A Loba e o Dragão escrita por Neko


Capítulo 9
Agarradinhos


Notas iniciais do capítulo

Gente, bem aqui estou eu.
Prometi pra Chibi Chan um capítulo e tá aqui. Porém, acho que vocês vão querer me matar,mas me explico nas notas finais,mas já me explicando. Prometo recompensar no próximo capítulo,podem considerar um filler rs



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Passei a noite em claro repassando a cena do elevador milhões de vezes na minha cabeça. Me fazendo ficar tão eufórica que dormi com a janela aberta de calor.

Eram exatas duas da manhã quando Loke me mandou uma mensagem, perguntando se eu ainda estava viva porque não falara com ele desde a ultima vez que ele veio aqui.

Estou.

Qual é vai ficar nessa de greve até quando Lucy?

“Quem sabe até você desistir” pensei...

Não sei Loke.

Achei que já tivesse chego a uma conclusão.

Eu já cheguei faz tempo, mas você não aceita.

De novo essa historia.

Então ele me deixou falando sozinha quando eu disse que queria terminar.

Joguei o celular no chão e virei pro lado. Eu estava com sono, mas pensar no Natsu... no elevador não me deixava dormir de jeito nenhum.

Comecei a fazer uma lista de afazeres pra amanhã até pegar no sono. Lembrei que tinha um pouco de dinheiro guardado, então decidi que ia comprar uma roupa nova pro meu aniversário que era no próximo fim de semana. Ir ao shopping com a Levy era uma coisa que me fazia esquecer os problemas, jogar conversa fora e falar bobagem com ela me desistresava.

Peguei no sono por volta das três da manhã, e pra minha surpresa, eu sonhei com o Natsu.

Shopping

–E esse? – sai do provador

Levy me olhou de cima a baixo e sorriu.

–Vou dizer que sim porque Loke odiaria te ver nesse vestido. – eu ri – Mas está lindo, leva.

Voltei pro provador e me vesti de volta a roupa que eu estava.

Saímos da loja e fomos até o Starbucks tomar café. Ela não me deixou pagar daquela vez, então fiquei esperando na mesa enquanto ela pedia.

–Lucy? – alguém chamou acima da minha cabeça. Levantei os olhos e quase engasguei.

Sting estava em pé com as mãos no bolso olhando pra mim com uma sobrancelha levantada. Que ele queria?!

–Oi...

–É... a gente se conhece da faculdade. – ele explicou

–Ah eu sei, Sting não é?

–É. – ele sorriu

Fiquei esperando que ele falasse mais nada.

–Então... Quer sentar? – tentei ser educada

–Não, é na verdade estou com uns amigos... – ele apontou e eu vi uns cinco garotos sentados numa mesa – Eu vim... – ele pigarreou – vim saber se você gostaria de sair comigo.

O QUE?!!!!

– Eu?!

–É – ele riu

–E...

Levy chegou batendo a bandeja na mesa, e lhe jogando aquele olhar fuzilando.

–Oi. – ela falou

–Ah é, essa é a Levy e esse é o Sting.

–Oi Levy. – ele riu

–Hm.

–Então... É... – cocei a cabeça – Posso responder depois? – perguntei.

–Claro... – ele disse me dando o numero do celular dele e se despedindo.

Pow, a minha vida realmente não podia ter ficado mais bagunçada em apenas uma semana.

–Que ele quer? – Levy quis logo saber – E porque ele te deu o celular dele?

–Ele pediu pra sair comigo...

–O que! Você não vai!

–Ué.

Eu nem tinha pensado na possibilidade de aceitar, até porque eu iria iludir o coitado do menino. Mas era só sair, eu não ia beijar ele nem nada. Conversar faz bem as vezes.

–E se eu quiser ir?

–Ta doida! E o Natsu?

–Que tem ele? Ele é meu amigo não? – provoquei. Sabia que ela devia estar na esperança de que eu ficasse com ele de novo.

–Sua vaca!

–Aaa! – abri a boca num espanto exagerado – Agora eu vou e pronto.

Levantei da mesa indo até onde ele estava com os amigos.

–Sting? – chamei, ele se levantou e os outros fizeram um coro de “Hmmm” – É, vim dizer que sim.

Os olhinhos dele saltitaram enquanto ele sorria, e dizia falar comigo pelo celular pra marcarmos.

Voltei pra mesa fuzilando Levy.

–Porque fez isso?!

–Que mal tem?! Eu vou conversar Levy!Ele parece ser legal poxa...

–Sua vaca!! – ela repetiu

–Olha ta ficando ofensivo já... – eu dei um gole no café – E olha eu nunca achei ruim você sair com o Jet mesmo querendo que você ficasse com o Gajeel, então, dá uma segurada ai.

–Vaca...

–Acho que eu fosse ficar com o Natsu? Nem eu sei! Olha aqui, ele mesmo disse que era um covarde, então vou ficar aqui esperando e acabo.

Mesmo que eu estivesse doida pra pular no pescoço dele e beijar ele de novo. Eu não o faria enquanto Loke e Lisanna estivesse no meu caminho.

–Vaca.

–Xiu.

Quando voltamos pra casa Sting me mandou uma mensagem perguntando se podia ser segunda à noite na biblioteca do parque.

–Ainda no parque!!Nosso parque?! Atrevido... – Levy comentou e eu ri.

Segunda chegou.

Havia acabado de chegar do trabalho, então fui banho. As oito o Sting ia passar aqui. Vesti um jeans novo e uma blusa de frio com um sobretudo azul escuro, fazia um frio repentino lá fora,ainda mais a noite.

Estava de saída quando Levy falou do sofá.

–Tem cinco minutos pra mudar de idéia!

–Achei que fosse trabalhar de novo Levy.

O chefe dela ligara minutos atrás gritando que lhe dava cem reais se ela voltasse pro escritório naquela hora achar uma pasta com um pagamento de um dos alunos de dois meses que ele tinha perdido e precisava pra amanhã cedo no horário que ela estaria na faculdade.

–Tô saindo já... – eu já ia fechar a porta quando ela gritou – Tem cinco minutos pra mudar de idéia Lucy Hearthfilia!

–Tchaaaau Levy!

–Vaca!

Eu já estava na portaria quando ele chegou de carro e abriu a porta pra mim me jogando uma piscadela.

Narrativa de Levy McGarden

–Vaaaaaaaaca! – disse pra mim mesma outra vez.

Agora que era a chance do Natsu deixar de ser frou... Covarde... E falar com ela, ela começa a sair com outro.

Peguei as minhas chaves e a bolsa saindo de casa. Assim que apertei o elevador escutei nosso telefone tocar, eu não iria voltar. Queria meus cem reais. Então entrei no elevador e sai.

O ônibus passou rápido e cheguei à escola em vinte minutos. A portinha dos funcionários estava aberta.

–Olha Macao você é mesmo um desastrado. – reclamei vendo ele abaixado com uma gaveta no chão jogando os papeis pro alto – Eu não vou arrumar isso, vou achar a pasta e ir pra casa.

–Dou mais cem se você arrumar.

–Você é muito abusado... – ri deixando minha bolsa num canto da recepção.

Abri o quadro onde ficavam as chaves de todas as salas e de todas as partes da escola, peguei a da sala dele e a do financeiro e subi as escadas. Tirei o casaco e comecei a olhar em tudo, centímetro por centímetro da sala do financeiro. Até dentro das gavetas onde ficavam os pagamentos do transporte diário e nada.

–Juro que arrumo. –cantarolei quando Rogue, o auxiliar administrativo do setor olhou minha bagunça.

–Eu espero que sim. – ele fez uma cara de bravo - Bem... Nossos amigos estão de saída hoje né? – fiz que sim concentrada nos papeis – Podiamos sair nós também...Mais tarde.

Me virei

–Hm, outro dia.

Meu celular tocou quando eu estava subindo numa cadeira pra olhar nas gavetas mais acima. Sim eu era bem baixinha ok?

–Alô – atendi sem nem ver quem era

–Levy? – então reconheci a voz

–Jellal? Oi.

–Levy você esta livre agora?

–Porque vai me chamar pra sair? – brinquei. A cara de Rogue foi a melhor.

–Infelizmente não – ele gargalhou – Precisava de ajuda.

Ele começou a explicar que tinha que ir resolver um problema na transportadora que ele era dono praticamente que eu nunca lembro o nome, e ainda supervisionar uma entrega que seria feita agora noite em uma outra cidade.

–E Natsu esta muito doente,eu não sei o que ele tem... Não posso deixá-lo aqui, pode dar uma olhadinha nele esta noite?Ou mandar a Lucy? Gajeel esta fazendo hora extra não posso pedir pra ele. – ele estava um tanto desesperado.

–Ai, o problema é que eu também estou. – me desculpei – Ele esta muito ruim?

–Não consegue nem levantar direito, pegou uma gripe das fortes e acho que uma virose.

–Droga... eu não posso sair daqui...

–Merda, a ultima pessoa que queria chamar era a Lisanna - eu ri alto daquilo - Lucy está livre?

Pensei duas vezes antes de responder.

–Está.

–Vou ligar pra ela, obrigada mesmo assim. – ele sorriu e se despediu

Ela ia me matar...

Narradora Lucy Hearthfilia

Ficamos num café que tinha dentro da biblioteca. Era um bom lugar ali, eu gostava. Conversávamos sobre a faculdade e o que íamos fazer depois dela quando ouvi meu celular vibrar, tinha deixado no silencioso.

Olhei de leve pra ele, havia uma duas ligações perdidas e agora tocava.

–Se importa? – perguntei a Sting. Parecia importante.

–Não... – ele sorriu.

Atendi ali mesmo.

–Jellal?!

–Lucy? Oi, é você está livre hoje à noite?

–É,mais ou menos – olhei pra Sting que levantou uma sobrancelha

–É... Natsu esta muito doente, eu realmente preciso ir pra empresa acompanhar uma carga eu mesmo. Você pode vir aqui?

Ah não...

–Eu... Acho que... Não sei...

–Não precisa ser agora, agora,mas iria ser muito bom se você viesse.

–O que ele tem? – percebi o tom de desespero na voz dele

–Não sei, pegou uma gripe forte e acho que virose também, acabei de medir a febre dele e só aumenta. Sabe que eu não troco trabalho por ele, mas realmente...

–Eu chego assim que puder. – o interrompi me decidindo.

–Ok,vou deixar a chave na caixinha dos pássaros ok? – fiz que sim e desliguei.

–Algum problema? – Sting perguntou

–Não. – menti

Eu juro que tentei prestar atenção no que ele dizia, mas eu só conseguia olhar pro relógio acima da gente pensando quando eu poderia sair dali e ficar com Natsu. Eu realmente ficara preocupada, de verdade. Ele nunca fora uma pessoa de ficar doente não daquele jeito.

–Lucy? – Sting chamou – Tudo bem?

–Oi, é sim. – tomei um gole do chocolate quente

–É... Tem certeza? Depois da ligação parece que você ficou um pouco preocupada.

Eu pisquei duas vezes, e soltei a respiração.

–Me desculpe... – comecei a explicar a historia. – Desculpe mesmo – disse depois de terminar – Eu só fiquei preocupada, mesmo.

–Quem é esse Natsu?

–É meu melhor amigo... – sorri. Ele ficou me olhando e riu desviando o olhar.

–Não parece. Não do jeito que você fala.

–Não parece o que?

–Que são só amigos.

Senti meu rosto se avermelhar, e gaguejei.

–Olha... Lucy – ele pegou na minha mão – Me diga sinceramente, - me olhou no fundo dos olhos – Quer ir ficar com ele?

Que burrice a minha.

Eu não queria magoar o Sting... Eu nem devia ter vindo...

Ele era um cara legal, foi super gentil comigo e eu ia fazer isso. Mas eu, eu não agüentava mais de preocupação. Então olhei pra baixo e fiz que sim.

–Me diga o endereço, deixo você lá. – ele beijou minha mão e pediu a conta.

No carro disse a ele o endereço e ele me deixou na porta da casa do Natsu. Soltei o cinto de segurança e olhei pra ele.

–Sting... Desculpe mesmo. Eu – cocei a cabeça – nem sei o que dizer...

–Ta tudo bem. – ele sorriu e eu também. Fui até ele pra me despedir quando a mão dele segurou minha nuca – Você me recompensa outra vez?

Arregalei os olhos e não fiz nem que sim nem que não. Dei lhe um beijo na bochecha e sai do carro, e ele se foi.

Comecei a procurar a tal casa de passarinho. Ela estava dentro do portão não fora.

Ah não... Não acredito.

Olhei o portão cheio de lanças, e a casa de passarinho do lado de dentro, depois a janela do Natsu. Peguei o celular e disquei o número da casa dele. Chamou varias e varias vezes e nada. Bufei ligando de novo e nada.

–Ok Lucy. – disse a mim mesma em voz alta – Hora de se lembrar dos dias que subia as arvores do parque.

Segurei no primeiro ferro do portão e subi, colocando o pé entre as grades, depois abaixo da lança e fiz força subindo colocando o outro pé onde estavam antes as minha mãos, passei a perna direita pela lança.

–Só mais uma...

Senti algo cutucar minha perna esquerda em cheio. Uma lança que ficava mais alto que as outras, cortou o jeans acertando meu joelho. Gemi de dor e terminei de passar a perna pulando e caindo no chão. Ardia demais ainda mais no frio. Me levantei e fui até as escadas abrindo a casa de passarinho e pegando a chave.

Entrei pulando num pé só mordendo os lábios de dor. Subi as escadas e olhei pra dentro do quarto dele. Natsu estava com um par de fones de ouvido, da porta podia o ver tremendo de frio. Entrei no quarto e ele abriu os olhos tirando os fones devagar.

–Como você entra aqui? – ele perguntou e eu ri alto

–Segredo.

Fui até ele e pousei a mão da sua testa. Ardia de febre.

–Tomou alguma coisa? Remédio?

–Não... Acho que não.

–Onde ficam os remédios aqui?

–No banheiro... Meu pai te chamou? – ele quis saber. Eu estava no banheiro do quarto dele. - Esse não o outro.

Sai do quarto e fui ate o outro banheiro. Dentro do armarinho tinha uma caixa azul cheia de remédios, comecei a fuxicar, a maioria estava vencido. Desci as escadas pegando o telefone e ligando pra uma farmácia pedindo um dipirona, algo pra gripe e chá.

Voltei pro quarto dele.

–Você não respondeu...

–Foi, foi seu pai. – sorri

Tirei o casaco deixando na cadeira do computador e voltei pro banheiro dele procurando alguma toalha. Tinha uma pequeninha daquelas pra criança dentro da pia, peguei água gelada e encharquei ela voltando.

–Eu disse pra ele que ia ficar bem... – ele tossiu – Mas ele é teimoso...

–Igual você. – coloquei a toalha na testa dele. Abri o guarda roupa pegando mais um cobertor e jogando em cima dele. Tinha um termômetro em cima da cômoda, então peguei e coloquei embaixo do braço dele.

–Hmmm... Onde você estava? – olhei pra ele confusa – Você não ia se arrumar toda assim pra vir cuidar de mim...

Na verdade... Eu iria sim.

–Eu... – suspirei me sentando no chão – Estava num “encontro” – fiz aspas com a mão. Ele levantou uma sobrancelha

–Loke?

–Não, Sting?

–Sting! – ele ficou surpreso e se virou de costas pra mim – Não gosto dele também não.

Gargalhei subindo na cama do outro lado pra ficar de frente pra ele.

–Você não gosta de nenhum cara, a não ser o Gajeel. – soltei – Ou ele também não?

–Hmm não gosto mesmo... Gajeel ainda vai... – eu ri – Deixou ele pra vir aqui?

Pisquei antes de responder sorrindo.

–Sim... Deixei.

–Você deve estar realmente preocupada... – ele sorriu - Ou gostar muito de mim. – sorri

–Os dois. – confessei e ele coçou a cabeça rindo sem graça.

Ouvi o barulho do moto boy chegar e desci da cama indo pegar os remédio.

Depois que paguei e voltei, tirei o termômetro do Natsu, suspirando.

–Quase 40...

–Eu to legal. Só comi Etherion...

–Ethe o que?!

–Etherion é um código que eu uso com meu pai pra quando eu não sei o que eu tenho...

Gargalhei.

– Com Etherion ou não, vai beber o remédio.

Fiz ele tomar o dipirona quase a força,deixando a xícara de chá pra ele tomar depois do banho. Aproveitei que ele estava no chuveiro e tirei a calça jeans no outro banheiro, a calça manchara de sangue, mas pelo menos não fora tãão fundo assim. Lavei o machucado, e tive de enfaixar de leve e vesti a calça de novo voltando pro quarto. Assim que abri a porta Natsu estava sem camiseta amarrando o cordão do moletom e eu voltei pra fora do quarto.

–Foi mal... – disse e ele riu

–Já me troquei.

Então entrei de novo me sentando na cama.

–Está sentindo alguma coisa?

–Hm, não só frio...

–Quer mais um cobertor? – ele fez que sim. Pegue outro no quarto do Jellal e enrolei nele.

–Luce...

–Hm?

–Você ainda não viu minha tatuagem depois de colorir... – eu ri.

–Não é que é verdade.

–Eu também não vi a sua.

–Não vem não. – briguei e ele suspirou – Dorme um pouco.

Deixei ele no quarto e desci pra cozinha. Estava morrendo de fome, e pelo jeito ele não jantara ainda.

Fiz um macarrão daqueles parafuso verde e laranja com molho de tomate e salsicha. Coloquei num prato grande e subi as escadas, levando o meu e o dele no mesmo braço,e uma garrafa de refrigerante na mão,com dois copos embocados nela.. Atributos de uma garçonete.

–Natsu?

–Hm... – ele estava meio que dormindo

–Está com fome?

–Uhum.

Ele se sentou e eu dei o prato pra ele e a gente começou a comer. Eu sentada na cadeira do computador e ele na cama.

–Você cozinha muito bem...

–Obrigada, mas os créditos são da Levy. – disse

Ele pegou no sono logo depois e eu encostei na testa dele de novo,já não estava tão quente.

Eram dez e meia e Jellal não chegara. Eu não esperava que ele chegasse cedo, mas eu não podia dormir ali... Eu acho... Ai nossa.

Me deitei no pé da cama mandando uma mensagem pra Levy. Dizendo que ela jogara tanta raiva que eu não estava com o Sting e sim com o Natsu. Minutos depois ela mandou uma duas linhas de corações e bonequinhos felizes.

–Porque não deita aqui? – ele perguntou a voz rouca...

–Hm, não precisa... Durmo no quarto do Jellal... Ah mas ele pode chegar... Então na sala...

–Nem pensar. Vem logo.

Eu não podia falar que não.

Estava tão frio, e eu estava ficando realmente com muito sono. Então tirei as botas e me deitei do lado dele, deixando espaço entre a gente.

–Que foi isso? - ele pousou a mão na minha perna machucada vendo o rasgo na calça

–É... Pulei o portão da sua casa.

–Não acredito! – ele se sentou – Deixa eu ver.

–Não foi nada. – ri

Ele cutucou de leve meu machucado.

–Não da pra ver com você de calça...

–Vai dormir Dragnell.

–Ok...

Narrador Natsu Dragnell Fernandez

Pelo jeito Lucy pegou no sono mais rápido que eu. Fiquei uns dez minutos de olhos fechados, depois abri devagar. Ela dormia profundamente e descoberta. Fui mais pra perto dela e a cobri com os outros cobertores também, a olhando dormir.

Ainda não acreditava que ela tinha saído do encontro pra vir aqui... Ficar comigo. Acho que desde que eu voltara dos Estados Unidos ninguém cuidara tão bem assim de mim que não fosse minha mãe. E aqui no Brasil, meu pai. Principalmente por parte do meu pai que sempre fora assim, ele só tinha ido pra essa “viagem” de ultima hora porque eu havia insistido demais. E até mesmo tirado o termômetro pra ele não ver eu com febre, mesmo assim... Ele sabia.

Eu queria poder retribuir tudo que a Lucy já fizera por mim, desde quando nos conhecemos até hoje, principalmente hoje. Nisso meu amor por ela só crescia...

Era por isso que eu a enchia de presentes sempre que podia, eu não sabia uma forma de agradecer que não fosse daquele jeito. Fiquei ali olhando-a dormir e por algum motivo a minha conversa com a Lisanna me veio na cabeça.

Depois que eu voltei da casa da Lucy depois do elevador, ela ainda estava aqui me esperando. Começou a perguntar por que Lucy estava aqui, porque isso e aquilo.

–Me chamou pra conversar Natsu. – ela estava brava – Desembucha.

–Eu acho que... Isso não é certo Lisanna. O que eu estou fazendo com você. Eu não quero te deixar... Iludida se assim posso dizer...

–Ah não, o que a gente conversou. – ela se aproximou – Que era só isso, sem sentimentos... Hm?

–Acontece que eu não quero mais isso. – disse de uma vez – Eu não me sinto bem fazendo isso com você, nem comigo...

Eu não ia falar pra ela aquilo...

Mas o que era a verdade, é que eu não agüentava mais ficar as noites com ela pensando na Lucy. Era errado, e já tinha chegado ao meu limite quando Lisanna falou que eu chamei a Lucy dormindo dias atrás.

–Então, decidiu que gosta dela agora? – ela perguntou

–Eu sempre gostei da Lucy e você sabe.

–Você acha Natsu, o que você sente de verdade é por mim. – ela passou os braços no meu pescoço – Sabe que o que você sente pela Lucy é igual ao que Ultear passou com Jellal.

Então eu travei.

–Não, não é...

–É. Eles se casaram, criaram você num amor que não existia e perceberam isso... Quando vai perceber também.

Todo mundo acha que foi isso que aconteceu com meus pais. Que se amavam e acabou. Mas eu sabia que não era só isso.

Porque eles não se amavam.

–Eu sei Lisanna... Mas eu sei que é diferente ta? – eu tirei as mãos dela – Eu sei que eu gosto dela de verdade.

–Como pode ter tanta certeza? Sou eu que passo as noites com você? Você no mínimo devia estar confuso.

–Lisanna, eu-eu – gaguejei - amo a Lucy.

–E ela ama o Loke! – ela gritou - Sabe? O namorado de dois anos dela, ela não vai trocar dois anos por você Natsu. E você não vai trocar suas noites por ela...

–Eu vou sim Lisanna... Já troquei.

Ela ficou quieta e depois pegou a bolsa.

–Espero que sua cama esquente você enquanto Loke a esquenta. – ela sorriu amarelo e bateu a porta.

Eu tinha certeza que não era...

Meus pais eram um caso totalmente diferente. Eles sempre souberam que não se amavam. Isso ninguém sabia.

Quando meu pai foi embora eles viveram juntos, meu pai namorava outras mulheres, e ela outros homens. Por um dia que eles disseram ter ido pra cama por vontade a parte, o que aconteceu raras e raras vezes num período de quinze anos, mas não era de verdade,não tinha sentimento.

Ultear queria achar um jeito de retribuir o que ele fizera por ela, e ele... Um jeito que ela ficasse e não me levasse embora, ou que Ignell não me levasse. Ela tinha de comprovar pro juiz que cuidava do nosso caso que tinha renda fixa pra cuidar de mim, e só tinha casada. Quando as coisas apertaram, ela fugiu comigo pros EUA ate eu fazer dezoito. Agora eu escolhia ir com o Ignell ou não ir. Lógico que eu não iria e nunca.

Dias atrás.

–Pai – chamei vendo ele sentado no sofá com uns papéis.

–Hm?

–Acha... Acha que a Lucy pra mim é como a Ultear pra você?

–Nem em um milhão de anos... – ele respondeu na hora – Arriscaria dizer que Levy sim.

–É...

–Lisanna encheu sua cabeça né? – fiz que sim – Olha Natsu... Não é de hoje que esses seus olhos caídos brilham pra Lucy, e só enxergam a Lucy. Você ficou por três anos longes, e ainda sim voltou amando ela... Porque essa duvida ainda?

–Ela gosta do Loke.

–Eu duvido... Realmente duvido. O que ela faz por você não é só amizade. Eu sou velho sei do que eu estou falando. Eu já tive uma Levy e uma Lucy na vida. – eu ri

–Lucy é ela no caso?

–É... – meu pai suspirou – é ela.

Sorri.

–A gente podia fazer um trato, - ele continuou – se você falar com a Lucy... Eu falo pra Erza.

–Sei não, eu sou covarde...

–Eu também Natsu... Eu também. – ele voltou a atenção para os papeis.

Eu não tinha esquecido aquele beijo no elevador...Eu ia tocar no assunto...mas ela parecia estar dormindo mesmo... E acho que eu não devia tentar nada,não com Loke entre eu e ela.

Ainda sim...

–Ta acordada... – perguntei no seu ouvido

–Ta se aproveitando né – ela soltou dormindo, ri baixinho e fiz que sim.

Peguei no sono com a mão abraçando ela e o rosto dela no seu ombro.

Narradora Lucy Hearthfilia

–Lucy... Lucy?

Eu resmunguei coçando os olhos.

A voz de Jellal me chamava.

–Oi...

–Queria avisar que cheguei. – ele sentou na cama e eu também – Obrigada mesmo.

–Magina... –sorri – Que horas são?

–Hmmm... Duas e quinze.

–Nossa...

–Ta tarde pra você ir pra casa. Fica ai - ele me deitou me cobrindo – vai pra faculdade amanha?

–Vou... – bocejei

–Acordo você então. Olha tem um pijama ali se não quiser ficar de jeans sei que isso aperta.

Eu me levantei sonolenta e quando ele saiu do quarto peguei o pijama sem nem ver e tirei meu jeans colocando a calça de moletom, era enorme, mas tudo bem. Voltei pra cama. Olhei Natsu dormir, e coloquei a mão na testa dele de novo. Estava normal. Sorri e me deitei de novo embaixo do braço dele.

Ouvi o despertador tocar pra faculdade. Estendi a mão desligando ele. Estava tão quentinho ali... Eu não tinha coragem pra levantar. Quentinho de verdade. Abri os olhos e me virei. Natsu tinha uma das mãos abraçando minha cintura e o rosto dele perto do meu cabelo. Me levantei tão assustada que cai da cama fazendo um estrondo.

–Lucy... – ele me chamou e se sentou olhando pra baixo – Ué.

Eu só tinha percebido que respirava tão rápido pelo silêncio que estava. Me sentei colocando a mão na testa,e mexendo no meu cabelo.

–Caiu? – fiz que sim

–Devo estar um bagaço... – cocei os olhos

–Verdade.

–Vá se ferrar. – eu ri

Fiquei de pé, e me espreguicei. Natsu me olhava sentado na cama com uma sobrancelha erguida e um sorrisinho.

–Que que foi? – coloquei as mãos na cintura

–Tá com a minha calça.

Então eu olhei pra mim mesma. Eu vestia minha blusa de ontem que agora estava toda amassada, e um moletom cinza. Lembrei que Jellal passara aqui.

–Ah... Foi seu pai,não sabia que era sua.

–Fico melhor em você mesmo. – ele se levantou.

Eu tomei banho no outro banheiro depois de Natsu me dar uma toalha. Peguei minha bolsa e fui pro banheiro. Eu nem tinha me preparado pra dormir fora de casa,ia ter que ir com a mesma roupa de ontem pra faculdade,agora com um jeans rasgado. Beleza.

Coloquei o mesmo jeans e me vesti com um agasalho sem blusa por baixo e voltei ate o quarto de Natsu. Ele calçava um tênis.

–Tem um ferro ai?Pra passar minha blusa?

–Poe outra.

–Não tenho outra... – fiz um beicinho

–Uma minha.

–Ata. – eu ri, e ele ficou sério – Jura?

Nós ficamos de frente pro guarda roupa procurando algo que fosse menos que as roupas normais dele, ou que desse pra fazer uma gambiarra. No fim eu peguei uma camisa preta que ele usava pra ir trabalhar, diminui ela até a cintura, e dei alguns nós.

–Que tal? – aparecia no quarto. Ele sorriu

–Está... Muito bonita mesmo.

Fiquei arrumando o meu cabelo quando Jellal bateu na porta dizendo pra gente descer e tomar café.

–Gostei do que fez com a camisa Lucy. – ele elogiou tomando café e me dando uma xícara.

–Ah obrigada.

Ele ficou olhando pra eu e Natsu sentados nas cadeiras da mesa tomando café, e eu roubando bolachas dele sem ele perceber.

–Vocês... – Jellal sorriu – estão parecendo um casal. Muito bonito por sinal.

Eu fiquei vermelha e tossi coçando a cabeça.

–Pai... – Natsu reclamou

–Só falei. – ele riu

Enquanto Jellal terminava de se arrumar, peguei meu celular pra mandar mensagens pra Levy, quando abri vi que ela falara comigo de madrugada.

Ai Meu Deus, você está no Natsu né? Ou com o Sting. Estou preocupada sua bruxa... (01:30)

Noooooossa você está mesmo ai não acredito, Jellal ligou aqui, ta dormindo com ele né :3 safada

Ou dormindo ou ocupada demais pra me responder :3 (02:32)

Eu gargalhei e respondi.

Bom dia Levy, desculpa te preocupar. Sim eu estava aqui, sim... Eu dormi com ele, mas não desse jeito que você pensa sua poluída.

Minutos depois

Aaaaaaaaaaaaaaaaaa MEU DEUS! Queria ser uma mosquinha ver vocês agarradinhoooos, agarradinhos ou só na mesma cama?

Respirei e respondi

Agarradinhos, porem não sei como chegou nisso. Acho que ele me abraçou enquanto dormia... não sei.

Aaaaaaaaaaaa ♥ Aquele momento que o ship da certo! o

Gargalhei de novo.

Leva minha mochila pra faculdade, vou ir direto.

Ok :3

–Que ta fazendo?! – Natsu arrancou o celular de mim.

–Não, não!!- sai do sofá e comecei a ir atrás dele pulando pra pegar, enquanto ele rolava as mensagens.

Eu já pensava o que ele ia pensar se lesse aquilo!

–Me dá! – consegui puxar da mão dele depois.

–Hmmmmm – ele sorriu de orelha a orelha pra mim – Ta falando com a Levy sobre mim...

–Que mané você Natsu. – menti colocando o celular no bolso e ficando pero da porta de saída.

–Vamos casal? – Jellal apareceu da escada com uma pasta,jaqueta na mão e chaves do carro.

–Que casal?! – reclamei - Até você.

Ele passou por mim rindo e nós saímos pela porta. Fiquei encostada no portão enquanto Jellal tirava o carro.

–Ta falando de mim que eu sei. – ele voltou a provocar

–Não to não. – fiquei séria - Onde você viu seu nome aqui ué.

–Ela perguntou se dormiu comigo pelo menos... – ele cruzou os braços

–Seu filho da-! – eu comecei a dar socos nele, mas que não deviam estar fazendo o mínimo efeito.

–Vou deixar vocês ai. – Jellal buzinou.

Natsu saiu andando rápido e abrindo a porta do carro fazendo um gesto pra eu entrar. Revirei os olhos e entrei com ele depois.

A faculdade era antes do trabalho dele,mas não antes de onde Natsu trabalhava. Assim que Jellal encostou o carro, os dois deram aquele aperto de mão e ele se virou pra mim.

–Obrigado de novo por ficar comigo.

–Tá. – disse envergonhada – Tchau, vai logo.

Ele riu e se aproximou beijando minha testa e saiu do carro. Continuei no banco de trás e Jellal voltou a dirigir. Fiquei olhando pela janela,as vezes pegava Jellal me olhando pelo retrovisor e rindo.

–O que foi? –cruzei os braços

–Nada ué... – ele riu - Nada...

O dia na faculdade foi normal. Assim que pisei fora do elevador Levy começou a me perturbar pra eu dar todos os detalhes do que acontecera. Eu fui conversando com ela enquanto me arrumava pra ir pro café. Quando já estava de saída ela fazia um beicinho.

–Viu? – perguntei – Disse que não tinha sido nada demais.

–Hm, mas dormiu com ele pelo menos, isso foi fofo. – ela fechou os olhos, quase pude ver carinhas daquelas de animes se formando nela.

Quando fui pra cozinha olhei a pia ainda suja de ontem... Tinha dois pratos sujos...dois copos... dois pratinhos daqueles de sobremesa... E uma caixa do que parecia um bolo no lixo.

–Levy. – cruzei os braços pra ela.

–Que-que foi? – ela gaguejou

–Fala.

–O que?

–Fala!! – corri pra fazer cosquinhas nela.

–Ué não se pode mais usar dois pratos?! – ela começou a tentar se proteger com uma almofada – Eu já estou arrumada não me bagunça Lucy!

–Quem veio aqui?

–Juvia.

–Mentira!! – eu gargalhei da cara vermelha dela – Tá tudo cheirando a Gajeel aqui. – ela afundou a cara na almofada – A casa cheira a Gajeel,você cheira a Gajeel! Aaaaaaaaaa, Gajeelzinho veio aqui hein!!!

–Tá veio, veio, mas – ela se levantou parando de falar – Não foi nada. Só comemos... E ele teve de ir pra casa.

–Um beijo?Um beijinho? Nada!!

–Só unzinho no elevador...

–Eu sabia!Vou ficar fora mais vezes...

–Com o Natsu? – ela sorriu maliciosa

–Para!

Assim que cheguei no café um pouco atrasada corri pra cozinha ver se Mirajane não precisava de nada,antes de eu atender os clientes. Passei pela portinha da cozinha arrumando a saia,Lisanna estava na cozinha colocando o avental. Mas o que ela estaria fazendo ali? Da primeira vez que ela resolveu ajudar no café já estranhei agora uma segunda.

–Oi... – disse.

–Oi. – ela passou me dando uma ombrada. Fingi não ter percebido pra não causar briga. – Mira,precisa de algo?

Ela se virou secando as mãos e tirando o avental.

–Precisamos conversar Lucy...

Entrei na sala onde Laxus ficava, ele estava sentado com um envelope gordo nas mãos,e Mirajane se sentou perto dele mandando eu me sentar também.

–Lucy... Você é uma ótima funcionaria sabe disso, tudo aqui, tudo que preciso você sempre me ajudou. – ela começou a falar e eu respirei fundo me afundando na cadeira, já sabia o que era... – Eu realmente, não queria fazer isso. Mas Lisanna quer trabalhar agora, e vou deixá-la aqui por enquanto, ela nunca trabalho sabe como é difícil carteira branca e tudo mais...

–Sei.

–Vou pagar tudo certinho pra você é até mais ok? – ela sorriu

–Ok.

–Eu posso fazer uma carta de recomendação das boas se precisar um dia – Laxus sugeriu, e eu assenti – Só avisar.

–Obrigada. – eles se levantaram e Mira me deu um abraço, e ele apertou minha mao me dando o envelope.

–Fique com a roupa. – Mira sorriu.

Sai da sala com o envelope na mão, e passei pelo salão do café sem nem olhar pra ela e sai.

Fiquei andando por sei lá quanto tempo, um tanto sem rumo até que me sentei numa praça que costumava ir as vezes depois do trabalho e me sentei nas costas do banco.

–Cuidado Lucy... – disse um velhinho que sempre ficava ali me avisando todos os dias pra não cair. Sorri pra ele.

Que droga...

Eu juro que queria acreditar que não fora pessoal... Juro,mas eu não conseguia. Acontecera alguma coisa e ela queria que eu perdesse o emprego de propósito. Talvez soubesse da noite de ontem, ou de qualquer outra coisa.

Queria perguntar ao Natsu se ele conversara algo com ela, mas era melhor não. Era melhor só eu ficar na suspeita disso.

Literalmente, eu estava ferrada agora. Levy ganhava bem, mas não era o suficiente pra bancar o aluguel, as contas, uma de telefone já estava atrasada,a comida e os estudos. A faculdade nossa era publica, mas ainda sim, era dinheiro com trabalhos, impressora, tintas,Xerox... Muita Xerox. Encostei a cabeça nos joelhos. Que eu iria fazer agora?

Talvez uma hora tinha passado ali,até que resolvi voltar pra casa atualizar uns currículos e terminar algumas lições. Assim que cheguei em casa tomei banho,mas continuei com a roupa do Natsu,contei o dinheiro do envelope era único agora. Tinha quase três meses, devido aos meus dias extras e o a mais que Mira falara.

Mais tarde enquanto eu fazia purê de batata, Levy chegou cansada se espreguiçando. Contei a ela.

–Tá brincando?

–Não, não to.

–Foi ela... Não – ela se levantou brava – Não é possível, ela é uma mimada, preguiçosa e do nada resolve trabalhar. Vou falar com Natsu com certeza eles falou algo que a deixou puta com você.

–Deve ser.

–Não fica assim. – senti ela me abraçar por trás – A gente vai dar um jeito Luce...

Respirei fundo.

–Tomara Levy.


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Notas finais do capítulo

Voltando a me explicar ...
Esse capítulo não teve muitas revelações bombásticas,nada além da fofurice dos dois. Porque,primeiro não briguem comigo adoro vocês suas lindas e lindos kk É que estou guardando uma surpresinha para os próximos capítulos,não queria que acontecesse agora. Então,continuem a ler. Espero que não tenha saído tão ruim assim. Prometo recompensar o próximo. Vai ser ou um filler pequeno, ou um gigante com umas sete e pouco. Me digam vocês o que acham...



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