As Crônicas do Destino escrita por Ninah Alves


Capítulo 2
Capítulo 3 - Ah! Eles acontecem: Imprevistos!


Notas iniciais do capítulo

N/a:Obrigada pelos comentários do capítulo anterior!!Desculpa não respondê-los, mas tarde eu o farei.Espero que apreciem o capítulo.Beijos de Nina Alve e Não deixem de COMENTAR!!!



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Capítulo três: Ah! Eles acontecem: Imprevistos!

 

A vida, às vezes, dá a prova antes de ter dado a oportunidade de se estudar a lição.

(H. Jackson Brown)

 

 

Sábado! Não há dia mais perfeito.

 

Hoje iremos buscar Charlie no aeroporto, estamos super ansiosas com isso.

 

Esme e Rose chegaram à conclusão - lógico sem mim -, pois elas não me pedem nunca opinião, que seria melhor fazer reserva em um restaurante para comemorar a promoção do papai. O meu carro novo que por incrível que pareça já chegou e está lá guardado na garagem, por mais que Esme e Rose insistam para eu dar umas voltinhas no quarteirão e não deixá-lo lá guardado e o mais importante que é a volta de Charlie pra casa.

 

Não entendo porque comemorar meu carro novo, isso é ridículo, mais não dá para discutir com essas duas loucas, eu devo ser a única normal nessa casa.

 

- Bella o que você vai vestir? – Rosalie me perguntava quando tomávamos café.

 

- Eu não sei – respondi dando de ombros.

 

- Não sabe?! – Esme arfou incrédula.

 

- Ainda não escolhi mãe, não precisa ter um ataque de pânico – sorri sem graça.

 

Rose deu uma gargalhada com a reação de Esme.

 

- Não se preocupe mãe eu a ajudo – falou antes de por uma torrada na boca.

 

Depois de tomar café Rosalie me intimou a ir ao Shopping com ela - eu odiava Shopping -, mas eu sabia o que tinha por trás disso tudo: ela queria que eu estreasse meu carro.

 

- Vamos Bella, não podemos demorar muito – eu estava me arrumando e Rose gritava da subida da escada.

  

- Já vai Rosalie – gritei ríspida, era um saco ter Rose me apresando.

 

Desci as escadas correndo e lógico segurando no corrimão para não cair, pois até em pensamento eu conseguia fazer isso, eu era muito desastrada.

 

E lá estava ela: linda! Eu me senti um lixo perto dela, talvez seja por isso que ela é modelo e não eu. Ela usava uma calça Jens escuro colado ao corpo, uma blusa vermelha decotada na frente e atrás - simplesmente linda -, sapato alto vermelho, cabelos presos em um rabo de cavalo, argolas douradas penduradas nas orelhas e uma leve maquiagem - coisa que ela nem precisava -, sair com Rosalie era como estar em um desfile de moda, até para ir a padaria ela ia de salto alto. Eu estava lá com meu jeans surrado - que eu adorava tanto-, uma blusinha rosa bebê e um All Star Rosa com Branco. Fiz uma trança por que hoje estava fazendo um calor insuportável em Miami e nada de maquiagem, estava pronta e simples.

 

- Que presa! – ralhei. - O Shopping não vai sair do lugar – falei sorrindo.

 

- Ele não, mas nós sim. Temos que ir a vários lugares hoje – ela me lançou um olhar debochado.

 

- Vou beber água espera um pouco – pedi enquanto ia até a cozinha.

 

- Ei não se esqueça de pegar sua chave Isabella Marie Swan, nós vamos com o seu carro – ela falou soltando um risinho.

 

- Merda! – murmurei, eu sabia que essa história de ir ao Shopping era só história mesmo, ela queria era que eu andasse com o meu carro.

 

 

(...)

 

 

Já estávamos no Shopping, entramos e saímos de várias lojas, às vezes eu não entendia como Rose podia comprar tanto, ela tinha roupas que ainda nem tinha usado e ainda comprava mais.

 

- Bella que tal esse vestidinho para você ir hoje à noite para o restaurante? – nos já estávamos na sétima loja – acho que é a sétima ou será a oitava?-, eu já estava de saco cheio, daqui a pouco iria gritar e sair correndo daquele inferno. No mais eu parecia o capacho de Rosalie segurando todas as bolsas! Aí ela vem me mostra um vestidinho azul, com bolso frontal - era extremamente lindo combinava comigo -, bem simples e disso eu gostava. Simplicidade era o meu nome!

 

- Bonito Rose – disse me largando nua poltrona próximo ao mostrador, eu estava cansada de carregar tantas bolsas.

 

- Então é esse que você vai vestir hoje – ela disse mandona.

 

- Ta bom – disse cansada, não tinha como ir contra a vontade dela mesmo.

 

- Que bom que você gostou, vou pegar um sapato para combinar – ela disse sem dar mínima para o que eu acabara de falar, ela me tratava igual uma boneca Barbie, eu era vestida por ela sem reclamar.

 

 

(...)

 

 

- E aí minhas lindas filhas compraram muitas coisas? – minha mãe gritava alegremente da cozinha quando adentramos a porta.

 

- Não mãe, só o básico – Rosalie teve o desplante de falar isso.

 

Só o básico?!E as cinco bolsas que ela trouxe do Shopping?

 

- Vou subir - disse não dando atenção para as duas que davam pulinhos de alegria na cozinha. Oh vai entender isso!

 

- Às vezes eu tenho dúvidas se Bella não foi trocada na maternidade, como pode duas irmãs ser tão diferentes – minha mãe deu um sorrisinho zombeteiro e Rosalie a acompanhou.

 

- Eu escutei heim! – falei do meio da escada. Essas duas loucas! – ri com esse meu pensamento.

 

Entrei no meu quarto e fui tomar um bom banho, eu estava um caco. Deixei a água morna cair bem sobre minhas pernas Rosalie me fez andar tanto, que minhas pernas chegavam a estar latejando. Depois de terminado me enxuguei, pus meu roupão, enrolei uma toalha seca nos cabelos e deitei na cama, pus um travesseiro debaixo das pernas para o sangue circular melhor e tentei cochilar um pouco, pois ainda tinha tempo até Rosalie adentrar o meu quarto e me fazer de boneca Barbie.

 

 

(...) 

 

 

Eu estava na praia, fazia um dia típico de Miami, ensolarado, muitas pessoas estavam a tomar sol nas areias brancas, havia crianças brincando de fazer castelos de areia, outras correndo e saltando pipas. Eu estava só, não tinha a minha família por perto, era estranho isso, todas as vezes que fui à praia eu tinha um deles ao meu lado, mas não estava triste. O dia estava bonito, alegre e eu estava bem, peguei minha canga forrei no chão, abri meu guarda-sol e me deitei.

 

Fiquei deitada na areia a admirar céu, não havia nuvens...

 

Mas do nada começou um vento - sei lá da onde - me sentei e vi que não havia mais ninguém na praia. Só eu num raio de dois mil quilômetros, ou seja, eu estava sozinha, o mar antes calmo e límpido, fazia umas ondas altas e escuras, ao olhar para o céu, uma enorme nuvem negra se aproximava soltando raios em seu interior; levantei-me pegando minhas coisas a fim de sair daquele lugar que me apavorava, mas não consegui por que algo me segurava pelas pernas...

 

- Ah! Não, não, não – acordo assustada, suando frio e tremendo dos pés a cabeça.

 

- Bella o que houve você esta bem? - Rosalie saiu desesperada, sei lá da onde, talvez do meu Closet para me acudir.

 

- Estou, foi só um sonho – falei esfregando os olhos.

 

- Tem certeza? Você parece meio pálida, está suando frio e tremendo – Rosalie falava assustada.

 

- Tenho, tenho, não foi nada, foi só um sonho Rose só isso não tem com o que se preocupar – falei levando e tirando a toalha que enrolava os meus cabelos. Vamos nos vestir, já está na hora – afirmei mudando rapidamente de assunto.

 

- Vamos!  Estava aqui olhando suas roupas para ver o que vou por em você de acessórios – Rosalie falou ainda preocupada.

 

- E o que vai ser? – tentei soar o mais normal possível, não queria ela me enchendo de perguntas.

 

 

 (...)

 

 

Estávamos a caminho do aeroporto Esme optou por irmos com seu carro por ser maior e mais confortável. Posso lhes dizer que até que não foi ruim ser vestida por Rosalie, eu estava num lindo vestido azul com bolsos frontais, uma sandália alta dourada e de acessórios ela me colocou um cinto seu dourado na cintura, meus cabelos estavam em uma trança lateral e uma maquiagem bem simples. Já Rosalie estava super linda num vestido de um ombro só cinza com pintas lilás e um cinto na cintura de mesma cor; e seu cabelo que estava solto dava um ar mais charmoso e de acessórios ela pôs pulseiras grandes transparentes. Já minha mãe Esme como sempre magnífica, estava com um terninho lilás, maquiagem básica e com um coque no cabelo.

 

Chegamos em cima da hora ao aeroporto internacional de Miami faltava exatamente quinze minutos para o pouso do avião, mas a nossa ansiedade era tanta que quinze minutos parecia uma eternidade. Sentamos-nos em uns bancos próximos à recepção e ficamos aguardando o tão esperado momento.

 

Senhoras e Senhores; Informamos que o vôo com destino a Nova Iorque/Miami sofreu problemas operacionais devido a fortes chuvas, no momento este está retornando ao aeroporto de Orlando para pousar, aguardando lá a liberação para prosseguir viagem – anunciou a aeromoça.

 

- O quê? – falamos ao mesmo tempo nos olhando com cara de interrogação.

 

- Vou procurar saber o que está acontecendo – Esme levantou-se num átimo eu e Rosalie a seguimos até o balcão de informação.

 

- Por favor, Senhora Tânia Denali – esse era o nome no crachá da recepcionista. - Gostaria de saber o que realmente aconteceu com o vôo vindo de Nova Iorque para Miami, este estava programado para pousar agora as 20h00min horas? – Esme tremia no balcão.

 

- Senhora a única informação que temos no momento é que o avião retornou para o aeroporto mais próximo que é o de Orlando devido a fortes chuvas – a recepcionista Tânia Denali nos informou. - O que eu posso pedir a vocês no momento é que aguardem as próximas informações, o aeroporto disponibiliza uma sala com cadeiras mais confortáveis para esses tipos de imprevistos, se a Senhora estiver interessada vou pedir para outra recepcionista acompanhá–las – Tânia chamou outra recepcionista e seguimos para essa sala.

 

- Mais o que esta acontecendo?– minha mãe perguntava preocupada para a outra aeromoça.

 

- Senhora, qualquer nova informação nos viremos aqui pessoalmente, não se preocupe a toa, esse é um procedimento comum aqui no aeroporto – a aeromoça falava quando nos indicava a sala.

 

- Mãe vai sentar – Rosalie a puxava pelo braço.

 

- É mãe vamos, não é nada demais! – tentei acamá-la, mas no fundo eu já estava em pânico. – É só rotina do aeroporto – falei a puxando pelo outro braço e colocando ela numa cadeira.

 

- Mas... Então... Por quê?– Esme começou a chorar.

 

- Mãe não chora? – pedi. - Não aconteceu nada, pára de bobeira – falei séria, segurando seu rosto e olhando bem nos seus olhos que lembravam muito os meus, cor de chocolate.

 

- É vamos aguardar mais informações, mãe, você sabe como é o clima aqui na Flórida, chove o tempo todo e isso atrapalha os vôos – Rosalie falou olhando bem nos meus olhos, no fundo, mais bem lá no fundo nós sabíamos que alguma coisa estava errada, aquela sala separada, explicações pela metade, tudo deixava a entender que coisa boa não era.

 


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