Assassin's creed Union - Livro I - Chegada escrita por Ash Dragon Heart


Capítulo 32
Relíquias – Parte 13: O Começo de uma Lenda


Notas iniciais do capítulo

Boa noite Assassinos e Assassinas!!! Chegamos hoje ao penúltimo capitulo do Arco Relíquias!!! Estamos nos aproximando do final do primeiro livro, agradeço a todos que estão acompanhando esta saga e a minha família que sempre me apoiou e apoia em meu sonho! Teremos momentos belos e tensos neste capitulo espero que gostem desde já uma boa leitura para todos!!!



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Os olhos azuis esverdeados da princesa se arregalam em surpresa e espanto. Sabia que seu salvador era alguém diferente, mas a palavra: “Assassino” foi mais forte do que ela podia esperar.

– A-Assassino?! – Pergunta com sua voz tremula.

– Ficou com medo? – Viu que ela se tremia. – Desculpe não queria te assustar, mas você insistiu pra que eu falasse quem eu era então falei!

– Ah?! Bem...

– Eu sei geralmente as pessoas não reagem muito bem quando descobrem quem eu sou. – Diz com certa ironia. – Mas fique tranquila... Não é por eu ser um Assassino que eu saio matando a torto e a direito... Nós não fazemos isso. – Explica com calma o jovem, porém Anna não conseguiu esconder uma pontada de medo.

Será que ele é realmente confiável? Ele nos salvou é claro, mas...

– Oh! Entendo! – Exclama o vovô troll fazendo a princesa acordar de seus devaneios. – Deve ser uma tarefa deveras difícil, não é meu jovem?

A pergunta do velho troll deixou a princesa sem entender, ele não estava com medo?

O vovô troll nem parece ter se importado com tal revelação. – Pensou.

– Si é. – Responde Serge que direciona seu olhar para o hall vazio coberto pelas espadas restantes que Elsa criou. – Mas é um trabalho que precisa ser feito!

A princesa sente sua garganta ficar seca.

– Meu jovem me diga.

– Hum?

– Você conhece um home chamado Gerik?

Ao ouvir o nome do antigo mestre o jovem abaixa sua cabeça e responde:

– Conhecia.

– Conhecia? Aconteceu algo com ele? – Pergunta o velho troll.

O Assassino suspira, não gostava de lembra sobre aquilo, ou melhor, sobre nada referente há morte de alguém querido para ele.

– Ele morreu vovô.

Um silencio toma conta dos três por alguns minutos, até que o velho troll se manifesta.

– Entendo, era um bom homem, não me admira que tenha vindo se despedir de nós antes de partir.

– Sim é verdade... – Um minuto de silencio se faz quando Serge se da conta do que o velho troll disse: – COMO É?! – Levanta exaltado.

O velho troll apenas sorri e responde.

– Exatamente o que você ouviu meu jovem, algum tempo antes de você chegar aqui, Gerik veio até nós, para min e Fenrir. Agatha já tinha assumido o poder novamente e quando o vimos pensamos que ele voltou para lutar novamente por Arendelle, mas não foi isso que ele fez...

– Vovô? – Serge se ajoelha perto do velho troll.

– Gerik... Veio até nós para nos passar uma mensagem.

– Mensagem? – Pergunta o Assassino sentindo seu coração bater mais rápido.

– Sim, ele pediu o seguinte... – O velho troll fecha os olhos e diz com sua voz limpa:

Breve um herói vira do mesmo mundo que eu;

– Trajara roupas como as minhas;

Lutara como eu, mas não serei eu;

– Pois quem vira será alguém mais forte e valente;

– Com um coração que vale por mais de mil homens;

– Um verdadeiro lobo!

– Digam a ele que transmiti esta mensagem...

– De que nunca o esqueci...

– Que faça aqui a mudança que é necessário...

– Pois confio em ti meu jovem...

– E lembre-se...

– Nada é verdade e tudo é permitido!

O velho troll abre seus olhos e encara um jovem em prantos.

Serrava com força seus punhos, apertava forte seus dentes, porém as lagrimas não paravam.

– Mestre... Gerik!!! – Brada o jovem e olha para o céu. Sentia-se feliz e triste ao mesmo tempo. Triste por não ter tido a chance de reencontra-lo em vida, mas feliz por ter cumprido a missão que ele havia lhe confiado. – Você me confio uma grande missão... Salvar um reino e o fiz... – E olha para Anna que o olhava não mais com medo, mas com admiração.

– Serge... – Diz com uma voz baixa, quase como um sussurro.

– Você tem uma força e coragem expendida meu jovem. Vocês Assassinos são uma grande força para a liberdade admito. – Diz o velho troll colocando sua mão direita sobre o ombro do Assassino. – Creio que... Os nossos verdadeiros eu... Ficariam orgulhosos de você. – Essa ultima frase foi dita perto do ouvido do jovem e somente ele pode ouvir e encarou atônito o velho que da uma piscadela para ele e olha para a princesa de relance.

Ele sabe... Sabe que aquele mudo é uma...

– Tudo bem?

O jovem sacode a cabeça e se depara com Anna já perto dele.

– Você ficou pálido de repente? Tá tudo bem? – Pergunta a princesa.

Serge olha com o canto do olho para o velho troll que apenas sorri e entendeu a mensagem.

Não é por não serem as de verdades que também não possuam sentimentos. – Pensa o jovem, que enxuga suas lagrimas e responde: – Tá sim... Agora está!

O sorriso do Assassino fez a jovem ficar vermelha e abaixar a cabeça.

– Desculpa.

– Como?

– Por ter ficado com um pouquinho de medo de você... Acho que fui pega de surpresa por saber que você é um...

– Assassino?

A jovem fica encabulada e um pouco envergonhada.

– Sim... Desculpa. – Uma pequena lagrima escorre por seu rosto. – Eu não devia jugar os outros pela aparência e sim pelo que eles fazem e o que tem por dentro.

O Assassino arregala os olhos em surpresa e olha para o vovô troll que responde:

– Ahhhh, quem dera todos pensassem como você minha criança, o mundo seria um lugar muito melhor.

– E como! – Completa o jovem.

Anna ficou tão vermelha que não sabia onde enfiar a cara então a tapou com as mãos.

– Ela é tímida! – Exclama Pabbie.

– Percebi! – Responde Serge rindo.

– PAREM ESTÃO ME DEIXANDO MAIS NERVOSSA!!! – Brada a princesa ainda com o rosto coberto.

O papo parece bom por aqui não é?

Os três se calam e se viram para encontrar Fenrir e Arendelle, lado a lado como nos velhos tempos.

– OH! Meu amigos!

– Estavam botando o papo em dia? – Pergunta Serge rindo.

Vai te catar moleque. – Responde o Ra-Seru dando língua.

– He, he, he. – Anna só ri da cena.

E então? – Pergunta o rei. – O que fara agora meu jovem?

Ao termino dessas palavras o jovem se levanta e diz:

– Acho... Que tá na hora de partir. – Responde o jovem de maneira triste.

Enquanto isso no mundo real:

– Mas isso é espantoso!!! – Brada Thomas ao ouvir seu irmão.

Agora você entende, por isso pedi ajuda de Aster e do Mestre Ray. Esse menino é nossa única esperança de triunfarmos na batalha que esta por vir!

Thomas ainda estava atônito com o que ouviu.

– Mas isso... Seria pesado de mais para ele sozinho... Não acha?

Então para a surpresa do frei seu irmão sorri.

E quem disse que ele estará sozinho?

Ah?

Mal o frei acabou de dizer essa frase, um grande clarão surge nos céus e um pilar de fogo liga céu e terra por alguns segundos e quando some o frei não acredita no que seus olhos vêm.

A sua frente e de seu irmão, um imponente cavaleiro trajando uma armadura vermelha com detalhes em dourados e elmo em forma de dragão surge diante deles. Carregava em suas costas uma longa espada curvada de cor vermelha com detalhes em dourado e um manto cor de fogo lhe cobria o ombro esquerdo.

Tal figura fez com que o frei recuasse em medo.

– Por Deus! O que é essa criatura?!

Acalma-se meu irmão. – Diz Gerik se levantando. – Ele esta do nosso lado.

O quê?! – Barda o frei incrédulo.

Conseguiu trazer o que precisávamos? ­– Pergunta o antigo mestre da irmandade espanhola para o misterioso que finalmente se move. A cada passo que dava o chão queimava. Thomas estava estupefato, nunca em sua vida tinha visto ou ouvido falar de algo assim e mais surpreso ficou quando viu o estranho ergue seu punho esquerdo diante do irmão e ao abri-lo uma pequena esfera branca que pulsava como um coração jazia em suas mãos.

Gerik sorriu e com cuidado pegou a esfera.

Bom trabalho criança! Agora podemos trazer nosso amigo de volta.

O cavaleiro vermelho apenas meneia a cabeça em confirmação, no entanto um grito é ouvido, fazendo o individuo de armadura se virar atento.

– Esse grito? – Thomas se levanta e um medo começa a tomar conta de seu ser. – Foi a minha menina! ESMERALDA!!!

Foi então que sua consciência voltou.

– Meu Deus! Ela ainda esta lutando lá fora?! Achei que ela já havia vencido a adversaria?

E venceu! – Responde Gerik. ­– Mas parece que essa inimiga tinha uma carta escondida na manga e a esta usando agora!

­Cada palavra proferida por Gerik o deixava mais aflito.

– Precisamos fazer alguma coisa!

E vamos! Criança! – Brada o mestre para o cavaleiro, que se vira na mesma hora. – Vá ajudar a discípula de meu irmão e a menina de cabelos dourados, irei trazer nosso amigo de volta, pode fazer isso?

A resposta foi um forte bater de seu punho sem eu peito, se agacha e salta em direção aos telhados do monastério indo de encontro a sua batalha.

Agora... – Se vira para Crissaegrim. ­– Hora de trazer nosso amigo de volta para nós. Não é... Elsa.

De volta ao mundo de Crissaegrim.

– Você vai embora?! Mas já?! – Pergunta a princesa triste.

Serge coça sua cabeça.

– Eu sei que foi tudo repentino e rápido demais, mas eu realmente preciso ir. – Se silencia e fecha os olhos sentindo a brisa que passava. – Este lugar me faz sentir tão bem.

Seu olhar se perde no horizonte.

– Este reino é tudo com o que eu sonhei e eu poderia ficar aqui para sempre, mas... – Serra seus punhos. – Eu não posso por que...

– Porque você tem uma missão a cumprir, né?

O jovem se espanta ao ouvir aquela voz tão doce, mas não se vira, então sente uma pequena mão, lisa e sem marcas segurar sua calejada mão. O jovem abre sua mão e segura a da jovem.

– Eu queria ficar... De verdade, mas...

– Existem muitas pessoas que dependem de você, né?

Ele apenas meneia sua cabeça em confirmação.

– Pessoas desconhecidas que precisam de um salvador.

– Não! – Responde firme e se vira encarando o rosto da princesa, segura com delicadeza seu queixo e diz; – Pessoas que precisam de protetores, contra a tirania de um mundo que tenta subjuga-los com suas leis e pensamentos cruéis. Pessoas como seu povo que foi oprimido e expulso de seus lares, que precisam de pessoas como eu... Que ergam suas laminas para fazer a diferença, a mudança e a liberdade, por isso nos existimos e é por isso que eu sou...

– Um Assassino. – Responde a princesa com sorriso terno em seu rosto, então ela se aproxima mais, até envolver seus magros e delicados braços em volta do tronco do jovem o envolvendo em um abraço cálido e aconchegante.

– Anna...

– Me abraça!

– Hum?

– Me de esse ultimo desejo! Eu quero que você me abrace... Por favor! – Sua voz estava abafada, sentia sua roupa húmida, ela estava chorando.

Então com sua mão direita acaricia os cabelos ruivos da jovem, depois com sua mão esquerda envolve o tronco da jovem e a aperta contra seu corpo retribuindo com seu melhor e mais afetivo abraço o mesmo que ele deu em Oliver quando o salvou, o mesmo que dava em seu mestre quando era mais novo e depois quando cresceu e voltava em segurança das missões e mais importante... O abraço que dava em sua mãe adotiva quando ainda era uma criança inocente.

Os dois eram observados por Pabbie, Fenrie e Arendelle.

– Que cena mais linda. – Diz o vovô enxugando uma lagrima.

Não vão me fazer chorar, não vão me fazer chorar, NÃO VÃO ME FAZER CHORAR!!! – Bradava o Ra-Seru contendo as lagrimas.

Esse jovem... Tem um grande peso em seus ombros. – Comenta o rei mais para si mesmo. – Mas diferente de min... Ele não terá só um amigo em sua luta... Disso eu posso ter certeza.

Os dois aos poucos se separam do abraço, Anna levanta seu rosto olhando nos olhos azuis escuros do jovem e com um sorriso cálido e tímido se aproxima do rosto do jovem, fica na ponta dos pés e aproxima seus lábios dos do jovem que fica sem ação. Seu coração começa abater mais rápido e seu rosto ficou vermelho, mas ao sentir a princesa se aproximando... Ele não recuou abaixou o rosto aproximando seus lábios dos delas até que eles finalmente se tocam. Um beijo cálido, aconchegante e belo.

– Ora, ora que cena mais lida!!! – Exclama Pabbie todo feliz.

– EU VOU MATAR ESSE MOLEQUE!!! – Brada Fenrir enfurecido.

Muito bem Serge é assim que se faz! – Responde Arendelle com o polegar pra cima!

– NÃO APOIA PORRA!!! – Brada o lobo para o rei que apenas sorri bobo.

Apos alguns segundo os dois se separam do beijo tomando folego.

Serge estava com um sorriso bobo no rosto, já Anna estava vermelha como um pimentão e rapidamente põem as mãos no rosto e diz:

– Ai! Meu Deus! O que foi isso?!

– Um beijo bobinha! – Responde o jovem segurando as mãos da princesa. – Não gostou?

– G-gostei, claro é que sabe foi o meu...

– Primeiro beijo?

A jovem fica muda, fecha os olhos e balança a cabeça em confirmação.

– Imaginei. – Diz o Assassino sorrindo fazendo um carinho no rosto da princesa que sorri e beija a mão de seu herói. – Vou sentir sua falta.

– Também.

Ele sentiu um nó no estomago, sabia que aquela não era a verdadeira Anna, mas isso não importava, sempre foi um sonho seu poder ficar mesmo que só um pouco perto dela. Quando a encontrou em sonho ela estava mais velha, adulta, mas ali ela tinha a aparência meiga e carinhosa de seus dissésseis anos. Sofreu muito, mas nunca esmoreceu em sua fé. Ela acreditou até o fim que alguém a salvaria e a sua irmã e junto com Fenrir ele conseguiu.

– Obrigado.

– Hum? – E sente os braços do Assassino a envolverem novamente e ouvir em seu ouvido.

– Obrigado por me deixar ser seu herói. – E aperta com força fazendo com que a princesa ficasse fora do chão, mas ela não ficou com medo simplesmente sorriu e retribui o abraço de seu herói... Até...

Já chega com essa sem-vergonhice!!! – Um certo lobo urra fazendo todos o notarem.

Estraga prazer! ­– Comenta Arendelle de braços cruzados.

Sou nada! Princesa você é uma dama, não pode ficar se abraçando com qualquer um não, que isso, o que outras princesas vão pensar?

Nessa hora Anna olha o lobo com cara de boba e responde sorrindo.

– Que eu tenho sorte! – Responde dando linguinha deixando o Ra-Seru boquiaberto.

– UI! Podia ter dormindo sem essa né Fenrir?

Ora seu fedelho!!! – O Ra-Seru já estava pronto para avançar quando a própria princesa se separa dos braços do Assassino e vai até ele e sem pedir o agarra e levantando no colo deixando todos com gotas atrás das cabeças.

A princesa vai saltitando até Serge com Fenrir nos braços como se fosse um bicho de pelúcia e diz sorrindo.

– Serge leva ele com você!

Silencio mórbido se faz presente até que duas vozes gritam:

– HEIM?!!! – Eram Serge e Fenrir que gritaram juntos.

– Ora essa?! – Pergunta o vovô Pabbie surpreso. – O que se passa?

Nada! Nada mesmo é só nossa princesa delirando. Não é Anna?! – O Ra-Seru de uma piscadela para a princesa que retribuiu com um forte abraço que tirar o ar do lobo.

– Ai, ai, puxa acho que não entendi direito a frase? O que o senhor disse mesmo senhor lobo? – Anna aperta ainda mais para dar ênfase a sua pergunta deixando o Ra-Seru completamente desnorteado.

­Nada... – Responde quase sem força.

– Alguém pode me explicar o que esta acontecendo aqui?! Eu não to entendo nada?! – Pergunta o Assassino agitando os braços.

– Eu explico! – Responde Anna largando Fenrir no chão.

Ai...

– Sabe... Quando você estava lutando contra Agatha e você me deu isto. – A princesa enfia sua mão no sinto do seu vestido acabado e dele puxa um belo pingente em forma de asa dourada com um cristal rosado no meio.

– Isto é!

– Sim! O colar que você me pediu pra tomar conta enquanto você ia para a luta contra minha bisavó. – A princesa segura o pingente em ambas as mãos. – Quando você me o entregou, senti algo dentro de min eu não sei dizer ao certo, eu vi a min mesma mais velha, com asas e de cabelo branco. Incrível, né?

Serge ouvia aquelas palavras sem acreditar, seria possível que a Anna do seu mundo entrou em contato com a daquele.

Não acredito.

– Mas sabe! – Ela abre um sorriso. – Eu não fiquei assustada, ao contrario fiquei feliz!

Anna agora olhava bem fundo nos olhos de Serge dando um passo ainda com o pingente em suas mãos.

– Eu me senti feliz, muito feliz por ver um certo alguém durante a minha visão, estava conversando com um menino, abraçando a min mesma e depois lutando para defender a família do mesmo menino que ele acabara de conhecer... – Ela se cala e uma lagrima escorre por seu rosto.

O Assassino sentia seu peito esquentar, seu coração batia mais rápido e quando Anna já estava a sua frente ela pergunta sorrindo mesmo com seus olhos lacrimejados.

– Advinha quem era o homem que eu vi?

E com sua coragem e fé ele respondeu.

– Era eu...

E sorrindo a princesa de Arendelle segura à ponta da corrente dourada e ergue os braços colocando o pingente no pescoço do jovem.

– Prontinho! Fica bem em você, sabia?

Serge coloca sua mão sobre o pingente e sente aquele calor acolhedor que sempre sentia quando o tinha perto e sorrindo ele diz:

– Obrigado, por telo guardado em segurança.

– Foi uma honra para min.

A princesa e o Assassino se encaravam sem dizer uma palavra parecia que tentavam decifrar ou escolher as melhores palavras até...

EI!!! Eu to aqui ainda lembra?!

Ambos arregalam os olhos e vem um lobo nem um pouco feliz.

– Opa é mesmo! Foi mau ai amigo.

– Desculpa senhor lobo.

O Ra-Seru fuzila os dois com seus olhos azuis fazendo ambos engolirem um seco. Até que Serge pensa em algo para sair daquela situação.

– Mas Anna porque você quer que eu leve o Fenrir comigo, ele não é o guardião daqui do reino?

Isso mesmo, meu lugar é aqui!

Senhor lobo?! Não fale assim e a promessa que o senhor e eu fizemos? – Pergunta Anna se agachando e fazendo bico.

O Ra-Seru vira seu rosto e começa a suar frio.

Eu não me lembro de promessa nenhuma!

– Não diga isso! Se o senhor não falar eu falo, tá?

O QUÊ?!

– Sabe Serge? Quando vi você indo para a luta algo dentro de min dizia, não... Implorava para que eu fizesse alguma coisa, qualquer coisa para te ajudar. – Olhou para suas mãos. – Eu sei que não sou forte e nem sei lutar, mas o senhor lobo sabe e você dois lutaram também juntos que então tomei uma decisão!

A princesa se levanta e encara seria seu salvador.

– Então pedi a ele, que fizessem algo por min, e esse algo era te acompanhar, em sua jornada de lutas e provações... E ele disse que seria uma honrar fazer isso, não é senhor lobo?

Serge ficou atônito com tal revelação e olha para Fenrir que abaixa a cabeça.

– Fenrir... Isso é verdade?

O lobo desvia o olhar, mas Serge se agacha e para diante dele o forçando a encara-lo.

– Isso é serio! Você disse isso mesmo?

Nessa hora toda a pose e feições engraçadas sumiram, dando lugar a um lobo velho e cansado.

Sim Serge, eu disse.

O jovem Assassino se senta ao chão e faz um afago na cabeça do amigo.

– Você quer vir comigo?

Eu... – Suspira. – Eu não sei!

O Ra-Seru se afasta deles.

Eu vivi aqui por tanto séculos que não consigo me ver longe daqui. – Olha para o céu. – Eu lutei e fiz tanto por esta terra, que é difícil dizer, mas...

– Por que não conta a eles o seu sonho? – Pergunta Arendelle. – Ou melhor... O nosso sonho.

Todos olharam intrigados para o antigo rei e depois para Fenrir que abaixou a cabeça.

Era um sonho bobo e infantil Arendelle! Já ficou para trás!

– Será mesmo? – Ele se aproxima de Fenrir. – Porque sé fosse mesmo um sonho bobo e infantil... Porque eu sinto uma indecisão na sua Aura?

­Fenrir nada responde ao contrario fechou os olhos tentando apagar de sua mente as imagens que viam de seu sonho.

– Arendelle? – Serge se aproxima do rei. – Que sonho seria esse?

O rei responde tranquilamente:

Eu e nosso amigo aqui, tínhamos um sonho, de que quando unificássemos o reino partiríamos em uma jornada pelo mundo.

– Um jornada pelo mundo?! – Exclama o Assassino em surpresa.

Sim! Mas nunca conseguimos, pois o reino precisou de todo os nossos esforços para se reerguer. Foram anos duros, mas sempre mantivemos o sonho vivo. Porém eu não consegui cumpri-lo...

Lamento. – Responde o Assassino em respeito.

Os dois então vem Fenrir indo em direção onde estavam os objetos que pertenciam a Agatha, entre eles um em especial chamou a atenção do lobo. Era a tiara que a rainha da neve usava, com sua pata dianteira direita, puxa a tiara para depois apanha-la com a boca e levar até o seus amigos.

Chegando neles solta a tiara aos pés de Anna, que ao vela se agacha a apanhando.

– Esta é...

Sei que pode te trazer más lembranças ao olhar para esta tiara, mas fique sabendo que nem sempre ela teve uma historia tão violenta.

Não? – Pergunta intrigada.

Não, ela foi um presente meu para minha querida amiga Ingrid.

O quê?

– Quer dizer que essa tiara, foi há mesma usada pela primeira rainha das neves? – Pergunta Serge.

Exatamente. – Responde Fenrir. – Ela foi feita pelo mesmo ferreiro que forjou Frozen Heart, antes de partir de Arendelle, pedi a ele se podia forja um presente para uma amiga e para minha surpresa ele nem titubeou, ele fez a tiara e eu abençoei com meus poderes dando a ela uma aparência única!

– Que historia linda! – Diz Anna acariciando a tiara.

Sim é sim. Eu ia dá-la para Elsa quando ela se tornasse rainha, mas como isso não será mais possível...

O Ra-Seru se cala após dizer o nome da irmã da princesa e Anna sente uma lagrima escorrer de seu rosto que logo é escorrida por uma lambida do grande lobo.

Desculpe-me, não queria ter feito você chorar.

– Eu sei, mas continua o que você ia dizendo.

Então! Eu acho justo você ficar com ela, Anna.

A princesa arregala os olhos e supressa, olha para a tiara e a luz do sol a faz reluzir em varias cores, um pequeno sorriso se forma em seu rosto, no entanto.

– Desculpa senhor lobo, mas não posso aceitar.

O quê?! – Fenrir ficou atônito com tal resposta da princesa.

– Não quero ofendê-lo senhor lobo, mas esta tiara... Não me pertence.

Como não princesa?- Exclama o Ra-Seru.

Esta tiara pertence à Rainha das Neves, que seria minha irmã.

Mas eu posso resolver isso, eu posso te dar o dom e...

NÃO! – Grita a princesa.

Não? Por que, eu não entendo? – Fenrir estava incrédulo com a resposta da princesa.

Anna suspira e acaricia novamente a tiara e responde.

– Este dom que o senhor fala é dom de criar gelo e água, né?

Fenrir meneia a cabeça em confirmação.

– Este dom é o que fazia minha irmã especial e era dela! Só dela! – Lagrimas começavam a escorrer por seus olhos como cristal. – Não quero algo que a fazia tão especial para min, só quero manter as lembranças boas e dos poderes dela aqui dentro de min entende?

Fenrir ficou sem palavras, não sabia o que dizer, se Anna estava sendo tola ou mimada por recusar tal dom.

Tem certeza mesmo disso?

E com meneio de cabeça ela responde deixando o Ra-Seru sem chão.

Mas então, o que você fara?

A resposta foi essa...

Anna se levanta e caminha pelo hall destruído.

– Vou reconstruir Arendelle! – Diz com firmeza em sua voz. – Vou reerguer nosso belo reino com todas as minhas força e capacidades. – Se vira para seus amigos. – Sei que posso parecer infantil e sonhadora, mas... É assim que eu sou!

Os quatro ouviam em silencio, mas um em especial estava perplexo.

– Sei que vou passar por muitas dificuldades.

Sentia-se desnorteado.

– Também sei que não será fácil.

Sentia-se acabado.

– Mas eu sei...

Sentia-se desonrado.

– Que juntos eu e meu povo podemos reconstruir Arendelle!

Sentia todas essas coisas ruins, mas algo muito mais forte fez seu coração subjugar todas essas coisas ruins que era... Esperança!

– Nós os trolls lhe ajudaremos princesa!!! – Brada Pabbie.

– Obrigada. – Foi à resposta da princesa que era banhada pela luz do Sol, fazendo seu semblante reluzir em gloria, beleza e poder e o Assassino só tinha uma coisa a dizer.

– Ela será uma grande rainha.

De fato ela será! – Responde Arendelle ao lado do jovem que pergunta.

– Foi por isso que você veio aqui, não é? Para saber se Anna seria capaz de sustentar o fardo da coroa, estou certo?

Arendelle fecha seus olhos e responde:

Sim. Eu precisava saber se a irmã de Elsa seria capaz e que não seria consumida pela anciã pelo poder e ficou muito feliz ao ver que ela não o fez.

Foi então que nessa hora o Assassino matou a charada.

– Claro! Se Anna aceitasse os poderes de Fenrir... Ela poderia perder o controle deles, ou melhor, talvez nem conseguisse usa-los, algo horrível poderia acontecer! Ela poderia se tornar uma pessoa...

Fria e solitária e Fenrir se sentira culpado novamente.

Serge arregala os olhos em surpresa e espanto.

– Meu Deus...

MAS! ­– Arendelle sorri. – Ela não só passou no teste, como também livrou Fenrir de outro fardo... Ela tem condições de ser talvez... Uma governante melhor do que eu e Ingrid já fomos um dia, não acha?

Serge apenas sorri balançando a cabeça.

– Obvio que ela tem!

E então meu amigo? – Arendelle se vira para Serge. – Você levaria Fenrir com você?

Bom eu... – Serge sentia se inseguro.

Algum problema.

Arendelle, não vou mentir eu quero que ele venha comigo, mas a decisão tem que vir dele também, não só minha é por isso que...

SERGE!!!

O rugido do lobo faz com que o jovem desperte de seus pensamentos.

Venha cá!

O Assassino olha para Arendelle que meneia a cabeça em um gesto de confirmação e então o jovem se aproxima do Ra-Seru.

– Estou aqui amigo, diga o que quer?

Fenrir não ergue os olhos e nem levantou a cabeça apenas disse:

Pegue a espada que você usou para matar Agatha, aquela com lâmina longa.

Por quê? – Pergunta o jovem sem entender.

Apenas pegue!!! – Brada o lobo assustando o jovem.

Sem ter como titubear ele caminha até onde Crissaegrim e Frozen Heart estão fincadas, com sua mão direita segura o cabo de Crissaegrim a puxando do chão congelado.

O jovem segura a espada com força nas mãos e pergunta.

– E agora?

E Fenrir responde.

Agora... Você vai pegar essa espada... E vai fincá-la em meu coração!!!

Todos menos o antigo rei olham assustados para o lobo.

– Como é que?!

– Meu amigo o que esta dizendo?

– Senhor lobo!

Vocês me ouviram! Serge! – Fenrir olha diretamente ara o jovem. – Você precisa fazer isso!

Serge não acreditava no que ouvia.

– Não! Isso só pode ser uma brincadeira?

Quem dera fosse? Mas não é! – Da alguns passos à frente. – Esta espada é sua e somente com ela você pode me livrar do pacto que fiz com Arendelle e de sua descendência. – Explica o lobo.

– Se livrar do pacto?

Sim! Estou ligado a esta terra para sempre... O único modo de eu sair daqui é alguém perfurar meu coração rompendo assim os laços com meu antigo mestre e assim escolher um novo regente... Que neste caso é você!

Serge engole um seco, suas mãos tremiam.

– Fenrir... Isso não pode ser verdade... Você não espera mesmo que eu faça isso?!

– Ele tem razão! – Exclama Anna. – Você são amigos não podem fazer isso um com o outro.

CALADOS!!! – Brada o Ra-Seru emanando sua Aura. ­– Eu sou um espirito droga! Não vou morrer, vai doer um pouco é claro, mas essa é a única forma de eu seguir com você então vai ou não vai faze-lo?!

Serge suava frio, mesmo ele sendo um espirito e sendo um Ra-Seru ainda assim.

– Eu não posso fazer isso!

Porque não? Sua determinação é tão fraca assim?

– Ah?!

Você tem um inimigo poderoso pela frente, não tem?

Tenho. – Aperta forte o cabo da espada.

Precisa do meu poder para alcançar esse objetivo, não é?

Preciso. – Serra seus dente.

Então o que esta esperando, moleque?!

­Segura o cabo da espada com ambas as mãos, ergue sobre os ombros com sua ponta para frente mirando o coração do lobo.

– Serge, não!!! – Anna grita e tenta correr, mas Arendelle a segura coloca seu rosto sobre seu peito.

Não veja!

Mas...

Vá Serge!!! Liberte nosso amigo dessas correntes que o prendem e que ele finalmente possa ser LIVRE!!!

Uma chama se ascende em seu peito, seus olhos ardem, seu peito inflama e grita com um impulso avança contra Fenrir que não se mexe.

Vamos lá moleque...

Serge estava cada vez mais perto.

Pegue sua fiel espada...

A lamina de Crissaegrim reluzia com a luz do Sol.

E crave em meu coração!!!

O jovem derramava lagrimas de fúria.

E me liberte de minha prisão!

E Serge com toda sua força crava sua longa lâmina no coração de Fenrir e um grande uivo é ouvido por todo o reino.

Nessa hora no mundo real:

– Gerik, o que vai fazer? – Pergunta o velho frei ao ver seu irmão levar o objeto que ganhou do cavaleiro vermelho até onde esta o corpo de Serge e de sua fiel espada.

O antigo mestre apenas ergue as mãos e a pequena esfera flutua de sua mão indo em direção a Crissaegrim.

Ela fica frente a frente com a espada que ressoa e num piscar de olhos se junta à espada que brilha uma grande luz branca.

Tal esfera adentar no mundo de Crissaegrim e cai como uma gota sobre a lâmina da espada do Asssassino segundo antes dele perfurar o coração do Ra-seru.

Um novo elo foi feito!!!


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Notas finais do capítulo

E assim enceramos mais um capitulo. Espero que aguardem com anciedade o capitulo final deste arco! Desde já uma uma ótima semana para todos!!!

Você já sentiu a sua Aura?!!!



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