Don't worry, John escrita por brenda


Capítulo 1
You're jealous?


Notas iniciais do capítulo

Não é realmente uma história, apenas uma "coisinha" boba que escrevi.Obrigada e boa leitura! ♥



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John subia a escada do 221, para aquele antigo espaço bagunçado onde costumava morar com Sherlock.

John realmente gostava de Baker Street. Gostava de onde morava e por mais que doía admitir, adorava a companhia. Se lembrava dos dias em que abria a geladeira e encontrava coisas estranhas como uma cabeça decepada, ou até mesmo olhos. Mas em certo ponto, aquilo se tornava normal. A vida, ou melhor Mary, o tirou dali. Daquele pequeno espaço e daquela velha companhia que ainda a tinha –Oh, e graças a Deus que ainda tinha aquela insuportável e fascinante figura que era Holmes como companhia.

Ao abrir a porta, pode escutar claramente o som de um riso. Um daqueles risos –mais precisamente o riso de uma garota ao ouvir besteiras ao seu ouvido. Envolvido com o riso de Sherlock. O que era raro. E quase impossível de se ouvir.

“Oh, ele está muito ocupado.” –John pensou. E assim, outro riso se foi ouvido por John, desta vez, pareceu-se com uma gargalhada. Da dama. “Ele realmente está ocupado”.

Virou-se para descer para a velha escada, e Sherlock disse em um tom alto:

— John?

Aquilo soara como uma incerteza, mas era Sherlock. Ele sabia que era John.

— Ah... Hei, Sherlock. Sou eu... Mas não se preocupe, eu volto mais tarde!

— Não! - O detetive saiu do seu quarto apressado, estava apenas enrolado em um lençol branco –Talvez o mesmo da vez em que foi convocado pelo irmão para conversar sobre Irene Adler –John lembrou-se rapidamente.

—Oh. –espantou-se.

— Que bom que veio! Tenho novidades, sente-se!

— Tem certeza? Acho que está meio...

— Não, não estou. Sente-se.

—... Então... Janine está aqui?

— O que? Não...

O detetive parecia empolgado. Sentou-se em sua poltrona e alcançou seu laptop que estava na mesa ao lado. E começou a procurar por algo.

— Tem certeza que quer conversar agora? Posso voltar mais tarde...

— Não tenho nada melhor para fazer agora. –Disse normalmente. Não desviando os olhos de seu laptop. Seu olhar focava-se em Watson, que ainda continuava em pé, provavelmente, pensando.

— John?

— Sim?

— Sente-se.

— Oh, claro.

E voltou lentamente os olhos para o que procurava.

— Aqui. –Sherlock virou o laptop para que John pudesse ver.

Mostrava-se uma imagem esquematizada de um túnel. Aquele mesmo túnel.

— Espere. É o mesmo túnel? –mencionou John.

— Aham. –disse Sherlock juntando suas mãos e levando-as até o queixo como sempre fazia ao esperar uma resposta do médico. – Então...?

— A mesma gangue? Estão planejando criar outra bomba? Para explodir Londres?

— Planejando não. Eles já fizeram. Só não está montada.

— Como sabe?

— Deduzi.

— Claro.

— O desenho John. Ele apenas mostra um circulo em vermelho onde as bombas deverão ficar. Olhe. –apontou para o desenho. –Cinco. Cinco bombas. E algo me diz, que desta vez, não querem explodir Londres.

— Não?

— Não. Querem explodir somente o metrô... Mas porque? Porque mudar os planos de antigamente...

— Uau... E hum... Bem... Onde conheceu essa?

— Onde conheceu essa o que?

— Essa garota.

— Por que se importa? –Sherlock colocava de volta seu laptop sob a mesinha.

— Me importar? Oh, não. Estou apenas curioso... Mary também a conhece?

— Está mentindo. Você continua pensando. Está pensando em quem seria aquela garota que está no meu quarto. Estou errado?

— Não. –John mantia seu olhar em Sherlock, mas não era nele que estava focado.

— Pare, por favor. Isso é irritante.

— Tudo bem, eu não estou mais pensando.

Sherlock sorriu.

— Sei. Por que se importa?

— Ah... Eu só quero saber... Onde conheceu a sua nova namorada.

— Namorada?

— Oh, desculpe-me senhor “garanhão”.

— Que palavra mais desnecessária, John.

— Don Juan?

—... Está com ciúmes?

John riu.

— O que? Eu? Ciúmes de você? Oh, qual é Sherlock.

— Por que então?

— Por que o que?

— Porque se importa?

— Já disse! É apenas curiosidade. Só quero saber onde se conheceram. Mas se não quiser me contar, tudo bem. Eu não me importo.

— É obvio que se importa.

— Não é obvio pra mim.

—... Está com ciúmes.

— Ok. –John sentou-se na beira da poltrona e o encarou. – Porque diabos você acha que estou com ciúmes? Hum? Vamos, faça a sua incrível dedução! -Disse em um tom de voz alterado.

— Quando chegou, ouviu a risada dela, então achou que nós estávamos ocupados. O que de fato estávamos. Então, com medo de me incomodar, deu um passo para trás, mas parou antes de começar a descer a escada porque pensou que não poderia ser Janine por causa do que aconteceu entre a gente, mas, mesmo assim, achou errado descartar essa possibilidade. Porque achou que talvez ela ainda estivesse apaixonada por mim. Por isso quando entrou perguntou se a risada era de Janine. Você demorou um pouco, mas tomou coragem, pois havia pensado que seria deseducado.

— Eu não perguntei se a risada era dela.

— Foi o que quis dizer. Então, eu o chamei. O que o fez dar uma passo de volta para trás, ainda com a ideia de que poderia ser Janine pois sabia que eu não me importaria de conversar com você se ela estivesse aqui, porque ela sabe sobre nós. Você se espantou quando sai do quarto. Enquanto eu procurava pelo mapa no laptop, você não se sentou enquanto eu não lhe disse, estava pensando em quem poderia ser a garota já desconsiderando a ideia de ser Janine, pois eu havia acabado de lhe dizer que não era ela. Você arqueou a sobrancelha, o que indica que realmente estava pensando, pensando em quem seria a garota enquanto estava sentado. E ainda está, não está?

— Merda. –disse finalmente John.

Sherlock surpreendentemente pulou de sua cadeira em direção a John, manteve-se olhando para ele. Suas mãos seguravam o lençol em seu corpo.

— Você está com ciúmes. Mas não se preocupe, John. –Depois de alguns segundos levantou-se e deu meia volta de volta para o seu quarto.

— Ainda tenho todo o tempo do mundo para você!


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Notas finais do capítulo

Comentários são sempre bem vindos, ok?
Obrigada por lerem!



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