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Pedro iria receber alta, o que deixou Delma aliviada e ao mesmo tempo muito aflita.
— Eu não sei o que vou fazer, alguém tem que ficar 24 horas por dia com ele e se eu parar se trabalhar como vou pagar o tratamento dele? Estive pensando em contratar algum para cuidar dele, mas querem cobrar o olho da cara. — Passou as mãos nos cabelos.
— E o Marcelo? — Perguntou Dandara.
— Melhor deixar ele lá no canto dele, porque vai acabar sendo bem pior pra mim.
— Ele sai amanhã, até lá a gente pensa em alguma coisa. — Renê abraçou-a.
{········♪········}
— Pedro, o que você esta fazendo ai no chão. — Disse Karina vendo o garoto caído.— Levanta. — Puxou ele.
— Eu não consigo, ta doendo. — Fez careta. — Me ajuda, Karina, me ajuda. Eu não consigo. — Ele chorava.
— Eu não sei o que fazer, eu não consigo te ajudar. — Karina dizia, enquanto a voz de Pedro ecoava pedindo por ajuda.
— Mas isso foi culpa sua, eu te avisei sobre aquele idiota não avisei? Mas você preferiu ver o estrago entes de acreditar, agora eu estou assim por sua culpa.
— Não Pedro, eu não fiz nada.— Ela começara a ficar assustada.
— Você sabe que fez, mas e sou um idiota e ainda corri atrás de você.
— Desculpa, desculpa. — Ela pedia descontroladamente.
— Não me deixa desaparecer assim, Karina, é a minha história e parece que esta cheia de buracos. Por que eu não consigo me lembrar? Minha cabeça ta rodando. — Ele fala apertando os olhos.
— Pedro, olha pra mim. — Ela puxou a cabeca dele para seu colo. — Eu tô aqui, calma.
— Mas... Que é você. — Ele disse quando abriu os olhos se esquivando do toque dela.
— De novo não. — Agora era a vez dela fechar os olhos compulsivamente.— Eu não queria que fosse assim. — Chorava. Depois de um tempo abriu os olhos.
— Sentiu saudades amor?— Felipe disse.
— Felipe?— Ela empurrou-o.— Cadê o Pedro?— Olhava para todos os lados do estacionamento escuro.
— Fiz o que deveria ter feito a muito tempo. — Disse mostrando a faca ensanguentada. — Agora somos só eu e você. — Foi ao encontro dela.
— Não, NÃO.— Gritou.
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Karina acordou num pulo, estava suada e o coração acelerado, respirava ofegante tentando tirar o pesadelo da cabeça. Quando sua respiração voltou ao normal deitou-se, mas a adrenalina ainda tomava conta de seu corpo, então passou o resto da madrugada em claro.

Mais tarde, Delma estava chegando do hospital com Pedro e Renê, o guitarrista estava em uma cadeira de rodas devido a dificuldade de andar.
— Surpresa!— Dandara, Gael, Bianca, João, Karina, Tomtom, Nat, Duca, Dalva, Sol e Wallace Gritaram juntos quando eles entraram no Perfeitão.
— Ta todo mundo aqui.— Ele disse sorridente.
— Todo mundo não, porque senão iria ficar muita gente encima de você. — Dandara beijou a bochecha do garoto.
Comeram o que eles tinham preparado, conversaram, mas Dandara sabia que precisavam ajudar a amiga, então disse que Pedro precisava descansar e mandou Tomtom ficar com ele.
— Agora precisamos resolver como vai ser.
— Eu não achei nenhuma solução. — Delma suspirou.
— Calma, não podemos ficar nervosos senão vai ser pior.— Bianca tentou passar confiança.
— E eu nem sei como vou fazer para leva-lo a fisioterapia.
— Isso eu posso fazer, eu levo ele. Afinal eu tenho um ajudante ótimo. — Gael disse e manejou a cabeça na direção de Duca.
— Claro mestre. — O lutador concordou.
— Obrigada Gael. — Delma tinha gratidão no olhar.
— Eu fico com ele.— Karina se pronunciou.
— Obrigada Karina, vai ser bom pra ele ter um acompanhante no tratamento.
— Não estou falando disso, estou dizendo que você não precisa pagar ninguém. — Disse firme.
— Não menina, você não tem obrigação e tem que se dedicar a seus estudos.— Delma disse sorrindo achando que era brincadeira.
— Tenho obrigação sim, afinal foi tudo culpa minha. — Disse se lembrando do sonho na noite anterior.
— Karina, por favor, estamos falando de coisa seria, deixa de atrapalhar. — Gael olhou-a sério.
— Pai, é sério, eu posso passar o horário da escola pro período da manhã e ficou com ele a tarde. — Disse tudo como havia pensado.
— Karina você não tem tempo, tem a escola, a academia e as obrigações em casa. — Gael voltou a discordar.
— Se é assim, eu não luto mais. —Disse rapidamente, sem pensar.
— Como assim? E o warriors? Falta bastante tempo, mas você precisa treinar para isso.— Gael não estava acreditando no que ouvia.
— É só eu não lutar, foi tudo o que o senhor sempre quis.
— K, mas o warriors foi tudo o que VOCÊ sempre quis. — Bianca também estava desacreditando.
— Já estou com peso na consciência pelo jeito que ele ficou, não vou deixar ficar pior.— Continuava firme. — Pode contar comigo Delma, e eu não quero dinheiro. — Falou diretamente para a moça.
— É isso mesmo que você quer?vai desistir do seu sonho? — Gael perguntou mais uma vez.
— Tenho, como nunca tive na minha vida. E meu sonho agora é outro.
— Bom, então, diante de uma proposta dessas eu não posso recusar.— Delma sorriu aliviada. — Eu fico com ele ate você se acertar na escola. Quando você estiver na escola eu fico com ele e na parte da tarde eu abro o restaurante.
— Eu posso abrir na parte da manhã, não tem tanto movimento esse horário. — Renê se ofereceu.
— Imagina Renê, não precisa. — Sorriu sem graça.
— Claro que precisa, eu quero ajudar também. — Foi autoritário.
— Eu realmente tenho amigos de verdade. Muito Obrigada.— Delma se emocionou.
{········♪········}
Karina ficaria pela primeira vez com Pedro, e antes de ir para casa de Delma passou na academia.
— Viu sentir saudades de estar todas as manhãs aqui.— Disse para Duca.
— Não fala assim que até parece que não vai mais voltar aqui. — O lutador a abraçou.
— Acho melhor eu ir, a Delma deve estar me esperando.
— Vai lá.
Ela chegou ma casa de Delma e esperou atenderem a porta.
— Oi K.— A morena deu espaço para ela passar. — Não vai dar para ficar te ajudando, mas a TomTom vai te ajudar. — Disse saindo apressada.
— Ferrou. — Ela disse para si mesma.
— K.— Tomtom se animou quando ela entrou no quarto.
— EBA! A babá chegou.— Pedro disse irônico.
— Não vou nem te falar nada ta moleque.— Karina revirou os olhos.
Anstes que ele pudesse responder alguns bateu a porta.
— Oi guitarrista, desculpa não terbiso te visitar antes, mas esprerei você chegar em casa.
— Tainá. — Ele disse animado.
— Você lembra dela? — Karina disse já nervosa.
— Claro, é a minha namorada.
— Como é que é ?— Karina estava pasma.


Continuaa...


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem. Comentem. Beijão



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