E se...o destino concordar? escrita por MissSutcliffSpears


Capítulo 1
Como poderia concordar?


Notas iniciais do capítulo

I'M BACK!
*podem me bater por escrever uma fic nova ao invés de continuar as outras*
Espero que gostem ♥ foi feito de coração para a Madge Michaelis e para a Maria lindas ♥
Cherry Kisses



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Com lágrimas, uma dor insuportável, nunca parada.
Com sorrisos, um amor, nunca parado.
Com olhares, uma expressão, nunca parada.
E no fim, isso tudo...não poderia se juntar?
...
Com lágrimas nos olhos, ceifava sua ultima alma...do dia. Lembrava-se quando era humano.
Quando os sentimentos, ainda eram suportáveis, mesmo que não aceitados pela população, como ele amava, ele apenas o amava.
Revisou todo o cinematic, vendo o quanto o homem amava sua mulher, seus filhos. Porque tinha que ser a sua hora de ir? John realmente não merecia. Mas seu final fatídico havia chegado.
Porque as vezes o amor tinha de ser sofrido? Pensou trincando os dente de frio. Fechou o casaco e andou pela neve de Londres, seu coração, pegando fogo, infelizmente não derretia o gelo.
Pensou mesmo que quando humano, amava tanto aquele idiota. Porque ele não se lembrava de sua vida? Eles...Se amavam tanto.
-Desculpe-me, meu trabalho Darling. –Falou por última vez antes de entrar dentro do portal para os departamentos, rapidamente “vestindo” seu sorriso, mas no ultimo segundo foi empurrado para um choque de realidade.-ME SOLTE! –Gritou sendo empurrado contra a parede, sendo estrangulado. –O....oqu....vo...que...-Não conseguia terminar as sentenças, não conseguia ver quem era. Apenas foi ferido, muito. Seus sentimentos, seu corpo, sua aura. Se debateu, perdeu seu ar, suas forças e implorou por liberdade.
-Matar as pessoas, mas será que realmente está na sua hora? –Perguntou fazendo-o apenas assentir. –Será que não seria...a sua hora? -Sugeriu fazendo Grell empalidecer.-Isso, é por o fim. –Falou o encapuzado por final, pegando a death scythe do ruivo, que estava largada no chão. –Adeus... Grell Sutcliff.... –Falou chegando a perfurar uma parte do abdome de Grell, que tentava gritar em desespero.
Caiu no chão, com sangue, com seu vermelho adorado em sua volta. Não entendia oque havia acontecendo, não deveria ter falecido? Não deveria ter chegado seu fim? Não conseguiu mais fazer nada, caiu em sono.
....
Acordou em seu quarto, não entendia oque estava acontecendo. Ouviu cochichos, mas não conseguia se levantar. Estava com faixas ao longo do corte, quem poderia ter o ajudado? Ele estava sozinho ao final.
-Sutcliff senpai... –Conseguiu reconhecer a voz do subordinado e suspirou. –Você...você quase foi-se...
-Está tudo bem...agora...não? –Falou abrindo um sorriso fraco, dolorido. –Você...viu..
-Poupe-se Sutcliff. –Falou William, apenas assim Grell notou que ele estava no recinto. –Não conseguimos ver que estará lá. Oque de tão errado conseguiste fazer dessa vez?
-Juro...que não.. –Tentou recomeçar sua frase, sendo parado por uma crise de tosse, o causando dor novamente.
-Depois você me explique. –Falou botando mais um travesseiro para o ruivo que agradeceu. –Knox, trabalho.
-Eu não vou deixa-lo aqui sozinho Spears Senpai, amanha farei hora extra. –Falou sentando-se por fim, fazendo birra. O ruivo riu baixo e William apenas bufou.
-Eu ficarei, já tinha adiantado o trabalho. –Falou puxando Ronald pelo colarinho e o levantando. –Agora vá, você tem mais trabalho que eu para fazer.
-Estou indo...Sutcliff senpai? – Chamou fazendo o ruivo levantar um pouco mais, fazendo Ronald e William brandir sobre ele. –Comporte-se.
-Sou mais velho que você...pirralho. –Disse fazendo o aloirado gargalhar e sair do quarto. Tentou se levantar mas foi rapidamente empurrado, reclamando de dor. –Por que fez isso?
-Não vai se levantar, apenas se quiser piorar, ou até mesmo abrir os pontos. –Falou sentando novamente no sofá, fazendo o ruivo olhar o corte. “é, foi um corte bonito” pensou consigo mesmo. –Fome?
-Não. –Falou emburrado, fazendo o superior pensar o quanto ele parecia uma criança, suspirou fundo, fazendo Grell prestar atenção nele.
-Precisa se alimentar Sutcliff.
-E se eu não estiver com fome?
-Você é uma criança, sinceramente. –Falou seguindo a cozinha, deixando ruivo com frio e sozinho no quarto.
-WIIIIIILL! –Chamou o moreno que suspirou de alívio. Pelo menos ele não havia perdido a memória.
-Oque queres agora? –Falou da cozinha ligando o fogão. – E não precisa gritar.
-Me alcança o meu blusão? –Pediu com uma cara pidona, fazendo o moreno apenas jogar o blusão. –Ah ta claro, agora vem me ajudar seu idiota! -Pediu fazendo William apenas voltar pra cozinha. –Ah claro, não posso me levantar, não posso NÃO comer, não posso botar uma blusa, não posso PORRA NENHUMA!
-Eu só fui desligar o fogão. –Falou sendo atingido pela roupa, que fez o óculos dele cair e o ruivo apenas trincar os dentes. –Ainda bem que já está sentindo dor. –Falou se esforçando a achar os óculos.
-Rude. –Falou levantando um pouco os braços para William botar a blusa, mas ele parou. –Oque agora?
-Você nunca foi tão agressivo, estranho. Mas vou pegar outra blusa. –Falou o fazendo se confundir. –Você está com febre, iria piorar botar algo mais quente.
-Você deveria estar trabalhando sabia? –Falou, birra novamente.
-Ah, agora não quer mais minha companhia? –Suspirou, fazendo o Grell gargalhar. –Não entendo a graça. –Disse baixando os braços de Grell e botando a blusa. –Não levante muito os braços, vai doer mais.
-Se preocupando, que bonitinho. –Falou sorrindo, puxando as cobertas.
-Não estou preocupado, estou fazendo minha obrigação?
-Obrigação?
-Cuidar de você.
-Porque isso seria sua obrigação? –Perguntou confuso, mesmo que adorando a situação. –Se está se sentindo obrigado a fazer isso, vá embora. –Tentou se levantar, mas sentiu uma dor insuportável.
-Eu não falei bem nesse sentindo Sutcliff. –Tentou o parar de se levantar, mas mesmo com uma dor não parada.
-Saia. –Pediu botando as mãos nas costas. –Agora.
-Eu não vou sair. –Falou tentando fechar a porta, que agora Grell segurava. –Solte-a.
-Não sou a obrigação de ninguém, por mais que alguém que eu quisesse ser. –Falou sentando-se na cadeira. –Obrigação? Não...nem isso...
-Então, oque gostaria de ser para alguém? –perguntou fechando a porta.
-Não entenderia. –Falou rindo, escondendo seu rosto. –Uma pessoa fria não entenderia.
-Talvez eu entenda se me falar. –Pediu puxando o rosto do ruivo para cima, que não o fez. –Me olhe para falar.
-Porque seria necessário? –Falou olhando para o moreno que se assustou com a imagem que viu. Grell, com olhos vermelhos, lágrimas escorrendo, mas gargalhava. –COMPAIXÃO? Não....você nunca tivera isso... Pena? Muito menos... PORQUE NÃO ME DEIXARAM MORRER? -Ria descontroladamente. Seu interior era tomado por raiva e dúvidas. A morte não o acolheria melhor que a obrigação?
-Olhe para mim, não baixe a cabeça em nenhuma hipótese. –Pediu segurando fortemente o queixo do ruivo. –Porque eu teria compaixão, pena? -Perguntou o fazendo derramar mais algumas lágrimas, as mesmas sendo rapidamente limpadas por William. –Se eu não me importasse...teria lhe deixado morrer, sinceramente.
-então..porque não deixou? –Falou tentando desprender a mão do mesmo. –Menos uma obrigação. –Isso fez o moreno suspirar, não devia ter dito aquilo. Mesmo não sendo aquele significado.
–Lágrimas n deveriam escorrer no rosto de uma dama tão bela.-Disse pegando o lenço de dentro do bolso do terno, que estava na cadeira, e limpando o rosto do ruivo. – Sabes que não foi nesse sentido que eu quis dizer. –Protestou em quanto Grell tentava soltar a mão dele de seu rosto.
-Então porque falaste? –Perguntou rudemente quando conseguiu tirar a mão dele de seu rosto, mas também não a soltou. –Você faz isso para tentar me derrubar não? Você sabe que todo meu coração é devoto a você, eu sou totalmente devoto a você. Você pelo menos sabe oque é amar? Eu apenas gostaria de ser amado, de que alguém me amasse também....como é impossível. Porque alguém amaria uma criatura desprezível? Horrendo...nojento... não merece amor certo? –Falou abaixando a cabeça, tremendo.
William apenas suspirou e tirou afrouxou a gravata. Olhou para o ruivo, tremia de dor mas acima de tudo, de tristeza. Ele notou que um sentimento novo crescia dentro do si, porque ele estava com o coração apertado? Amor? Não...isso ele já sentia a um bom tempo.
-Eu odeio ter de admitir... –Falou apertando a mão de Grell, pedindo para ele o soltar. –Mas... porque ninguém te amaria? Se ninguém te ama...sou um ninguém. –Afirmou fazendo Grell parar de chorar, mas continuar com uma expressão confusa. –Desprezível? Horrendo? Nojento? Hm...estaremos falando de mim, eu me arrependo do jeito que lhe tratei. Minha obrigação é cuidar de você, sabe porque? –Perguntou, o ruivo apenas continuava em silêncio. –Porque eu acho...que quando gosta...ama uma pessoa...sua obrigação é a cuidar,mesmo que morra fazendo isso. Ontem, eu estava disposto morrer por você, mas não podia matar aquela pessoa...se não você morreria. Me perdoe, me perdoe por cada palavra rude proferida, eu apenas queria manter minha importante postura, mas agora vejo que...para cuidar de quem amo, essa pessoa tem de saber, para que ela não se machuque.
-William...? –Tocou na testa dele. Fria. O chamou mais duas vezes para ver se ele recobrava a consciência. –Não minta a mim.
-Nunca irei fazer isso. –Afagou o rosto de Grell delicadamente, que tinha voltado a chorar. Sonho? –Porque Grell Sutcliff...Eu te amo. –Ele gelou, mesmo com lágrimas de dor e de felicidade ainda escorrendo, não acreditava no que ouvia. –Apenas te peço para que acredite nas minhas sinceras palavras...
-Você promete para mim? –Pediu, sendo levantado no colo e colocado na cama, no colo de William. Ele enrubesceu, mas tentou ficar o mais confortável possível.
-Eu prometo tudo que você quiser. –Falou o puxando mais para cima, para que não sentisse tanta dor. –Apenas não consigo parar essa sua dor rapidamente.
-Dor...? –Perguntou fazendo William se confundir. –Ao seu lado...eu não sinto mais dor... –Mentiu, sorrindo. –Eu...eu te amo. –Falou com receio.
O moreno selou seus lábios, fazendo Grell se aconchegar mais em seus braços, fazendo William afagar seus cabelos e os cobrir. Soltou um sorriso pequeno, fazendo os olhos do ruivo brilharem, agora...Os dois não poderiam dizer que a tristeza os acompanhara. Um com o outro, não importava mais quem havia feito oque. William prometeu que para toda a eternidade cuidaria de Grell. Quem disse que ele não sabia o culpado? Ele sabia...mas saber ou não, não mudaria seu futuro. Pois agora... Ele teria mais coisas para se preocupar.
Viu Grell cair no sono, sorriu e beijou o topo da cabeleira ruiva.
-Porque você...me ensinou a ter sentimentos, nos momentos mais difíceis. –Afirmou, quase adormecido também. –Porque eu te amo...meu ruivo.


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Notas finais do capítulo

gostaram? grelliam queen merece review?



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