— Bom dia, meninas! – disse Merida se aproximando da mesa, era a hora do intervalo.

Tinha se passado duas semanas, a valente não sofria mais com “ilusões” amorosas. A jovem ruiva nem queria saber de namoro ou paquera, agora só quer aproveitar à vida.

— Oi, Merida! Como está? – perguntou Astrid antes de comer o seu sanduíche.

— Vou bem, então alguma novidade? – perguntou e ficaram assim conversando diversos assuntos.

Enquanto isso, os meninos estavam na sala de música. Estavam ouvindo os desabafos do amigo deles, Hans. O albino tava quase caindo de sono, Hic com seu caderno estava desenho o coitado do Hans enquanto Kristoff e Flynn estavam digitando ou jogando no celular.

— Então, gente o que faço? – ninguém respondeu. Hans olhou para os mesmos, irritado – GALERA!!! – o quarteto se assustou – VOCÊS NÃO ESTAVAM ME ESCUTANDO?!

— Hã? Que? É claro que estávamos te ouvindo! – diz o Jack que logo boceja.

Hans cruzou os braços, não acreditando na palavra do Frost. Pouco tempo depois, o sinal bate e todos voltam para suas salas.

Horas se passaram até chegar a hora de ir embora, Hiccup estava esperando a sua namorada perto da porta quando o Goldere passou, encarando-o, o mesmo retribui. Ficaram assim por um tempo até que o inimigo de Hiccup resolve quebrar o silencio.

— Te vejo na corrida, Strondus – disse Goldere se afastando com um sorriso de lado.

Hiccup continuou o olhando.

— Hic... vamos? – Astrid se aproximou dele enquanto ajeitava a sua mochila na costa. O namorado a olhou e sorriu, pegou na sua mão da jovem loira e foram para casa a pé.

Jack Frost conversava com o pessoal do time do lado de fora, quando viu a sua bela rainha passando pelo portão da escola junto com a irmã. Ele se despediu da galera e corre em direção a albina, que estava distraída na conversa.

Aproveitou o momento e deu um abraço por trás, apoiando seu queixo no ombro da mesma. Elsa se assustou, mas logo sorriu ao ver seu amado.

— Jack, você não foi para casa? – perguntou.

— Não, pois estava te esperando – deu um beijo na bochecha dela ainda abraçado nela. A irmã de Elsa achou fofa a cena e decidiu sair de fininho, deixando o casal Jelsa às sós – Então, vamos?

— Sim, mas... – Elsa olhou para os lados a procura de sua irmã até que seu namorado indicou aonde a Anna estava.

Anna estava conversando com Kristoff após se esbarra nele. Eles conversavam com assuntos aleatórios quando o mesmo a convidou para ir a soverteria e a mesma assentiu. Foram para soverteria, Anna pediu chocolate enquanto Kris pediu o de baunilha, sentaram em uma mesa e ficaram conversando até que o loiro pergunta.

— Como é que está a Merida?

— Ah, ela está bem. Não está mais sofrendo com isso – fala Anna enquanto tomava soverte.

— Você acha que ela vai perdoar e volta com Hans? – Anna ficou pensativa.

— Bom... perdoa-lo talvez, agora voltar... talvez não.

No parque....

Merida estava sentada em um banco, lendo um livro quando alguém entrou no local e foi em sua direção.

— Oi, Dunbroch! – ela o olhou e sorriu.

— Oi, Macintosh! – o garoto de cabelos negros caracolados e olhos azuis, que retribui o sorriso – Trouxe que te pedi?

— Sim, aqui está! – ele entregou um gravador e sentou ao seu lado – Eles me disseram que foi a Toothiana que entregou para eles antes de anunciar qualquer coisa e também a mesma pagou por seu silencio. Porém, com certeza o plano não foi só dela.

— Eu iria ficar triste se o plano não fosse da daquela vaca – ele rir.

— Então, o que você vai fazer agora? – perguntou.

— Vou volta a ler, por quê? – Merida levantou uma sobrancelha.

— Quer ir lá em casa jogar vídeo game? – ela ficou pensando e assentiu se levantaram do banco e foram para casa do jovem Macintosh.

Mais tarde, Merida chega a casa e vai para o seu quarto. Assim que entra, se joga na cama e ficou olhando para o teto até receber uma ligação de umas das meninas. Ela pegar o celular e atende.

— Alô?

— Oi, Merida! Você está fazendo alguma coisa agora? – perguntou a Punzie.

— Não, por quê? – ela ouve a campainha toca e foi atender.

Quando abriu a porta, Punzie e as meninas estavam lá. A valente desligou o celular, esperando uma explicação da mesma.

— Então? Qual é a sua explicação?

— Muito simples, já que você não está fazendo nada – ela deu uma pausa – Estou chamando você para ir ao shopping com agente! Vamos, por favor!

Merida revirou os olhos e sorriu para sua amiga que a mesma entendeu. Ela deu um gritinho animado e puxou a ruiva para o carro junto coma as meninas, partindo em direção para o shopping.

Algumas horas depois...

— Vamos, Punzie! Escolhe logo a blusa que você vai comprar! – dizia Astrid já cansada de tanto espera a sua amiga.

— Calma, Astrid! Não é fácil escolher – fala Punzie olhando para uma blusa rosa e uma azul – Ai... Qual que eu escolho? – perguntou para si mesma.

— Meninas... vou ao banheiro ok? – Astrid se levantou.

— Espera, Astrid! Também vou – a jovem Hofferson assentiu e foram as duas para o banheiro.

Heather estava no shopping junto com a Toothiana, elas estavam conversando quando a morena de olhos verdes viu a Dunbroch entrando no banheiro (ela não viu a Astrid, pois a mesma já tinha entrado).

— Tooth, me espere aqui! Eu já volto! – a menina assentiu enquanto a Heather começou a andar em direção ao banheiro.

Merida conversava com a sua amiga após de sair da cabine, a ruiva estava secando as mãos quando a mesma ouviu uma voz conhecida e irritante.

— Ora, Ora, Ora, o que temos aqui? – a ruiva revira os olhos. Astrid ainda estava na cabine e também reconheceu a voz, mas por instinto decidiu ficar quieta.

— Não me encher! Não estou a fim de ouvir você! – Heather rir.

— Eu não ligo se você quer ou não me ouvir, sua idiota! – diz ela – Mas, me conta... como vai indo seu relacionamento com o Hans? Ah, é me esqueci! Vocês terminaram, que peninha! – a morena balançou a cabeça, sorrindo – Coitadinha da Merida Dunbroch, a menina selvagem! Que passou seus dias vivendo um amor de mentira e de ilusão, a sonsa que acreditou nas palavras de amor de um garoto que o mesmo havia feito aposta para conquistar a garota selvagem.

— Cala a sua boca, Heather! – Astrid ouvia tudo quieta.

— Sabe, o porquê eu fiz isso? – perguntou – Para te avisar!

— Me avisar? – Merida a olhava, confusa.

— Para você não se meter comigo! O meu plano de separar a chata da Astrid do meu Hiccup estava indo bem se não fosse você para estragá-lo! – Astrid arregalou os olhos.

— Que bom que estraguei o seu plano, pois a sua irmã estava sofrendo com isso! Você não se importar com os sentimentos dela?!

— POR QUE ME IMPORTARIA COM SENTIMENTOS DAQUELA LOIRA CHORONA?! ELA O ROUBOU DE MIM! POR QUE EU SE IMPORTARIA COM ELA?! AQUELA MENTIROSA, VADIA E... – ela foi interrompida por uma tapa no rosto.

— NÃO OUSE CHAMAR A MINHA AMIGA DESSE JEITO, SUA COBRA! – grita Dunbroch.

Heather a olhou com fúria nos olhos.

— Eu a chamo do que quiser! Agora vou indo embora, pois não quero sujar as minhas mãos em você! – ela sai do banheiro. Merida estava muito irritada, no entanto, se lembrou que a Astrid tinha ouvido tudo. A ruiva bateu na cabine, calmamente – Astrid...

POV. ASTRID

Depois de ouvi tudo o que a Heather falou, não acreditava que passei a minha vida toda ao lado de uma cascavel. Eu não sabia o que fazer se chorava ou se gritava ou sei lá, logo ouvi a Merida me chamando e batendo na porta da cabine. E sem pensar duas vezes, abrir e pulei em cima da Meri dando um abraço, deixando as lágrimas caírem.

— Astrid, eu... – não a deixe falar.

— Obrigada por me fazer abrir os olhos.