Albus estava meio desnorteado, Rose era muito amiga dele e secretamente o garoto torcia para que ela e o outro amigo Scorpius Malfoy dessem certo.

Ainda não havia caído a ficha que Rose Weasley estava morta e por que ela havia escondido aquele segredo, talvez estivesse um motivo, Albus se consolou sobre o segredo a respeito da doença pensando em uma frase clássica dela “Rose Weasley sabe o que faz!”.

Sua carta era a próxima, ele a pegou e saiu em estado catatônico e foi para o quintal ler o que a amiga havia deixado.

 Albus Potter.

Eu poderia descrever todas as nossas travessuras de infância, os bons e maus momentos, mas acredito que não preciso relatar tudo, por que você tem uma grande memória.

Desde que você nasceu foi destinado à grandeza, a Grifinória ou a Sonserina, a ser auror ou jogador de quadribol, ser o cara mais popular da escola.

Você contrariou todas as expectativas, se tornou um honrável lufano e gostava de ficar nos bastidores ou nas sombras.

Nunca quis ser nenhum auror ou jogador de quadribol, queria ser apenas o Albus, professor de adivinhação no castelo Bruxo.

Quer um conselho, aproveite e faça logo aquele intercâmbio até o Brasil e tenha a profissão que quiser, pois qualquer trabalho digno é grandioso.

Albus você é grandioso a seu modo e esqueça a pressão que gente desconhecida faz sobre você.

E não se importe com julgamentos alheios, afinal quem são os outros na fila do pão para nos julgar?

Eu aprendi isso Albus, a vida é para se viver, não para agradar gente desconhecida que diz que você deve ser Auror ou jogador, a vida é penosa, mas é valiosa.

E obrigada por me apoiar nesse ano, obrigada por ser um amigo-primo maravilhoso, obrigada por ser apenas o grandioso Albus.

Rose Weasley.