Karina Flints Ballen não era um nome muito conhecido entre as pessoas, só que sua aparência sempre marcava na mente das pessoas.

Portadora de longos cabelos brancos e olhos cor de rosa, a menina sempre foi conhecida por seus amigos por amigos como uma pessoa fofa, alegre e carismática, filha de pais ricos, e era uma pessoa praticamente normal.

Claro que esses amigos apenas a conheciam fora da escola, em casa, Karina era ignorada pelos pais (adotivos, deve-se destacar esse fato) pelo simples fato de ser diferente. Karina era uma menina de vários segredos. Muitos segredos.

E é óbvio que nenhuma alma dessa dimensão sabia desses segredos.

Um deles, provavelmente o menos secreto, era o fato de que a menina tinha orelhas e cauda de gato, derivadas de eventos de seu passado, porém elas era facilmente escondidas, pelo fato de serem da cor do cabelo de Karina.

Será que havia esquecido de algo? Ah sim, Karina também era uma assassina, das grandes.

O Motivo? Shh...É segredo.

Então, na segunda em que a carta com o símbolo esquisito chegou em suas mãos pálidas, alegando que soldados iriam vir busca-la em sua casa, Karina teve vontade de matar.

Não era culpa dela.

Mas que tentassem leva-la a qualquer lugar à força... (n/a:sintam a ameaça)

Karina andava pelas ruas de sua cidade, chutando as coisas que encontrava pela frente, qualquer um que a visse diria que ela era apenas uma garota andando sem rumo, mas ela tinha um rumo bastante claro. Afinal, ela precisava sorrir um pouco.

A estrutura que se ergueu em sua frente era assustadora para várias pessoas. Alta e larga, com várias janelas fechadas, e hera cobrindo os muros (n/a desculpa, mas preciso falar para os semideuses não imaginarem vacas pelas paredes rsrsrssrs ta parei). E um caído arco com as seguintes palavras:

Sanatório Faith and Focus

Karina se esguerriou para dentro e escalou a hera de um dos muros, discretamente.

Parando em uma janela específica, ela puxou as cortinas e encontrou um homem magro e indefeso, que estava em uma camisa de força e amordaçado, ele arregalou os olhoa quando a viu.

Karina riu.

–Hora de brincar - disse ela, retirando um chicote do local onde o sinto deveria estar, os olhos famintos por sangue.

§

–Vamos lá, em 3, 2.... - Angie puxou o ombro deslocado de um garoto de dez anos.

Ele gritou ao ouvir o estalo.

–Você disse que iria no 1! - O menino exclamou- Está doendo!!

–Tome, beba isso - ela entregou uma bebida azul ao menino - vai melhorar a dor.

Ele bebeu rapidamente.

–Tem razão, já passou, obrigado Angel - ele pulou da poltrona onde estava sentado e foi até a mãe, que ouvia alguns avisos com Felicity sobre os cuidados com o ombro do filho.

Angie então lavou as mãos.

–O que deu ao menino? - Felicity perguntou atrás dela, o que fez Angie dar um pulo de susto.

–Que susto! - ela respondeu - Dei apenas água com corante azul, As pessoas só sentem dor se querem a sentir.

Felicity soltou um risinho.

–Realmente. - ela disse - Chegou uma carta para você, está na mesa.

Angie ficou confusa. Uma carta? Como saberiam onde ela estava?

Dirigiu-se à sala de estar e pegou um envelope com um símbolo que vira em um jornal alguns anos antes, era do exército russo, O que o exercito russo queria com ela? perguntou-se.

Abriu a carta, e entrou em choque ao lê-la. Será que eles... Olhou para as próprias mãos, a Rússia tinha fama de fazer projetos suicidas nos filmes.

Não, não era possível.

Angie caiu na primeira poltrona que encontrou e passou a mão sobre os cabelos castanhos.

–Angie? - chamou Felicity - Temos uma menina que foi picada por uma cobra.

A auxiliar se aproximou de Angie e reparou em sua expressão.

–Está tudo bem? Parece tonta? O que tinha na carta?

Angie logo levantou o olhar e fez um sorriso falso.

–Estou bem, onde está a menina?