Another Ways escrita por Uma FicWriter


Capítulo 3
Capítulo Três


Notas iniciais do capítulo

Beeeeem, não gosto muito de fazer notas iniciais, mas vamos lá!
Ninguém se manifestou sobre cenas de ação ou não, então decidi por não fazê-las, vai ficar pra próxima! Anyways!
Provavelmente os personagens de Agents of S.H.I.E.L.D. serão citados na fic, mas ainda não está na minha ideia colocá-los definitivamente, por isso, a categoria não será inserida ainda! Isso depende principalmente de vocês!
That’s it! Enjoy uvu/



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Virginia esperava ansiosamente na sala de estar. Claro, que ela sugeriu ir pra cidade onde os atentados com os drones aconteciam, mas é claro que Steve e Clint logo cortaram-na mandando um não bem grande! Ela sabia o quão era perigoso e tudo mais, ainda assim, ela queria ir onde estava acontecendo a ação. Ela podia não ter formação acadêmica em Jornalismo, mas queria estar ponde a ação estava, e com certeza não era no sofá de couro bege da Mansão Stark/Vingadores.

Ela ouviu o sotaque Inglês de Jarvis chamar por ela. Ainda era um pouco estranho responder a um A.I, mas ela o fez.

Temo dizer que alguns membros do time foram feridos em combate Srta. Potts.

– Como assim “feridos”? – ela indagou um tanto preocupada e se levantou do sofá.

O Sr. Stark, o Gavião e a Srta. Romanoff foram feridos em combate Srta. – Jarvis comunicou não saindo de seu tom polido.

– E onde eles então? Como eles estão? – ela indagou preocupada e já discava o número de Maria Hill no celular.

Eles permanecem na base da S.H.I.E.L.D. Srta. Potts e o Capitão Rogers solicita sua presença, assim como o Agente Coulson.

Ginny desligou o celular antes de Maria atender.

Um carro da S.H.I.E.L.D. aguarda do lado de fora Srta.

– Obrigada Jarvis! – ela exclamou pegando sua bolsa que anteriormente ela tinha levado ao andar de baixo.

Disponha Srta. Potts. – o A.I. disse e silenciou. Enquanto a ruiva saia porta afora.

***

Virginia nem esperou que o carro com o Agente sinistro estacionasse corretamente. Ela saiu do carro e quase caiu de seus saltos com o pouco movimento que o veículo ainda fazia.

Ela caminhou mais um pouco até a entrada da base e entrou às pressas. Encarou Maria que a esperava com as mãos pra trás do corpo. A morena lhe dirigiu um sorriso, o que fazia com poucos, mas ela e Virginia tinham criado uma espécie de afinidade, desde quando a ruiva fora interrogada pela S.H.I.E.L.D. antes de conhecer os Vingadores.

– Como eles estão? – Ginny indagou segundo a morena pelos extensos corredores.

– A maioria bem. – ela foi curta na resposta.

– E o que aconteceu lá? – a ruiva inquiriu confusa. Ela poderia não entender muito de batalhas com inimigos mortais, mas se em Nova York, eles não tinham se machucado tanto, por que dessa vez?

– Você terá que perguntar pra eles. – Maria esclareceu. – eu mesma ainda não fui atualizada da situação.

– Eu não entendo muito dessa linguagem de falar nas “entrelinhas”, mas quer dizer que o cara fugiu né?

A morena não respondeu a Potts, somente abriu uma porta dupla, parecida coma aquelas que antecedem o centro cirúrgico e adentrou, sendo seguida por Ginny.

Lá a ruiva pode encarar Bruce, Steve e Thor.

– Onde estão os outros? – ela indagou pros três, mas também encarou Maria.

– Tony está dopado, ele estava reclamando e Thor deu um soco nele. – Bruce disse e deu de ombros como se fosse uma coisa normal. E talvez fosse mesmo. – Clint está sendo cuidado numa sala dessas – ele apontou pra as demais portas do lugar e só então Virginia percebeu que havia mais portas no recinto. Parecia um centro de tratamento mesmo.

– E Natasha? – ela quis saber com uma feição preocupada.

– Ela vai ficar bem... – eles ouviram Coulson entrar no recinto pela porta antes utilizada por Maria e Virginia.

– O que aconteceu com ela? – Ginny voltou a indagar. Ela queria saber exatamente o que tinha acontecido.

– Não se preocupe com isso Virginia. – Steve comentou se levantando da poltrona onde jazia.

– Como não? – ela inquiriu um pouco perplexa.

– Isso vai acontecer o tempo inteiro, você tem que se acostumar! – Bruce comentou um pouco desanimado. Ou talvez fosse cansaço, afinal, ele era o Hulk e isso devia trazer um peso emocional e físico enorme depois que o cara verde ia embora.

Virginia lembrou-se de respirar fundo muitas vezes.

Ver eles ali com a aparência cansada e um pouco derrotada a deixava um pouco estranha. Ela não sabia dizer ao certo como e nem por quê, mas aquilo a fazia lembrar-se de Nova York de novo. Se ela forçasse um pouquinho a memória ela conseguiria reviver os estrondos de batalha e o barulho estranho que os denominados Chitauri faziam.

– O que aconteceu lá? – ela perguntou e encarou o Deus do Trovão. Ele fora o único que não se pronunciara.

– Nós lutamos... – ele comentou baixo. O que era um milagre e Ginny sentiu que não era boa coisa.

– E perdemos... – uma voz diferente se fez presente. Era Clint saindo de uma das salas.

Virginia percebeu que ele tinha uma atadura na perna, que provavelmente era nova, mas já estava manchada de sangue.

Ela foi até ele e lhe deu o ombro pra apoiar, pra que ele pudesse se sentar numa outra poltrona que ficava ali.

– Por que não usou a cola Barton? – Coulson quis saber. O homem estava encostado na parede, próximo à Maria.

– Aquilo dói como o inferno! – Clint argumentou. – além do mais, cicatrizes me deixam sexy. – ele comentou e olhou sugestivamente pra Ginny com um sorriso sacana.

– O que você vai dizer no seu blog? – Maria perguntou de repente.

– A verdade. – a ruiva comentou e se afastou de Clint um pouco depois de ter certeza que ele estava confortável, na medida do possível, pelo menos.

– Que nós perdemos e que Brian Hammer está solto por ai. – Steve disse e encarou a todos na sala.

***

Já era noite quando Virginia voltou à Mansão Stark. Todos também tinham voltado e já se encontravam descansando. Nem todos...

Tony estava na oficina como de costume, mesmo com as recomendações da equipe e de Coulson e Maria para que tomasse um tempo pra recuperar-se das pancadas que levou, ele usou a desculpa de já ter levado surras piores e toda essa conversa de machão.

E lá estava ela pensando em Tony de novo. Era certo que ela trabalhava pra ele também, e mais correto ainda que ela não simpatizava muito com o moreno, mas assim que soube que o grupo estava ferido na base da S.H.I.E.L.D. ele foi o seu primeiro pensamento, o primeiro sobre quem ela perguntou e aquele em que ela percebeu o olhar mais derrotado. Ela se sentia mal... eles tinham tentado o seu melhor, porém nesse meio, algo tinha dado errado e ela não sabia o quê.

Suspirou pesadamente e levantou-se do sofá de couro bege da sala, onde ela costumava ficar.

Não fazia nem uma semana que ela estava com os Vingadores e já encontrava dificuldades em lidar com os acontecimentos que os cercavam. Ela chegou a falar isso com Bruce no Centro Médico da S.H.I.E.L.D. enquanto eles esperavam pelos outros, Virginia sentia que Bruce era o mais humano ali. Pelo menos, o que tinha as emoções mais bagunçadas, e ela se identificou com isso.

Pegou o celular e olhou na tela de bloqueio procurando saber que horas eram. Já passava das duas da manhã e ela não tinha nenhum pouco de sono. Estava cansada mentalmente, claro, mas nem de longe conseguiria pregar o olho essa noite. Desbloqueou o aparelho e foi até a lista de contatos. O nome de Morgan ainda estava lá... e ela sentiu uma vontade tão grande de clicar e esperar o celular chamar, mesmo sabendo que cairia na caixa postal, mesmo sabendo que talvez nem chamaria, mesmo sabendo que ela nunca mais iria atender, ou ouvir a voz da amiga novamente dizendo que seu sono era escasso e ainda tinha Virginia pra lhe perturbar. Ela daria tudo pra ter esses pequenos momentos de volta...

Tomou um susto quando ouviu o barulho de algo quebrando na cozinha. A princípio pensou que fosse Thor com sua mania de quebrar utensílios, mas quando adentrou o cômodo se surpreendeu em ver Tony com uma das mãos sangrando e com cacos de um copo sob a bancada e alguns no chão.

– Tony? – ela chamou, mas ele não a encarou. – Tony? – ela repetiu.

– Vá embora... – ela não conseguiu compreender.

– Tony... – ela ia iniciar, porém ele a cortou

– Vá embora Virginia! Eu não preciso de você, nem das suas palavras, nem nada seu! – ele a encarou e ela percebeu os olhos vermelhos dele. Com certeza ele tinha chorado, mas agora ela só conseguia ver resquícios de raiva no olhar dele.

Ela abriu a boca pra dizer alguma coisa. Mas, o que poderia? Ela não tinha palavras, não tinha o que dizer, não era preciso. Ginny percebeu naquele momento que Tony tanto quanto ela não sabia lidar com a perda, com a impotência, mas quem saberia?

Virou-se e saiu da cozinha, passou pelo sofá bege, pegou seu notebook e subiu as escadas que levavam até seu quarto, antes de chegar no topo, ela virou um pouco a cabeça e conseguiu ver Tony a encarando com o olhar perdido próximo às escadas que levavam até a oficina. Virginia não sustentou o olhar e terminou seu caminho, rapidamente sumindo das vistas de Tony Stark.


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Notas finais do capítulo

Então, eu falei com alguma leitora de outra fic que minha colega iria escrever esses parágrafos finais, mas ela está com um bloqueio daqueles, então, eu mesma fiz, mas eu também estou com um pra essa fic, então lamento muito se não seguiu a linda de vocês, juro que vou tentar melhorar no próximo! Kisses *3*