Minha única paixão escrita por Sophie


Capítulo 18
Mudando


Notas iniciais do capítulo

Eu quero muito agradecer a Chibi Chan e a Helo Depp pela linda recomendação :3 Como estou transbordando felicidades, neste capitulo terá muitas ótimas noticias e acontecimentos



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POV Lucy

Abraço Natsu e ele me abraça também. Nosso plano funcionou perfeitamente e agora, de acordo com ele, seria vingada. Idiota, eu sei, mas eu estava amando!

Saio correndo e Sting vem correndo logo atrás de mim, com seu gravador na mão. Chegamos até o pai de Juvia, o policial, e lhe entregamos a gravação.

–O que é isso? –aparentemente não estava perguntando se aquilo era um gravador ou não.

–Acho que Juvia contou ao senhor que eu fui espancada –ele assente com a cabeça- mas as pessoas que foram presas não foram as únicas envolvidas, e nesse gravador está a confissão da mandante do crime.

Ele começa a analisar o gravador e acho que devia estar pensando que éramos malucos, não sei o motivo, mas acho que malucos é o mais provável.

Ele solta um suspiro.

–Sendo verdade ou não, irei levar para o xerife dar uma olhada e caso esteja falando a verdade, uma medida será tomada.

Sting e eu nos olhamos e nos abraçamos. Eu não conseguia acreditar que consegui, com ajuda de Natsu, bolar um plano tão bom como nos vistos em comédias adolescentes que sempre são reprisadas na televisão.

Natsu chega e Sting e eu nos soltamos, Natsu pareceu gostar disso. Olhei para Lisanna e ela conversava com um cara qualquer, mal imaginava que logo mais estaria mofando na prisão enquanto eu ficava com Natsu.

Droga! Ignore, ignore e ignore novamente a ultima parte,Lucy!

Juvia, Levy e Erza acabaram de chegar e as três estavam prestes a arrancar minha cabeça.

–Lucy Heartfilia, eu vou matar você! –Erza estava furiosa- Como você ignora o que o médico fala e, ainda mais grave, o que eu falo!

–Isso não faz bem pra sua saúde. –Levy não estava gritando comigo como Erza, ela estava mais preocupada.

–Concordo com Levy. –Juvia tinha a mesma cara de preocupação que Levy fazia- E por que queria que eu trouxesse meu pai?

Sting, Natsu e eu nos entreolhamos e começamos a rir, as meninas ficaram confusas e ri ainda mais da cara delas.

–Quando chegarmos em casa eu conto para vocês.

*

Eu havia passado mal quando cheguei em casa, e eu só estava acompanhada de Erza, porque ela se enfezou comigo e me proibiu de ir comemorar no boliche junto com os outros. Eu não estava com raiva, até agradeceria ela, porque se não fosse por isso eu teria um ataque de falta de ar no meio do boliche.

Hoje era o dia do encontro da Erza e do Jellal, e pelo que me contaram no jogo, eles só pararam de se xingar porque eu havia ficado muito mal e consequentemente a Erza também e isso fez eles se aproximarem. Essa foi minha boa ação do ano, agora posso me juntar a um grupo terrorista porque já vou pro céu!

Agora já são 6:00, e pelo que Erza me disse, Jellal passaria aqui no apartamento ás 7:00.

–Lucy, este está bom? –Erza estava com um vestido preto que ia até a metade das coxas e que marcava muito bem as curvas dela.

–Está ótima, nem parece que vai matar alguém. –Ah, como eu amo zoar com ela.

Ela faz uma cara de “Ainda te pego!” .

–Que joias eu coloco?

Me sento no sofá.

–Coloca aquele seu colar de prata e os meus brincos de diamante, e aproveitando minha fala, faça um coque no cabelo.

Ela considera minhas palavras e sorri.

–Os seus brincos? Aqueles que você não deixa ninguém tocar? –os olhos dela começam a brilhar de entusiasmo.

Sorrio para ela.

–Claro. –ela vem até mim e me abraça- E se quiser te empresto no seu futuro casamento com Jellal.

Ela me aperta com o abraço porque ela sabia que ia me machucar, e realmente machucou, mas eu não poderia deixar de fazer isso com ela.

Quase uma hora mais tarde Erza já estava pronta e tenho que admitir, ela estava linda! Os meus brincos realçaram seus olhos e o coque fazia os brincos ficarem a mostra. Ela havia colocado um salto alto preto e estava um pouco mais alta que eu, e olha que eu sou jogadora de basquete.

A campainha toca e ela se desespera.

–Deixa que eu abro, se você fica mais calma assim.

Me levanto do sofá, estou usando um shorts e uma camiseta gigante que era de meu pai. Abro a porta sem vergonha alguma e Jellal estava parado lá, parecendo um lindo pedaço de mal caminho.

–Erza está pronta? –ele estava bem ansioso, e mesmo o encontro não sendo meu, eu também estava.

–Sim, mas ela está com vergonha.

Logo após minhas palavras, Erza atira uma almofada em mim e eu começo a rir e Jellal também.

Ela resolve aparecer porque agora que ela tinha me atingido com uma almofada, não poderia escapar do Jellal.

*

Eu tinha pedido uma pizza já que eu corria risco de atear fogo no apartamento caso eu tentasse cozinhar.

A campainha toca.

–Finalmente, minha janta!

Vou animadamente até a porta e a abro. Fico totalmente confusa com o que vejo.

–Natsu? –ele estava parado em minha frente segurando o que aparentava ser minha pizza.

Ele sorri e começa a entrar, mesmo eu não tendo o convidado.

–Meu irmão me deixou subir –a claro, quem mais seria- e ele disse para mim trazer sua pizza.

Eu continuava segurando na maçaneta da porta, eu estava com a boca aberta e olhando profundamente para ele.

Eu não diria que foi ruim ele ter vindo, mas isso ignorava completamente minha lei sobre garotos não poderem vir até o apartamento sem ser ara fins escolares.

Fecho a porta e coloco as mãos no bolso do meu shorts.

–O que você veio fazer aqui? –devia ter perguntando isso antes de ele invadir meu apartamento.

Ele coloca a pizza em cima do balcão.

–Queria te dizer pessoalmente que a prostituta mal amada da Lisanna foi presa!

Eu não poderia receber melhor noticia! Milhares de belas imagens começaram a vir me minha cabeça e comecei a cantarolar We Are The Champions do Queen, mas tudo isso só em minha mente. Minha voz para fins musicais era horrível.

Eu não tinha percebido que havia abraçado Natsu. Também não percebi que tinha começado a beija-lo.

Ficamos ali, parados, nos beijando não por conta de um plano nem para uma simples diversão adolescente. Eu gosto dele e ele gosta de mim, e ambos nos beijávamos porque tínhamos sentimentos verdadeiros. O mais engraçado era o fato de ele ser mais alto que eu e só agora eu tinha percebido que tinha que ficar na ponta dos pés para beija-lo.

Ele toca minhas coxas, imagino eu que para me levantar e prender minhas pernas ao redor de sua cintura, mas isso me faz “acordar” e paro o beijo instantaneamente e retiro rapidamente suas mãos de minhas coxas.

–O que foi? –ele não parecia incomodado, acho que porque ele sabia como eu pensava a respeito disso.

–É que eu nunca fiz isso... –vou até uma das cadeiras do balcão e me sento, colocando as mãos nas pernas.

–Está falando de sexo? –ele falava com um tom de humor.

Tamborilo meus dedos no balcão, não saia som algum porque minhas unhas não eram grandes porque não é permitido em jogos de basquete.

–Sim, mas não é só disso. –solto um suspiro- Eu nunca deixei ninguém me tocar do jeito que você me tocou, fisicamente e emocionalmente.

Ele estava surpreendido com minhas palavras, e eu também. Se voltássemos a um mês atrás, eu nunca pensaria que poderia cogitar a ideia de dizer isso. Eu havia mudado, e muito, mas acho que para melhor.


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Notas finais do capítulo

Momento NaLu fazendo a propria autora vomitar arco iris :3
Até o proximo :3