Ela sorria se admirando em seu espelho. Seus cabelos negros que acendiam para o alto, seus olhos azuis safiras que brilhavam em luxuria, seus lábios negros como sombra, vestia um vestido azul escuro como o mar e um manto branco como a neve, em seu pescoço usava um imenso colar feito de gelo em forma de cristal de neve e em sua cabeça uma tiara de diamante.

Depois de se admirar repousou o espelho do lado seu trono, uma criatura que se assemelhava ao um goblin, mais feito de gelo lhe traz uma taça de vinho ao qual ela toma e lambe os beiços.

– Humm, delicia!

Então se levanta e vai caminhando em direção à sacada de seu castelo, seu vestido arrastando pelo chão criando pequenas fagulhas de gelo e ao chegar à borda comtempla a paisagem desoladora.

– Meu lindo reino!

Olhava com satisfação ao longe as casas vazias e destruídas, árvores secas, rios congelados, as nuvens grossas encobrindo o céu impedindo que o Sol ilumine seu reino.

– Que bela paisagem, ótima para começar o dia!

Tomou outro gole de seu vinho em seu cálice feito de ouro, sentasse na beirada da sacada sorrindo vendo a destruição que causou.

O rei e a rainha foram tolos de terem recusado a se curvarem para ela, a punição foi serem congelados e trancados nas masmorras aonde nunca mais seriam vistos. Criou dezenas de monstros feitos de neve e gelo fazendo atacar o povo os fazendo fugir abandonando seus lares. Congelou o rios e os lagos em volta do palácio, evitando assim qualquer navio ou exercito de entra em seu reino.

Ela tinha sua fortaleza, seu palácio e seus bichinhos de estimação... Anna e Elsa.

– Ora vejam?

A rainha fixa seu olhar lá em baixo, um pequeno ponto azul com cabelos platinados que corria para fora do castelo, corria como se sua vida depende-se disso. A mulher se apoia no parapeito para olhar melhor sua presa.

– Mas que cena tão meiga, a menininha de cabelinhos platinados tentando fugir... “De novo”? Há, há, há. – Ri com deboche. – Bom! Não podemos deixa-la sair assim não é... Anna?

E se vira encarando a parede atrás dela.

Nela estava uma jovem de cabelos vermelhos morangos, aparentava ter 16 anos, seus cabelos estavam presos em duas grandes tranças, sua pele estava pálida, sua testa tinha um leve corte por onde escoria um filete de sangue. Seu corpo estava semicongelado suas mãos estavam atrás do corpo acima da cabeça, suas pernas e pés presos por um imenso bloco de gelo que faziam seu corpo ser projetado para frente. A princesa arfava em dor, era sempre assim, a rainha por divertimento a congelava há noite e de dia a descongelava para tortura-la. Ao ter seu corpo congelado, todos os seus ferimentos se curavam, para que no dia seguinte a rainha pudesse lhe infligir dor novamente. Essa era a rotina da princesa, ser o brinquedo preferido daquela louca e ela não tinha como se livrar de tal suplicio... Estava sozinha.

Sentiu uma mão gélida levantar seu queixo forçando a olhar para ela.

– Bom dia Anna, dormiu bem?

A princesa nada respondeu.

– Que falta de educação, perguntei se dormiu bem querida?! – E com um levantar de dedo faz uma estalagmite brota do chão até o pescoço da princesa forçando a retrair seu corpo para evitar ser perfurado.

– Para!

– Oh! Você falou que bom! – Com um abaixar de dedo faz o espinho retroceder não sem antes deixar uma ferida em seu pescoço. – Mas não respondeu minha perguntinha? Dormiu bem Anninha? – Perguntou a rainha lambendo os lábios.

– N-Não... E do que adiantaria dizer. – Responde a princesa com sua voz fraca.

– Hum? – Exclama a rainha com um leve levantar de sua sobrancelha direita.

– Nada do que eu te fale... Ou diga vai mudar algo... Não é? – Pergunta Anna erguendo seu rosto.

A rainha esbouça um sorriso sínico em sua face.

– Verdade! Nadinha do que você fale ou faça ira mudar algo, porém! – E se aproxima da jovem acariciando seu rosto. – É divertidíssimo ver sua cara de dor logo de manha! Não sabe como isso me revigora.

Tais palavras fazem a princesa fechar seus olhos e derramar lagrimas de dor e sofrimento. Desde que a mulher a sua frente tomou o reino sua vida passou do paraíso ao inferno. Foi separada de sua família, de seus pais, só isso já lhe machucava e muito, mas nada pior do ficar separada de sua irmã. Estar longe dela e não poder vela era um martírio, pensava em como ela estaria agora. Enquanto era mantida presa no gelo sua irmã era caçada pelo castelo diariamente pelos monstros da rainha, não suportava aquilo... Sonhava, desejava e rezava para que alguém viesse em seu auxilio e de sua irmã.

– Alguém nos ajude... Por favor!

– OH! Já ia me esquecendo! – Exclama a rainha batendo palmas acordando Anna de seus pensamentos. – Sabia que sua irmãzinha esta tentando fugir de novo?

A princesa arregale-se os olhos.

– Elsa... Fugindo? – Pergunta Anna quase como um sussurro.

– Sim... De novo vê se pode? – Ri a rainha cobrindo a boca, porem sua risada sessa ao ver Anna sorrindo. – O que é esse sorrisinho bobo?

Anna apenas responde:

– Ela vai conseguir.

– Hum? Como disse?

Um misto de coragem crescia em seu interior.

– Você ouviu! Minha irmãzinha vai conseguir fugir daqui... E vai trazer nosso salvador... Para acabar com você e trazer a paz a nosso reino... Você não pede por... AAAAHHHHHHHHHH!!!!

Antes de conseguir terminar sua frase Anna grita em agonia, o gelo que prende seus braços e pernas começa aperta-los fazendo filetes de sangue escorem do gelo até seus braços.

– Acho que já te falei sobre esses seus sonhos de liberdade não é? Anna? – Pergunta a rainha fechando a mão aos poucos, quanto mais fechada sua mão, mas o gelo apertava os membros de Anna que fechava os olhos com força e mordia os lábios para conter a dor, porém em vão. A dor foi maior e ela gritou alto sentindo seus ossos se quebrando, quando a rainha obteve o que queria abriu a mão cancelando o efeito de prensa nos membros da princesa, mas o estrago já estava feito, os braços de Anna pingavam sangue, não conseguia mais senti-los, muito menos suas pernas, era como uma boneca sem mãos e pés e tal visão divertia a insana rainha. – Sabia que ter ver sofrendo, fazendo seus sonhos se despedaçarem, apagar suas esperanças de você e sua irmã de serem salvas me deixa excitada? – E agarra o queixo de Anna e lambe suas lagrimas e da um selinho nos lábios da princesa, para depois sorrir e lhe dar uma bofetada fazendo a cuspir sangue.

– Bom! Agora chega de brincar com você! Agora vamos nos divertir com sua irmã! – Responde se dirigindo a seu trono, senta-se cruzando as pernas e grita: – Soltem os caçadores!!!

Ao comando da rainha dois servos feitos de gelo sopraram duas grandes cornetas, o som se propagou por todo o castelo, portões eram abertos liberando as criaturas da rainha.

Varias bestas horrendas feitas de gelo e pedra, armados de lanças, machados, espadas enormes, cordas e redes. Todos enormes de pelo menos três metros cada. As criaturas saíram das catacumbas e se espalharam pelo castelo para começarem os jogos. De seu trono a rainha faz um movimento circular criando um grande espelho de gelo ao qual ela podia ver suas criações e todo o castelo.

– Muito bem crianças! Já sabem o que a fazer! – Levantou-se de seu trono e abriu os braços. – Que aja lagrimas, gritos e sofrimento! – Gritava e sua voz ecoava por todo o castelo. – Que a princesinha de Arendelle sofra por sua tola tentativa de fuga! HÁ, HÁ, HÁ!!!

Em resposta as ordens da rainha as criaturas berraram e gruíram e começaram a correr pelo castelo atrás da princesa.

A rainha após dar inicio aos jogos sentasse novamente tomando mais vinho de sua taça e observa atentamente seus espelho de gelo assistindo a caçada, com a canto do olho observa Anna chorando em silencio e tem uma ideia fabulosa.

– Ora, onde estão os meus modos, não posso deixar você perder isso Anninha! – E gira seus dedos criando um pequeno espelho bem de frente para a princesa transmitindo tudo o que acontecia no castelo. Ao ver os monstros correndo e imaginando o que poderia acontecer com sua irmã, não conseguia conter as lágrimas imaginado o pior, até que ela a vê.

– Elsa...

A irmã de Anna estava próximo do portão bem no centro do pátio aberto do castelo, só mais um pouco e ela estaria fora daquele lugar.

– Só mais um pouco... Vai Elsa só mais um pouquinho. ­– Fala Anna em seus pensamentos.

Elsa corria como nunca, lagrimas escoriam por seus olhos encanto corria, misturando sentimentos de felicidade e esperança foi quando ao chegar à entrada do castelo ela parou...

– Elsa?! Porque você parou? – Perguntava-se Anna.

– Não... Eu não posso. – Diz a pequena Elsa.

– Elsa?

A pequena princesa se vira e sua irmã pode ver seus olhos, pareciam estar olhando fixamente para ela.

– Eu não posso deixar ela aqui. – Diz entre lagrimas.

– Não Elsa, por favor!

– Eu não quero ir sem você! Eu não posso!

– Não se importe comigo, por favor! Apenas vá! Eu lhe imploro! – Gritava Anna eu seu interior.

E seu desespero aumentou quando viu sua irmã cair de joelhos com sua cabeça baixa.

– Do que adianta... Do que adianta eu sair e ser feliz? Se eu vou perder você.

– Elsa... – As lagrima de Anna caiam no espelho fazendo ondulações como se fosse o mar.

– Maninha... – Diz a pequena Elsa chorando.

Anna não aguentou ver aquilo, não conseguiu conter mais as lagrimas, amava demais sua irmã, pouco importava se fosse ser torturada pela vida toda, contando que sua irmã estivesse salva.

– Sua boba de coração molhe! – Brada Anna. – Você nunca vai ser feliz assim! Sempre pensando nos outros e menos em si mesma. – Ergue seu rosto e embolsa um fraco sorriso. – É por isso que eu te amo... – E fecha os olhos para não ver os monstros da rainha a pegarem, mas em seu interior rezava por um milagre.

– Alguém... Atenda nosso chamado, por favor! Nos salve!

Em meio a suas preces ouve o grito de sua irmã.

– ALGUEM!!!

Em meio a seu clamor Anna ouve um berro, mas não era de sua irmã tinha certeza disso, com receio ela abre os olhos lentamente, temendo o que veria... E seus olhos não acreditaram no que viram!

Um dos monstros horrendos da rainha caindo ao chão e se dissolvendo logo em seguida e sua irmã sã e salva nos braços de um misterioso vestido de manto.

– Mas o que? – A supressa de Anna não foi maior do que da rainha da neve que assistia calada se deleitando com o sofrimento das meninas quando viu de camarote um de seus monstros sem destruído rapidamente pelo misterioso.

Ela levanta-se de seu trono escarando aquela cena, completamente atônita.

– O que... Foi isso? – Perguntou para si mesma ao ver o misterioso entra em seu castelo com Elsa em seus braços. Seu coração batia acelerado e sua boca estava seca. Não sabia descrever o que sentia era algo incomum, porém seus pensamentos foram quebrados por um de seus servos que gritava.

– Minha senhora! Minha senhora! – Berrava a criatura que parecia um goblin feito de gelo. – Um estranho entrou no castelo junto com a pirralha da Elsa e matou um dos nossos! O que devemos fazer?

A rainha não respondeu a pergunta.

– Senhora? Por acaso não me ouviu? Eu disse que...

Antes de terminar a frase o servo foi empalado por um espinho de gelo que brotou do chão com levantar de dedo da rainha. A criatura se desfez em um punhado de neve, então a rainha olhou para o outro servo que tremia da cabeça aos pés.

– Diga... Para suspenderem a caçada!

– Ah? – Exclamou o servo sem entender.

– Vou ter que repetir sua besta? CANCELE A CAÇADA!!!

A cintura berrou e se urinou com o susto e sem pensar duas vezes correu porta afora para avisar sobre as ordens da rainha.

A governante de Arendelle encarou o espelho mais uma vez e viu o estranho entrar com Elsa em um cômodo do castelo, mas não estavam sozinhos um grande lobo branco os acompanhava , foi então que de repente o lobo ergue seu focinho e olhou para o alto e a rainha teve a impressão que o animal a estava olhando e em um piscar de olhos percebeu um lampejo no olhos do animal e a visão do espelho foi cortada deixando uma imagem chuviscada no lugar.

– Huh?! – A monarca recuou para trás, seu rosto estava pálido, foi quando ela ouviu uma voz conhecida.

– Ele veio!

Era Anna.

– Ele veio mesmo! – A princesa chorava de emoção. – Depois de pedir tanto e orar... Ele veio mesmo!

A rainha desceu de seus trono e se dirigiu até a princesa.

– Salvador você disse? – Perguntou a rainha olhando Anna com desdém.

– Sim! – Os olhos da princesa perderam o medo e a tristeza e agora emanavam chama de coragem e esperança. – Ele veio como as lendas diziam... Um salvador para destruir você!!! E tudo de mal que criou... Sua hora chegou! Agatha!!!

A rainha olhou furiosa para a princesa e sem pestanejar desfere um tapa no rosto da princesa!

– CALADA!!!

Anna cuspia sangue, porém ao contrario de quando virava o rosto e chorava encarou a rainha com firmeza e coragem a surpreendendo.

– Hora essa! Olha quem resolveu tomar coragem?

– Eu tenho coragem de sobra! E repito! Você... Vai... PERDER!!!

A rainha não suportou tal afronta e agarra o pescoço de Anna com sua mão esquerda a sufocando.

– AAAARGGGGG!!!

– Vocês princesas realmente não sabem quando calar a boca não é mesmo?! – E se aproxima do rosto de Anna ainda a sufocando. – Quer saber o que vou fazer com esse seu salvado... – E com sua mão livre cria uma estatua idêntica a o homem que entrou no castelo com Elsa. – Eu fazer isso!!! – E fecha seu punho despedaçando a estatua deixando a princesa aflita. – Mas é claro... – Solta o pescoço de Anna que tossia tentando recuperar o ar e se dirige para seu trono. – Que vou me divertir primeiro é obvio!!!

E com uma bater de palmas faz o espelho mostrar novamente as áreas do castelo.

– Muito bem vamos ver que tipo de diversão esse “salvador” tem a me dar, há, há, há! – Ria a rainha histérica tomando o restante de seu vinho e Anna silencia-se fechando os olhos e rezando.

– Por favor, quem quer que seja... Proteja minha irmã... Por favor!!!

No hall do castelo:

– Deixa-me ver se eu entendi? Tem uma bruaca que tomou seu reino e fez você e sua irmã de prisioneiras... É isso? – Pergunta o Assassino a Elsa.

– É! – Responde a menina. – Numa noite quando nos não esperávamos ela invadiu nosso reino. – Conta Elsa. – Nenhum de nossos guardas pode com ela ou com seus monstros, foi direto a sala do trono e mandou que meus pais se curvassem para ela e entregassem o reino se não ela amaldiçoaria todo o reino com um inverno eterno... E assim o fez. – Responde a menina tristemente.

Serge ouvia tudo atentamente perguntou:

– E o resto do povo? O que aconteceu com ele?

– Foram obrigados a deixar o reino. – Respondeu a princesa. – Ela fez seus monstros de gelo e neve banirem todos do reino, para que só ela habitasse e governasse e assim tem sido, por... Eu já nem me lembro quanto tempo. – Elsa esfrega seus olhos e funga. – Tem sido um pesadelo desde então. – Diz com voz chorosa. – Ela congelou meus pais e os trancou nas masmorras e mantem minha irmã presa na sala do trono... A torturando por pura diversão!

Essa ultima frase fez o sangue de Serge ferver.

– Eu vou matar essa vadia! – Gritou em sua mente e apertando forte o cabo de sua espada. ­– Mas e você?

– Hum?

– Como conseguiu fugir? – Pergunta o jovem. – Você também estava presa ou algo assim?

A pequena princesa enxuga uma lagrima e sente o lobo branco se aproximar dela encostando sua cabeça em sua pequena mão, ela se vira e abraça o grande lobo.

– Obrigado tio lobo!

– AU!

Serge sorri pelo quanto da boca, seu amigo lupino estava realmente ajudado a acalmar a princesa e isso era bom, foi então que ele ouvi passos e giro sua cabeça na direção de onde eles viam e comtemplou uma figura no alto das escadas, era bela, vestia veste reais, tinha cabelos negros espichado para o alto e seu sorriso era algo que realmente incomodava.

Elsa assim que viu a figura gritou e se escondeu atrás do lobo ficou em guarda e amostrou os dentes para desconhecida. O Assassino ao ver o medo no rosto da menina da um passo a frente e pergunta.

– Pela sua cara, vestido, coroa e o jeito que a Elsa gritou, você deve ser...

Antes que Serge terminasse de falar a mulher o interrompeu.

– SIM! Sou a rainha soberana de Arendelle!!! A Rainha da Neve, Agatha é meu nome! Bem vindo... Forasteiro!!! – Esboça um largo e debochado sorriso, fazendo o jovem Assassino torcer os lábios e dizer simplesmente:

– Prazer bruaca! Meu nome é Serge! Como vai!

Um silencio pairou no ar, Elsa tapou a boca em espanto, o lobo bocejou, e Serge simplesmente sorria, já a rainha baixou a cabeça, seus cabelos cobriam seus olhos, porém ambos puderam notar cristais de gelo se formando ao pés da rainha e vendo a ergue uma de suas mãos.

– Acho? Que não ouvi direito... Do que... Você me chamou? – Os cristais começavam a dobrar de tamanho tornando-se estacas, deixando Elsa apavorada, já o Assassino coça o queixo e responde:

– Olha eu ia te chamar de vadia mesmo, mas como tem criança aqui eu maneirei no vocabulário.

Essas ultimas palavras foram o bastante para a rainha ergue o rosto mostrando seu olhos que ficaram vermelhos e estender seu braço berrando:

– EU VOU TE MATAR CRETINO!!!! – E dispara três estacas feitas de puro gelo em Serge, que calmamente caminha em direção à rainha.

– Previsível!­ – E nu rápido movimento crava sua espada no chão e uma onda de ar se expande pelo salão fazendo todos recuaram e a rainha contemplou incrédula suas estacas serem despedaçadas pela onda do desconhecido.

– MAS O QUE?!

A lufada de ar sessa, Serge puxa sua espada do chão aonde havia um pequeno furo, a roda nos dedos e a apoia no ombro direito e diz:

– E ai bruaca? Gostou?!

– Como... – Diz mais surpresa do que com raiva. – Como fez isso forasteiro? Isso foi magia?

– Serge? – Elsa estaca sentada no chão, a onda acabou derrubando a pequena de bumbum no chão, rapidamente o lobo com sua boca agarra o colarinho de trás do vestido da menina a botando de pé estava impressionada com o que viu e ficou ainda mais quando ouviu a explicação de seu amigo.

– Não minha cara! Aquilo não foi magia, foi apenas técnica! – Começa a explicação. – Meu mestre Aster é um grande espadachim e também mestres nas magias de fogo, por isso sua alcunha de “O Príncipe do Fogo”, mas isso não vem ao caso agora. – Comenta Serge sorrindo, sempre tinha orgulho de falar de seu mestre e de tudo oque lhe ensinou e continuou. – Então minha cara você deve imaginar que... Magias de gelo e agua seriam o ponto fraco dele, não é? Porém! – Serge estende o indicador e continua. – Ele descobriu que mesmo sendo algo magico precisa de algo para se materializar, o fogo precisa de oxigênio e água humidade e ar frio, então meu mestre criou técnicas para poder lutar contra usuários de elementos de água e gelo sem sofrer nenhum dano! Isso que você viu minha cara foi uma delas... “Campo de fogo”! – Termina sorrindo. – Em suma minha cara, eu expandi minha aura para esta espada que serviu como catalizador a expandindo ao redor de min... Em suma eu eliminei a humidade que tinha a nossa volta... Sem humidade... Sem gelo... CAPTICH?!

Termina o jovem deixando a rainha de queixo caído, já Elsa sorria de ponta a ponta, entendeu parte do que seu amigo disse, mas...

– Ter pensado nisso e então pouco tempo... Serge você é incrível! Não seu mestre deve ser alguém incrível!

– Então, entendeu o que eu disse? – Perguntou o jovem.

– Ah....

A rainha mal conseguia falar foi quando um sorriso de triunfo apareceu na face do Assassino.

– Eu sabia! Se você fosse uma verdadeira maga da água e do gelo saberia de algo tão simples... Isso só prova minha teoria. – Aponta seu dedo indicador direito em direção à rainha e grita. – Você é uma impostora!!!

A rainha recua alguns passos, engole um seco olhando com ódio para o forasteiro, quanto Elsa encarava a rainha surpresa e o lobo branco se mantinha imóvel e encarando a rainha tenho seus grandes olhos azuis focados nela e sem miguem perceber brilharem.

A rainha da neve encontrou um adversário a altura!