Assassin's creed Union - Livro I - Chegada escrita por Ash Dragon Heart
Notas iniciais do capítulo
Boa noite Assassinos e Assassinas, estamos de volta com o primeiro capitulo sobre Os Doze Zodíacos. Iremos descobrir a partir de Anna quem seriam essas pessoas e o que eles fizeram e de quebrar conhecermos uma personagem vital para nossa historia, aquela que acompanha toda a historia de todo ser que vive e viveu em nosso mundo. Bom sem mais delongas vamos ao capitulo da semana!
P.S: Passei mal semana passada por isso não postei capitulo, mas já estou melhor. Desde já uma boa leitura para todos!
Quando tudo começou?
Quando os humanos e os Ra-Serus viviam em harmonia?
Quando a magia era universal e sem limites?
Não!
Tudo isso começou quando 12 homens fizeram uma escolha...
A de ficarem inertes para o perigo que a própria magia estava se tornando?
Ou pegarem suas espadas e acabarem com a injustiça que era cometida!
Três jovens cavaleiros e seus Ra-Serus estavam prestes a descobrir sobre isso.
— A Lenda dos Doze Zodíacos? – Pergunta Serge confuso.
— Sim Serge. – Responde a princesa. – Tudo o que fiz e preparei até hoje foi para este momento. A história pode ser muito confusa de inicio e até fantasiosa demais para vocês acreditarem, mas... É a mais pura verdade.
Aproxima-se deles:
— Você não ouviu a historia de minha irmã e de min em vão, assim como não foi por acaso que sue mestre te mandou para cá meu cavaleiro.
E olhou para Allen.
— Assim como sua viagem Allen, você pôde ver o mundo e aumentar seu conhecimento e seguir os passos de seu amigo... Cassius, que veio antes de vocês.
Aquilo pegou o mago de surpresa.
— O quê?! Cassius-san esteve aqui?! Em Valência?
Com um meneio de cabeça a princesa confirma.
O mago arregala os olhos em surpresa, sempre desejou saber onde seu amigo estava ou que estivera fazendo. Foi ai que algo lhe chama atenção.
— Um momento... Oliver!
— Oi? – Exclama o menino.
— Você disse em seu relato que conheceu um homem estranho e muito sábio há quatro anos, não foi.
O menino ao ouvir aquilo coça a cabeça, estala os dedos e responde:
— Sim! Ele era meio estranho e tudo mais, mas o cara me abriu os olhos ele até se apresentou... O nome dele era... – O menino se esforça para se lembra até; – Cassius... É isso mesmo o nome dele era Cassius, por que era algum conhecido seu... UAAAAGGGGG – Berra o menino ao ser levantado do chão pelo mago que sorria de ponta a ponta.
— ELE ESTA VIVO!!! – E joga Oliver para o alto para depois o pega-lo. – Vivo, vivo VIVOOOOO!!!! – Grita de emoção sacudindo o pobre menino que tinha os olhos em espiral. Vendo quilo Serge se aproxima.
— Allen tudo bem agente sabe que você tá feliz, agora larga o Oliver antes que ele desmaiei.
O mago paralisa, olha para Serge que aponta para o menino que sorria com os olhos em espiral.
— Ops... Me empolguei!
— Percebesse! Agora põe o Oliver no chão.
— Oh! Claro. – E coloca o pequeno cavaleiro no chão. – Desculpe amiguinho eu acabei me exaltando, tudo bem com você?
O menino ainda tonto responde.
— Te responde depois que o mundo parar de girar... AAAAAHHHHHHH – E cai no chão com os olhos em espiral.
— OLIVER!!! – Berra Serge se ajoelhando perto do menino.
— Aí minha nossa me desculpe, me desculpe!!!
— He, he, he. — Uma risada meiga chama atenção deles. Os dois cavaleiros ao se virarem vêm Anna sorrindo. – Desculpem meninos é que... Allen sua reação foi inesperada!
O jovem mago fica encabulado e abaixa a cabeça.
— Desculpem... É que... Há anos busco informações sobre meu amigo e ao descobrir que ele esteve aqui onde eu estou agora... Foi...
— Muita emoção pra se controlar? – Pergunta o lobo branco que tem o sorriso do mago como resposta.
— Sim... Muito!
— Entendo! Então ele era seu amigo?!
— Hum? – Os dois cavaleiros olham para o chão ao ouvirem aquela voz aguda e impossível de não reconhecer.
— Parece... – Começa o menino que se senta.
— Ei, você esta bem? – Pergunta Serge.
— Perdão Oliver-san, fiz sem pensar.
— Tá tudo bem gente eu sou de ferro, mas... É irônico né?
Serge arregala uma sobrancelha.
— O que é irônico?
O menino sorri e responde.
— Eu achava que você fosse o primeiro Assassino que eu tinha conhecido, mas pelo visto...
— Foi Cassius! – Responde Allen e o menino meneia a cabeça em afirmação.
— Acho que... Eu não preciso ser um gênio pra saber quem me salvou no dia do incêndio, né? – Pergunta o menino e ambos os Assassinos se entreolham estupefatos.
— Será que?
— Foi...
— Sim foi ele. – A doce voz de Anna confirma as suspeitas dos dois jovens. Os três olham para ela que continua. – Cassius nunca ficaria inerte ao ver uma vida inocente sendo destruída bem diante de seus olhos. — Diz à princesa que suspira. – Mesmo tal inimigo sendo de mais para ele...
— Anna? – Allen se sente apreensivo. – Cassius-san, não esta...
— Não, ele esta vivo Allen, não se preocupe, quando digo demais, quero dizer que, tal fera não podia ser ferida sem uma arma poderosa, ou melhor, dizendo...
— Uma relíquia! – Responde mestre Gerik, fazendo todos o olharem.
— Exatamente mestre. Tal besta só poderia ser ferida e abatida com o uso de uma relíquia despertada e regente e Ra-seru unidos... Nesse caso vocês!
Os três cavaleiros arregram os olhos incrédulos.
— Espera um pouco essa besta que atacou o Oliver era tão forte assim? – Pergunta Serge.
— Uma besta que só pode ser ferida por usuários de relíquias e com seus Ra-Serus despertos... Nunca ouvi tal coisa. – Comenta Allen pensativo.
— E dai! Mas um motivo pra eu acabar com ele, né Anna?! – Exclama Oliver batendo os punhos arrancando um suspiro da princesa.
— Sim meus amados... Ele era, porém ainda estava incompleto, por isso Cassius conseguiu te salvar Oliver, mesmo tendo saindo muito ferido ele lutou até que a besta recuou. Você deve agradecer muito a ele quando o vier de novo, tá?
O pequeno cavaleiro sente um calor em seu peito, então foi o estranho sábio que o salvou, aquele mesmo andarilho que tagarelou sobre responsabilidade e deveres foi seu salvador, Anna estava certa teria muito que agradece-lo, mas...
— Anna... Eu preciso saber... Quem era aquele monstro? – Pergunta o menino.
A princesa abaixa a cabeça. Finalmente chegou a hora de cumprir sua missão, a mesma que sua irmã um dia cumpriu e respirando fundo ela começa:
— Para você saber Oliver, quero que você, Serge, Allen, Fenrir, Valefor e Bahamut abram seus corações, suas mentes e principalmente suas Auras. Frei Thomas!
Chama a princesa o frei que se junta aso meninos.
— Aqui estou criança.
— Quero que também ouça nosso relato é de suma importância que alguém mais velho e sábio a ouça para guiar esses três, posso contar com o senhor para isso?
O velho frei arregala os olhos, já havia deixado a vida de Assassino a décadas, mas sabia no fundo que um dia mesmo tendo largado a espada e a lâmina oculta, seus deveres para aconselhar os mais novos ainda seriam necessários. Olha para seu irmão mais novo e olhava com determinação e depois para o tabuleiro de xadrez ao qual estavam jogando, se a vida pudesse ser assim... Todos os dias... Jogando em paz com seu irmão, mas o destino tinha outra missão para ele e suspirando fundo olha com determinação para a princesa e seu irmão, olhos como o de um valete e poderoso guerreiro... O velho Paladino de Jalar estava de volta!
— Aceito com muito orgulho esta missão, prometo guiar esses jovens contra o que vier, mesmo que para isso eu precise empunhar novamente minha espada eu o farei!
E Gerik sorriu do fundo de sua alma ao ouvir aquilo, uma lágrima escorreu por seus olhos, achava que sue irmão se culpava pela sua morte, mas não, talvez o que deixava Thomas triste, foi não ter podido ir com ele e lutarem juntos e morrerem juntos. Mas ele morreria mil vezes antes de permitir tal coisa, mesmo Thomas sendo o mais velho ele tem a sabedoria de um verdadeiro mestre e a nova geração precisaria muito mais de seu irmão do que dele. Então dando um passo ficando junto à princesa ele começam.
— Há muitas eras atrás antes dos anos serem contados, quando nosso mundo e dos Ra-Serus eram um só e a magia fazia parte da natureza e da vida em si. Nosso mundo era regido pelo cristal de gaia...
Anna fecha os olhos junta as mãos em frente ao corpo e começa a emanar sua Aura, suas tranças se soltam e um par de asas cristalinas brotam de suas costas deixando os quatro e o Ra-Serus boquiabertos.
— U-Um... Anjo... – Aponta Oliver.
— Tenshi... – Comenta Allen em sua língua nativa que quer dizer anjo.
— Sim... Ela é. – Comenta Serge sorrindo e apertando forte seu pingente em forma de asa.
A princesa abre seus olhos que brilhavam como cristal, abre suas mãos e uma intensa Aura branca erradia para fora os forçando a cobrir os olhos, quando o brilho passou, abaixaram as mãos e se viram em outro lugar.
— Mas o quê?
Era diferente de tudo o que eles já tinham visto...
O céu não era azul, mas sim dourado, as nuvens eram mais brancas que a neve, viram animas que nunca tinha visto antes, voavam, andavam e rastejavam por aquele lugar e o mais incrível... Havia pessoas junto com esses seres.
— Mas o quê é isso?! Onde nós estamos? – Indaga Serge.
— Não faço ideia! – Responde Allen. – Nunca vi nada parecido como isso antes!
— Será que nos morremos e estamos no paraíso? – Pergunta Frei Thomas fazendo o sinal da cruz.
— Não sei frei! Mas meu pai me disse uma vez que todo mundo no céu fala outra língua! – Responde Oliver todo imponente.
— É serio Oliver?! – Pergunta o frei intrigado.
— Meu pai nuca mente saca só! – E se aproxima de algumas pessoas que caminhavam com as criaturas e pergunta; – Boa tarde, podem nós dizer onde é que agente tá?!
E resposta foi varias palavras que o menino não compreendia, ou melhor, as pessoas nem olharam pra ele e da seu veredito.
— É oficial galera! Estamos no outro mundo! Porque aquele grupo ali já partiu dessa para uma melhor! E Faz muito tempo, porque não entendi bulhufas do que eles disseram!!!
Ao ouvirem isso Serge e Allen se entreolham fazendo caretas.
— Cara, será que isso é verdade? – Pergunta Serge preocupado.
— Não sei! Mas talvez seja... Este lugar parece mesmo com um dos seis mundos que apreendemos no Budismo! – Responde Allen.
— Não meninos... Vocês não estão no paraíso, se bem que... Não posso deixar de comparar.
— Ah?!
Ao ouvirem aquela voz os quatro olham para o alto e veem Anna e mestre Gerik flutuando sobre suas cabeças.
— Anna, Mestre Gerik?! – Exclama Serge olhando para os dois, depois foi a vez de Frei Thomas perguntar.
— Meu irmão, que lugar é esse em que estamos? Aqui não é o céu seria?
— Poxa cês são desconfiados mesmo, heim?! – Reclama Oliver.
— A questão não é desconfiar ou não Oliver, é que esse lugar emana uma paz que eu nunca senti antes. – Diz o jovem mago que estende sua mão esquerda e capta a Aura do lugar. – Nunca senti Aura mais pura do que essa parece até que estamos no centro do planeta!
— E estão! – Responde Gerik deixando os quatro sem ação.
— O QUÊ!!!
— Sim meus amados, vocês estão vendo a memoria que o próprio planeta registrou nestas eras, benvindos a origem de toda Aura!
E aponta para uma direção e os quatro veem um imenso cristal, era imenso, reluzia em todas as cores, ressoava como uma batida de coração.
Os Ra-Serus dos meninos saíram para foram e olhavam espantados e emocionados aquela velha e tão familiar cena, estavam de volta ao seu lar... Estavam em Gaia!
Enquanto isso em outro ponto do mosteiro. Mais especificamente no campanário...
— Quer mais chã querida? – Pergunta uma jovem mãe a uma ruiva de cabelos encaracolados a sua frente.
— Não, obrigada estou satisfeita. – Responde a ruiva sentada em um banco de frente para a senhora.
— Tudo bem então. – Ela coloca a chaleira em cima da mesa sobre um tampo de madeira. Depois com suspiro olha para a menina e diz: – Quem diria não, é? Depois de longos dez anos eu veria aquela espoletinha de novo e agora uma mulher feita! O mundo é cheio de surpresas mesmo, não acha? Minha cara ex-patroazinha?!
A ruiva fica corada ao ouvir aquele carinhoso apelido que não escutava a uma década.
— Por favor! Já não somos mais patroa e empregada, não precisamos dessas formalidades, não acha?
— Perdão, já é costume, he, he, he. – Ri a mãe de Oliver. – E sua família como vai? Seu pai, sua mãe? Fiquei sabendo que você teve mais três irmãos, é verdade?
Ao citar sua família o rosto da jovem muda.
— Minha família... – Suspira. – Vai bem...
Helen reparou na mudança de humor da jovem.
— Algum problema querida?
— Não, nenhum! Meu pai continua com seus negócios, minha mãe ainda anda com seu complexo de me tornar uma dama da alta sociedade... E eu cinicamente finjo que engulo isso e meus irmãos tão mais pra pestinhas se posso dizer!
Helen arregala os olhos com a velocidade e quantidade de coisas que a jovem falou.
— Pelo visto você não perdeu sua mania de... Contar uma historia inteira e nos mínimos detalhes, não é?
— Nem um pouco!
As duas acabam rindo até que elas ouvem uma vozinha.
— Mamãe.
— Oh! Só um minuto querida! – Pede Helen que caminha em direção a cama que estão seus filhos mais novos e viu que seu caçula estava sentado. – O que foi querido?
— Xixi... – Diz o menino segurando seu saquinho.
— Minha nossa! Vamos rápido, vem cá! – Ela pega seu filho no colo o leva para um quanto, porém antes de ir. – Minha querida pode ficar de olho na minha filha por alguns minutos vou levar esse baixinho no banheiro.
— Ahh... Bem...
— Obrigada! – E some com ele para uma área do campanário deixando a ruiva com uma gota na cabeça.
— Não seria mais fácil ela ter pegado um pinico pra ele? – Pergunta Mérida para si mesma coçando a cabeça.
— Não dá o maninho não trouxe de volta, hi,hi,hi. – Responde uma pequena voz vinda de seu lado esquerdo. Quando vira o rosto vê uma menina idêntica à mãe só que muito mais nova sorrindo pra ela.
— Ah... Oi! – Responde a ruiva sem jeito.
— Oi! Meu nome é Elaine, prazer! – Diz a pequenina pulando da cama e indo cumprimentar a ruiva.
— Ah... Prazer... Mérida... – Responde a ruiva meio perdida ainda com a situação em que se meteu.
— Nossa... Você é tão linda tia! Você é uma princesa?
Essa ultima Mérida entendeu bem e uma ruga surgiu em sua testa.
— Olha só meu amor! Em primeiro lugar eu não sou tia e segundo lugar, nunca, jamais, em imponte-se alguma... Me chame de princesa fui clara?!
A menina olha bem pra ela e responde com simplicidade:
— Não.
— Aff! – Mérida da uma tapa na própria testa e se levanta. – Minha querida olha bem pra min!
— To olhando.
— Princesas, são belas, usam vestido, são educadas, estão sempre cercadas por bichinhos chatos e barulhentos, são esnobes, tem cabelos esvoaçando ao vento, são fracas e precisam de toda a porra do tempo ser salvas por algum príncipe encantado!!! Já eu não, olhe bem pra min, tenho um cabelo revoltado, olhos de águia, uso um arco e flecha para abater minha presas, visto colete, luvas, botas e calças!
Ela chega a se virar para a menina poder vê-la melhor.
— Então, ainda acha que eu sou uma princesa? – Pergunta Mérida convencida, porém viu um brilho como uma chama nos olhos da menina e isso não era bom sinal. – Ai cacete! Fiz merda!
— INCRIVEL!!! – Berra a pequena pulando. – Você é igualzinha a ela!
— Quê?
— A minha princesa favorita! A princesa valente!!! – Elaine dava pulinhos de alegria que deixou Mérida encucada e com cara de boba.
— Heim?
— A princesa do meu livro favorito, espera um pouco! – E corre até um canto onde estão os pertences da sua família e deles tira um pequeno livro e corre de volta aonde esta Mérida e entrega o livro para ela. – Aqui ó vocês são iguaizinhas!
Mérida pega o livro e olha para a capa. Era uma capa com uma ilustração de uma garota também ruiva, usando um vestido verde, com uma espada na cintura e em suas mãos portava um arco e flecha prontos para disparar.
— Uau... – Foi à única coisa que Mérida conseguiu dizer.
— Vocês são muito parecidas, até no jeito de agir... Você já leu esse livro?
A ruiva olha bem para a capa, passa sua mão direita sobre ele e sentiu algo estranho.
— Nossa... Esse livro me parece familiar.
— E é! Você não se lembra minha querida? – A voz de Helen ressoou pelo local chamando a atenção da ruiva que se vira para sua ex-baba com seu filho mais novo no colo. – Eu e sua mãe liamos pra você toda a noite antes de dormir, como eu também acabei gostando da historia e você já estava crescida, sua mãe me deu o livro e passei a contra a história para Elaine que amou!
Mérida ficou muda, não se lembrava de nada disso, principalmente de sua mãe ler livros infantis para ela. Olhou de novo para a capa e abriu o livro em uma pagina avulsa. Leu algumas e um sorriso brotava em sua face, os desenhos eram bem fofos, mas a narrativa era frenética. O livro contava a historia de uma princesa que de dia agia como uma princesa mimada e chata, pra anoite virar uma justiceira que punia os malvados que ameaçavam seu reino e por incrível que apreça era mais ou menos isso que ela fazia agora.
— Nossa... Nunca imaginei um livro infantil ser tão dinâmico e ao mesmo tempo tão educativo!
— Muito legal né?! – Pergunta Elaine sorrindo e Mérida sorri reponde.
— Com certeza?
— E quer saber mais minha querida? O nome dessa princesa é...
— MÉRIDA!!! – Grita Elaine toda eufórica e na mesma hora o livro cai das mãos da jovem.
Seus olhos azuis lacrimejavam, seu coração ficou apertado, olhou para suas mãos que tremiam.
— Não pode ser! – E cai sentada no chão assustando Helen e sua filha. – Isso não é possível... – Murmura a jovem.
— Minha querida o que ouve?
— Você tá chorando! – Exclama Elaine ao ver as lágrimas escorrerem dos olhos azuis da jovem.
— Por quê? Por que ela me daria esse nome?
— Hum?
— Digo... Ela quer que eu seja uma dama e me cerca de cuidados, temendo que um dia eu me vá eu nunca entendi isso, sempre me sinto um pássaro engaiolado, como se minhas patas estivessem presas a grilhões bem pesados impedindo que eu alce voou e minha asas pequenas e frágeis... Então por quê? Porque me dar um nome de algo que simboliza a valentia?! – Exclama a menina já não conseguindo conter as lagrimas.
Helen ao ver aquilo sente perto da jovem, coloca seu filho mais novo no chão e pede para Elaine cuidar dele.
— Filha fique com seu irmão por alguns minutos, preciso conversar com essa jovem, pôde fazer isso?
— Tá! Vou ficar ali fora com o Ordor esperando o maninho, vem Ordor! – Chama a irmã de Oliver que é seguida por seu irmão mais novo que diz:
— To indo! – E saem deixando as duas sozinhas.
— Agora... – Vai até Mérida, assegura pelos braços colocando-a de pé. – Acho que é hora de você saber mais sobre sua mãe minha querida e o sacrifício que ela fez pra salvar sua pequena vida...
E foi assim com os olhos arregalados que Mérida ouviu um pouco de sua própria historia.
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E assim temos inicio a lenda! Esperam por mais emoções nos próximos capítulos de Assassins Creed Union!
VOCÊ JÁ SENTIU A SUA AURA?!!!