Jogos da Voracidade escrita por Lucas luan


Capítulo 3
O que está Acontecendo?


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, antes de lerem, eu mudei algumas palavras do original. Como distrito, que na fanfic está escrito como destreto.



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— Já faz horas que esta garota está caída e não se levantou para nada. Estamos aqui mais uma vez por culpa dela. Seus imbecis, eu não estava lá porque pensei que você podia dar conta de uma tarefa tão simples. Mas parece que vocês não sabem resolver nada, pueros.

— Mas a culpa não foi nossa, mestre!

— É verdade mestre, fizemos tudo que o senhor nos pediu. Usamos a poção de Menosakkaku, para confundir a cabeça de quem por ali passasse. E também, usamos a outra poção Buresudoragon, para fazer as pessoas se afastarem enquanto fazíamos o selamento. Já que não sentíamos aquele cheiro podíamos fazer o planejado tranquilamente, mas daí essa jovem apareceu e não podíamos continuar senão a mataria. E outra coisa que...

— Espere puero priores! Quantos de vocês estavam fazendo o selamento?

— Cinco de nós, mestre!

— E onde está o quinto de vocês?

— Ah sim, mestre. O secundo puero não foi jogado para essa dimensão onde caímos. Coitado. A última coisa que ele falou foi “A serpente está voltando”. Que na verdade não entendi bem ao certo o que ele quis dizer com isso, mestre.

— COMO É? ENTÃO ELE SABE, É CLARO! POR ISSO SEMPRE FOI DIFERENTE!

— Do quê está falando mestre? Quem é essa serpente?

— A única coisa que vocês precisam saber. É que ela vai voltar, e quando voltar estará tudo perdido! Mas não se preocupem, vai demorar um pouco ainda. Até mais, resolvam-se com essa menina preguiçosa.

— O que aquele cara disse? — Mônica levantou-se já com raiva.

Bem, já era de se esperar que cedo ou tarde Mônica fosse levantar, só não sabia quando. E justo neste momento ela acorda.

— Silêncio moça, eles estão procurando criaturas como vocês. Se te encontrarem vão te levar para uma seleção. — Um dos pueros sussurrou próximo de Mônica.

— Quê? Primeiramente porque pessoas como “vocês”, se só tem eu aqui?

— Ué, e aquele seu amigo ali dentro da lixeira, ele caiu aqui e veio para cá junto de nós.

Mônica se surpreendeu ao ouvir isto. Mesmo sem saber onde estava, com alguém do seu lado seria tudo mais fácil para se resolver.

— Só pode ser o Meu namorado, DC. Ele veio atrás de mim, eu sabia!

Eu corri em direção para a lata de lixo, que em mente tinha quase certeza que era o Do Contra que estava ali.

Abrindo a tampa com os olhos fechados e um sorriso grande no rosto. Eu abri-os, e foi uma surpresa, apesar de tudo. Pois a única coisa que ouvi quando abri foi:

— Pindalolas!

Era o Cebola. Eu (mesmo sem ser a pessoa que estava esperando) lhe presenteei com um forte abraço por ele está ali, e não ter me deixado sozinha. Mas, Como ele parou ali? Se quando aconteceram aquelas maluquices olhei para trás e não tinha nin... Espera um pouco.

“... Mas, antes de se aproximar olhei para trás e o DC não veio, só uma lata de lixo se mexendo. Que pelo jeito gatos não tem jeito em?”

É claro, não era gato nenhum. E sim o Cebola.

— Ué Cebola, o que você estava fazendo ali naquele momento? Perguntei já curiosa.

— B-bem, é que... Tem certeza que você quer mesmo saber? Cebola pergunta.

— Sim!

O que ele tinha feito de errado? Para está me perguntando isso, só pode ser algo ruim. Mas não vou elevar nada em minha voz, não quero causar nenhum...

— Estava te espionando desde a hora que você saiu de casa. He Hê!

— CEBOLAAAAAA! VOCÊ NÃO PODE ME DEIXAR EM PAZ UM MINUTO. BASTA EU COLOCAR OS PÉS PARA...

— Ei vocês, o que estão fazendo aqui? Deviam está lá embaixo, vão depressa.

Surgiu um homem em um cavalo, com um tipo de arma na mão. Com uma farda um pouco embaraçosa, que pelo que deu para ver, Não tinha bom gosto. E aqueles garotinhos também não estavam mais por perto. Sumiram! Será que esse senhor é uma pessoa perigosa? Bem, não tenho medo, mas não posso arriscar a vida do Cebola.

— Vamos Cebola! — Mônica virou a cara e seguiu para onde o homem mandou-os ir.

Cebola não conformado com essa atitude, tende-se a permanecer no mesmo lugar onde estava e não dá ouvidos para o que nenhum dos dois fala.

— Eu não sei em que lugar estou, Mônica. Mas não deve ser muito longe do bairro, por isso vou a pé mesmo. Cedo ou tarde encontro minha casa. — Cebola dá as costas.

Eu já fechando a mão para quebrar os dentes daquele idiota que faz tudo errado, o homem do cavalo afirmou:

— Se você der mais um passo, eu te desmaio.

— Pois tenta. Respondeu confiante o Cebola.

Rapidamente pulou de cima do cavalo e atirou algum coisa no Cebola que o fez levar um choque e cair duro no chão.

— O QUE VOCÊ FEZ COM ELE?

— Nada moça, ele está bem. Mas se você ou ele demorar mais um pouco para fazer o que estou pedindo, não será mais necessário descer. Pois vão estar mortos!

Nossa aquele cara parecia mesmo alguém perigoso. Nós descemos um pouco na frente do homem no Cavalo, pois ele queria nos observar lentamente para saber se íamos correr ou não. Não estava gostando nada daquele lugar. Só me lembrava do momento em que cai dentro daquele portal e comecei a girar, apenas. Não é algo que acontece todo dia. Mas não me surpreendo muito, pois não é a primeira vez que algo do tipo me acontece. Melhor exemplificando, coisas estranhas.

Foi ai que chegamos ao lugar onde seguíamos. É um tipo de cidade pobre, olhei para os céus, e não passava por ali um pássaro sequer. Sabe aquelas brisas que sentimos? Não tinha ali, estava quente, nem folhas de árvores balançavam. Olhando para os lados avistei uma mulher vestindo uma roupa suja em um menino e o beijando-o na testa. Minha mão começou a suar frio e meu corpo a gelar. Senti pressentimentos ruins por ali. Logo cruzei as mãos para trás e continuei a caminhar. Carregar o Cebola no ombro não é uma tarefa fácil sabia?

Mais para frente consegui enxergar uma fila de adolescentes, jovens e crianças que após passar por a mesma, prosseguiam se reunindo em frente a uma mansão com um grande altar em frente a uma imensa porta, ou melhor, portões.

— Pronto! Já sabem o que fazer jovens. Tenho coisas mais importantes para fazer no momento. Adeus!

E Aquele homem foi embora deixando apenas poeira na nossa cara. Além de estupido, imbecil, metido é um mal educado. Já era de se esperar. Agora eu me pergunto como vou fazer para sair daqui. Pessoas passavam por perto de mim, me olhando com uma cara de medo. Algumas crianças choravam por ali. Foi então que criei coragem para perguntar para uma menina que por ali passava:

— Com licença moça, pode me dar uma informação?

Ela se virou para minha direção e rapidamente olhou dos pés a cabeça, e afirma:

— Você só pode ser do Destreto um. Como vocês vivem lá? Com luxuria, comida a todo instante não é mesmo? Vejamos nós aqui, na miséria sem ter quase o que comer e ter que tá dependendo da Capital para sobreviver.

— Do que você está falando? Eu não sou daqui ok? Nem sei o que significa esse tal destreto que você tá falando. O único destreto que conheço é o Distrito Federal e olhe lá! Agora, por favor, me explica o que ocorre aqui. — Mônica implora.

— Nunca ouvi falar desse Distrito Federal. Mas, o que eu ganho em troca te explicando?

Mônica coloca o Cebola cuidadosamente no chão e procura algo de comer nos bolsos. E por sorte encontra uma barra de chocolate.

— Te dou essa Barra aqui!

A moça arregalou os olhos, pois nunca tinha visto algo tão suculento na vida dela. O cheiro, a presença... Ela não resistiu e aceitou!

— Vem cá para minha casa, ainda há tempo antes de começar.

Mônica não está entendendo absolutamente nada mesmo ali, para ela é tudo muito estranho. Mais que o normal. A essência daquele local não é a mesma em que vive lá no bairro.

Colocou Cebola no ombro novamente, e partiu junto com a sujeita.

Chegando à casa da moça ela viu logo um sofá rasgado, papeis espalhados pela casa, telhas quebradas e uma criancinha brincando com pedacinhos de tijolos no chão. Mônica suspirou forte, e com muita pena ficou.

A criança se levantou chegou bem perto de Mônica. Passando um pouco de centímetros do joelho da mesma olhou para ela, com aqueles olhos lindos de criança pequena. Observou-a bastante, tocou em seu rosto e perguntou:

— Você é de verdade?

— Sou sim, e você é? — Brincou Mônica.

— Não sei. Mas queria não ser, pelo menos não sentiria fome como sinto toda dia.

Uma lágrima cai dos olhos dela e rapidamente enxuga.

— Você tá chorando moça? Não chore, odeio ver pessoas bonitas como você chorando.

O garoto pega o pedacinho de tijolo e coloca na mão de Mônica.

— Tome, brinque com meu carrinho que vai te deixar mais feliz, como sempre faço para esquecer-se de como vivemos.

Lisonjeada com o menino. Ajoelhou-se aos pés do mesmo e se apoiando com uma mão. E com a outra segurou na mão do garoto e falou com o rosto escorrido de lágrimas:

— Se algum dia eu poder, vou te trazer algo bem gostoso para você comer e vários brinquedos para você brincar, ok?

— De verdade moça?

— Com certeza!

Uma voz lá do fundo, veio a gritar:

—Senhorita, venha para meu quarto para lhe explicar o que me pediu!

— Estou indo! — respondeu Mônica.

Pegou o Cebola dorminhoco e colocou deitado sobre o sofá perto do menino.

— Você pode olhar ele por um momento pequeno?

— Posso sim!

Mônica foi em direção ao quarto.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo amanhã



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