Duncan estava mal. Ele caíra de moto. O ferimento sangrava demais para ser um simples corte. Eram 17h e ele ainda não havia sido atendido, o hospital estava lotado, porém, ele era emergencial.

-O senhor teve sorte. É apenas superficial!-Falou a enfermeira Jade, ele leu o nome no crachá. Ela até que era bonita, porém profissional.

-É, eu tive muita sorte mesmo!-Respondeu com um enorme sorriso no rosto.

Jade olhou para ele, um pouco nervosa.

-Desculpe, se isso pareceu uma cantada!- Respondeu ele, para consertar o erro que cometeu.

-Espere aqui, que eu irei pegar alguns curativos.-Disse ela, secamente.

Duncan sentou em uma cadeira e olhou para as pessoas à sua volta, estavam ali: um senhor que aparentava ter uns cinquenta anos, uma mulher arranhada, um adolescente com um corte simples no nariz, uma recepcionista bonitona e um segurança olhando atentamente para todos.

-Aqui está!- Voltou, com algumas ataduras e faixas.

Ele olhou para o horizonte, para disfarçar que estava gostando de Jade, no entanto, ela olhava para ele sem disfarçar.

O senhor olhava para ele, sorrindo. Aparentemente, entendeu a jogada.

O teto começou a ruir.

O predio todo começou a desmoronar, um pedaço do teto caiu e esmagou o velho. Todos começaram a correr para a porta de saída, a recepcionista se virou com tanta força na cadeira que ela quebrou e ela quebrou a coluna.

- Todo mundo saindo daqui- Gritou Duncan, com o braço enfaixado. Jade o seguiu, correndo. O adolescente com o nariz cortado e a garota arranhada foram esmagados por uma pilastra. Jade, Duncan e o segurança saíram do hospital, mas houve uma explosão.

- Ja volto, vou pegar alguns curativos- Falou Jade, um pouco constrangida.

Duncan se levantou, assustado.

-Temos que sair daqui.-Gritou.

Jade, o segurança, a recepcionista, os adolescentes e Duncan sairam correndo. O diretor do hospital assustado, saiu junto com eles.

- Você é louco?- Gritou o Segurança, em resposta.

O hospital desabou por completo. Os que saíram, olharam assustados.

-Eu vi acontecer.