Easy is boring escrita por Bianca Romanoff


Capítulo 10
Primeiros passos


Notas iniciais do capítulo

Heey gente, desculpe a demora, é que eu custei muito a escrever esse cap porque contêm cenas hot e como eu já disse, sou PÉSSIMA nisso. Mil perdões se tiver ficado muito ruim kkk.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/625988/chapter/10

Flashback on

Já faziam duas semanas que eu e Beck estávamos saindo. Ainda não tínhamos assumido nada, e mantivemos segredo, somente contando aos meus melhores amigos, Cat, Robbie e André. Nesta tarde de sexta-feira eu e Cat trabalhávamos num projeto de história da arte na casa dela. Enquanto recortava algumas figuras, Cat indagou:

— Você e o Beck vão sair hoje?

— Sim, por que?

— Vocês têm passado bastante tempo juntos... — ela fez uma cara maliciosa.

— E daí?

— E ele é um cara bem bonito e legal...

— Aonde quer chegar com isso? — perdi a paciência.

— Que seria legal se vocês começassem a namorar.

— Cat, pelo amor de Deus, nem nos beijamos ainda!

— Mas vão.

— Calada.

Ela riu, voltando-se para o trabalho com um sorriso bobo no rosto.

Eu queria mesmo que as coisas funcionassem com o Beck, mas para evoluir nosso relacionamento eu teria de ser mais sincera em relação a mim mesma com ele, e isso me assustava. Eu não queria contar sobre meus problemas familiares, não queria falar sobre minhas inseguranças e medos... Não queria me expor demais pois tinha medo que ele não fosse suportar a barra e procurasse por uma menina mais fácil. Mas à essa altura eu já devia confiar mais nele e saber que ele não era desse tipo.

Cheguei atrasada ao nosso encontro, em um café arrumadinho num bairro tranquilo que eu nunca estive antes. Beck estava sentado numa mesinha ao ar livre, e acenou quando me viu. Sentei-me de frente para ele e começamos a conversar.

— Eu tive uma ideia para o nosso encontro. — ele falou de repente.

— Ah é? Qual?

Ele tirou da mochila um notebook.

— Vamos escrever uma história juntos. Um conto curto.

Eu ri, empolgada.

— Isso é criativo. E qual vai ser o nosso tema?

— Ei, senhora. — Beck chamou uma mulher desconhecida e explicou que estávamos fazendo uma pesquisa e perguntou-lhe qual era seu gênero preferido de livros. Ela respondeu “romance”. — Então será um romance. — ele disse para mim. Revirei os olhos, mas na verdade estava animada com a ideia.

— Vamos perguntar nomes de estranhos para os personagens também. — sugeri, e assim fizemos.

Acabamos com uma história avulsa, sem muito sentido, em que os personagens principais se chamavam Caroline e Peter, e se conheceram em um bar em plena segunda-feira. Rimos bastante durante a escrita, e eu me sentia bem mais à vontade agora. Andávamos pelas ruas de mãos dadas, e paramos para comprar um algodão doce. Estávamos sentados em um banquinho na praça, nenhum de nós estava falando de nada, então senti-o se aproximando, e eu fiz o mesmo, até que não existisse mais espaço entre nós e nossos lábios estivessem pressionados contra o outro. Sua mão que não estava em meu pescoço afagou com o polegar minha bochecha, e me senti perdida em êxtase com seu carinho. Quando finalmente nos separamos, ambos tínhamos sorrisos estampados no rosto.

— Você quer namorar comigo? — ele indagou, ainda bem peto de mim. Eu sorri.

— Quero.

...

Pov Beck

Há quase dois anos eu e Jade começamos a namorar. Mas agora ela havia terminado comigo por causa da minha amizade com Alicia Vogan. Eu me sentia bem solitário sem ela, e a amava demais. Todo minuto eu sentia sua falta, mas quando ela pediu para voltar, embora meu coração quisesse dizer sim, meu cérebro venceu e eu disse não. Expliquei a Tori, que estava me perguntando o porquê de eu ter feito isso, que Jade não estava sendo muito legal comigo, que fazia tempo ela não fazia algo só pelo simples prazer de me agradar.

Mais tarde, ela e Tori apareceram com um cachorro enorme e acabaram por levar meu pai ao hospital, quando o cachorro surtou.

— A ideia do cachorro foi da Tori! — Jade exclamou quando a ambulância partiu.

— Qual é?! — Tori reclamou.

— Tá, a ideia do cachorro meio que foi minha, mas eu não achei que ele ia pirar assim. Eu queria te dar um cachorro porque você fala que queria um desde que a gente se conheceu então talvez... — eu a interrompi com um beijo. Não queria mais escutar meu cérebro. Tudo que eu queria agora era tê-la de volta. — Me amaria de novo. — ela terminou quando nos separamos, sua expressão bem mais suave e feliz.

— Quem disse que eu não amo? — retruquei, sincero.

— Awnnn! — Tori exclamou, atraindo nossa atenção. — Estraguei o clima.

— Tudo bem. Eu tô te devendo uma mesmo. — Jade tranquilizou-a. Então voltou-se para mim de novo e voltamos a nos beijar. Tori ficou desconfortável.

— Ahn, é... Tá ficando meio tarde... Será que não dá pra você me levar pra casa?

— Não dá pra ir andando? — Jade replicou.

Indignada, Tori foi embora, gritando:

— Tentem não se engolir!

Não paramos de nos beijar até faltar fôlego, então desenhei uma linha de beijos em sua mandíbula, descendo para seu pescoço, que ela arqueou para trás para me dar mais espaço.

— Você quer entrar? — ofereci, envergonhado. Com as bochechas coradas, ela aquiesceu.

Já dentro do trailer continuamos a nos beijar intensamente. Cautelosamente, coloquei-a sobre a cama e deitei-me por cima dela, sem interromper o beijo. Ficamos assim por um tempo, mas ela quis trocar de posições e colocou-se no topo, interrompendo o beijo rapidamente.

— Você tem proteção? — ela indagou, sussurrando. Eu assenti.

Ela beijou meu pescoço, mordiscando levemente, depois deixando uma marca vermelha que com certeza ficaria roxa no dia seguinte. Ela sorriu.

— Agora você está marcado como meu.

Eu me sentei, ainda com ela no colo, beijando-a enquanto puxava levemente a ponta de sua blusa. Ela me ajudou e retirou-a completamente, jogando em algum lugar que não parei para reparar. Beijei sua pele recém exposta da barriga, mas hesitei em descer ou subir. Ela mesma pegou minhas mãos e dirigiu-as ao fecho do sutiã em suas costas. Com os dedos trêmulos, consegui desabotoá-lo. Demorei meu tempo para apreciar a vista, fazendo-a corar.

— Não fique aí parado! — ela incitou.

Nervoso, massageei seus seios e dediquei um bom tempo com a boca neles. Ela gemia alto, e começou a desabotoar minha camisa.

Jade beijou meu abdome, deixando algumas marcas, até chegar aos meus jeans e sem vacilar desafivelou meu cinto, me deixando só de roupa íntima. Ela fez o mesmo consigo mesma e sentou-se nas minhas coxas, só agora um pouco de medo aparecendo em seu rosto.

— Tudo bem se você não estiver pronta. — eu assegurei, massageando suas pernas.

— Eu nunca fiz isso antes.

— Eu sei, eu também não. — nós sorrimos timidamente um para o outro. — Eu te amo. — sussurrei, tranquilizando-a.

Ela pareceu mais à vontade, e terminou de nos despir, e vagarosamente deixou que eu entrasse, mas ainda no topo. Um gemido de dor escapou de sua garganta, mas ela não parou.

— Tudo bem? — indaguei, acariciando suas costas. Ela assentiu e começou a lentamente se mexer. Quanto mais ela se mexia, menos dor parecia sentir, até que ela se acostumou. — Não dói mais?

— É uma dor boa. — ela retrucou, sorrindo.

Chegamos ao ápice juntos, e ela desabou na cama ao meu lado, descansando a cabeça no meu peito. Eu afaguei seus cabelos gentilmente.

— Senti sua falta. — sussurrei.

— Eu também. — ela admitiu.

— Foi... Legal. — me senti um idiota no momento em que as palavras escaparam da minha boca, e me repreendi mentalmente por isso.

Jade riu alto, deslizando as unhas grandes por meu peito.

— Foi legal?!

— Eu não quis dizer isso, eu... Não sei porque eu abri minha boca, foi mal.

— Mas foi. — ela disse, beijando minha bochecha. — Boa noite, Beck.

— Boa noite, Jade.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que não tenha ficado muito ruins as cenas finais. O que acharam do primeiro beijo/pedido de namoro?