–Bom dia meu Vagabundo! – Disse Jade dando um selinho em Cobra ainda um pouco sonolento.

–Nossa você acorda assim? –Perguntou o rapaz vendo a garota toda produzida em quanto à mesma cai na gargalhada.

–Seu bobo! Se veste e vem tomar um café que eu preparei pra gente.

***

–O que você quer aqui?

–Poxa, eu não posso visitar a minha própria irmãzinha? Eu vim trazer esse Dinheiro pra você, mas...

–Nat, você sabe que eu te amo, não sabe!

–Sei?

–O que você que dessa vez?

–Eu preciso que você fique na cola do Cobra

–Eu não sei naty, o Cobra não que saber mais de mim e...

–Você tá apaixonada por ele?!

–Não, eu só cansei de ser segundo plano.

–Segundo Plano? Quem ti viu quem ti vê. Bárbara Borges apaixonada.

–Eu não tô apaixonada-disse um pouco alto.

–Então trata de vira a segunda a terceira a quinta do Cobreloa. Eu quero que você separe ele da...

–Jade!- disse com um sorriso.

–Isso, Jade.

–Posso saber pra que?

–Não, não pode. Faz o serviço que você vai ser bem recompensada e aproveita pra matar dois coelhos numa cajadada só! –falou jogando o dinheiro no chão.

–Pensando bem. Não é uma má ideia!-disse Barbara.

***

–Nossa Dama, você quem fez isso aqui? –perguntou enquanto mordia um sanduiche.

–Hurum!

–É cheio de frescura, mas é gostoso, igual você! –fez piscando

(risos)

Ligação on

–Jade?

–Oi mãe.

–É... eu só liguei pra saber como você tá.

–Eu tô bem mãe!

–E... Pra dizer que eu tô entrando na sala de cirurgia agora e a ultima coisa que eu queria ouvir era a sua vozinha. -Já não havia mais palavras, a jade tentava conter-se, ser forte, mais aquela sensação de que “algo iria dar errado” era pior.

–Mãe!-diz ela com a voz embargada.

–Vai dar tudo certo minha pequena. Daqui a três dias eu tô ai, pra te ver brilhar. Eu te amo tá? E eu tenho muito, mais muito orgulho de você. –Aquelas palavras por mais sim que fossem fizeram a Jade pensar do que seria dela sem sua mãe, se ela estaria certa traindo a sua confiança, se aquele Vagabundo vai a pena.

–Eu também!

Ligação off

Tudo aquilo era muito doloroso pra Jade, pior por não esta presente, ao lado de sua mãe, pior pela maldita dança que as afastavam, pior por ser a única parente viva que a garota tinha a qual dedicava seu todo e integral amor. Ela apenas se sentou na cadeira na qual estava e não percebendo a presença de seu vagabundo já ao seu lado, levou suas mãos ao cabelo numa tentativa falha de ser refugiar. Bem, o Cobra não sabia o porquê de tudo aquilo, mas estava deixando a sua Dama infeliz e tenha certeza, ele jamais quis vê-la assim.

–Jade!- ele aperta firme em suas mãos, fazendo com que a garota de tão profundo se veja em seus olhos. –Não! –Ele a abraça forte, não sabendo o motivo, mas era preciso. –Você não vai se destruir!-ele afirma. -Eu tô aqui lembra!?

Era reconfortante para ela tê-lo como um porto seguro. Eles não sabiam mais iriam descobrir que aquilo tudo não era uma simples troca de favores.

– você não vai treinar? –tentou fazendo mudar de assunto

–Hoje não, eu tava pensando em ficar aqui com você.

–Éh, hoje não dá Vagabundo, eu tenho que ensaiar eu prometi que enquanto a minha mãe tivesse fora eu iria me dedicar.

–E pra onde ela foi?

–Ela foi resolver um assunto particular Co...

–Eu não acredito- disse Ed ao abrir a porta. -O que é que esse marginal tá fazendo aqui?

–Qual foi a desse...

–Calma Ed. O Cobra tá só tomando um café.

–Sendo assim eu vou ficar também. -disse sentando-se –Cobra néh?

–Ricardo... -Disse Jade. -Um belo nome!

–Um dia você coloca o nome do seu filho de Ricardo então. Tentou Ed ironicamente.

–Contanto que o filho não seja meu!

–Você trabalha garoto?

–Hum sim, no Q.g, eu moro lá também. Me passa o pão -pediu.

–E quais são as suas intenções com a Jade?

–Ed...

–As melhores. -Falou o garoto alisando o rosto delicado da bailarina.

–Sei e...

–Vagabundo eu acho melhor você ir né. O Cobra tava me dizendo que tava louco pra treinar, levanta! -Ordenou a garota levando o rapaz até a porta. –Vaiiii.

–Mais tarde eu passo aqui. –Disse roubando um beijinho da bailarina. –tchau pra você também papai Edh.-brincou.

–Folgado esse garoto em!?

–Você também...

–Eu o que Jade? Eu queria ver se fosse a sua mãe no meu Lugar.

–Promete que não vai dizer nada pra ela?

–Vou pensar. Vem cá você estão se protegendo.

–Ed...-disse horrorizada com a forma direta em que foi feita a pergunta.

–O que? Tá com vergonha? Eu sou um cara moderno. Eu aposto que a sua mãe não te faz esse tipo de pergunta. E por falar na Marida, ela me ligou hoje mais cedo...

–Pra mim também. Eu tô com medo.

–Ehi eu tô aqui lembra!? –O que foi?-perguntou enquanto a morena dava um sorrisinho de lado.

–O Cobra me disse a mesma coisa!

–Você contou pra ele?

–Não!

– Olha o que eu fiz. -disse tentando alegrar a morena

–O que?

–Uma lista com os lugares que a gente vai hoje

–Ed, não! Eu tenho que ensaiar, eu prometi.

–Não, não levanta. Hoje o dia é nosso.

***

–Vai rolar aquela paradinha amanhã no mesmo horário e lugar. O mestre te espera – disse Luís saindo do Q.g

Já se passavam das 23h00min

–Oi!

–Ah!!! Vagabundo você ainda vai me matar entrando nos lugares desse jeito. –Disse jade se assustando com a presença de Cobra na sala de ensaios de sua casa. –Você não sabe bater na porta não?

–Então é aqui que você fica.

–Hurum

–Um pouco tarde não, pra ensaiar!? –Falou seguindo a garota até o seu quarto.

–Você vai ficar aí. -perguntou ela vendo o garoto parado na porta. – Eu vou tomar um banho... -Trancou-se no banheiro.

Pov. On Jade

Demorei alguns minutos no banheiro; um banho longe renovador, o Cobra tava me esperando então me aprecei. Me Vesti e fui ao seu encontro. Ele estava deitado na cama, dormindo como anjo: seus braços e abdômen estavam desnudos. O seu jeans pendurado em seu quadril era extremamente sexy. Como ele era lindo! Beijei-lhe a testa e alisei delicadamente o seu rosto. Quando o mesmo em um súbito me puxa para si, fazendo com que eu me assuste. Agora estamos na cama eu por baixo e ele em cima de mim.

–Te enganei!

–Safado!-Ele então começa a deposita vários beijinhos no meu pescoço. -Vagabundo....- eu tento empurra-lo, mas ele é pesado e está com todo o seu peso sobre mim. –Cobra eu tô cansada. –ele não me ouve levantando então a minha camisola, separando as minhas pernas com um de seus joelhos. –Cobra ! Me escuta.- eu o empurro.

–o que?

–Hoje não da eu tô super cansada o Ed me fez anda essa cidade toda hoje.

–Ah então é assim. –falou se levantado. Prefere o Ed que a mim.

–Não seu bobo!- falei dando-lhe vários selinhos, enquanto o mesmo sorria fraco pra mim. –Hoje eu quero só a sua boca. - disse mordendo o seu lábio inferior.

–Jade, jade!- Ele diz maliciosamente enquanto eu rio de sua expressão. Eu então o beijo mais uma vez e o mesmo me empurra cortando o beijo fazendo com que eu caia com todo o meu peso na cama.

–Eu vou te fazer uma massagem!-ele diz tirando a minha camisola fazendo com que eu fique só de lingerie. –Se você baixar os braços eu paro. –Ele pisca para mim levantando as minhas mãos a cima da cabeça.

–As suas mãos estão em meus pés, ele massageia um deles o beija e morde. Enquanto eu caio na gargalhada. Agora em meus tornozelos e coxas. Com as mãos ele alisa uma delas e aperta forte. –Humm! –A dor é presente mas o prazer também. Ele aperta e amassa, sobe e desce com as suas mãos, repetindo os movimentos na outra, o que estava me deixando puramente arrepiada.

–Ta gostando? Ele me pergunta com um sorriso sacana nos lábios. Enquanto está de pé observando-me. Os seus jeans pendurados em seus quadris estavam desabotoados chamando a minha atenção, meus braços ainda levantados (estavam doidos há tempos não dançada daquele jeito) enquanto os seus, Cruzados.

–Por que parou? Tava tão bom.

–Jade, jade! Você sabe que se eu continuar a gente não vai parar por aqui e... Eu não quero machucar a minha Dama –Humm, fiz beicinho enquanto ele caia ao meu lado apoiando-se em um dos cotovelos olhando para mim.

–O que foi? Pergunto um pouco envergonhada

–Nada! Só te olhando. –Ele sorria bobo pra mim. Era engraçado, uma beleza sem malicia, meio impossível se tratando do “Cobreloa” o “Bad Boy” do catete.

(risos)

Pov. on Cobra

–Hoje eu quero só a sua boca! - Ela disse com aquela voz sexy, que só a mesma sabia fazer. Ela estava super cansada e com alguns hematomas no corpo, seria um desafio para eu resistir. Uma massagem iria acalmar os animus isso se o “Ricardo Jr” colaborasse; foi o que pensei. Ela gemia, porém de dor, os seus músculos estavam tensos e sua expressão não era das melhores.

Decidi parar! Não queria machuca-la

Ela sorria bobo pra mim. Era engraçado, uma beleza sem malicia, meio impossível se tratando da “Jade Gardel”. Eu então a beijo pedindo passagem para minha língua de imediato. Um beijo quente e cheio de desejo, aproveitando o momento, explorando cada canto de sua boca, já que seria a única coisa que teria naquela noite.

Pov's off