Um ano escrita por Pudim de Menta


Capítulo 2
Segredo


Notas iniciais do capítulo

Olá gente,espero que gostem.



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Rose estava deitada em uma maca, seus olhos estavam fechados e seu semblante angelical, ela parecia somente dormir, os curandeiros aplicaram varias poções e iam verificar o estado da garota, sem não dar nenhum resultado.

Num outro canto a chefe Lorena estava sentada numa das cadeiras da sala de espera, Ronald tinha aparatado lá há algumas horas e Lorena tentara contato com Hermione,mas sem sucesso,devido a ela estar na Albânia em alguma missão de libertação das criaturas mágicas.

―Melhor assim. ― Ronald falou depois de uns minutos. ― tenho que preparar o terreno para contar a minha esposa que aconteceu algo com a princesinha.

Depois de trinta e sete minutos que pareceram horas, um curandeiro chamou os familiares, no caso somente Ronald, o único presente.

―Rose Weasley acordou. ― ele guiou o pai até um quarto comum de hospital.

Lá estava ela, sentada na maca, com o cabelo arrepiado e o semblante perdido.

―Preciso voltar para o trabalho! ― exclamou a garota se levantando,logo em seguida se arrependendo,devido a dor de cabeça que se instalara nela.

―Encarnou tio Percy ai? ― Riu Ronald.

―Senhorita Weasley. ― Pigarreou o curandeiro, logo se preparando para uma situação delicada. ― Você está desacordada há seis horas!

Ela arquejou, bufou,quase desmaiou e por fim se recompôs, quando estava quase calma, reparou a mancha azul arroxeada na palma da mão e sua boca se abriu num perfeito “o”.

― O que é isso? ― ela indagou.

― Qual é a ultima coisa que se lembra? ― o curandeiro perguntou e Rose assumiu uma expressão pensativa, Ronald se misturou ao silencio.

―Eu estava mexendo num colar, no meu trabalho e senti cheiro de fumaça, depois a explosão e só fui lançada contra a parede e acordei aqui.

―O que se foi averiguado é que o objeto tinha uma carga de magia pequena e quase imperceptível, depois de muito remexida ela se ativou e explodiu, se fosse uma magia simples você teria saído quase ilesa, mas era magia das trevas. ― o curandeiro explicou. ― o que gerou essa manchinha na sua mão.

Porém o modo que ele falou manchinha, não foi muito promissor.

― Vai me receitar uma poção? ― ela perguntou.

―Sim! ― ele encarou a prancheta, Rose era ótima para ler linguagem corporal, ele estava nervoso. ― Para dor. ―Ele pegou num dos bolsos do jaleco um frasco com uma poção verde. ― Uma gota por dia.

― E para mancha? ― ela questionou.

― Um feitiço ilusório. ― ele respondeu baixinho.

― Vou ter que tomar remédios o resto da vida e usar um feitiço ilusório. ― bufou Rose Weasley.

O curandeiro meneou a cabeça.

―Credo. ― ela pôs as mãos nas laterais da cabeça num gesto de desespero. ― ficar me medicando e feitiços até quando eu estiver velha?Imagina noventa anos e chamando meus netos, pedindo para alcançar a varinha para fazer um feitiço bobo de ilusão.

―Senhorita Weasley, se acalme. ― Pediu o curandeiro. ― A senhorita não vai passar por isso, lembra que há alguns instantes eu lhe disse que era magia das trevas, essa mancha vai crescer e em um ano vai alcançar seu coração, se tiver sorte à mancha vai subir até a cabeça e vai sobreviver, porém com alguns problemas.

― Que tipo de problemas? ― Ronald se meteu na conversa pela primeira vez.

―Loucura, depressão, demência, ilusões, insanidade, pode acabar por desenvolver uma dupla personalidade, mas a chance da mancha ir até a cabeça é mínima, muito provável ira se encaminhar até o coração.

― O que pode acontecer se ela atingir o coração. ― Rose se encolheu com medo da resposta.

― Receio que a senhorita não sobrevivera. ― ele juntou as mãos. ― e tem somente um ano de vida!Não existe cura.

Foi como se um raio tivesse atingindo o nariz de Rose e depois um trovão a tivesse sacudido e para o grãn finale, ele teve a sensação que uma bomba atômica explodiu no seu estomago.

―Mas para ter um ano de vida, vai ter que evitar certas coisas, aparatar e e evitar consumo de álcool.

―Sem problemas. ― ela concordou Rose não bebia e muito menos aparatava.

Trinta minutos depois eles saíram de lá, com dois frascos daquela poção e o feitiço anotado num pergaminho e carimbado no cérebro da garota .

Enquanto Ronald dirigia concentrado no transito, mas todos sabiam que ele queria desabar, Rose estava no banco do carona e muito quieta, finalmente ele decidiu quebrar o silencio.

― como que vamos contar para sua mãe? ― ele continuou a fitar o transito.

― Não vamos contar, nem pra ela, nem para Hugo, nem para tia Gina e tio Harry, nem para ninguém! ― ela disse rapidamente. ― Eles vão sofrer, vão procurar uma solução que não existe, um ano a mais sofrendo... E me prometa que não vai buscar uma cura, que não vai ficar se remoendo pelos cantos e que vai manter segredo.

― Só tem um probleminha. ― lembrou Ronald. ― aconteceu no ministério, sua mãe vai saber, lembrando que ela chega em casa em duas horas.

―Vou ligar para ela. ― avisou Rose, desde os anos 2005, os bruxos aderiram a tecnologias, como televisão, celular, videogames, a garota pegou o telefone na bolsa e ligou para chefe.

―Lorena? ― ela perguntou.

―Sim. ― respondeu a mulher no outro lado da linha.

―Sabe o acidente do ministério,cubra, cubra tudo, minha mãe vai saber do acidente. Ela não pode saber!

― Senhorita Weasley é difícil ocultar as coisas que acontecem, principalmente do alto escalão do ministério. ― ela pontuou. ― mas irei tentar.

― A propósito, estou me demitindo e diz pro Rogers, aquele seu assistente burro, ajeitar aqueles óculos, por um cinto naquela calça folgada e pentear um pouco menos aquele cabelo e diz para ele não exagerar no gel, mande o trabalhar e parar de paquerar as garotas. ― ela estava quase desligando o telefone. ― diz para ele fazer um pouco de musculação, está muito sedentário, diz também para Janette parar de agir como uma babaca, fale também que Albus Potter é demais para ela.

Ela desligou e Ronald a encarou.

― O que foi isso? ― ele arqueou uma sobrancelha.

― eu estou morrendo, da um tempo pai. ― ela comunicou. ― pise nesse acelerador, quer saber, me deixe dirigir.

Rose fez a típica carinha de cachorro na chuva que caiu da mudança.

― Ok. ― Ronald parou o carro e logo Rose estava com as mãos no volante, pisando no acelerador.

••

Ela estacionou na garagem e o carro ficou completamente desalinhando, eles demoraram mais que o previsto, pois acabaram passando na livraria favorita de Rose, depois numa lanchonete trouxa e comprado alguns donuts.

― Atrasados. ― ralhou Hermione, assim que eles puseram os pés no carpete da sala.

― Passamos na livraria. ― justificou Ronald.

― Da próxima vez me avisem e me levem. ― ela pediu, cruzando os braços.

― Nos trouxemos isso. ― Rose tirou da sacola um livro e os olhos dela brilharam.

― Se virem, eu já pedi comida chinesa. ― Hermione avisou e foi correndo sentar-se numa poltrona e aproveitar o livro, mas antes que começasse a ler ela parou abruptamente. ―Rose. ― ela chamou a filha. ― fique sabendo que uma pobre coitada sofreu um acidente na sua repartição. Como ela está?

Como previsto, depois da missão na Albânia, ela ia passar no ministério, ponto para Rose e a previsibilidade de Hermione.

― A garota? Nem sei o nome dela, mas sei que ela passa bem. ― mentiu Rose, que se sentiu completamente culpada,mas era pelo próprio bem da mãe.


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Notas finais do capítulo

Beijos,comentem? Isso é muito importante



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