Touch-me only like you do. escrita por Sexiest, Director of dreams


Capítulo 10
Esqueletos


Notas iniciais do capítulo

Mil anos sem postar foram precisos para que eu e a Adely chegássemos a algumas conclusões no planejamento dessa história. Foram precisos algumas pesquisas, algumas contas e algumas discussões, mas aqui estamos! lol

Esperamos que vocês não estejam muito chateados...
Trazemos novidades:
1- Reparem nas figuras no início dos capítulos, todos vão ter a partir de agora (todos os já postados também já tem);
2- Os capítulos vão ser maiores, amém?
3- Dia de postagem definido. Toda QUARTA-FEIRA, religiosamente. (Mesmo que já seja quinta. Em minha defesa, eu não dormi ainda, ajeitando tudo para postar.)

Bem, é isso. Boa leitura!



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Suspirei pelo que pareceu a milésima vez na última meia hora.

Eu gostava de viver aqui, com ele e com seus irmãos, nesta grande e velha casa. Lar de uma verdadeira família que se ama, desprovida de luxos. Gostava de fazer parte da rotina deles, sem pressão. Amei que eles pareceram me aceitar por completo dentro de seu espaço. Os meninos até mesmo estavam mais confortáveis comigo.

Matt era um grandíssimo bebê, no bom sentido. Ele gostava de ser mimado, e eu dei isso a ele. Thomas realmente se sentou comigo na sexta feira, em sua folga. Conversamos sobre as maiores banalidades do mundo, e foi bem legal. Ele tinha alguma enrolação acontecendo com uma menina, e eu me diverti ouvindo ele falar sobre ela.

Me surpreendeu, na verdade, que ele tenha sido tão aberto comigo, não esperava por sua sinceridade escancarada — que agora eu vim a reconhecer como um traço dos Heidy em geral. A primeira impressão que eu tive de Thomas, era de que ele seria arrogante, mas por detrás de sua pose eu apenas percebi que ele era um garoto confiante. Eu lhe disse isso, e ele riu, mas depois me olhou sobriamente.

— A confiança é necessária, Lo. Vergonha é um luxo que eu não posso pagar.

Eu aprendi, com algumas pistas que eles me deram, que a vida deles não tem sido das mais fáceis, o que é realmente foda, porque eles, com certeza, não mereciam. Mas você não os veria reclamando disso, e, certo como merda, não perceberiam isso em seus semblantes. Eles eram felizes e lidavam com a merda.

Calebe era o segundo mais novo, e ele era um cara legal, no entanto, era um encrenqueiro. Ele vivia intensamente e trazia o coração na manga, ele também tinha um pavio curto e um temperamento explosivo. Calebe não escondia o que ele estava sentindo, e se isso era raiva ou aborrecimento, ele era propenso a lidar usando mais os punhos do que a cabeça. Isso causava dor de cabeça no Logan, pelo menos uma vez na semana. Não ajudava que eu achava engraçado pra caralho.

Calebe era apenas transparente, não estava preocupado com quem ele era ou se deveria impressionar alguém. Ele era o que era, e é isso aí. Ficava para as pessoas decidirem se gostavam do seu jeito, ou não. Eu gostava. Ele era um docinho quando estava preocupado comigo, e muito engraçado de assistir quando estava realmente feliz.  

Chris era o mais fechado de todos eles.

Ele não confiava facilmente, e não gostava muito de se aproximar das pessoas. Ele, claro, amava seus irmãos, mas ele andava as margens, não se envolvia muito. Apenas tão diferente do Calebe. Chris era um livro fechado, trancado a sete chaves. Eu o vi passando dor em quieto silencio mais que um par de vezes agora, tudo para não alarmar seus irmãos. Eu diria que ele estava com medo do que poderia acontecer no futuro dele, mas ele não ia deixar ninguém perceber, ou sentir pena dele.

A única pessoa que poderia atingi-lo, era a mesma que ele fortemente mandava correndo para longe.

Rachel era um turbilhão de cabelos escuro e olhos azuis, e ela era muito intensa. Quando ela queria algo, ele iria obter por pura determinação. Eu tinha a maldita certeza de que ela queria o Chris, e ele sabia disso também. Ele mantinha Rachel a um braço de distância, e quebrou seu coração em todas as oportunidades que ele teve. Ele sabia que, se ele baixasse a guarda do seu coração, Rachel entraria e dominaria a porra do lugar.

Eu percebi duas coisas assistindo ao jogo de gato e rato dos dois.

Um, Chris vinha resistindo a sua doença apenas por causa dos seus irmãos, mas ele mesmo já não era mais esperançoso. Você podia ver isso no gelo em seus olhos, ou na forma que ele travava a mandíbula em uma linha dura, quando Thomas ou Logan insistiam para que ele mantivesse o tratamento.

Dois, ele machucava Rachel de proposito, porque ele não gostaria que ela sofresse se algo acontecesse com ele, mas ele também olhava para ela a cada chance que tinha, se achava que ninguém perceberia. Se eu ganhasse um dólar a cada vez que eu visse desejo e saudade brilhando em seus olhos quando olhava para ela, eu apenas estaria bilionária neste momento.

Se isso não é amor, eu não sabia o que era. Mas, também, completamente tolo da parte dele, por que, não importa quanto ele fazia Rachel odiá-lo, ela ainda estaria dilacerada se algo acontecesse com ele. Eu sei que sim.

E então, tinha o Logan, que era perfeito.

Pensar nisso apenas me fez suspirar, novamente.

Logan e eu estávamos vivendo juntos, praticamente podia ser colocado assim. Porque eu dormia e acordava em seus braços, e ele era sempre a primeira pessoa em minha mente, independente do quê. Eu também passava muito tempo enrolada com ele, quando ele estava em casa, assistindo TV ou conversando. E, cara, eu amava fazer qualquer coisa com ele, para ser sincera.

Eu tinha vivido de me sustentar em Logan, e, mesmo que ele parecesse não se importar, eu fazia. Ele não me conhecia até a noite em que eu caí de paraquedas em sua vida, e então, ele tinha me dado casa e segurança. Conforto. Carinho. Proteção. Tudo que um desconhecido não tinha obrigação nenhuma de fazer, mas ele fez. Por mim.

Nós estávamos nos tornando patéticos em esconder que essa coisa entre a gente estava se tornando mais, porém também não estávamos dando nem um passo a diante. Ele me tocava com mais frequência do que não, e eu amava isso, mas era só. Contatos inofensivos, que me afetavam pra caramba, mas mesmo assim, apenas inofensivos.

Eu estava absolutamente certa de que eu tinha muitos sentimentos por ele, e não era apenas gratidão em tudo. Era mais. Eu tinha certeza agora de que eu olhava para ele como meu irmão, Chase, olhou para sua melhor amiga, Nicole, desde sempre. Meu olhar era tão reverente quanto.

Logan é um cara incrível, afinal de contas. Qualquer uma em meu lugar já estaria completamente apaixonada. Eu, no entanto, não estava completamente ainda, porque eu vinha me segurando duramente.

Com um motivo, claro.

Se a minha vida fosse menos enrolada, eu ficaria absolutamente extasiada em me doar completamente a ele se ele me quisesse, mas eu não podia. Porque ele não conhecia tudo de mim, havia uma parte que era um total escuro para ele, e eu não estava nem um pouco inclinada a traze-la à tona. Tanto porque eu me sentia completamente despreparada, como porque não é bonita, e eu queria salvar Logan de se envolver nisso.

Eu não tive os meus dois últimos períodos de aula hoje, e quando eu voltei para casa, foi para descobrir que estaria sozinha. Até mesmo Chris acordou um pouco mais desposto hoje, e foi trabalhar.

Eu resolvi fazer o jantar, então, porque eles mereciam pra caramba voltar para casa e ter o que comer. Abri a geladeira e fiquei feliz que eu resolvi ir na loja ontem pela manhã, porque a geladeira tinha sido apenas um pesadelo de restos de comida em embalagens descartáveis. Eles realmente não tinham uso para a cozinha dessa casa até que eu comecei a cozinhar para eles.

Logan tentou me garantir de que eu não precisava cozinhar, ou comprar alimentos, mas, pelo amor de Deus, eu morava aqui também, de favor. Era o mínimo que eu poderia fazer. Eu não estava sendo obrigada, nem nada do tipo. Além disso, eu gostava de cozinhar, e gostava que eles apreciavam minha comida.

A falta de uma presença feminina parecia muito gritante para mim da primeira vez que eu pude dar uma olhada por aí. A cozinha era um desastre de embalagens de comida, garrafas de cerveja e copos sujos. O cesto de roupa suja ficava no corredor do segundo andar, onde ficavam os quartos, tipo, no meio do corredor, e ele estava sempre transbordante. Eu percebi rapidamente que eles iriam lavar a roupa quando ninguém tivesse mais o que vestir ou pedir emprestado.

Matt, Calebe e Thomas nunca faziam a cama. Trocar os lençóis também era superestimado para eles. Sapatos sempre estavam espalhados pala casa, e eram como armadilhas, você apenas tropeçaria em um por aí.

O primeiro andar foi relativamente ajeitado (se você o comparasse ao segundo e ignorasse a cozinha). A sala de estar era a mesma onde eles viam TV, mas eles deixavam livre dos restos de comida, porque começava a feder com o tempo, como Matt me informou, então eles apenas mantinham isso na cozinha. A lavanderia era o único lugar organizado, porque era pouco frequentada. Tudo precisava de um bom espanador e desinfetante, mas não era tão ruim.

Logan era o único com um banheiro particular, que era bastante pequeno, mas limpo. Eles tinham um pequeno bainheiro no primeiro andar, e outro no segundo. O primeiro era relativamente limpo também, e foi mantido assim porque era o que Rachel e Beth usavam quando estavam por aqui. O segundo banheiro era o que os meninos usavam, e eu tive a necessidade de limpa-lo da primeira vez que eu o vi. Era nojento.

Logan não era bagunceiro como seus irmãos, ele apenas não tinha muito tempo para ser organizado. Seu quarto era limpo, ele fazia a cama meticulosamente a cada manhã, mas seu armário podia ser um pouquinho confuso, e ele sempre perdia suas meias.

Chris também não era bagunceiro, ele, na verdade, beirava o obsessivo. Seu quarto era digno de um militar, ele era o único que parecia enxergar os pratos sujos na cozinha e também era o único dos caras que frequentava o banheiro das meninas, no primeiro andar.          

Têm melhorado depois que eu comecei a organizar e limpar as coisas por aqui.

Não que eu acreditasse que eles não pudessem fazer, não sou uma dessas pessoas que pensa que é errado que os homens façam algum trabalho doméstico, é só que eles apenas não pareciam se importa o suficiente com a limpeza da casa. No entanto, eles vinham adquirindo o gosto, e apreciando achar suas roupas em outro lugar, que não no cesto de roupas sujas. Eles também acharam fascinante que o banheiro deles realmente cheirasse bem.  

Foi engraçado pra caramba assistir eles quando viram a casa inteira limpa. Eles me abraçaram e prometeram que manteriam assim a partir de agora, e que iriam efetivamente ajudar na limpeza. Chris parecia em choque quando eles realmente mantiveram a palavra e fizeram exatamente isso.     

Eles até mesmo deram uma geral nos quartos.

Cozinhar era a única coisa que era pedir demais. Thomas era o único deles que poderia fazer isso, mas ele trabalhava demais para sequer pesar nisso. Então eu fazia, com prazer. Geralmente me mantinha ocupada até que Logan estivesse em casa.

Mas eu cheguei muito cedo hoje, e o jantar não ocupou todo meu tempo. Eu subi para tomar banho no banheiro do quarto que eu dividia com o Logan, então me atrapalhei para achar alguma roupa no armário dele, onde ele tinha me cedido algum espaço. Mas, manter o armário organizado não era o forte do Logan, e tudo já estava um pouco misturado nas nossas prateleiras.

Eu peguei calcinha e sutiã na gaveta da cômoda, e no armário, um short, e uma camisa do Logan, porque eu não consegui encontrar quaisquer das minhas. Então eu bati a porta fechada e vesti a roupa.

Eu estava indo de volta para o andar de baixo, procurar algo para me distrair na televisão, mas no meio do caminho eu tropecei e bati o cotovelo na minha bolsa, que estava no cantinho da cômoda, derrubando tudo no chão. Inclusive o objeto do qual eu vinha fugindo como se fosse o próprio diabo.

Meu celular.   

Eu vinha evitando o pequeno filho da puta sempre que possível, porque eu não podia lidar com ele ainda. Eu não podia me dar ao luxo de estragar a estabilidade emocional que eu conquistei nas últimas semanas, porque Logan parecia inclinado a me sustentar nos meus momentos de fraqueza, e não seria justo com ele que eu voltasse a piorar. Apenas cansaria a nós dois.

Mas foi difícil olhar para ele e não liga-lo. E isso foi exatamente o que eu fiz, porque, aparentemente, eu era a porra de uma masoquista.

Eu tinha aproximadamente 150 chamadas perdidas dos meus irmãos, 154 mensagens de texto, e 50 de voz. Uma para cada dia desde que eu saí de casa. Quase todas elas com o mesmo conteúdo.

Eu não vou chorar. Não vou chorar. Não vou...

Bem, eu realmente tentei não chorar, mas as lágrimas foram mais fortes que eu, e escorreram pelo meu rosto sem permissão. Eu sentia tanto a falta deles. Meus irmãos eram a única coisa que eu lamentei perder quando me mudei para este lado do país.

Eles queriam saber onde eu estava e quando eu voltaria para casa. E, por mais que eu sentisse falta deles como louca, eu ainda não podia dizer. Eu precisava desesperadamente de um tempo sozinha, sem nenhuma responsabilidade que eu não queria. Chase e Colin tinham sido aliviados pelo testamento do nosso avô, eu, no entanto, estive sobrecarregada desde que ele foi lido, um dia depois de termos enterrado seu corpo.

Eu amava pra caramba o meu avô, mas seu testamento literalmente colocou tanto sobre os meus ombros, que eu precisei fugir. Sem sequer poder tirar um tempo para lamentar sua perda.

Dos que eu deixei para trás, minha avó era a única que tinha recursos para descobrir onde eu estava, mas também era a única que não se importavam com eu ter sumido. Dizer que ela não era minha fã seria um eufemismo abertamente desnecessário.

Yolanda Hannigan me odiava, assim como odiou a minha mãe, porque tínhamos a visão errada sobre família, negócios e prioridades.

Além das mensagens dos meus irmãos, eu tinha mais quatro. Todas elas da mesma pessoa. Eu limpei as lagrimas do meu rosto, antes de clicar na primeira, datada do dia em que eu cheguei, que dizia:

Transferi o dinheiro para a conta que abrimos antes de você sair. É tudo que você pode mexer por enquanto. Faça bom uso. Espero que tenha tido um bom voo. Esteja segura.

A segunda era de dois meses atrás:

Sua avó está nos dando o inferno. Ela planeja reunir alguns acionários menores, inclusive o fodido Gavin, para recrutar apoio. Ela vai tentar um título por aclamação. Se ela conseguir apoio de todos eles, ela fica com 46% das ações do lado dela. Estou tentado resolver, garota, mas a situação está precária. Isso é um inferno de muito mais do que eu tenho sozinho, e você não está aqui. Volte em breve.  

A terceira era de um mês atrás:

Ela conseguiu Helter e Kennan, além do Gavin. Leroy se recusa a falar com algum de nós. Venho tentando trabalhar com Jenkins, mas ele está muito em cima do muro. Ele era bastante fiel ao seu avô, mas Yolanda parece ter um ponto com ele: você não está aqui. Além disso, ela não me deixa falar com seus irmãos, seria bom se você ligasse para eles. Chase e Colin podem ajudar, pouco, mas podem. A boa notícia é que Dylan está ao meu lado, ele odeia a sua avó.

A quarta, de uma semana atrás, era bastante breve e objetiva:

Ela conseguiu Leroy. ME LIGA.

Carter Marshall era a única pessoa para quem eu contei onde eu estava indo, e era, também, a pessoa que me ajudou. Eu não fui muito justa com ele quando fui embora e larguei tudo em suas mãos, mas eu não podia me ajudar. Em minha defesa, Carter sempre esteve envolvido nas ações da empresa, eu apenas fui empurrada para elas.

Hannigan’s & Marshall tinha sido de ambos os nossos avôs, e era uma grande empresa do ramo imobiliário. Com a morte dos dois sócios criadores, e maiores acionistas, as ações da Hannigan’s & Marshall foram passadas para novas mãos.

A parte do Senhor Marshall, que consistiam em 27%, foi transferida ainda em vida para seus netos, Carter, Dylan e Gavin. Sendo Carter o maior deles, com 18%. Os dois filhos do Senhor Marshall não foram incluídos nas ações, porque o pai de Carter e Gavin era um tremendo pilantra, e tinha uma relação de merda com o Senhor Marshall; e a mãe do Dylan, simplesmente nunca quis saber de gerir os negócios da família. Ela era uma dona de casa feliz.

A parte do meu avô consistia em 54% da empresa. E, para complicar muito a minha vida, ele fez a seguinte distribuição em seu testamento: 18% para a minha avó; 2% para Chase; 2% para Colin; e fodidos 32% para mim.

O que me tronava em acionária maior de toda a porcaria da empresa.

Eu comentei que a minha vovozinha me odiava? Depois deste testamento ela fez de mim o seu alvo.

Yolanda pensou que não era justo que eu fosse a maior acionária e ela tivesse que se contentar com um segundo mísero lugar, empatada com o Carter, em número de ações.

Bom, eu também pensei que não era justo, mas porque eu achava mesmo que Carter deveria presidir. Meu avô, no entanto, pesou que eu seria a solução perfeita para manter as ações na família, e deixar a minha avó de fora da jogada de presidir. Não era segredo para ninguém, Yolanda vinha apenas esperando a morte do meu avô para fazer as coisas do jeito dela na Hannigan’s & Marshall.

Yolanda tinha me chantageado de todas as formas que ela encontrou para me fazer passar mais da metade das minhas ações para ela, assim, ela se tornaria a maior acionária, e conseguiria o que sempre quis do meu avô: o poder. Ela chegou ao ponto de ameaçar a vida de Chase e Colin. Esse foi um dos motivos de eu ter fugido. Eles não teriam o que temer, se eu não fizesse parte das suas vidas, minha avó apenas os ignoraria, porque sozinhos, eles não seriam um risco para ela.

A faculdade era somente uma desculpa pobre que eu coloquei para minha própria consciência. Eu dizia a mim mesma que precisava saber alguma coisa para que pudesse pelo menos tentar gerir a empresa que meu avô tanto amava, mas a verdade é que eu sabia que nunca poderia esperar os quatro anos de curso para voltar para casa

Eu não podia simplesmente ceder e deixar ela liderar a empresa, ela era uma má pessoa, para dizer no mínimo. Não tenho nenhuma dúvida de que seu plano de longo prazo era conseguir controlar 100% das ações, isso era o quão gananciosa ela é. 

E agora, a mensagem de Carter simplesmente me dizia que o inevitável aconteceu. Ela estava indo para se tornar presidente por meio de voto da maioria dos acionários.

Bem, merda.

Isso também queria dizer que era hora de eu voltar. E era por isso que eu estive suspirando tanto na última meia hora. Eu teria que deixar os meninos para trás. Eu teria que deixar ele.

Com as mãos tremulas, eu segurei meu telefone e disquei o número que eu sabia de cor. Ele tocou apenas duas vezes antes que eu ouvisse vida do outro lado da linha.

Eu suspirei, novamente.

— Carter?

 

 


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Notas finais do capítulo

Nos deixe um comentário! Beijinhos, até a quarta.