Minha cabeça doía não me lembra de mas nada, observei o lugar onde eu estava, e me parecia um quarto de hospital, notei algumas malas num canto, vi também uns desenhos e fui analisando o quarto até para em uma figura que eu conheceria até depois de Mil anos, Rachel estava jogada em uma poltrona ao lado da minha cama. De imediato veio as lembranças.

E como todo as manhãs escutava a voz doce da Rachel, me desejando bom dia, ou me dizendo que me amava, ou contando alguma coisa sobre Alicia, era estranho pois só consegui ouvir, fazia uma força enorme pra abrir os olhos e não consegui. Naquele dia foi diferente hoje ela não falou comigo ela cantou pra mim, uma música de falava do amor que sentíamos um pelo outro, e na música ela dizia que eu era dela e ela era minha. Ao fim da música ela se calou então com um enorme esforço abri devagar o meu olhos. Quanto tempo fazia que eu estava ali? O que aconteceu comigo?

– Rachel? - Exclamei baixinho quase inaudítivel.

Ela se mexeu e vagarosamente abriu os olhos e ao me ver acordado deu um pulo e arregalou os olhos.

– Fi...Fi...Finn? Oh meu Deus, oh meu Deus...Graças a Deus.

Ela correu e me abraçou e pude ouvir o fungar abafado do seu choro.

– Não acredito, eu não posso acreditar, é verdade? Ou é mais um sonho?

Ela fazia perguntas pra si própria, e chorava cada vez mais.

– Eu estou aqui, e finalmente consegui Rachel.

Eu mal conseguia falar, minha voz não saia direito.

– Finn, eu preciso chamar alguém.

Ela sai desesperada porta a fora do quarto, ela precisava avisar alguém que Finn havia acordado de seu como profundo. Ela achou um enfermeira e em menos de 10 minutos o quarto de Finn estava cheio de enfermeiros e médicos, fizeram uma série de exames pra saber se Finn estava bem. Ao fim daquele dia ele finalmente pode ficar as sois com ela.

– Como você está?

– Eu deveria fazer essa pergunta não acha ?

Ela sorri, como senti falta daquele sorriso.

– Digamos que a última lembrança que eu tenho de você não é lá grande coisa.

– Tá, eu meios que tive que reagir na marra, ou eu reagia ou eu reagia, depois de tudo aquilo eu precisava cuidar de você e da Alicia. Então precisei somente me reajustar e Alicia, Santana, Kurt e Carole tiveram uma grande parceria nisso tudo. Eles me ajudaram e muito.

– E a Alicia?

– Esta uma princesa, amanhã ela faz 15 anos.

– Eu fiquei aqui por 5 anos?

Eu entrei em pânico.

– Eu perdi a vida da nossa vida, eu não posso acreditar.

– Não, você não perdeu, você salvou, ela só tem idade, mas continua sendo aquela garotinha frágil e sensível de antes.

Eu chorava eu não podia acreditar em uma coisas daquela.

– Não se lembra do que aconteceu não é?

– Não.

– A Quinn sequestrou a Alicia, e você à achou e quando a Quinn ameaçou atirar na Alicia você entrou a frente e levou o tiro que seria pra ela.

Rachel se aproximou de mim e pegou no meu rosto, passou o polegar limpando as lágrimas dou meu rosto, e pude ver que ela estava segurando as lágrimas.

– Finn, você é mas que pai pra ela, você é o herói dela, e meu amor, e agora você está aqui, agora você pode viver os momentos que foram tirados da gente.

Ela também sentia a mesma dor que eu.

– Eu te amo Rachel.

– Eu também te amo Finn.

Rachel se aproximou e me beijou, um beijo de amor, de carinho, de saudades, como eu esperava por aquele Beijo.