Hunter - The Revenge escrita por HannahHell


Capítulo 5
Capítulo 4.




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-Você vai tomar um remédio que ira deixar suas funções vitais tão lentas que parecerá que você está morta – Vincent explicou.


-E como os vampiros vão ver que eu morri? – indaguei curiosa, ele fingir me matar dentro de casa não iria convencer ninguém, eles precisam testemunhar com os próprios olhos.

 

-Essa é fácil você vai fugir daqui e assim que estiver na estrada você irá “morrer” – ele contou com astúcia – algo bem simples, prático e acreditável.

 

-E depois?

 

-Outra pergunta fácil, vou te levar para casa e te deixar na cripta onde deixo todas minha vítimas – ele contou sorrindo – Roy e Roger estarão te esperando para te passar seu novo visual e identidade.

 

-E como você vai explicar outra pessoa começar a andar com você do nada? – era meio óbvio logo depois deu morrer ele arranjar uma nova companhia.

 

-Isso que é a parte complicada, mas eu já resolvi, os gêmeos irão ficar por aqui para cuidar de alguns “assuntos importante” – ele fez aspas com as mãos – e eu vou achar alguém para ser meus novo motorista.

 

-E eu presumo que eu seja o novo motorista, certo?

 

-Inteligente como sempre – ele sorriu cínico – vamos pegar um carro novo e mais discreto e depois iremos para Nova York.

 

Acordei em um lugar escuro e úmido que cheirava a sangue, umidade, mofo e até a algo podre, mas dava para aguentar. Levantei-me com dificuldade e olhei a minha volta.

 

A pouca luz era feita por algumas tochas e perto de alguma delas estavam os gêmeos.

 

-Você demorou para acordar – um deles comentou – nos siga.

 

Os obedeci, caminhamos por um estreito corredor de pedra, cujas paredes estavam lisas de musgo, um dos gêmeos parou na frente da parede e a empurrou. Parecia algo muito idiota empurrar uma parede de pedras, mas a parte onde ele empurrava efetivamente foi empurrada e uma luz amarela iluminou um pouco o corredor.

 

Andei até o local e vi uma entrada para um cômodo que parecia uma pequena sala de estudos. Passei pela parede e vi que agora um dos gêmeos empurrava a estante de livros que estava encostada na parede para fechar a passagem aberta.

 

Era um local iluminado por uma lâmpada amarela, tinha um tapete vermelho, a estante de livros e uma escrivaninha. Embaixo da escrivaninha estava uma grande mala preta e do lado do móvel havia uma porta simples de madeira.

 

Os gêmeos pegaram a mala e puxaram a cadeira da escrivaninha fazendo um sinal para que eu sentasse.

 

-Vamos te transformar em um cara – um deles informou.

 

-Exato, então coloca essas roupas aqui – o outro continuou tacando algumas roupas para mim.

 

-Pode se trocar atrás daquela porta – o primeiro indicou a porta ao lado da escrivaninha, me levantei e sai daquele cômodo levando as roupas comigo.

 

Atrás da porta havia apenas um pequeno espaço vazio e uma escada bem alta que levava a uma nova porta no topo. Coloquei a roupa nos degraus e comecei a me trocar.

 

Coloquei uma calça jeans que ficou bem comprida e embora ficasse boa na cintura, no comprimento era larga, coloquei uma camiseta de mangas cumpridas branca também larga, uma camiseta azul mais larga e comprida que a branca e uma jaqueta surrada jeans. Peguei minhas roupas e voltei para a sala.

 

-Ótimo, sente-se – um deles pediu e me sentei calmamente.

 

-Vocês não vão cortar o meu cabelo, ou vão? – indaguei preocupada, eu definitivamente não quero que cortem o meu cabelo que demorou tanto para chegar no comprimento que eu queria e não vai ser porque o Vincent planejou que eu vou cortá-lo.

 

-Não, vamos prender o seu cabelo, colocar uma touca de pano e depois escolher a melhor peruca para te encaixar ao personagem – um deles contou sorrindo indicando o irmão que tirava várias perucas da mala.

 

Senti meu cabelo ser penteado, puxado, e preso em um tipo coque firme no topo da minha cabeça, depois colocaram a touca de tecido de mais calça por cima e começaram a testar as perucas.

 

Não havia tantas diferenças, a primeira que colocaram ia até quase os ombros, não tinha franja e o cabelo era da cor preta, depois veio um cabelinho bem curtinho marrom, cabelo ondulado cor de chocolate, mas o escolhido foi um cabelo bem espetado cuja franja caía um pouco na frente dos meus olhos, o cabelo era castanho escuro.

 

Um dos gêmeos fez algumas olheiras com maquiagem e me deixou bem pálida, o outro colocou uma lente de contato azul, que misturada com meus olhos cor de mel ficou num tom de verde azulado.

 

-Uau! Nem nós conseguimos te reconhecer – eles comentaram me analisando – agora só coloque esse sapato.

 

Eles me deram um sapato social masculino, mas tinha um salto plataforma alto o suficiente para fazer as calça não relar mais no chão.

 

Tirei minha bota, calcei o sapato que era exatamente do meu número e me levantei, a calça cobria muita coisa do sapato e só deixava um pequeno pedacinho da sola aparecendo, o suficiente para a calça não arrastar no chão enquanto eu andasse e para quando eu sentasse não revelar que era um salto plataforma.

 

 -Quem sou eu? – perguntei por fim.

 

-Nicolas Thompson – eles entregaram um RG mostrando um cara muito parecido com como eu estava agora.

 

-Você será o motorista russo do Vincent, então você não fala nada porque apesar de entender inglês, você não sabe falar. – um deles contou enquanto o outro abria a porta.

 

-O Vincent te explicará melhor depois, agora suba – ordenaram e eu subi as escadas.

 

Abria a porta e me vi na sala de estar da mansão do Vincent, ele já me esperava, estava sentado em um sofá e olhava sorrindo para mim.

 

-Eles fizeram um bom trabalho nem eu mesmo te reconheci – comentou – depois de amanhã nós vamos voltar a viajar.

 

-Porque só depois de amanhã?

 

-Para os vampiros que te perseguiam já estarem bem longe – ele explicou, agora calma, é só você agir como seu personagem que nunca vão perceber nada, pode deixar que eu falo por você, não se preocupe com nada – ele deu uma piscadela, obviamente se divertindo com a situação.

 

-Eu nem sei por que ainda pergunto – me sentei em uma poltrona para descansar.

 

-Você é curiosa – ele respondeu – ops, curioso. Vou ter de me acostumar com isso.

 

-É bom dessa vez seu plano dar certo – comentei – caso contrário vamos fazer as coisas do meu jeito.

 

-Calma, motorista, é só você ir para onde eu mandar que vai dar tudo certo.

 

-Lembre-se apenas que eu estou fingindo ser seu motorista.

 

-Morrer te deixou mal humorada?

 

-Você não merece a minha resposta – retruquei – para onde vamos então?

 

-Miami, lá vamos para a casa de um amigo meu, os gêmeos estarão no esperando lá. Vamos pegar um carro velho e iremos para Nova York, enquanto os dois vão pegar o meu carro e ir para Los Angeles, isso irá confundir que ainda estiver nos seguindo.

 

-É um bom plano, sou forçada a admitir – falei – que carro vamos pegar?

 

-Um fusca – Vincent deu uma risada.

 

-Um fusca? – exclamei – você já dirigiu um fusca?

 

-Não, mas ele é discreto, poderemos demorar mais para chegar, mas com

certeza aquele carrinho vai nos disfarçar.

 

-Certo, não tenho escolha pelo jeito – dei de ombros.

 

É, depois da primeira parte do plano de Vincent ter dado aparentemente certo, só me resta apenas esperar pelo fusca e pelo momento em que vou poder me vingar.

 


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Notas finais do capítulo

HEy aqui está,mais um capítulo espero que gostem
e não se esqueçam das reviews



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