Assassin's creed Union - Livro I - Chegada escrita por Ash Dragon Heart


Capítulo 6
A História de Duas Irmãs - Parte 3: Lagrimas de uma Rainha


Notas iniciais do capítulo

Boa noite galera! E vamos nós com mais um capitulo!



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Ela ainda podia se lembrar da dor que sentia e causou, cada feição de medo que ela lhes causou e cada um que ela machucou e agora ela estava pagando o preço.

Seus pulsos estavam presos a uma longa corrente azulada preza ao teto, que a mantinha longe do chão. Sangue escoria de seus lábios rubros, seus cabelos platinados estavam soltos e desaranhados, seu vestido azulado como a neve que lhe dava uma aparência celestial estava rasgado e imundo, seus pés estavam descalços e presos a dois fortes grilhões que junto com a corrente que prendia seus pulsos a forçavam a ficar reta.

A dor era lacerante. Lágrimas rolavam por seus olhos que se solidificavam em pequenos cristais de gelo antes de caírem ao solo. Ela lamentava cada momento, cada minuto, cada escolha feita. Seus poderes a condenaram fizeram seus pais a temerem, mas com certeza a pior das dores foi ter que se separar dela.

Ela que sempre foi sua luz e sua guia quando crianças. A única que não a temia e ela acabou a machucando. Não uma, mas duas vezes. Uma na cabeça e outra agora no coração. Que monstro ela se tornara? Que criatura desumana ela havia se transformado? Ela a viu se tornando gelo puro e não pode fazer nada para impedir, apenas gritar e chorar. Foi quando o príncipe e os outros guardas lançaram lhe correntes azuladas sobre si, iguais as que a estava lhe sustentando. De alguma forma ela bloqueava seus poderes. Arrastaram-na para longe da estatua que um dia foi sua amada irmã. Esbofetearam lhe a face e a torturaram para que ela fala-se sobre seus poderes, esses que só machucaram e causaram um inverno eterno em seu amado reino, causou a morte de seus pais e agora congelara sua amada irmã. Como ela desejou ser diferente, como ela quis que nada disso tivesse acontece sido. Ela chorava com mais intensidade e soluçava...

– Anna, por quê?

O som de passos a despertou de seu transe e a porta de sua cela foi aberta, e adentrou um jovem de cabelos ruivos usando uma farda toda branca, portava uma espada que repousava em uma bainha ricamente decorada em ouro. Ao entrar na cela a olhava com uma expressão maldosa. Caminhou em círculos em volta de seu corpo como se a contemplasse, como se sua dor o divertisse. Então o homem para diante dela e a segura fortemente pelo queixo a forçando a olhar para ele. Sua única resposta foi um grunhido de dor. Ele olhava para seus olhos agora sem brilho e sorri dizendo:

– Sabe é uma pena mesmo, uma moça tão linda quanto você se sujeitando a um suplicio desses e para que? Para espiar seus crimes, ou para evitar machucar mais alguém?

Ela nada responde. Apenas o encara com uma expressão vazia.

– Hora não quer responder? Pena você tem tanto talento... – Diz o homem agora tocando em seu corpo. – Atributos impecáveis devo dizer– Ele passava suas mãos desde seus pulsos acorrentados a sua cintura, e depois para suas pernas a fazendo fechar os olhos e a morder os lábios. Sentia repugnância ao ser tocada por aquele homem. – Você é a rainha perfeita! – Diz se afastando. – Seu único defeito... – Pega um chicote que estava na parede da cela. – É não ser obediente! – Ao final da frase o homem desencadeia uma serie de golpes sobre o corpo da jovem.

– KYYYAAAAA!!!! – Ela gritava em agonia, a cada golpe que recebia. Impossibilitada de se mexer a jovem era forçada aguentar o suplicio, sua única alternativa era fechar os olhos e rezar para que aquilo acabasse logo.

– Vamos lá, grite mais!!! Nada mais me excita do que ver uma mulher linda como você gritando!!!– Ri o homem se divertido ao tortura-la

– PARA POR FAVOR!!! – Gritava a jovem em desespero!

– Parar? Eu só comecei minha cara! – Diz o homem continuando a infligir dor na jovem.

15 minutos depois ele cessa o castigo e contempla sua maldade. A jovem estava cheia de hematomas, e vários machucados por todo seu frágil corpo. Sangue escorria pelas feridas que pingavam no chão. Nem seu belo rosto foi poupado, uma grande marca de chicote foi feita em sua face que por pouco não acertou seu olho esquerdo.

Ela respirava com dificuldade e seu opressor apenas lambe os lábios e a provoca:

– Uma pena que sua irmãzinha esteja congelada, adoraria fazer o mesmo com ela! – Diz ele apertando o chicote.

Só de ouvir isso a jovem se treme toda, imaginando sua irmã passar pelo mesmo suplicio que ela. E por um breve momento ela pensa ver sua irmã sendo agredida e torturada como ela e isso lhe causou pavor e medo.

– Por favor! Deixe ela fora disso! Seu problema é comigo não com ela e a coitada ainda esta congelada, você não teria como fazer nenhum mal a ela. – Ela suspira. – Se você quer se divertir torturando alguém, pode fazer isso em mim, eu não me importo...

O príncipe a observa. Ouviu aquilo com uma feição neutra e sem demonstrar nenhum remoço aplica uma sonora bofetada no rosto da jovem.

– Você é muito convencida mesmo não é querida! Se amasse tanto sua irmã não deveria tela congelado então, ou a propósito eu não tem contei. Estou procurando uma forma de descongela, sabia?

Ela silencia, seus olhos se arregalam ao ouvir tamanha revelação, mas ao mesmo tempo ela temia e muito.

– Por quê? – Pergunta ela quase sem forças.

– Hum?

– Por que você faria isso? Com qual finalidade? Para tortura-la também? É isso? – Pergunta.

O homem ruivo se divertia ao ouvir suas perguntas e apenas debocha:

– Hora minha cara, acha mesmo que eu revelaria tal coisa assim de mão beijada. Não, não! Você só vai saber no dia.

– Dia? Que dia? – Pergunta ela aflita.

Ele agora sorria como um maníaco e abre os braços fazendo sua voz ecoar por toda a cela:

– O DIA DE SUA EXECUÇÃO MINHA CARA!!! O DIA EM QUE VOCÊ IRA ARDER EM CHAMAS BEM DIANTE DE TODA A ARENDELLE!!!NO MESMO DIA EM QUE ME TORNAREI REI!!!!

Ela fica muda, sabia que esse dia chegaria, mas não assim, não dessa forma e não na frente de todo seu povo e pior, na frente de sua irmã!

– Não, você não pode! – Diz ela aos prantos.

– Ah, si posso como vou fazer, quero que ela veja você arder em chamas. Bem no dia de nosso casamento! Meu e de Anna! Será o presente de casamento perfeito, não acha?

– Você é um monstro!!! – Brada a jovem.

– Olha quem fala? Você que quase matou sua irmã, duas vezes, não foi? Deveria ficar feliz por eu pelo menos tentar descongelar sua preciosa irmã, não concorda? Rainha Elsa de Arendelle? – Diz o homem fazendo uma reverencia com tom de deboche.

– Que mal fizemos a você para nos tratar assim? Para oprimir meu povo? Eu aceito qualquer julgamento. Mas por favor, poupe os! Pope minha irmã e o povo de Arendelle eles não tem culpa de nada! – Diz a jovem chorando.

Ele apenas se aproxima segura com força seu rosto e lambe uma das lagrimas de sua face fazendo-a se retorcer de nojo.

– Proposta tentadora, mas não! Eu e meus companheiros temos outros planos e para que ele der certo você tem que morrer cara Elsa. Ou você prefere que eu coloque sua irmã no seu lugar, bom ainda a essa possibilidade sabe? – Diz debochando e fazendo Elsa fica transtornada.

– Você não passa de um covarde! Um louco que só pensa em poder! Deus ira te castigar Hans! Ele ira, tenho certeza!

Ao ouvir aquilo o príncipe das Ilhas do Sul apenas ri, pendurando o chicote no lugar onde estava e se dirigi em direção à saída da cela, porém antes de sair ele completa:

– Bom, eu vou esperar seu castigo no meu confortável trono, enquanto você pode ficar penduradinha ai rezando e contando os dias da sua execução e pra ver sua irmãzinha. Nossa vai ser um belo reencontro a se vai! – Diz Hans saindo da cela rindo e batendo a porta deixando a rainha sozinha novamente com seu suplicio.

– Anna; Meu Deus protege-a! Eu imploro! – Pedia Elsa em suplicas e orações em meio a suas lagrimas.

– Mais que filho da puta!!! – Berra Oliver.

– Ei, calma não é pra você ficar alterado não, calma ai! – Diz Serge tentando acalma o menino.

– Mas, Serge você viu o que ele fez com a Elsa? – Ele a trancou num lugar escuro e ainda ameaçou a Anna na frente dela... – Nessa hora Oliver para e raciocina.

– Perai?! Como a Anna foi congelada, e porque cargas d’água a Elsa faria isso?

– Isso Oliver é o poder sendo mal usado.

– Ah?

– À Elsa como te falei tinha poderes especiais, certo?

– Certo! – Diz o menino confirmando.

– Só que eis o grande problema meu amiguinho, ela não teve ninguém para ensiná-la a usar seus poderes. –Serge explica a Oliver.

– O QUE?!!! - Berra o menino.

– Pois é meu garoto a coitada cresceu sem nenhum mestre que a ensinasse a controlar e a usar seus poderes. – Completa Serge.

– M-Mas e aquele home da floresta? Ele não a ajudou... Pelo que me pareceu ele não é o tipo de pessoa que deixaria uma criança com tal dom sozinha assim.

Essa ultima resposta de Oliver surpreendeu Serge. Ele estava realmente entendendo a historia e interagindo com ela. Isso o deixou feliz e então ele respondeu.

– Lógico que ele se ofereceu Oliver. Pediu isso diretamente ao rei e a rainha. E adivinha qual foi à resposta deles?

– Por que to sentido que vem algo ruim por ai?

“Não queremos nenhuma pessoa ensinando coisas mundanas e fora dos padrões a nossa filha! Estamos bem assim mesmo obrigado!!!”

– Sabia!!! O que esse rei e rainha tinham na cabeça? Titica! – Diz Oliver apontado para sua cabeça.

– Eu falei que tinham merda na cabeça mesmo quando meu mestre me contou. – Diz Serge confirmando que também não gostara da atitude dos pais de Elsa.

– Nossa... Se eu tivesse um dom desses aceitaria ajuda... Doravante o que meus pais dissessem.

– Infelizmente nem todos tem esse pensamento Oliver.

– Percebi. A Elsa era do tipo controlada pelo que me parece, não é?

– Controlada me explique isso Oliver? – Pergunta Serge coçando o queixo. Ele estava ansioso para ouvir a explicação do garoto, não era todo dia que podia passar conhecimento para os outros, muito menos para uma criança e Oliver estava pegando o jeito bem rápido.

– Tipo ela ia ser a rainha. Certo?

– Certo.

– Então, acho que os pais dela ficaram com medo que se ela ficasse treinado com um desconhecido... Ela poderia se desviar de seu caminho ou até mesmo negligenciar sua funções. Afinal sendo a primogênita ela tinha suas funções e seus deveres. Não podia ficar por ai apreendo a usar um poder. Acho que pra eles a obrigações dela para com o trono eram mais importantes que ela apreender a usar a magia. E o que as pessoas diriam também... Nossa é muita coisa que pode ter passado pela cabeça deles né Serge?

O jovem Assassino ouvia tudo calado e com uma expressão seria. Mais satisfeito, pois Oliver tinha entendido boa parte do que ele queria lhe passar e então ele responde ao menino.

– Muito bem Oliver! Você acertou em cheio! Mas tem uma palavra que simplifica tudo isso que você falou.

– Serio? Qual?

– Medo! – Diz Serge em tom serio.

– Ah?! – Exclama o menino impressionado.

– Eles sentiram medo Oliver. – Diz o jovem Assassino. – Medo do que poderia acontecer. Eles ficaram cegos pelo medo. Tão cegos que não viram que estavam cometendo um grave erro que foi esconder os poderes dela, de tudo e de todos!

– Não pode ser? – Dizia Oliver perplexo.

– Expulsaram o homem da floresta e Spencer do castelo e foram proibidos de voltarem para lá. E assim Elsa ficou sozinha com um dom que não sabia controlar.

– Sozinha não. Ela tinha a Anna! Né?

– ... – Serge não responde.

– Ela tinha a Anna... Não tinha?

Serge respira fundo. Aproxima parte seria difícil de contar.

– Anna sempre brincava com Elsa, pedia e insistia pra ela usar sua magia nas brincadeiras. E numa dessas brincadeiras... Elsa acertou a cabecinha dela por acidente.

– Não... – Não pode ser... – Oliver começara a chorar.

– Pois é Oliver... Mas calma ela não morreu! – Diz Serge amparado o menino.

– E o que aconteceu então?

– Bom em Arendelle existem os trolls da floresta, criaturas que usam magias de cura e do ramo da memória.

– Memória?

– Sim são umas criaturas bem maneiras... Mais meio excêntricos e um tanto quanto malucos.

– Nossa! E eles ajudaram a Anna?

– Sim, o mais velho dos trolls o Vovô Pabi conseguiu tirar o gelo que ficou na cabeça dela, porem com um custo. Ele teve que tirar todas as memórias da magia que ela teve com Elsa.

– Ta de sacanagem? – Pergunta Oliver incrédulo.

– Foi à única maneira do cérebro dela não ter congelado Oliver, se bem que ela ficou com uma sequela disso.

– E qual foi.

– Uma de suas madeixas ficaram brancas. E toda vez que Elsa via aquilo se culpava por ter quase matado sua irmãzinha querida.

– Coitada...

– E pra piorar o rei e a rainha decidiram isolá-las. E ninguém saberia dos poderes.Nem os empregados, nem o povo e muito menos a Anna.

– Cê tá de brincadeira comigo? Que decisão mais idiota Serge! – Diz o garoto incrédulo.

– Você deve imaginar depois o que ouve né. Sem ninguém para ensinar a usar seu dom, Elsa sentia medo o tempo todo, sua única proteção para os poderes eram suas luvas que os trolls deram para que ela conte-se sua magia. E só...

– E a Anna?

– Cresceu tentando se reaproximar da irmã.Ficava dias em frente à porta de seu quarto pedindo para entrar e nada dela abrir. Cantava canções de sua infância para convencê-la a abrir a porta para ela. Mas em vão. Aquela porta virou uma barreira que separou os mundos delas.

– Pobrezinhas. E isso ficou assim mesmo?

– Por longos doze anos, elas viveram assim.

– Doze anos?! Isso é muito tempo! – Exclama Oliver.

– Porem algo de muito ruim aconteceu nesse meio tempo, meu amiguinho.

– O que?!

– Quando Anna tinha 14 anos e Elsa 17 seus pais foram em uma missão diplomática em outro reino... E nunca mais voltaram. O navio deles naufragara no oceano deixando as meninas órfãs. – Diz Serge agachando a cabeça.

– Caramba! Haja sofrimento! – Diz Oliver colocando as mãos na cabeça.

– Sim foi muito difícil mesmo... Para ambas.

– E mesmo assim elas não se uniram?

– Não Oliver, o medo já estava enraizado dentro do coração de Elsa. Criou arbustos de espinhos que não deixavam ninguém chegar perto. Mesmo para Anna era difícil penetrar. Quando se viam mal se falavam e Anna investiu tudo para tentar falar novamente com sua irmã, mas em vão.

– Essa história esta ficando triste Serge. – Diz o menino.

– Eu sei amiguinho, você quer dar uma pausa? – Pergunta Serge ao seu pequeno amigo.

– Não! Eu quero saber o que aconteceu depois. Como a Elsa ficou prisioneira. E também o destino da Anna. Que fim elas levaram. – Diz Oliver querendo saber o resto da história.

– Ta certo, vamos continuar então.

Chegara o dia da coroação. O dia em que Elsa se tornaria rainha de Arendelle. Ao completar 20 anos ela estava pronta, física e mentalmente para ser rainha.

– Nos padrões humanos você quer dizer né? – Diz Oliver com sarcasmo.

– Garoto se ta ficando bom mesmo, heim!

– Modéstia a parte, mas ai continua.

– Ok.

Varias pessoas importantes vieram de vários países e reinos para ver a coroação da nova rainha. Porém por trás de tamanha beleza também se escondia perigo. Enquanto a rainha era apenas uma criança um grupo de conselheiros comandava Arendelle. Esse grupo fez o reino crescer em prosperidade e riqueza, mas deveriam abdicar de suas posições assim que a princesa estivesse pronta para assumir. Haviam jurado ao rei que caso algo lhe acontecesse deveriam dar apoio a suas filhas, mais como o coração dos homens é sempre cheio de maldade e ganância esse grupo não estava realmente feliz em ceder o trono a alguém tão jovem e ainda mais a uma mulher!

– Qual o problema em se ter uma mulher no trono.

– Machismo. Tem muito disso ainda.

– Então esse grupo não queria a Elsa no poder?

– EXATO!!!

– Ei! Seriam eles os tais “amigos” que Hans citou?

– Tudo há seu tempo meu jovem.

O reino estava em festa, mas havia uma certa garota que estava mais animada do que todos os outros participantes da festa.

­– Já até sem que é! – Diz Oliver sorrindo.

– Oliver para de me interromper! Assim perco o pique. – Reclama Serge

– Desculpa!

– E sim era ela!

– AH! Não falei.

­ A princesa Anna estava eufórica! Finalmente ia ver pessoas de outros lugares, cidades e quem sabe encontrar um grande amor. Já Elsa estava tremendo de medo. Em seu quarto ela ensaiava os procedimentos para a coroação e só de segurar uma vela e um pires eles congelaram, mas disse pra sim mesmo.

– Apenas um dia, basta.

– Apenas um dia então! – Diz Anna descendo atéa entrada do castelo e vendo os portões sendo abertos e com alegria vendo o povo e as pessoas de outros países entrando.

– Encobrir não sentir e não deixar saber. – Dizia Elsa para si mesma.

E por uma vez na eternidade Anna cantava e corria pela cidade, por seu reino que ela foi tanto privada de ver. Até que ela esbarra e um distinto e belo...

– Cretino, salário, cachorro sem vergonha e filho de uma boa...

– Ei Serge! Se ta saindo do foco!!! – Diz Oliver.

– Ah! Desculpa é que não suporto esse sujeito! – Brada Serge bufando.

– Sujeito? Perai não vai me dizer que esse cara que a Anna esbarrou é o...

– Hans!

Agora Oliver se enfezara, não acreditara que o homem que torturou a Elsa esta em Arendelle e pelo visto como convidado.

– O canalha teve a cara de pau de aparecer assim?

– Ele era um príncipe Oliver, claro que ele tinha que estar lá e para piorar a Anna ficou caidinha por ele.

Um longo silencio se seguiu. Oliver não conseguia falar só ficava com cara de besta olhando para Serge.

10 minutos se passaram...

Ele continuava mudo...

20 minutos depois...

Ele começa a piscar como se estivesse assimilando informação até que ele quebra o silencio.

– Serge, não me diga que esse cara propôs a Anna em casamento e ela foi BURRA o bastante de dizer SIM?!

Agora foi Serge quem ficou mudo. Ele tentava disfarçar, coçava o queixo, olhava para os lados até que...

– Quer mesmo que eu diga?

Oliver se levanta, estava com uma cara enfezada e seus olhos pegavam fogo.

– Serge! Tem como você me levar pelo tempo e espaço com as matérias?

– Não, por quê? – Pergunta Serge com uma gota atrás da cabeça.

– PRA EU DAR UMA SURRA NESSE SAFADO E UNS CASCUDOS NA ANNA!!! MAIS QUE GAROTA BURRA!!!!! – Berra Oliver chamando atenção de varias pessoas que andavam pela rua. Serge logo tapa a boca do menino e diz severamente.

– Controle essa língua garoto! Se continuar assim eu paro agora mesmo a historia! Ouviu?! – Isso faz com que Olive fique quieto, ele respira fundo para recuperando o ar e pede desculpas.

– Desculpa é que me descontrolei. Como a Anna que parece ser alguém tão legal se deixou enganar por um salafrario como esse, e o que a Elsa achou?

– Bem meu amigo se você se comportar direito eu continuo, porque agora vem o momento de revelação da Elsa.

– Heim? – Exclama Oliver.

– Ouve só.

Anna estava eufórica. Conhecerá um príncipe que conquistou seu coração logo de cara. Como nos contos sobre amor verdadeiro, talvez por isso não sentiu o plano ardiloso que Hans estava tramando. Por isso sem tardar foi contar a Elsa a novidade e pedir sua benção.

– Elsa!

– Hum? – Exclama Elsa acabando de cumprimentar dois convidados e se vira para ver sua irmã. Ela estava linda, seu vestido verde combinava perfeitamente com ela. Sua pequena irmãzinha agora havia se tornado uma bela mulher. Queria dizer tantas coisas para sua irmã, mas ao ver a mexa de cabelo branco na cabeça de Anna, ela aperta forte suas mãos e contem uma lagrima que estava prestes a cair e coloca sua mão enfrente ao rosto fingindo uma tosse para enxugar a lagrima.

– Sim Anna, alguma coisa? – Pergunta Elsa com refino.

– Mana, digo Vossa Majestade eu quero te apresentar o príncipe Hans das Ilhas do Sul! – Diz toda feliz.

– Vossa Majestade! – Diz Hans se curvando em respeito à jovem rainha.

– É um prazer. – Responde Elsa educadamente.

– Bom sabe mana, quero dizer Rainha! Temos algo a dizer para a senhora.

– Vocês têm? E o que seria? – Algo em Elsa despertara ao ver o príncipe algo que ela não sabia o que dizer, mas que já sentira. Ela esfrega sua testa e seus olhos se fecham e em seu interior escuta uma voz muito familiar dizendo:

“Cuidado!”

– Elsa esta tudo bem? – Pergunta Anna.

– AH! – Elsa abre os olhos assustada, quase não ouvira sua irmã lhe chamando. Ela se recompõe e começa a olha para todos os lados.

– Eu conheço aquela voz, mas aonde?

– Elsa o que ouve? Você ta pálida?! – Pergunta Anna preocupada.

– Deve ser emoção, só pode. – Diz Hans sorrindo.

– Emoção? Sim pela coroação, a festa e tudo mais. Devo ter me emocionado, deve ter sido isso mesmo. – Diz ela tentando disfarçar um leve desconforto.

– Ah, foi só isso mesmo? – Pergunta Anna.

– Porque, haveria algo mais? – Pergunta Elsa confusa.

– Elsa você ouviu o que nos dissemos agora apouco? – Pergunta sua irmã preocupada.

– Oi! Sim, você me apresentou o Príncipe Hans das Ilhas do Sul não foi?

– Ehhh... Depois disso? – Pergunta sua irmã girando os dedos e ficando encabulada.

– Vocês disseram mais alguma coisa? – Pergunta Elsa ainda não se sentindo muito bem. – Me desculpem eu tive um mal estar súbito, sobre o que era?

Anna e Hans se entre olham e riem um pro outro. Não lhes custava nada repetir e Elsa vê sua irmã mais nova abraçando o braço esquerdo do príncipe e os dois olham pra a jovem rainha sorrindo e dizendo juntos:

– Você abençoa nosso casamento?!

De tudo o que acontecera em sua vida, aquela foi com certeza a coisa mais inusitada, estranha e louca que ela já ouvira e viu em toda a sua vida!

– Ah! Desculpe acho que ainda estou me sentindo mal, mas ouvi a palavra casamento?

– SIM! – Diz Anna quase pulando.

– Vocês dois, estão pedindo minha benção para se casarem? É isso? – Ela não acreditava no que ouvia.

– Sim Vossa Majestade. Desde o momento em que pus meus olhos em Anna meu coração, minha mente e minha alma não param de bater por ela. Sinto que depois de tanto tempo encontrei minha alma gêmea e eu ficaria muito feliz em me casar com ela. Isso é se a senhora permitir é claro? – Diz Hans de maneira refinada, apaixonada e convincente, deixando Anna completamente encantada.

– Nossa! Ele engana bem mesmo, heim. – Diz Oliver.

– Pois é, mentiroso profissional. – Confirma Serge.

– E dos melhores! – Confirma Oliver.

– Continuando.

A jovem rainha estava muda e perplexa. Sabia que um dia sua irmã se casaria e partiria, mas não assim, não desse jeito e com um homem que ela acabara de conhecer e ela olhava pra ele e não conseguia se sentir bem. A jovem rainha sente uma nova tonteira e quase desfalece em pleno salão de baile.

– Elsa! – Grita Anna ao ver sua irmã cair, porém Hans a segura e a puxa para perto de si evitando que ela caísse.

– A senhora esta bem? – Pergunta o príncipe.

Nessa hora a rainha olha nos olhos do príncipe. Seus olhos azuis eram perfeitos até demais. Sentia-o segurando seu pulso e sentiu asco, como se uma cobra venenosa estivesse lhe encarado pronta para dar o bote que acabaria com sua vida. Então só um sentimento batia em seu peito. Manter ela e sua irmã longe daquele homem!

Ela se desvencilha dos braços de Hans e puxa Anna pelo braço.

– Ei! Elsa o que esta fazendo?!

– Não discute, apenas vem comigo! – Diz Elsa arrastando sua irmã para fora do salão, deixando os convidados murmurando sem entender o que ouve.

– Parece que a rainha se sentiu indisposta por isso pediu ajuda de sua irmã, mas acho que não podemos desperdiçar esta bela festa em homenagem a nova rainha, um brinde a rainha Elsa de Arendelle! – Diz Hans levantando uma taça de champanhe que um criado carregava.

– Um brinde! – Dizem todos os convidados voltando a dançar e a se divertir, porém o príncipe bebe o champanhe em um único gole e apenas focava seu olhar na direção em que as duas irmãs foram e um riso sádico surgiu de sua face.

– Sim tem que ser assim mesmo. Se fosse tão fácil não teria graça! – Diz ele para si mesmo rindo.

Nos corredores do castelo Elsa arrastava Anna sem explicar ou dizer nada a sua irmã.

– Elsa para, por favor, esta me machucando!

Ela não respondeu.

– Ta! Já entendi você não gostou do Hans foi isso, né?

Ela continuava em silencio.

– Ou por eu ter conhecido ele no mesmo dia e querer casar com ele foi isso né?

Ela não respondeu.

– Pelo Amor de Deus da para você para e falar comigo! – Grita sua irmão caçula.

– AQUI! – Exclama Elsa achando uma porta. Ela abre e literalmente joga sua irmã pra dentro do quarto e assim que as duas entram Elsa fecha a porta do quarto e guarda a chave dentro de sua luva e então depois de doze longos anos as duas irmãs se olhavam como não faziam a muito tempo.

A lua iluminava o céu noturno e sua luz passava pelos vitrais da sala bem no meio delas, como se criasse uma divisória entre as irmãs. As duas estavam em silencio, nenhuma delas abria a boca, até que Anna decide quebrar o silêncio.

– Tá bom! Agora que você me arrastou pra fora da festa, pra longe do meu noivo e dos chocolates o que você quer me dizer, heim? “Vossa Majestade!” – Diz Anna com sarcasmos.

Elsa não respondeu, na verdade estava procurando as palavras certas para dizer.

– Eu...

– Sabe? Eu até entendo que você não tenha gostado dele, né; mas francamente podia ter sido mais discreta! Nossa não precisava ter me puxado pra fora da festa daquele jeito!

– Anna eu... – ela começava.

– Ou poderia ser um sermão tipo: “Você não pode se casar com alguém que acabou de conhecer”, né?

– Me escute, por favor!

– Mais ai que esta, o que nos sentimos um pelo outro é amor verdadeiro. Um sentimento nobre e belo, coisa que você desconhece totalmente!!!

– Anna!!! – Elsa coloca as mãos no peito aquela palavras a machucaram e muito, mais no fundo ela sabe que sua irmã tem razão. Em ser fria e dura com ela, pelos anos de abandono e solidão, mas ela precisava ouvi-la, nem que fosse só um pouco.

– E então vai dizer alguma coisa ou não? – Anna andava de um lado para o outro. – Sempre a perfeitinha! Sempre a preferida! Era sempre você em tudo Elsa em tudo!!! – Brada Anna em fúria. Todo o rancor e ressentimento acumulado estavam vindo à tona e sua irmã só podia ouvir aquilo calada.

– Eu sei. Eu ouvia seus gritos, seu choro e suas canções. E eu nem se quer abri minha porta pra você. Eu sou uma péssima irmã, eu sei disso... – Diz ela derramando algumas lagrimas.

– Até que enfim nos concordamos em alguma coisa! – Responde Anna friamente.

– Por isso eu te peço me ouça. Antes de tomar qualquer decisão sobre se casar com aquele homem, ouça o que eu tenho a dizer.

– E porque, eu deveria? Você nunca me ouviu, sempre me mandava ir embora. Me de um bom motivo Elsa um excelente motivo para eu te ouvir.

– Sua vida, seu reino e seu povo! Isso é o bastante para que você possa me ouvir? – Exclama Elsa.

– O que? – Pergunta Anna sem entender.

– Sei que você tem remorsos quanto à min e o que fiz pra você.

Anna fica calada ao ouvir sua irmã dizer aquelas palavras.

– Eu te abandonei, quando você mais precisava... – Elsa tremia enquanto falava.

E Anna continuava em silencio.

– Enquanto os anos passavam, eu não estava lá pra te ouvir ou te proteger.

Anna se mexe e começa a andar em direção a sua irmã.

– Eu fui uma fraca em não ter te ouvido, em ter te ignorado...

Anna estava mais perto dela.

– Então mesmo que você me odeie, mesmo que você me despreze eu preciso dizer, por favor!

Elas estavam frente a frente agora.

– Não se case com aquele homem! Você acabou de conhecê-lo, você não sabe nada sobre ele! Ele pode ser um aproveitador, existem tantos por ai e você é nova e ingênua e...

PAF!!!

Elsa se calou. Sua frase fora interrompida por um tapa desferido por sua irmã em sua face esquerda.

– Anna!!! – Diz Elsa assustada.

– Já acabou com sua ladainha? – Pergunta Anna furiosa.

– V-Você, me bateu?! – Dizia Elsa perplexa.

– De onde esse veio tem mais! Agora você é que vai me ouvir! Rainha! – Diz Anna apontando o dedo para sua irmã.

– Anna o que?

– Por longos doze anos você obedeceu nossos pais! Seguiu as regras deles, pouco se importando com as consequências e se iria ficar sozinha ou não!

– O-O que você quer dizer com isso?

– Que você tinha escolhas Elsa! Você podia ter ignorado as ordens do papai e da mamãe! Você é a primogênita! Você ia ser a rainha! Suas ordens, mesmos pequenas em tamanho, podiam ter um efeito enorme! – Brada Anna.

– Você esta insinuando, que eu não quis te ver, porque eu não quis, é isso? – Pergunta a Elsa incrédula

– EXATAMENTE!!!!

– Não seja tola, eu tive minhas razões Anna!

– Quais razões Elsa? – Anna chega ao ponto em que queria.

Elsa se retrai.

– Eu não posso falar! – Diz se esquivando.

– Não pode, ou não quer!? – Pergunta Anna.

– Anna, eu fiz isso pro seu bem.

– Meu bem?! MEU BEM?! – Berra Anna. Segurando a irmã pelos braços.

– Anna o que esta fazendo?

– Do que você tem medo Elsa?

– O que?

– Me diz o que te causa tanto medo!?

– Não sei do que você esta falando?

– Medo de tentarem nos sequestrar de novo, é isso?

– O que? – Elsa agora ficara atônita, de onde sua irmã havia tirado isso.

– Acha que eu não lembro do incidente do lago?

– Que incidente?

– Estou falando do incidente em que vi minha verdadeira irmã agir!

– Anna?

– Que enfrentou um homem com três vezes o seu tamanho, armado e salvou um pobre lobisomem da morte e o deu-lhe uma nova chance de viver! É disso que eu estou falando Elsa! Acha mesmo que eu não me lembraria?! – Brada Anna.

O mundo de Elsa parou, não conseguia acreditar no que ouvia. Sua irmã tinha cinco anos na época e lembrava do ataque que sofreram e do lobisomem que ela salvou.

– Anna, você se lembra, mas você era muito nova? Como pode se lembrar? – Pergunta Elsa atônita.

Anna a solta estava agora de cabeça baixa...

Elsa ficou em silencio, ela agora se abraçava, estava com medo, muito medo. Queria ter certeza que as luvas estavam bem prezas as suas mãos.

– Ele veio até o castelo. – Diz sua irmã de repente.

– Que?

– O tio lobo. Ele veio até o castelo. – Diz Anna seria.

Elsa estava muda. Sentia seu coração apertar.

– Sim ele veio aqui no castelo e sozinho. – Continua Anna.

– Não acredito, ele veio até aqui, mas porque que?

Anna não responde, continuava com a cabeça baixa.

Elsa estava aflita queira saber por que o lobisomem havia ido lá e porque ele não a procurou.

– Porque, ele viria até aqui, eu não entendo?

– Você é tão idiota assim?- Pergunta Anna.

– O que?

– Ele veio te agradecer! – Exclama Anna.

– Me agradecer? – Pergunta Elsa querendo saber a resposta.

– Sim! Por ter feito o que miguem tinha feito por ele até hoje! Você não só salvou a vida dele como também restaurou a honra dele! – Brada Anna.

– Ele, disse isso? – Elsa começara a chorar.

– Sim e disse que estava partindo...

– Partindo, mas para aonde? – Elsa queria saber para aonde ele tinha ido.

– Eu não sei. Disse que encontrou sua razão de estar neste mundo e ia partir em uma jornada de aprendizado e fortalecimento.

– Jornada de aprendizado e fortalecimento? – Repete Elsa.

– Sim! E só voltaria quando realmente precisássemos dele!

– Meu Deus! – Elsa estava emocionada. Nunca pensara que um ato seu do passado faria tal resultado.

– Pra você ver, né! Mas isso não vem ao caso agora. Você não me respondeu a pergunta principal? Do quer você tem tanto medo? – pergunta Anna ainda de cabeça baixa e continua. – E espero que a sua resposta seja aceitável, porque sé não for? – Ela apertara forte seus punhos. – Juro que vou abandonar todos os meus princípios de princesa e vou agir como irmã e lhe dar o corretivo que você vem merecendo, HÁ ANOS!!!! – Brada Anna olhando Elsa com furor nos olhos e com seu punho levantado

A emoção que a rainha sentira agora pouco se partiu em pedaços, viu sua irmã crescer diante dela e não parecia nem um pouco que ela estava brincando e isso a fez morder os lábios e a chorar.

– Você vai me agredir de novo Anna. Vai bater em sua irmã novamente é isso?

– Vou! Se você não me disser o porquê de não querer que eu me case com o Hans e desse seu medo incontrolável da vida!

– Porque você acabou de conhecê-lo, e é errado querer se casar assim sem mais nem menos. Eu tenho medo que você se magoe, ou se machuque, ou te fação sofrer! Entenda?!

Ao ouvir isso Anna avança sobre a irmã com seu punho direito fechado e Elsa fecha seus olhos e se encolhe esperando o soco de sua irmã chegar em seu rosto, porém o que ela sente são dois dedos levantando seu queixo. Então lentamente abre seus olhos e vê sua irmã mais nova a encarando. Não com raiva, mas com pena.

– Viu? Você tem medo de tudo, você tem medo de eu te agredir, tem medo de ser atacada, tem medo de errar e de viver, Elsa!

– Anna?

– Eu não sei o que te fez ficar pressa naquele quarto e me ignorar por todos esses anos, mas ao olhar pra você agora percebo que não foram nossos pais ou suas obrigações. Quem nos separou foi o medo!

– O medo? – Pergunta a rainha.

– Sim!– Ela larga o queixo de sua irmã e continua. – O medo nos faz ficar fracos, nos faz vacilar nas horas decisivas e pior, nos faz duvidar de nos mesmo.

– Anna...

– Quer um exemplo? Na antiga Esparta o rei Leônidas levou seus melhores homens para enfrentar o imensurável exercito Persa. Só 300 homens Elsa, 300!!! Contra uma infinidade de inimigos. Sabe o que aconteceu?

Elsa ouvia sua irmã e não entendia a onde ela queria chegar.

– O que isso tem a haver conosco?

– Eles com bravura e honra derrotaram diversos persas. Mais de 10 mil pereceram sobre suas espadas. – Anna continuava contando a história, como se não tivesse ouvido sua irmã.

– O QUE?– Exclama Elsa perplexa.

– Mas eles não tiam como ganhar. Eram muitos persas e eles estavam ficando sem alternativas. Então ouve duas opções. Fugir e sobreviver, ou morrer para proteger o futuro de suas famílias e reino.

– E o que eles escolheram? – Pergunta Elsa e sua irmã responde com ênfase.

– Eles ficaram e morreram!!! Mais conseguiram retardar o exercito persa por tempo suficiente para que Atenas tivesse tempo para se preparar para lutar contra o exercito persa, que foi derrotado! Entende o sentido dessa história Elsa?

– Não, eu não consigo! Anna o que você esta tentando me dizer?

– Que eles venceram o medo! A morte os levou, mais seus nomes foram e ainda são lembrados até hoje! Com os lendários 300 de Esparta!!! Você devia ler mais Elsa, você ia apreender muito, mas o que me refiro é! Eu não tenho medo de errar.

– Como?

– O Hans pode ser uma pessoa diferente? Sim pode ser, mas como vou saber se não tentar?

– Anna, você esta sendo inconsequente!

– Eu preciso tentar Elsa! Se não eu vou ficar igual ao você. Presa em meus próprios medos e inseguranças e eu não quero isso pra mim. Não mesmo!

– O que esta dizendo?

– Que eu prefiro me machucar e me ferir a ficar sem fazer nada! E é assim que você agia antes quando criança lembra? Agia sem pensar e ainda nos salvou. A nós e a nosso raptor.

– ..... –Elsa fica em silencio ao ouvir as palavras de sua irmã.

– Cada um faz sua escolha e eu escolho o Hans e não a você. Eu escolho a liberdade, não a prisão... – Diz Anna enfrente a irmã.

Elsa encarava sua irmã. Não sabia o que dizer ou o que sentir. Imaturidade, rebeldia, paixão, sua irmã demostrava tudo isso, mas com certeza uma coisa ela não sentia, medo. Nenhum pouco de medo ou arrependimento saia de sua boca. Ela abaixa sua cabeça e percebeu que foi derrotada. Seu frio intenso e ameaçador fora derrotado pelo calor amoroso e corajoso de sua irmã.

– Agora que já me fiz valer. Eu quero voltar para meu noivo, posso? – Pergunta Anna. – A chave, por favor?

Sua irmã era forte sem duvida.

– Eu quero a chave Elsa.

Mas...

– Elsa me da à chave!

Ela não ia deixar sua irmã cometer tal erro! Ela podia erra com qualquer coisa, menos com ele, menos com Hans!

– Eu, não quero ter que pedir de novo!

E ela toma uma decisão, retira suas luvas, as duas e sacode uma delas revelando a chave da porta que cai na palma de sua mão direita.

– Você quer a chave? – Diz Elsa olhando firme para sua irmã. – Então! – Na mesma hora um intenso ar frio irrompe da palma de mão congelando a chave instantaneamente, fazendo Anna recuar.

– Elsa! O que isso? – Diz assustada.

– Isso Anna é o meu medo! É minha força, meu dom e meu poder! – Ela suspira. – Agora eu lhe pergunto, seu amor pelo Hans é forte o bastante para pegar essa chave e passar por min? – Pergunta Elsa seria.

– Elsa você?! – Anna não acreditava.

– Então? Diga-me? Você é forte o bastante para me derrotar e ir ver seu amado, ou tudo que você falou agora a pouco foi da boca pra fora, cara irmã?

Anna estava perplexa, nunca vira sua irmã com aquela expressão e se sentia pressionada, não conseguia parar de tremer, porém não era de medo, era de emoção! Lagrimas desciam de sua face, mas de medo e raiva. O segredo de sua vida e de sua irmã fora revelado. Sua irmã era:

– Você é uma maga! – Exclama Anna.

– Isso Anna. Eu sou uma maga Elemental da água e do gelo e te pergunto, você tem coragem para me enfrentar?! – Pergunta a rainha e a resposta de sua irmã foi essa. Olhava para sua direita e vê uma armadura perto dela e rapidamente se lança e pegando a espada que estava em sua bainha e na mesma hora aponta para sua irmã.

– Eu te disse! Eu não volto atrás naquilo que decidi e escolhi! E por incrível que pareça, acho que finalmente depois de doze anos, estamos sendo sinceras uma com a outra não é mana! – Exclama Anna sorrindo e para a surpresa de Anna e também da própria Elsa, ela estava sorrindo como se tivesse tirado um peso de suas costas, o coque que prendia seus longos cabelos platinados se rompera e uma longa trança surge repousando em suas costas. O ar frio aumentara e a porta de saída subitamente é bloqueada por uma espessa camada de gelo. Ela observa sua irmã caçula e diz em desafio?

– Tem toda razão maninha!

E Anna sem pestanejar avança contra sua irmã com espada em punho enquanto Elsa faz um movimento com a mão invocando gelo por suas costas como se fossem duas grandes asas que vão indo de encontro a sua irmã...

Esse foi o primeiro duelo entre Anna e Elsa!


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam? Peço perdão pelos fans da Elsa tive que faze-la sofrer um pouco nesse capitulo. Espero que tenham gostado e até a próxima pessoal!



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