Assassin's creed Union - Livro I - Chegada escrita por Ash Dragon Heart


Capítulo 44
A Lenda dos Doze Zodíacos - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Boa noite Assassinos e Assassinas, estamos de volta com o primeiro capitulo sobre Os Doze Zodíacos. Iremos descobrir a partir de Anna quem seriam essas pessoas e o que eles fizeram e de quebrar conhecermos uma personagem vital para nossa historia, aquela que acompanha toda a historia de todo ser que vive e viveu em nosso mundo. Bom sem mais delongas vamos ao capitulo da semana!

P.S: Passei mal semana passada por isso não postei capitulo, mas já estou melhor. Desde já uma boa leitura para todos!



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Quando tudo começou?

Quando os humanos e os Ra-Serus viviam em harmonia?

Quando a magia era universal e sem limites?

Não!

Tudo isso começou quando 12 homens fizeram uma escolha...

A de ficarem inertes para o perigo que a própria magia estava se tornando?

Ou pegarem suas espadas e acabarem com a injustiça que era cometida!

Três jovens cavaleiros e seus Ra-Serus estavam prestes a descobrir sobre isso.

— A Lenda dos Doze Zodíacos? – Pergunta Serge confuso.

Sim Serge. – Responde a princesa. – Tudo o que fiz e preparei até hoje foi para este momento. A história pode ser muito confusa de inicio e até fantasiosa demais para vocês acreditarem, mas... É a mais pura verdade.

Aproxima-se deles:

Você não ouviu a historia de minha irmã e de min em vão, assim como não foi por acaso que sue mestre te mandou para cá meu cavaleiro.

E olhou para Allen.

Assim como sua viagem Allen, você pôde ver o mundo e aumentar seu conhecimento e seguir os passos de seu amigo... Cassius, que veio antes de vocês.

Aquilo pegou o mago de surpresa.

— O quê?! Cassius-san esteve aqui?! Em Valência?

Com um meneio de cabeça a princesa confirma.

O mago arregala os olhos em surpresa, sempre desejou saber onde seu amigo estava ou que estivera fazendo. Foi ai que algo lhe chama atenção.

— Um momento... Oliver!

— Oi? – Exclama o menino.

— Você disse em seu relato que conheceu um homem estranho e muito sábio há quatro anos, não foi.

O menino ao ouvir aquilo coça a cabeça, estala os dedos e responde:

— Sim! Ele era meio estranho e tudo mais, mas o cara me abriu os olhos ele até se apresentou... O nome dele era... – O menino se esforça para se lembra até; – Cassius... É isso mesmo o nome dele era Cassius, por que era algum conhecido seu... UAAAAGGGGG – Berra o menino ao ser levantado do chão pelo mago que sorria de ponta a ponta.

— ELE ESTA VIVO!!! – E joga Oliver para o alto para depois o pega-lo. – Vivo, vivo VIVOOOOO!!!! – Grita de emoção sacudindo o pobre menino que tinha os olhos em espiral. Vendo quilo Serge se aproxima.

— Allen tudo bem agente sabe que você tá feliz, agora larga o Oliver antes que ele desmaiei.

O mago paralisa, olha para Serge que aponta para o menino que sorria com os olhos em espiral.

— Ops... Me empolguei!

— Percebesse! Agora põe o Oliver no chão.

— Oh! Claro. – E coloca o pequeno cavaleiro no chão. – Desculpe amiguinho eu acabei me exaltando, tudo bem com você?

O menino ainda tonto responde.

— Te responde depois que o mundo parar de girar... AAAAAHHHHHHH – E cai no chão com os olhos em espiral.

— OLIVER!!! – Berra Serge se ajoelhando perto do menino.

— Aí minha nossa me desculpe, me desculpe!!!

— He, he, he. — Uma risada meiga chama atenção deles. Os dois cavaleiros ao se virarem vêm Anna sorrindo. – Desculpem meninos é que... Allen sua reação foi inesperada!

O jovem mago fica encabulado e abaixa a cabeça.

— Desculpem... É que... Há anos busco informações sobre meu amigo e ao descobrir que ele esteve aqui onde eu estou agora... Foi...

— Muita emoção pra se controlar? – Pergunta o lobo branco que tem o sorriso do mago como resposta.

— Sim... Muito!

— Entendo! Então ele era seu amigo?!

— Hum? – Os dois cavaleiros olham para o chão ao ouvirem aquela voz aguda e impossível de não reconhecer.

— Parece... – Começa o menino que se senta.

— Ei, você esta bem? – Pergunta Serge.

— Perdão Oliver-san, fiz sem pensar.

— Tá tudo bem gente eu sou de ferro, mas... É irônico né?

Serge arregala uma sobrancelha.

— O que é irônico?

O menino sorri e responde.

— Eu achava que você fosse o primeiro Assassino que eu tinha conhecido, mas pelo visto...

— Foi Cassius! – Responde Allen e o menino meneia a cabeça em afirmação.

— Acho que... Eu não preciso ser um gênio pra saber quem me salvou no dia do incêndio, né? – Pergunta o menino e ambos os Assassinos se entreolham estupefatos.

— Será que?

— Foi...

Sim foi ele. – A doce voz de Anna confirma as suspeitas dos dois jovens. Os três olham para ela que continua. – Cassius nunca ficaria inerte ao ver uma vida inocente sendo destruída bem diante de seus olhos. ­— Diz à princesa que suspira. – Mesmo tal inimigo sendo de mais para ele...

— Anna? – Allen se sente apreensivo. – Cassius-san, não esta...

Não, ele esta vivo Allen, não se preocupe, quando digo demais, quero dizer que, tal fera não podia ser ferida sem uma arma poderosa, ou melhor, dizendo...

— Uma relíquia! – Responde mestre Gerik, fazendo todos o olharem.

Exatamente mestre. Tal besta só poderia ser ferida e abatida com o uso de uma relíquia despertada e regente e Ra-seru unidos... Nesse caso vocês!

Os três cavaleiros arregram os olhos incrédulos.

— Espera um pouco essa besta que atacou o Oliver era tão forte assim? – Pergunta Serge.

— Uma besta que só pode ser ferida por usuários de relíquias e com seus Ra-Serus despertos... Nunca ouvi tal coisa. – Comenta Allen pensativo.

— E dai! Mas um motivo pra eu acabar com ele, né Anna?! – Exclama Oliver batendo os punhos arrancando um suspiro da princesa.

Sim meus amados... Ele era, porém ainda estava incompleto, por isso Cassius conseguiu te salvar Oliver, mesmo tendo saindo muito ferido ele lutou até que a besta recuou. Você deve agradecer muito a ele quando o vier de novo, tá?

O pequeno cavaleiro sente um calor em seu peito, então foi o estranho sábio que o salvou, aquele mesmo andarilho que tagarelou sobre responsabilidade e deveres foi seu salvador, Anna estava certa teria muito que agradece-lo, mas...

— Anna... Eu preciso saber... Quem era aquele monstro? – Pergunta o menino.

A princesa abaixa a cabeça. Finalmente chegou a hora de cumprir sua missão, a mesma que sua irmã um dia cumpriu e respirando fundo ela começa:

Para você saber Oliver, quero que você, Serge, Allen, Fenrir, Valefor e Bahamut abram seus corações, suas mentes e principalmente suas Auras. Frei Thomas!

Chama a princesa o frei que se junta aso meninos.

— Aqui estou criança.

Quero que também ouça nosso relato é de suma importância que alguém mais velho e sábio a ouça para guiar esses três, posso contar com o senhor para isso?

 O velho frei arregala os olhos, já havia deixado a vida de Assassino a décadas, mas sabia no fundo que um dia mesmo tendo largado a espada e a lâmina oculta, seus deveres para aconselhar os mais novos ainda seriam necessários. Olha para seu irmão mais novo e olhava com determinação e depois para o tabuleiro de xadrez ao qual estavam jogando, se a vida pudesse ser assim... Todos os dias... Jogando em paz com seu irmão, mas o destino tinha outra missão para ele e suspirando fundo olha com determinação para a princesa e seu irmão, olhos como o de um valete e poderoso guerreiro... O velho Paladino de Jalar estava de volta!

— Aceito com muito orgulho esta missão, prometo guiar esses jovens contra o que vier, mesmo que para isso eu precise empunhar novamente minha espada eu o farei!

E Gerik sorriu do fundo de sua alma ao ouvir aquilo, uma lágrima escorreu por seus olhos, achava que sue irmão se culpava pela sua morte, mas não, talvez o que deixava Thomas triste, foi não ter podido ir com ele e lutarem juntos e morrerem juntos. Mas ele morreria mil vezes antes de permitir tal coisa, mesmo Thomas sendo o mais velho ele tem a sabedoria de um verdadeiro mestre e a nova geração precisaria muito mais de seu irmão do que dele. Então dando um passo ficando junto à princesa ele começam.

Há muitas eras atrás antes dos anos serem contados, quando nosso mundo e dos Ra-Serus eram um só e a magia fazia parte da natureza e da vida em si. Nosso mundo era regido pelo cristal de gaia...

Anna fecha os olhos junta as mãos em frente ao corpo e começa a emanar sua Aura, suas tranças se soltam e um par de asas cristalinas brotam de suas costas deixando os quatro e o Ra-Serus boquiabertos.

— U-Um... Anjo... – Aponta Oliver.

— Tenshi... – Comenta Allen em sua língua nativa que quer dizer anjo.

— Sim... Ela é. – Comenta Serge sorrindo e apertando forte seu pingente em forma de asa.

A princesa abre seus olhos que brilhavam como cristal, abre suas mãos e uma intensa Aura branca erradia para fora os forçando a cobrir os olhos, quando o brilho passou, abaixaram as mãos e se viram em outro lugar.

— Mas o quê?

Era diferente de tudo o que eles já tinham visto...

O céu não era azul, mas sim dourado, as nuvens eram mais brancas que a neve, viram animas que nunca tinha visto antes, voavam, andavam e rastejavam por aquele lugar e o mais incrível... Havia pessoas junto com esses seres.

— Mas o quê é isso?! Onde nós estamos? – Indaga Serge.

— Não faço ideia! – Responde Allen. – Nunca vi nada parecido como isso antes!

— Será que nos morremos e estamos no paraíso? – Pergunta Frei Thomas fazendo o sinal da cruz.

— Não sei frei! Mas meu pai me disse uma vez que todo mundo no céu fala outra língua! – Responde Oliver todo imponente.

— É serio Oliver?! – Pergunta o frei intrigado.

— Meu pai nuca mente saca só! – E se aproxima de algumas pessoas que caminhavam com as criaturas e pergunta; – Boa tarde, podem nós dizer onde é que agente tá?!

E resposta foi varias palavras que o menino não compreendia, ou melhor, as pessoas nem olharam pra ele e da seu veredito.

— É oficial galera! Estamos no outro mundo! Porque aquele grupo ali já partiu dessa para uma melhor! E Faz muito tempo, porque não entendi bulhufas do que eles disseram!!!

Ao ouvirem isso Serge e Allen se entreolham fazendo caretas.

— Cara, será que isso é verdade? – Pergunta Serge preocupado.

— Não sei! Mas talvez seja... Este lugar parece mesmo com um dos seis mundos que apreendemos no Budismo! – Responde Allen.

Não meninos... Vocês não estão no paraíso, se bem que... Não posso deixar de comparar.

— Ah?!

Ao ouvirem aquela voz os quatro olham para o alto e veem Anna e mestre Gerik flutuando sobre suas cabeças.

— Anna, Mestre Gerik?! – Exclama Serge olhando para os dois, depois foi a vez de Frei Thomas perguntar.

— Meu irmão, que lugar é esse em que estamos? Aqui não é o céu seria?

— Poxa cês são desconfiados mesmo, heim?! – Reclama Oliver.

— A questão não é desconfiar ou não Oliver, é que esse lugar emana uma paz que eu nunca senti antes. – Diz o jovem mago que estende sua mão esquerda e capta a Aura do lugar. – Nunca senti Aura mais pura do que essa parece até que estamos no centro do planeta!

E estão! – Responde Gerik deixando os quatro sem ação.

— O QUÊ!!!

Sim meus amados, vocês estão vendo a memoria que o próprio planeta registrou nestas eras, benvindos a origem de toda Aura!

E aponta para uma direção e os quatro veem um imenso cristal, era imenso, reluzia em todas as cores, ressoava como uma batida de coração.

Os Ra-Serus dos meninos saíram para foram e olhavam espantados e emocionados aquela velha e tão familiar cena, estavam de volta ao seu lar... Estavam em Gaia!

Enquanto isso em outro ponto do mosteiro. Mais especificamente no campanário...

— Quer mais chã querida? – Pergunta uma jovem mãe a uma ruiva de cabelos encaracolados a sua frente.

— Não, obrigada estou satisfeita. – Responde a ruiva sentada em um banco de frente para a senhora.

— Tudo bem então. – Ela coloca a chaleira em cima da mesa sobre um tampo de madeira. Depois com suspiro olha para a menina e diz: – Quem diria não, é? Depois de longos dez anos eu veria aquela espoletinha de novo e agora uma mulher feita! O mundo é cheio de surpresas mesmo, não acha?  Minha cara ex-patroazinha?!

A ruiva fica corada ao ouvir aquele carinhoso apelido que não escutava a uma década.

— Por favor! Já não somos mais patroa e empregada, não precisamos dessas formalidades, não acha?

— Perdão, já é costume, he, he, he. – Ri a mãe de Oliver. – E sua família como vai? Seu pai, sua mãe? Fiquei sabendo que você teve mais três irmãos, é verdade?

Ao citar sua família o rosto da jovem muda.

— Minha família... – Suspira. – Vai bem...

Helen reparou na mudança de humor da jovem.

— Algum problema querida?

— Não, nenhum! Meu pai continua com seus negócios, minha mãe ainda anda com seu complexo de me tornar uma dama da alta sociedade... E eu cinicamente finjo que engulo isso e meus irmãos tão mais pra pestinhas se posso dizer!

Helen arregala os olhos com a velocidade e quantidade de coisas que a jovem falou.

— Pelo visto você não perdeu sua mania de... Contar uma historia inteira e nos mínimos detalhes, não é?

— Nem um pouco!

As duas acabam rindo até que elas ouvem uma vozinha.

— Mamãe.

— Oh! Só um minuto querida! – Pede Helen que caminha em direção a cama que estão seus filhos mais novos e viu que seu caçula estava sentado. – O que foi querido?

— Xixi... – Diz o menino segurando seu saquinho.

— Minha nossa! Vamos rápido, vem cá! – Ela pega seu filho no colo o leva para um quanto, porém antes de ir. – Minha querida pode ficar de olho na minha filha por alguns minutos vou levar esse baixinho no banheiro.

— Ahh... Bem...

— Obrigada! – E some com ele para uma área do campanário deixando a ruiva com uma gota na cabeça.

— Não seria mais fácil ela ter pegado um pinico pra ele? – Pergunta Mérida para si mesma coçando a cabeça.

— Não dá o maninho não trouxe de volta, hi,hi,hi. – Responde uma pequena voz vinda de seu lado esquerdo. Quando vira o rosto vê uma menina idêntica à mãe só que muito mais nova sorrindo pra ela. 

— Ah... Oi! – Responde a ruiva sem jeito.

— Oi! Meu nome é Elaine, prazer! – Diz a pequenina pulando da cama e indo cumprimentar a ruiva.

— Ah... Prazer... Mérida... – Responde a ruiva meio perdida ainda com a situação em que se meteu.

— Nossa... Você é tão linda tia! Você é uma princesa?

Essa ultima Mérida entendeu bem e uma ruga surgiu em sua testa.

— Olha só meu amor! Em primeiro lugar eu não sou tia e segundo lugar, nunca, jamais, em imponte-se alguma... Me chame de princesa fui clara?!

A menina olha bem pra ela e responde com simplicidade:

— Não.

— Aff! – Mérida da uma tapa na própria testa e se levanta. – Minha querida olha bem pra min!

— To olhando.

— Princesas, são belas, usam vestido, são educadas, estão sempre cercadas por bichinhos chatos e barulhentos, são esnobes, tem cabelos esvoaçando ao vento, são fracas e precisam de toda a porra do tempo ser salvas por algum príncipe encantado!!! Já eu não, olhe bem pra min, tenho um cabelo revoltado, olhos de águia, uso um arco e flecha para abater minha presas, visto colete, luvas, botas e calças!

Ela chega a se virar para a menina poder vê-la melhor.

— Então, ainda acha que eu sou uma princesa? – Pergunta Mérida convencida, porém viu um brilho como uma chama nos olhos da menina e isso não era bom sinal. – Ai cacete! Fiz merda!

— INCRIVEL!!! – Berra a pequena pulando. – Você é igualzinha a ela!

— Quê?

— A minha princesa favorita! A princesa valente!!! – Elaine dava pulinhos de alegria que deixou Mérida encucada e com cara de boba.

— Heim?

— A princesa do meu livro favorito, espera um pouco! – E corre até um canto onde estão os pertences da sua família e deles tira um pequeno livro e corre de volta aonde esta Mérida e entrega o livro para ela. – Aqui ó vocês são iguaizinhas!

Mérida pega o livro e olha para a capa. Era uma capa com uma ilustração de uma garota também ruiva, usando um vestido verde, com uma espada na cintura e em suas mãos portava um arco e flecha prontos para disparar.

— Uau... – Foi à única coisa que Mérida conseguiu dizer.

— Vocês são muito parecidas, até no jeito de agir... Você já leu esse livro?

A ruiva olha bem para a capa, passa sua mão direita sobre ele e sentiu algo estranho.

— Nossa... Esse livro me parece familiar.

— E é! Você não se lembra minha querida? – A voz de Helen ressoou pelo local chamando a atenção da ruiva que se vira para sua ex-baba com seu filho mais novo no colo. – Eu e sua mãe liamos pra você toda a noite antes de dormir, como eu também acabei gostando da historia e você já estava crescida, sua mãe me deu o livro e passei a contra a história para Elaine que amou!

Mérida ficou muda, não se lembrava de nada disso, principalmente de sua mãe ler livros infantis para ela. Olhou de novo para a capa e abriu o livro em uma pagina avulsa. Leu algumas e um sorriso brotava em sua face, os desenhos eram bem fofos, mas a narrativa era frenética. O livro contava a historia de uma princesa que de dia agia como uma princesa mimada e chata, pra anoite virar uma justiceira que punia os malvados que ameaçavam seu reino e por incrível que apreça era mais ou menos isso que ela fazia agora.

— Nossa... Nunca imaginei um livro infantil ser tão dinâmico e ao mesmo tempo tão educativo!

— Muito legal né?! – Pergunta Elaine sorrindo e Mérida sorri reponde.

— Com certeza?

— E quer saber mais minha querida? O nome dessa princesa é...

— MÉRIDA!!! – Grita Elaine toda eufórica e na mesma hora o livro cai das mãos da jovem.

Seus olhos azuis lacrimejavam, seu coração ficou apertado, olhou para suas mãos que tremiam.

— Não pode ser! – E cai sentada no chão assustando Helen e sua filha. – Isso não é possível... – Murmura a jovem.

— Minha querida o que ouve?

— Você tá chorando! – Exclama Elaine ao ver as lágrimas escorrerem dos olhos azuis da jovem.

— Por quê? Por que ela me daria esse nome?

— Hum?

— Digo... Ela quer que eu seja uma dama e me cerca de cuidados, temendo que um dia eu me vá eu nunca entendi isso, sempre me sinto um pássaro engaiolado, como se minhas patas estivessem presas a grilhões bem pesados impedindo que eu alce voou e minha asas pequenas e frágeis... Então por quê? Porque me dar um nome de algo que simboliza a valentia?! – Exclama a menina já não conseguindo conter as lagrimas.

Helen ao ver aquilo sente perto da jovem, coloca seu filho mais novo no chão e pede para Elaine cuidar dele.

— Filha fique com seu irmão por alguns minutos, preciso conversar com essa jovem, pôde fazer isso?

— Tá! Vou ficar ali fora com o Ordor esperando o maninho, vem Ordor! – Chama a irmã de Oliver que é seguida por seu irmão mais novo que diz:

— To indo! – E saem deixando as duas sozinhas.

— Agora... – Vai até Mérida, assegura pelos braços colocando-a de pé. – Acho que é hora de você saber mais sobre sua mãe minha querida e o sacrifício que ela fez pra salvar sua pequena vida...  

E foi assim com os olhos arregalados que Mérida ouviu um pouco de sua própria historia.


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Notas finais do capítulo

E assim temos inicio a lenda! Esperam por mais emoções nos próximos capítulos de Assassins Creed Union!

VOCÊ JÁ SENTIU A SUA AURA?!!!



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